Notas da Autora:
Oi galera! Tudo bem? Estou escrevendo mais um fic de romance, quero homenagear todos os animes que mais gosto, com um fic especial de natal ou de ano novo! Só que o natal já passou, então considerem isto como um presente atrasado de natal, tudo bem? Ah, e Syaoran se escreve assim, peço desculpas pelo outro fic que escrevi o nome do vitaminado e tudo de bom do Li errado! Sem mais conversas, boa leitura!
Obs 1: Neste fic, há magia! Então, resumindo tudo há Yue e Kerberus nesta fic... Apesar de não aparecer no princípio...
Obs 2: Conforme a história da fic for se seguindo, pretendo colocar cenas lemon, mas, aviso quando elas forem aparecer. Portanto se você for menor de dezoito anos e leu isso, o problema não é meu...
Obs 3: Os personagens de Sakura Card Captors não são meus (Por que se fossem, o lindo, gostoso e todo maravilhoso do Syaoran seria meu, mas...), isto é apenas uma homenagem que ofereço aos autores deles e aos leitores e fãs do anime e mangá. Mas, a história é de minha autoria.
Resumo da história: Se você não lembrasse de nada que aconteceu no seu passado, e tivesse fagulhas de um desejo que aumenta cada vez mais dentro de seu íntimo... Será o seu passado esquecido, o futuro que poderá perder se não recordar? O que fará se não fizer a coisa certa e talvez, mudar sua vida para sempre? Uma decisão poderá ser o bastante?
() = Opinião da Autora.
"" = Falas dos personagens.
'' = Pensamentos dos personagens.
Anjos de luz...
Capítulo 1: Sentimentos envoltos em várias dúvidas.
A neve fazia companhia aquele ser solitário... Várias pessoas andavam pelas ruas amontoadas de gente á procura das últimas coisas para a noite tão especial que viria em breve... Sentia-se isolada no meio de tantos rostos, completamente perdida em seus vários sentimentos... Crianças sorriam aos seus pais em total alegria, que refletiam em seus olhos repletos de inocência... Até que uma delas, toma sua atenção, até então, coberta de lembranças, momentos dos quais preferia ter esquecido...
Hijo – "Tia Sakura, amanhã é natal! Não é legal?!".
Sakura – "Sim, meu amor... É ótimo!".
Hijo – "O que será que vou ganhar de presente?".
Sakura – "Você se comportou neste ano?".
Hijo – "Claro, tia Sakura! Você não viu?!".
Sakura – "Sim, meu anjo... É claro que vi, mas, não estava com vocês todo o tempo, não é mesmo?".
Hijo – "É verdade... Mas, eu me comportei bem sim!".
Sakura – "Então, papai Noel com certeza concederá o que pediu á ele...".
Hijo sorriu para sua acompanhante com extrema alegria, ela sempre vinha visitá-lo no orfanato... Agora com mais freqüência, pois, as crianças do orfanato estavam preparando uma apresentação especial na igreja para aquele final de ano. De repente em meio á caminhada dos dois pelo orfanato, Sakura ouve seu telefone celular tocando...
Sakura – "Alô?".
Tomoyo – "Oi Sakura, sou eu, Tomoyo! Tudo bem?".
Sakura – "Sim, estou bem...".
Tomoyo – "Ah, minha amiga não parece... Está tão desanimada...".
Sakura – "Não se preocupe, vou ficar bem... E você, como está?".
Tomoyo – "Estou bem, como vão os preparativos para a apresentação das crianças?".
Sakura – "Está tudo quase pronto, só faltam alguns detalhes com o microfone e a luz, mas, quanto á isso, estou providenciando...".
Tomoyo – "Vai ser na igreja mesmo?".
Sakura – "Sim, e não imagina como as crianças estão ansiosas! Mas, acredito que será um maravilhoso espetáculo!".
Tomoyo – "Eu imagino! Ah, Eriol já chegou! Falei com ele sobre a apresentação e ele está ansioso em comparecer...".
Sakura – "Que ótimo, Tomoyo! Fico muito feliz!".
Tomoyo – "Bom, o Eriol estava pensando em levar um amigo para ver, o que você acha?".
Sakura – "Tudo bem, mas, não cheguem muito tarde, pois, a igreja vai estar lotada. Sabe como é, este evento é tradição aqui...".
Tomoyo – "Claro, Sakura, eu entendi perfeitamente!".
Sakura – "O Eriol está aí?".
Tomoyo – "Não, ele foi buscar o amigo no aeroporto... Por que? Você queria falar com ele?".
Sakura – "Não, nada de importante... Quando ele vier aqui hoje, eu falo com ele.".
Tomoyo – "Então, tudo bem! Sakura, tenho que resolver umas coisas aqui, vou ter que desligar!".
Sakura – "Tudo bem, qualquer coisa, liga.".
Tomoyo – "Tá bom! Então, daqui á pouco a gente se vê!".
Sakura – "Tchau!".
* * *
Um vulto avista o aeroporto repleto de reencontros, sorrisos e lágrimas de felicidade entre as pessoas... Ele, por sua vez, se sentia deslocado quanto aquilo, uma enorme tristeza havia o trazido ali. Não sabia quem estava certo ou errado naquela discussão, mas, antes de seu orgulho, era um homem de palavra, simplesmente não podia deixar as respostas no ar...
Muitos problemas tinham o atingido, crescendo ainda mais sua angústia e sua dor, ele era forte, mas, ás vezes, sentia-se desfalecer lentamente com suas dúvidas... Eram muitas responsabilidades que assumia há alguns dias atrás, dias que definitivamente, queria apagar de sua memória... Ia ao Japão resolver um de seus conflitos e tentar descobrir o que houve, para que assim, seus sentimentos não ficassem tão confusos...
Eriol – "Finalmente chegou, meu amigo...".
O vulto vira-se de costas e lá encontra os olhos esquadrinhadores de Eriol, o fitando como se pedisse explicação sobre o ocorrido há dois meses atrás, mas, nem ele mesmo sabia a resposta de suas perguntas... Na realidade sabia, estava com coragem para seguir sua vida, mas, lhe era extremamente difícil depois de tudo o que havia passado...
Vulto – "Foi uma longa viagem...".
Eriol – "Já sabe o que vai fazer?".
Vulto – "Sim, vou procurá-la! É o único jeito de resolver este problema...".
Eriol – "Tem certeza que é isso que quer?".
Vulto – "Não tenho dúvidas, não posso ser manipulado pelas pessoas, tenho que viver a minha vida sem a intromissão de ninguém...".
Eriol – "Mas, sabe muito bem que isso gerará conflitos...".
Vulto – "Estou disposto á enfrenta-los, Eriol... Não há mais ninguém que possa impedir minhas realizações, ninguém...".
Eriol – "Então vamos, temos uma noite longa...".
Vulto – "O que quer dizer com isso, Eriol?".
Eriol – "Logo você vai entender, meu amigo... Vamos, então.".
O homem apenas o seguiu em silêncio, Eriol sabia que não podia forçá-lo á nada, mas, não podia deixar o amigo se afundar mais em sua dor... Imaginava o quanto estava sendo difícil para ele, mas, como seu amigo, iria tentar fazer o possível para ajudá-lo á superar sua grande perda...
* * *
Sakura chegava cansada mais uma vez em casa, agora com muita razão diga-se de passagem... Ela passara o dia inteiro treinando as crianças para o coral, mas, apesar de cansada estava muito feliz... Uma de suas maiores alegrias era cuidar e conviver com crianças, era sua vocação... Com elas, sentia-se renovada, mesmo depois de ter tido muitos problemas... Problemas, que a cada dia que passava á acompanhavam continuamente...
Sakura – "Cheguei papai!".
Fujitaka – "Olá filha! Como foi o ensaio?".
Sakura – "Foi ótimo! Tenho certeza que dará tudo certo!".
Fujitaka – "Bom, estou terminando o jantar... Fiz o que você mais gosta!".
Sakura – "Obrigada papai! Não sei o que faria sem você!".
Fujitaka sorria com as atitudes da filha que estava no auge da mocidade, aos vinte dois anos, mostrava-se ser mais bela e moça do que nunca havia sido... Mas, em meio á tanta inocência e felicidade, sabia que a mágoa que ela guardava em seu coração seria difícil de ser curada... Agradecia aos céus por ver todos os dias sua filha em bom estado, mas, não tinha dúvidas que em sua alma ela guardava uma trépida e negra escuridão...
O fruto da desilusão batia lentamente em seu peito, não permitindo que ela pudesse seguir em frente e ser feliz... Isso matava aos poucos Fujitaka por dentro, temendo não mais ver sua filha dando um sorriso verdadeiro de satisfação, um sorriso que um crápula tinha arrancado da face de Sakura, com lágrimas de sangue...
Sakura – "Pai?! Papai você está me escutando?".
Fujitaka – "Desculpe Sakura, estava distraído...".
Sakura – "Vou tomar um banho bem gostoso, depois jantar e sair... Não posso demorar muito... O senhor vai?".
Fujitaka – "Infelizmente não, minha querida... Tenho muitas coisas para resolver da faculdade...". (O pai de Sakura neste fic, é professor de história...).
Sakura – "Tudo bem, eu entendo... Se quiser posso ficar e ajudá-lo...".
Fujitaka – "Claro que não, minha filha! Aquelas crianças precisam de você mais do eu, se eu precisar mesmo de você, a espero...".
Sakura – "Então, vou indo...".
Sakura subiu as escadas apressada, ligou o rádio do banheiro e jogou-se na banheira exausta... Aquele era um momento relaxante, tinha que se tranqüilizar para as responsabilidades que haveriam de vir com as crianças mais tarde... Deixou se envolver pela leve brisa que passava pela janela, fechando os olhos em seguida, ouvindo lentamente á música que adentrava em seus ouvidos...
Could be any harder
(The Calling)
Você me deixou com um adeus e braços abertos
Um corte tão profundo eu não mereço
Você sempre foi invencível aos meus olhos
A única coisa contra nós agora é o tempo
Poderia ser mais difícil, dizer adeus e sem você,
Poderia ser mais difícil, te ver partir, encarar a
verdade
Se eu tivesse só mais um dia...
Eu deito e me perco em sorrisos
Uma rápida restauração na minha esperança é o que preciso
E como eu desejo que pudesse voltar no tempo
Mas eu sei que não tenho esse poder
Poderia ser mais difícil, dizer adeus e sem você,
Poderia ser mais difícil, te ver partir, encarar a
verdade
Se eu tivesse só mais um dia...
Eu pularia se tivesse chance
Nós beberíamos e dançaríamos
E eu ouviria cada palavra sua com cuidado,
E se fosse sua última chance, eu sei que é,
Porque hoje, oh, você se foi
Poderia ser mais difícil...
Poderia ser mais difícil...
Poderia ser mais difícil, dizer adeus e sem você,
Poderia ser mais difícil...
Se eu tivesse só mais um dia...
Só mais um dia...
Como areia nos meus pés,
O cheiro do doce perfume
Você fica comigo pra sempre, baby!
Eu não queria que você fosse,
Eu não queria que você fosse,
Eu não queria que você fosse embora...
Pra te tocar outra vez,
Com a vida em suas mãos,
Isso não poderia ser mais difícil...
Difícil...
A música tem o seu fim, e seus olhos verdes estão repletos de tristeza e melancolia, lágrimas quentes os envolvem relembrando de momentos que não podia esquecer... Por que tinha que sofrer daquela maneira? Por que não podia ser simplesmente feliz? Essas perguntas fervilhavam em sua mente mergulhada em dúvidas, que não podia fazer nada apenas que lamentar sozinha, em meio á tanta solidão que se encontrava...
Algo á dizia que nunca seria feliz novamente, ninguém poderia apagar esta mágoa e desilusão que havia em seu frágil coração, que não suportava mais sofrer e agonizar daquela maneira doentia... Saiu da banheira desconsolada, não podia mais adiar seus compromissos, tinha que sair e encontrar suas crianças, que eram um dos maiores tesouros que existiam em sua vida...
Continua...
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N/A:
Acabou o primeiro capítulo! Eu sei que está meio confuso! Vocês estão lendo, mas, não estão entendendo nada... É para ser assim mesmo, então não liguem, vocês não vão demorar muito para entender o que está acontecendo... Este fic era para ser apenas um fanfic especial de natal, com um capítulo apenas, mas, estou com umas idéias tão boas que não poderiam ser expressas em um capítulo somente...
Bom, espero opiniões, sugestões, críticas, coisas do gênero... Portanto, e-mails pelo amor de Deus! Eu sei que este capítulo está pequeno comparando com os capítulos que escrevo, mas, é que se eu avançasse mais, iria entrar no conteúdo do próximo capítulo...
Dedico este fic, a uma maravilhosa pessoa, pois, sem ela eu nunca estaria aqui... Valeu mesmo, Kath! Eu te amo muito, minha amiga!
Não percam o próximo capítulo, garanto que estará super-interessante! Quem será o amigo que Eriol trouxe? Quais serão as aflições dele? E os problemas de Sakura? A que se devem? Tudo isso e algumas coisinhas a mais no próximo capítulo: "Vozes repletas de esperanças", não percam!