Titulo: Sob a Hipocrisia
Sinopse: Matthew esta cansado de sua vida e recorre então a seu papa Francis. Mas países têm direito de surtar?Ou de agir por vontades próprias?Ele pensava que não,ou assim era como queriam que pensasse...Porem o mundo inteiro é hipócrita.Vários Casais/Yaoi/Lemon
Casais: Alfred/Arthur, Antonio/Lovino, Ludwig/Feliciano, Berwald/Tino, Ivan/Yao, e se algo mais me aparecer...
Casal principal: Matthew e Francis
Disclaimer: Hetalia não me pertence, mais eu moro no mesmo mundo que eles o/
Ps: Como diz a sinopse, neste capitulo o Canadá deu um 'surtinho' então sai um pouquinho da personalidade eu conhecemos, mais logo ele volta ao normal, dele. o/
Estavam no meio de uma reunião, e já fazia pelo menos trinta minutos que Canadá mantinha sua mão erguida para dar sua opinião, porém como sempre, ninguém parecia haver notado.
- Bem – A voz do alemão se fez presente – Se não há mais opiniões creio que podemos fechar a pauta não?
Matthew levantou-se de sua cadeira, ainda com a mão erguida.
- E-eu tenho...
-Então a próxima pauta é...-Seguiu o alemão, sem nem dar sinal de ter visto o ultimo esforço inútil do norte americano.
Canadá apenas se sentou e suspirou resignado, não era que não estava acostumado com aquilo, mais ainda assim... ser ignorando dessa forma...Ainda doía muito.
Observou ao redor da mesa, alguns seguiam em conversas paralelas, outro comiam as escondidas (dentre eles claro, havia Feliciano) outros que anotavam o que era falado, e outros que prestavam, ou fingiam que prestavam atenção (no caso de Alfred), ninguém parecia haver visto sua tentativa falha...Até que.
Alguém o observava, com a cabeça recostada sobre a mão, Francis lhe olhava atentamente. Canadá não pode evitar se virar e procurar algo atrás dele, algo que Francis podia estar olhando... Esse ato não pode deixar de tirar uma leve risada do Francês.
- O que tem de engraçado no que eu disse França? – Disse irritado, a voz que agora estava a controle da reunião, por azar, era Inglaterra.
- Oh Mou amour, o que você fala que não é engraçado L'Anglaterre? –Disse em tom de provocação.
E assim o caos foi instaurado, Inglaterra se levantou Francis também, e logo começaram a discutir, outros foram se aproximando, outros fazendo apostas, até que enfim Suíça ou Alemanha detivesse aquela confusão. Bem isso é o que supunha que aconteceria, por que assim que se iniciaram as ofensas, Canadá se retirou da sala.
- Ninguém vai dar falta de mim mesmo... -Disse arrastando os pés, enquanto observava cabisbaixo ambos.
Por que sempre que falava ninguém o ouvia? Por que as pessoas simplesmente não pareciam lembrar que ele existia? Por que se esqueciam tanto dele...?
Era tão simpático, dedicado, amável! E...Não era realmente feio, se achava até, sei lá, passável, então por que?
Se eles ao menos soubessem como isso lhe doía tanto, se sentia o mais inútil dos seres...
A reunião enfim acabou, todos começaram a sair da sala, Francis foi um dos primeiros, disparado enquanto xingava revoltado em sua língua pátria, que fez com que Canadá se ruboriza-se por entender suas palavras.
Lembrara-se então que devia voltar a sua casa com Alfred, afinal havia vindo com o mesmo (embora ele provavelmente não se recorde) Procurou na multidão seu irmão, mais era o mesmo que achar uma agulha no palheiro! Só havia loiros!
Argentina, Alemanha, Finlândia, Rússia, Inglaterra, Suécia, Suíça, Uruguai e Dinamarca...Como tantos outros que passavam, eram muitos! E embora seu irmão geralmente se se destaca entre as pessoas normais, isso já era pedir demais!
E pior! A multidão de nações começaram a arrastar-lo, jogá-lo, até que ele caiu no chão, escapando por um tris de uma bicuda de Itália do Sul, e uma joelhada de Portugal, e quando conseguiu se encostar na parede, meio desengonçado, achando que enfim estava salvo, foi ai que viu seu irmão, correndo em sua direção, ou melhor, correndo na direção que ele consequentemente estava, mesmo assim estendeu a mão para que o mais velho pudesse ajudá-lo, mesmo que risse dele, tudo bem, só queria voltar para casa, preparar umas panquecas mergulharas no seu maravilhoso xarope de bordo e...
Alfred não o ajudou, pior, simplesmente passou por ele e sem nem ao menos se dar conta da presença do irmão, passou por sua perna, e saiu correndo corredor à frente.
A dor foi tão imensamente insuportável, triplicada pela força desumana de Alfred, que Matthew apenas fechou os olhos com força para deter algumas lagrimas teimosas, a iria se levantar dali e socar seu irmão! Claro não chegaria nem se quer a arranhá-lo, mais expressaria sua raiva de alguma forma!
Ficou pelo menos uns 5 minutos assim, respirou fundo, mordeu o lábio inferior para não gritar de dor enquanto se levantava, e então abriu os olhos, aquele Estadunidense ia ver só uma...
Estava só, completamente sozinho! Olhou em volta, voltou à sala de reuniões, nada, todas as nações já haviam ido, se sentiu um tanto receoso e correu em direção a porta de saída do local da conferencia, e a abriu. NADA, nenhum carro, nenhuma limusine, moto, bicicleta ou triciclo! Muito menos seu irmão irritando ou alguém esperando por ele.
O pior não era ser esquecido pelos E.U.A, o PIOR era que haviam representantes do seu pais no transporte que os havia trago até ali, representantes do SEU país, como podia ser, como ELES também...?
Aquela foi a gota d'agua, sentiu suas lagrimas escorrendo por seu rosto, estava desolado, sozinho, em outro continente! Por que todos ô viam como um fantasma inútil que não fazia falta! E que não se importaria de ser esquecido! Que aceitaria tudo depois de um simples "Oh, me desculpe" , "Nossa, você estava lá não é?" , "Nós te deixamos mesmo?" BASTA! Não agüentava mais isso! Sim, era muito calmo, calmo até demais, mais isso...isso era demais...Era crueldade demais!
Começou a andar seu rumo pelas ruas, sem saber exatamente o que ia fazer agora, para onde iria? Seja lá onde fosse, queria estar bem longe da América do norte, só em pensar na desculpa esfarrapada que lhe dariam quando notassem, se é que notariam sozinhos! A falta da sua presença. Continuou caminhando, como se seus pés soubessem o que estavam fazendo, e sabiam exatamente aonde ir, até que então, começou a chover.
Não aquelas garoinhas que vão intensificando, a chuva já caiu com tudo, encharcando-o totalmente em menos de um minuto.
Apenas olhou para o alto, seus óculos permitiam que fizesse isso, não muito bem, mais sem machucar muitos os olhos. Ótimo, era bom saber que a chuva ao menos se lembrava dele, o fato de estar todo ensopado confirmava isso. Apenas continuou andando, calmamente, como se nada tivesse acontecido.
Foi até melhor que tivesse começado a chover, sim, melhor. Assim pode enfim esfriar a cabeça, se acalmar, e apenas se concentrar a caminhar, sem se importar com mais nada.
Era uma sensação engraçado, os pobres seres que haviam esquecido um guarda-chuva ou mesmo uma capa, corriam desesperados pelas calçadas, outros procuravam abrigos em lojas ou toldos, outros simplesmente chamavam táxis, entravam nos ônibus, mais ninguém, alem dele, apenas caminhava, tranquilamente, com uma expressão de total calma, embora a água escorre se por todo seu corpo, como se tivesse pulado em uma piscina com roupa e tudo.
Era engraçado como as pessoas o olhavam, sim, tamanha era a 'suposta esquisitice' que estava chamando atenção, alguns olhavam com pena, outros com incredulidade, e muitas se indagavam simplesmente se estava louco, o fato que começara a sorrir, para em seguida rir de leve da situação, só fizeram com que os últimos tivessem ainda mais certeza de sua opinião.
Ah, era tão booom para variar ser o centro das atenções! Não precisava disso o tempo todo, como seu 'indesejado vizinho' mais de vez em quando não seria nada mal, ser lembrado...O tempo todo, ou até mesmo parte dele, mais ser lembrado, não precisava necessariamente ser por uma multidão, ao menos uma pessoa, e já seria o suficiente...
Seus pés pararam, como se já houvessem terminado uma missão, e ele então voltou sua mente para onde se encontrava agora.
Realmente, seu corpo estava totalmente sincronizado com seus pensamentos, tristezas e anseios. Estava de frente a uma grande mansão, já havia passado pelo jardim d
e entrada, e se encontrava na porta da mesma, ninguém o havia parado. Como havia se esquecido que esta reunião de hoje estava sendo realizada na casa dele? Ainda bem que seus pés o lembraram, e ele conhecia muito bem aquela porta, em frente a ele. Puxou uma grande campainha no estilo barroco.
Não tardou muito, e um belo homem, de cabelos loiros muito semelhantes a os seus atendeu a porta, segurando seu terno em mãos.
- Mattie!Mou amuor! – O Francês olhou horrorizado para a situação do canadense, embora sempre fora muito dramático, desta vez estava realmente com a razão – Que aconteceu com você? Veio andando?
E mesmo sem esperar resposta, o puxou para dentro, e lhe cobriu com seu terno, o encaminhando até o sofá e o obrigando a sentar.
-Na verdade sim... –disse bem baixinho, ou melhor, em seu tom normal.
-Oh non! Sei que vem de uma região fria também, mais não é sensato subestimar o frio europeu! Você pode pagar algo serio!
E nem ao menos três minutos de conversa haviam se completado, e Francis já havia coberto Matthew com três toalhas, um casaco, e dois cobertores, enquanto tirava seu terno dele (o qual agora estava encharcado também) e ia preparar algo quente para ele tomar.
Após todas essas regalias, Francis sentou ao seu lado, e com uma das mãos circulou as costas do canadense, e tudo mais que ele estava usando, e o trouxe para mais perto, sem malicias, em um puro ato paternal, embora declaradamente pervertido, Francis sempre agia assim quando se tratava do Canadense.
-Agora mor cher, me diga o que te aconteceu? – disse passando carinhosamente a mão sobre o rosto do canadense, e vendo que seus olhos se encontravam irremediavelmente vermelhos, havia estado chorando.
O canadense apenas se manteve observando a calorosa xícara de chocolate quente que a poucos o frances o havia trazido.
E assim, sem desviar o olhar do liquido, contou tudo que havia acontecido depois que ele havia ido embora, realmente não era muita coisa, mais o havia ferido de tal forma...
Matthew se aprofundou mais nos braços de quem o amparava, toda a tristeza daquele momento que havia sido levada pela chuva parecia haver voltado. Francis então juntou seus dois braços, cobrindo o canadense em um terno abraço.
-Mou amour, não deixe que isso te abale! Seu irmão é um grande idiota, todos sabemos disso! E todos os outros não passam muito longe também.
Canadá recostou sua face sobre o peito do mais velho.
-Papa – disse decidido, enquanto recebia um doce cafuné de sua ex-metropole - Eu não quero mais voltar a América do norte.
Francis afastou delicadamente Matthew para ver sua face, e comprovar a veracidade do que havia dito, enquanto tentava processar a mensagem em sua cabeça.
Não voltar a américa?
E...Não tem lemon no primeiro capitulo! XDD
Para ser sincera, nem yaoi tem =x
Háaaa, não me matem XDD
Bem, uma historia baseada no Canadá =O
isso é raro =x
Escolhi escrever sobre ele em primeiro lugar porque, nós aprecemos muito o.o
Embora não seja loira, tenha olhos verdes, e não seja canadense XD'
Digo que somos parecidos nesta questão de " passarmos totalmente despercebidos"
De fato, quando tava escrevendo o começo desta historia, lá no " 30 minutos com a mão levantada e nada de atenção" meu primo perguntou se eu estava fazendo uma autobiografia =.=...
A confirmação da minha transparência será provada na falta de Reviews que esta historia terá XDD
Bem, tive a inspiração de escrever-la quando desci do ônibus umas 3 quadras de casa, e começou a chover, e enquanto eu caminhava calmamente e alegremente para casa, eu vi muitos olhares para mim assim ô: O_O''
Muuuuito bom! E é algo relaxante também recomendo 8D
Ah! Mais faça isso perto de onde haja um local com um chuveiro beeeem quente, e roupas bem grossas, acredite, você vai precisar XDD
Não tenho certeza de qts capítulos essa fic vai ter...Mais aqui vai a previsão do próximo cap é um Estadunidence norvoso e...carente? O.õ Um cavalheiro Inglês, e um francês e seu filinho =*
Nós vemos, isso se vcs se lembrarem de mim ;o;
