Dominar? Claaaro...VOCÊ!
Dominar? Claaaro...VOCÊ!- capítulo 1-Colisão
"Não, aqui com certeza você não lerá um conto de fadas, aqui é a vida real e apesar de existirem príncipes encantados a minha volta quem disse que eu gosto deles? Não gosto simplesmente, pois não me sinto real e odeio viver mentiras. Aliás, eu odeio por experiência própria, pois enquanto todos que conhecem minha família acham-na maravilhosa, só eu é quem convivo com o pesadelo".
Minha mãe é uma verdadeira atriz, pena que os produtores de cinema não a tenham descoberto, ficariam ricos! Ela consegue esconder de todos a cobrança que ela faz para que eu estude, acredite, a pressão de uma laje caindo em sua cabeça é mais confortável. Como sou a irmã mais velha ainda tenho que cuidar de Kohaku, estudar, fazer os favores que incessantemente ela me pede sem pedir "por favor", estudar, sobreviver aos bakas da minha escola e as superpopulares da escola, Kikyou e Kagura(isso é normal, toda escola tem sua rainha, mas as duas são igualmente populares, sem sobreposição, são até amigas) que me detestam (inclusive tenho poucos amigos, entre eles: Kagome, Miroku e Rin) e as piadas que constantemente fazem de mim e Kagome, sorte que ela tem quem a proteja, mas o Miroku nem levanta a unha do dedo mindinho do pé esquerdo para me defender, belo namorado! Ah é, eu já disse estudar? Que tempo sobra para eu sequer pensar no que eu sinto pelo Miroku, até porque aceitei o pedido de namoro dele tão rápido, e agora a passividade e a galinhagem dele durante o namoro começam a me irritar. Ah... onde eu estava?! Sim, falando da minha mamãe monstro, que briga comigo quando eu erro e quando eu não erro também! Olha que prático, eu chego em casa e já sei o humor do dia! Ta bom, ta bom, vamos ser justos, uma vez por mês ela está de bom humor e fica melhor se eu ficar muda, pois ela me critica em tudo acho que até na minha própria existência, pois em um belo dia calmo ela me disse: - "Se fosse para ser assim eu nem teria tido você."- eu preciso contar o quão feliz eu fiquei ou eu posso deixar essa lacuna em branco?
Ela é do tipo de mãe que me humilha na frente da família, dizendo em alto e bom tom que eu a repreendo, enquanto eu só tinha expressado a minha própria opinião, daí ela começa a falar que eu não sei nada sobre a vida e mesmo que eu cresça eu sempre terei menos vivência.
Cara, que sei que isso pode parecer nada ou chato pra você, mas eu sempre fiz de tudo por ela e um desabafo não cai mal. Ela é doente e tal, tem problemas cardíacos e desde que ficamos ciente disso, eu sempre procurei agradá-la nem que isso suportasse ouvi-la dizendo que eu tinha que estudar, estudar e estudar, ouvi-la criticar tudo o que eu dizia, todo o meu modo de ver a vida, ter que assistir minhas amigas saindo para vários lugares e eu não podendo nem ir a esquina, cara até hoje eu nem sequer tive um namorado pois ela vive dizendo pros outros que ela não se importa que eu é que não penso nisso; e depois ela diz que me conhece hahaha, em casa as coisas mudam de figura, ela fica chantageando dizendo: "Namorado prende, você vai se prejudicar no estudo por causa de namorado, homem só quer uma garota pra passar a mão e depois comentar que..." – cara não consigo nem lembrar, ela me irrita profundamente, me podando por todos os lados e a última coisa que eu ouvi foi: "Você não se tornou a filha que eu queria..."- porra e por acaso eu tenho ser como ela quer?
Bem, meu pai..."
- Sango, vai dormir que amanhã que vou te acordar cedo
- Mãe eu to em férias
- E daí? Na minha época eu acordava ainda mais cedo para abrir a loja dos meus pais.
- "O que eu tenho a ver com isso?"
A menina de longos cabelos castanho lisos e soltos que iam até o quadril, fechou o diário. Ela veste a sua camisola de alça rosa que ia até o meio da coxa , se dirige até a cabeceira e apaga luz do abajur.
Telefone
- Alô é a Sango?
- Hum..Kagome? Tudo bem?
- Tudo e com você?
- Ta tudo ótimo a não ser pelo fato que você me acordou...que sono..., novidades?
- Desculpa, vamos correr um pouco hoje?
- Vamos, aproveitando.. depois quer ir a praia?
- Perfeito, vou só me arrumar, a tarde você quer ir no shopping?
- Ta
- Combinado então
- A propósito Kagome, que horas são? Minha vista ta embaçada
- São sete hora-
- O QUÊ?!?!?!- O.O
- Já estou arrumada, como no mínimo eu demoro uma hora para me arrumar eu te liguei depois se não você ainda ia ter que me esperar-
- VOCÊ AINDA ACORDOU MAIS CEDO? QUAL ERA O TAMANHO OVNI QUE TE ABDUZIU? EU QUERO A MINHA AMIGA DE VOLTA!
- Pára, milagres acontecem sim ta?!
- Então podia bem acontecer um milagre do tipo eu encontrar um cara lindo enquanto a gente corre não é?
- Haha, to te esperando aqui em casa
- Ta beijo.
- Bye
/Telefone
Sango abre o armário e veste um biquíni azul celeste,uma calça de ginástica preta com uma listra grossa nas laterais azul igual ao do biquíni e uma blusa de alça soltinha preta.
Ela passa na cozinha e toma um suco bem rápido.
- Você acordou tão cedo?! Aonde vai?
- " Não ainda to lá em cima porra" Pois é, vou correr com a Kagome depois vamos a praia, mãos tarde vamos no shopping.
- Humm e quem vai te levar?
- O motorista da Kagome vem me buscar aqui e ele vai nos levar, não se preocupe eu não vou sozinha.
Antes que a mãe de Sango pudesse completar outra frase interrogativa, ela pega uma mochila pequena preta, onde ela tinha posto dinheiro, celular , o chaveiro, e objetos de praia. Ela foi embora o mais rápido que pode e atravessou os dois quarterões que separavam-na de Kagome em dois minutos.
- Você foi rápida!- Kagome
- Minha mãe ia começar outro discurso
- Isso explica, quando ela começa o mais rápido que pode durar é uma hora
- Pois é..- Sango tentava respirar.
- Vamos, não vamos perder nem um kilo aqui- Kagome
- Você quer emagrecer mais?
- Eu to gorda, olha só- Kagome mostrava a barriga
- Nooossa, se você emagrecer vai ser bom heim?! Daí você vai poder ganhar o emprego de cabo de vassoura, olha só!
- ¬¬
As duas vão para a praia e começam a caminhar na calçada, Kagome arruma seu I-Pod na sua pequena mochila branca com detalhes em rosa, a menina vestia o mesmo tipo de calça que sango só que ao invés de uma listra azul a de Kagome era rosa pink e Kagome não vestia nenhuma blusa, apenas um top preto e o biquíni rosa bebê.
- Sango, vamos apostar corrida?
- Já? Ta, até a onde?
- Até o final da praia.
- Ta, se a gente se desencontrar uma liga ta?!
- Feito
As duas se preparam e disparam, normalmente Sango é mais rápida, já que adora esportes, mas ela ainda estava com tanto sono que Kagome passou do lado dela e ela nem sentiu, Sango corria tão bem quanto um paralelepípedo.
- Kagome? Cadê a Kagome?- Sango olhava de um lado para o outro a procura da amiga, olhava tanto para os lados que não percebeu quando entrou na pista inversa e trombou tão forte com alguém que ela caiu no chão, o garoto no entanto ficou muito bem em pé.- Não olha por onde anda imbecil?!- Sango não conseguia ver a cara do infeliz por causa do Sol ela se levanta e se depara com um garoto que aparentava uns 18 anos e com lindos cabelos prateados longos, porte elegante e olhar frio, mas sensual.
- Eu não olho por onde ando? Você corre que nem uma carroça desgovernada e eu é que não olho por onde ando? Você estava correndo na contra mão.
- Ainda por cima é comediante! Ai...- Sango olha o sangue escorrendo pelo braço, ela tinha ralado o cotovelo, tinha sido uma bela ralada.- Eu cai feio.
- Se esborrachou como mamão maduro! Só faltava dar cambalhotas
- Ri da dor dos outros, ri!- Sango falou irritava, tentando segurar o braço que doía ao tentar movimentar, o garoto reparou no machucado.
- Me desculpe, não queria debochar da sua dor, vamos até aquela farmácia.- eles chegam até a farmácia e um homem começa a fazer o curativo e ao passar água oxigenada ela começa a fazer um escândalo.
- Ah, seu braço não vai cair, nem é para tanto assim!
- É porque não é o SEU braço!
- Haha. Sabe esta situação foi cômica, ver você se esborrachando foi muito emgraçado, até deslizou no asfalto! Você merecia um prêmio, não é qualquer um que me faz rir assim- O garoto rachava de rir
- Ri que rir é bom mas quem ri demais é retardado- O homem termina de fazer o curativo, e o celular de Sango toca, era kagome perguntando onde ela estava
- Me encontre em frente ao quiosque onde nós chegamos- Sango desliga o celular
O garoto acompanha Sango até o quiosque e se despedem.
- Perdão novamente, a propósito, meu nome é Sesshoumaru e sou novo na cidade, cheguei a poucos dias e moro aqui por perto, você mora por aqui perto?
- Sim, e meu nome é Sango, boa sorte aqui, é um bom lugar para morar, tem bastante gente e é muito agradável
- Só espero que toda pessoa nova que eu conheça seja deste modo tão doloroso
- u.u- Kagome chega- Ah, essa é a minha amiga Kagome
- Prazer
- Prazer, bem, um dia vamos nos esbarrar de novo?- Sesshoumaru
- Só nos encontrarmos já vai estar bom-
Eles se despedem e Sesshoumaru vai embora, Kagome dá um ataque ao ver que a amiga tinha se machucado e depois de explicar tudo, elas vão para a praia.
- Viu?- Kagome
- Viu o que?- Sango olha para Kagome
- O que você disse no telefone, sobre encontrar um garoto lindo enquanto corria, milagres acontecem
- Se isso é milagre eu me contendo com uma vida normal, eu não sabia que milagres doíam tanto- Sango olha para o braço enrolado em ataduras
- O osso ficou exposto para ter que botar atadura?- ironicamente falou Kagome
- Não, até porque eu teria que ir para um hospital e por mais dor que eu tivesse eu ia te matar por em arrastar para um passeio que eu me machuco por sua causa!
- Minha causa?! Eu não sou aquele garoto!
- Mas foi procurando por você que eu esbarrei nele!
- Hahaha, anta! Aprenda que quando se olha pros lados e gente tem que parar antes de atingir alguém, mas falando sério, por que colocaram ataduras?
- Nem foi pela profundidade, foi bem ralo, mas foi extenso. Foi até o meio do braço, mas em duas semanas melhoram
- Em duas semana nossas féria acabam! Você vai ficar com isso?
- Só até cicatrizar, depois passa, foi bem de leve, só que foi extenso e meu sangue é fino, só isso. Mas não vou mergulhar por causa do sal no meu braço.
- Estraga prazer
- Anda do meu lado da próxima vez
- Apostando corrida?
Sango ficou sem graça pela asneira que falou e resolveu ficar quieta pelo resto do dia.
Pela tarde ela foram no Shopping, Kagome andava cheia de bolsas, ela era a típica patricinha de classe média alta, bem alta, mas era de bom coração se comparadas a Kikyou e Kagura, Kagome era uma Santa! Kagome não fazia diferenças entre suas amizades, não que fosse notável, ela também não gostava de Kikyou e Kagura. Kagome não era tão popular quanto as duas, mas tinha sua popularidade. Sango não era assim, sua mãe não podia trabalhar devido aos problemas de saúde, e seu pai estava desempregado e apesar de nada faltar a Sango e Kohaku e de ninguém saber disso, os alunos eram movimentados a discriminarem ela e todos que andassem com ela, ela achava que esse era o motivo de Kagome não ser mais popular e de haver muitos que implicavam com ela. Sango não chegava a ser pobre, mas tudo que ela tinha ela dava muito valor e tinha imensa responsabilidade com o dinheiro, diferente de Kagome.
- Sango, você só vai levar isso?- Kagome apontou para a única sacola que ela carregava
- Sim, jé comprei o que eu queria.
- Se você não comprar mais nada eu vou começara comprar por você- Kagome sempre fazia esse tipo de ameaça
- Não, por favor, está tudo bem, sério. "Kagome é muito boa, adora ajudar, e é uma excelente ouvinte, não sei como ela me agüenta."
Kagome pegou suas dez sacolas e o pulso de Sango e saiu arrastando a menina pelo shopping todo.
- E o que você acha?- Kagome perguntava olhando para Sango vestindo uma blusa blusa branca de alça que era estufada e tinha um elástico no quadril, deixando a blusa fofa, a blusa tinha escrito "Take me to the sky with you" em gliter porpurinado prateado.
- Não vou falar nada.- teimava Sango
- Já que você não vai escolher, eu vou escolher por você.- Kagome pegou mais peças de roupa
- u.u- adiantaria eu dizer que eu não quero?- Sango já sabia a resposta
- Você sabe que não
Sango saiu com vinte bolsas no final, mas se você acha isso muito, Kagome saiu com trinta.
- Eu não comprei mais porque você não quis cooperar
- Nem falo nada.- Fala Sango cansada de experimentar roupas
- O que seria de nós sem o shopping não é?!- Kagome entrega as compras para o motorista
Elas entram no carro e Kagome deixa Sango em casa, com um pouco de dificuldade Sango consegue apertar a campainha com o nariz, técnica muito eficaz que Kagome freqüentemente utilizava para subir o elevador do apartamento carregada de compras.
A mãe de Sango abre a porta e começa a fazer um monte de perguntas sobre as compras, de onde elas tinham surgido, que depois ela ia então retribuir o presente para Kagome.
- Sango onde estão as suas chaves?
- Estão no bolso mãe, mas naquela condição eu nem tinha como pegá-las- Sango bota a mão no bolso e percebe que havia deixado as chaves no carro de Kagome, ela tinha tirado para abrir a porta, mas quando pegou as bolsas ela esqueceu da chave. Disfarçou e fou para o quarto, ligou para Kagome e pediu para que a guardasse que ela iria busca-la no dia seguinte.
"Meu pai... ele deveria me defender já que tenho mais liberdade para falar com ele. Com a minha mãe eu não posso nem mesmo falar um palavrão qualquer tom ou palavra que eu fale ou estou gritando(enquanto ela só fala gritando)ou eu estou sendo malcriada, respondendo etc. mas com o meu pai apesar d também não poder falar palavrão eu posso falar com mais liberdade, dizer quando algo não me agrada, ou até mesmo chamara atenção dele e quando eu falo o que a minha mãe faz e que eu não gosto muitas vezes ele concorda comigo, mas na hora 'H' ele conta tudo pra minha mão tudo o que eu tinha pedido pra ele não contar, agora também não confio mais nele, não confio nele pois ele não cumpre as promessas, não guarda os segredos. Não confio na minha mãe porque tenho medo dela, ela diz que eu tenho que ser amiga dela e contar para ela tudo o que acontece comigo, mas eu não me sinto a vontade, ela sempre me recrimina, e ela também diz coisas as vezes que deixam a desejar..."
- Sango vai dormir, amanhã você tem aula!- grita a mãe de sango do outro lado da porta
- Está bem. " Minha mãe ainda não se tocou que eu estou em férias, e eu ainda tenho que ter um professor particular de química nas férias? F-É-R-I-A-S Será que ela não conhece essa palavra ainda? Eu vou pro 3° ano, nem dá para acreditar. Vou tentar acreditar que esse professor palerma que a minha mãe botou vai fazer alguma diferença, mas eu só fico com ele até o final das férias, ela acha que ele me ensinou alguma coisa, mas ele só está revendo a matéria do ano passado e isso eu já tinha aprendido, quando surgir uma dúvida de verdade já sei que eu vou me ferrar, mas antes disso ele não me dá mais aula, nem pensar"- O assunto era tão chato que Sango dormiu rapidinho, o sono estava bom até que a sua mãe a acordou as 10:00 am para ter aula.
- "esse infeliz nem sonha que eu penso em todo tipo de coisa enquanto ele dá aula? Que imbecil" Aham- responde Sango a alguma pergunta sobre alguma coisa em alguma parte da matéria que nem ela sabia qual era.
C-O-N-T-I-N-U-A. . .
Oie Minna!
Mais uma fic não é?!
Se a Jessy ler isso em algum momento ela com certeza vai ter certeza que houveram várias referências as coisas que ela faz e axo que ela também vai se tocar que eu me inspirei nela pra fazer a kagome nessa fic, só que de uma forma mais esteriotipada uahuahuhauahuha você vai gostar, espero.
Espero que todos gostem da fic e eu infelizmente fiz desse um capítulo muito denso, pelas histórias chatas que se passaram no começo e no final, mas isso é importante para o entendimento da vida da Cinderela da Sango só que a mãe dela não é postiça nem isso é um conto de fadas.
Kissus para todos
Jane.
