Nova York , 2:00h A.M.

- Estou indo embora – disse a garota, virando-se para o rapaz alto, de cabelos negros e compridos, olhos verdes, e um corpo musculoso, que acabou de entrar pela porta e olhava embasbacado para as malas em cima da cama.

- Você não pode ir embora! Eu não saberia viver sem você...

- Viver? Nós não vivemos há séculos... – respondeu com um sorriso triste.

- Para onde você vai? – perguntou sentando-se ao lado da garota, e tomando as mãos dela entre as suas.

- Para... – mas o interfone tocou, impedindo-a de continuar a falar. – Deve ser o táxi... – retirou as mãos de dentro das dele, pegou as malas e foi em direção à porta.

- Não vá... eu imploro! – ele soluçou, entre lágrimas vermelhas. Mas ela não deu ouvidos, fechando a porta atrás de si, e caminhando para um destino incerto.

Londres, 5:00h P.M.

[Uma semana depois, na mansão Winner]

Heero estava andando de um lado para o outro em volta da piscina da Mansão. Estava entediado. Não agüentava mais ficar vagando, sem nenhuma missão para cumprir.

- Você tem que relaxaaaaar Heero... – disse Duo, olhando-o de dentro da piscina. – Ta tão bom ficar aqui, sem fazer nada, sem se preocupar com nada...

- Para vagabundos como você, manter a mente vazia não é nenhum sacrifício não é mesmo?

- Não precisa ofender, não está mais aqui quem falou – respondeu o americano com uma voz fingidamente magoada, mergulhando até o fundo da piscina.

- No fundo, ele tem razão Heero... não vale a pena você ficar tão irritado... porque a gente não sai hoje a noite e se distrai um pouco? – sugeriu Quatre, sempre preocupado com os amigos.

- Não quero sair.

- Ahhhhhhh qual é a sua japonês? Não ta afim de pegar umas gatinhas?

- Não começa – respondeu o garoto estreitando o olhar.

- Eu acho que devíamos ir. – disse Trowa, o belo moreno de olhos verdes.

Quando Trowa dizia alguma coisa, valia a pena considerar a idéia, afinal o moreno era sempre muito sério, e só falava alguma coisa quando era realmente importante, ao contrário do americano, que falava todo tipo de abobrinha.

- Vou pensar. – disse o belo japonês de olhos tão azuis quanto o céu noturno.

Sendo assim, às onze horas da noite, eles entraram no carro e se dirigiram para a Psiché, (lê-se Psiquê), a boate mais badalada de Londres, não só pelas músicas dançantes que tocava, mas também pelas belas mulheres que "trabalhavam" lá.

Assim que eles entraram, WuFei e Duo correram para a pista de dança, onde garotas dançavam com roupas justíssimas, praticamente babando em cima delas.

Trowa e Quatre decidiram dançar juntos, o que causou arrepios de prazer no loirinho, que há muito tempo nutria um amor muito forte por Trowa, mas não tinha coragem de lhe dizer isso, afinal poderia chocar o amigo, e perde-lo para sempre.

Heero ficou sozinho, e foi ao bar tomar uma bebida.

- O que deseja senhor?

- Vodca pura com limão. – respondeu sem sequer olhar para a dona da voz melodiosa que perguntava.

- Só um minuto. – e a garota preparou bebida, e depois a colocou no balcão com tanta força que voaram algumas gotas no japonês, que reagiu indignado, finalmente levantando os olhos para olha-la, e levando um choque, derrabando por fim toda o líquido em cima de sua camisa branca.

Intromissão de Sayuri Maxwell: Oh eu aki!! Tô postando a fic da queridíssima Miss Yuy!! Vivaaa, finalmente ela voltou a escrever! Eu tô adorando essa fic, tenho certeza de que vocês também vão. Bom, não vou mais perturbar a fic dos outros, vou ficando pro aqui. Bjinhus!