Disclaimer: Harry Potter n me pertence e mt menos James Potter. Existe mundo mais injusto? Até titio Voldie eh mais feliz q eo... V6 sabem, qm nunca quis ter aqles olhos vermelhinhus como o de um coelho? x33


Tomates e macarrão

Somos primos, crescemos juntos sob o teto de nossa família tradicionalmente cultivadora de tomates. Até James não querer mais saber de tomates e outras coisas vermelhas como eu: Lilían Evans Gaiardoni.

Prólogo

Moro numa cidade pacata do interior da Itália. E como toda família tradicionalmente interiorana, vivemos da agricultura. E posso garantir, com orgulho, que nosso sustento vem do tomate. Além de pequenos vinhedos também. Graças ao cultivo, minha família possui grande influência.

Entretanto, essa influência não foi o bastante para manter meu primo ao meu lado: James Potter Gaiardoni.

Crescemos inseparáveis. Aquele casal de crianças peculiar que juram nunca se separarem tão grande é a ligação e sintonia entre eles. Assim éramos nós.

Até Jimie me trocar por algo além e mais sedutor que uma cidadezinha tranqüila do oeste italiano.

Eu, sinceramente, não o culpo. Eu me canso de mim mesma e em determinados instantes, do lugar onde moro. Sei que é difícil para um jovem (e nessas horas me esqueço que sou três anos mais nova que Jay) bombardeado por revistas e jornais da capital, desejar permanecer aqui.

Muitas vezes quis segui-lo, dando uma de Jay. Porém, existe algo que me prende aqui. Talvez seja o fato de eu ser uma mulher e fazer parte de uma linda e grande família (como esperado de italianos antigos), linda e grande família conservadora. Ou talvez sejam as memórias do lugar...

Mas nem tudo permanece imutável. E para uma família tradicional, meus pais chegaram a conclusão de que eu precisava estudar. E que ensino melhor eu poderia achar que não fosse na capital, afinal, eles argumentavam, esse sempre não fora seu sonho Lily?!

E mais uma vez, eu me via pega numa armadilha tecida por minhas próprias palavras exposta numa discussão calorosa. É, eu definitivamente não sou conhecida por minha sabedoria e sensatez, faço mais o tipo pavio curto.

A quem eu tentava ludibriar com o papo romancista de que seria feliz para sempre em minha cidade? Nem meus parentes caíram nessa. Almejava cursar direito no esconderijo mais recôndito de meu ser, não era à toa que revistas e livros não me faltavam para saciar minha curiosidade.

E foi então que meus pais me enviaram para Londres. Iria morar com meu primo, só sob a tutela dele (que coisa mais arcaica, valha-me meus tomates!) que me foi permitido prestar provas para tentar admissão na universidade. A continuação gloriosa de meus estudos e de minha vida...


Okay, Londres é linda, mistura na medida certa: moderno com antigo, mas não cheira a tomate. Na verdade, cheira muito mal. Quase sufoquei com tanta fumaça.

Arrastando pesada e sofregamente minha mala em direção a um taxista nada cavalheiro (e aquele papo de cavalheirismo dos britânicos hein? Propaganda enganosa para atrair donzelas indefesas e românticas a fim de aumentar a arrecadação com o turismo).

Irritada pelo fato da mala ter caído em cima do meu pé. Xinguei escoando toda a minha frustração e decepção.

E me arrependi por haver chamado a atenção das pessoas em volta. Claro, uma garota ruiva fazendo a dança do quadrado na imitação do saci pererê cantando a música de forma baixa e xingatória em italiano, virou atração turística instantaneamente. Recebi até moedinhas de um senhor careca que passava.

O taxista me fitou desconfiado e minha semelhança com os tomates cultivados pela minha família, se manifestou.

Pronunciando um inglês impecável (alguma coisa de útil eu deveria saber) pedi para que me levasse ao prédio onde meu primo tinha um apartamento.

Era para, no mínimo!, aquele folgado estar em casa e ter arrumado um lugar decente para eu ficar. Do contrário, iria custear meu próprio lar como moça independente e livre que passei a ser.

Nunca apreciei tanto minha liberdade.


- Bom dia, em que posso ajudá-la? - interpelou educadamente o porteiro.

- Me chamo Lilían Gaiardoni, prima de James Gaiadorni, ele está? - perguntei e o senhor abriu um sorriso.

- Não, não está – diante da resposta jurei arrancar o couro de meu querido primo e usar sua carne para fazer picadinho na minha macarronada – Mas ele deixou a chave para a senhorita dizendo que era para eu ajudá-la e um bilhete – ele acrescentou me entregando o que enunciara e desfiz a minha promessa com fins culinários para James.

- Muito obrigada, mas não se preocupe – sorri meigamente e tomei o elevador.

O prédio misturava o ar moderno ao antiquado, igual à cidade. Ao chegar ao andar correspondente, travei uma penosa luta com a bagagem e depois com a porta do apartamento. O que me inclinou a retomar a promessa que dava um fim saboroso a existência de James.

- Puff...! - tranquei a porta e me joguei sobre a primeira coisa sentável a vista.

Na sala corretamente limpa e arrumada, não existiam porta retratos em nenhum lugar, o que de certa forma me deu uma pontada no coração. Afastei meus pensamentos e sentimentos da cabeça, concluindo que Jimie era novo e homem, compreensível que não colecionasse fotos. Fotos eram coisas de famílias, de meninas e de velhos.

A decoração possuía um quê de sofisticação que não se esperaria de alguém vindo do interior. Não é preconceito, é só uma visão geral. Na verdade, Jay superou minhas expectativas. Esperava encontrar um apê abandonado, sujo, com as paredes pichadas e cheias de infiltrações e descascantes, em suma tudo em estado de degradação. E me surpreendi. Meu primo tinha bom gosto ou agira sabiamente pagando uma decoradora.

Segui para a cozinha que não me decepcionara, semelhante à sala. Era linda e reluzente, prática e não ocupava muito espaço. Parecia ser em estilo americano. A observava maravilhada porque era ali que planejava passar parte de meu tempo livre, cozinhando (cozinhar me faz relaxar, não como obrigação ou tabu: lugar de mulher é na cozinha? Bulhas!!).

O corredor seguia e terminava num banheiro, sendo que antes do fim havia três portas. Todas fechadas, o que me fez esperar indecisa sobre qual abrir.

Não me contendo mais de curiosidade, arrisquei na do centro. As dobradiças rangeram devido à lerdeza com que a abri. Acendi as luzes e o cômodo possuía todas as características de um escritório. Demorei-me lendo os livros e achei alguns que abordavam culinária e inclusive, direito. Encontrei jornais velhos que tocavam em assuntos sobre a nossa família, o que aqueceu meu coração e apagou o incidente amolante de não ter encontrado porta retratos na sala.

O outro quarto não tinha um sinal de que estava ocupado e deduzi como sendo o meu. Adorei a visão e o perfume de lavanda que ele possuía. Estava tão limpo quanto o resto da casa. Arrastei a cama para mais perto da janela e testei o controle da televisão. Como que tentando me familiarizar com o meu ambiente, deitei na cama (constatando ser macia) e passei a mudar os canais procurando algo interessante para ver.

Contra a minha vontade, adormeci.


- Tomates... - balbuciei e languidamente abri os olhos me deparando com um par de olhos castanhos amendoados – Arght!

- Bom dia, preguiçosa – James me saudou bagunçando meus cabelos – Da próxima vez não deixe sua mala na porta de entrada, as pessoas podem cair, sabia? - ele disse ironicamente se afastando da minha cama com uma caneca fumegante.

- Assim como elas podem se queimar, sabia? – devolvi me referindo à caneca nas mãos dele – Ou se esquecer de primas no aeroporto! - somei a minha ironia a lembrança de não ter sido recebida ontem.

James apenas sorriu, nem ao menos se embaraçando ou desfazendo-se em desculpas e justificativas. A única coisa que fez foi se sobressaltar repentinamente.

- Tenho que ir, não posso me atrasar – saiu apressado do meu quarto e o segui relutante.

- Mas já? Ainda tá cedo... - o acompanhava logo atrás coçando meus olhos que teimavam em se fechar.

Estava ainda tonta de sono e lutava contra as minhas pesadas pálpebras e incontroláveis pernas para andar. Contudo, uma vozinha insistia para que eu xingasse James de irresponsável e desleixado, e que acrescentasse enquanto eu derramava copiosas e sentidas lágrimas: que ele não ligava para mim. Isso tudo não passou de uma vaga idéia insinuante limitada a uma área revolucionária do meu cérebro.

- Cuide-se tomatinho – ele me beijou na testa e sumiu.

Ele ainda se lembrava, e o fato marcado por um simples apelido me fez sorrir e achar o resto do dia belo e perfeito (cadê a força para militar neural agora, hein? hein?). Meu primo não havia mudado e ainda era o mesmo apesar de adulto e convenhamos, muito bonito com aqueles olhos castanhos radiados ora por traços cor de mel, ora verde água. Como as minhas vizinhas atiradas diziam: ele era uma ponte intergaláctica de mau caminho. Porém, não passava de um presunçoso e metido homem comum para mim. Alôôô! Estamos falando do traste do meu primo.


Resolvi conhecer as redondezas. Vesti uma calça jeans, camiseta e tênis e, parti para meu tour altruísta. Com um livrinho em mãos, passeei pelos lugares mais famosos da capital. Por último escolhi a biblioteca nacional. A qual ia além de tudo que havia pensado. Era tão grande que me perdia nos seus corredores. Fiquei em dúvida sobre qual livro ler e quando me dei conta, já estava de noite.

Voltei para casa me distraindo com a paisagem desconhecida, vista pela janela do ônibus.

- Senhorita Gaiardoni – o porteiro me chamou antes que desaparecesse de sua vista – O senhor Potter está desesperado atrás da senhorita, esteve muito preocupado, melhor se apressar em subir.

É nessa hora que Potter Potty banca o tutor maduro e responsável. Por que isso soa mais do que alienigenístico pra mim?! E sem contar a insistência dele em ser chamado por Potter... Qual o problema dele com Gaiardoni?! É um sobrenome muito bonito!

Apesar de fazer uma vaga (muito vaga!) menção a galhadas...

Antes de abrir a porta, James o fez por mim, pelo lado de dentro.

Ele estava claramente aborrecido, com a gravata afrouxada no pescoço e os primeiros botões da camisa branca desabotoados. O cabelo levantava em certos pontos (mais do que o usual), como quando ele era criança e subia peralta nas árvores. Mas os braços cruzados sobre o tórax não possuíam nenhuma semelhança da infância, estavam mais fortes e tipicamente másculos. Toda a figura conseguiu me intimidar, e quem se sentia a criança digna de um castigo ali: era eu.

- Bonito hein mocinha?! – ele foi o primeiro a se pronunciar e eu me limitei a fechar a porta às minhas costas.

- James, eu... - tentei me explicar e o olhar dele se intensificou sobre mim, voltei a arriar minha cabeça com as bochechas coradas.

- Já pro quarto! - ele apontou para o local que indicara e acrescentou – Você pensou em deixar um recado me avisando pra onde ia? Eu sou seu responsável aqui. O que diria para tia Donna e tio Loui caso algo acontecesse a você? Nunca me perdoaria em primeiro lugar!

- Mas só fui dar uma volta! - exclamei sob o batente, me defendendo.

- E não pediu minha permissão! Nem ao menos me consultou! Quanta irresponsabilidade Lilían – ele se referiu a mim por Lilían, e ele só fazia isso quando estava realmente magoado e irritado.

- Eu não sou uma garotinha! Sou de maior e você não é meu pai, Potter! - retruquei e ele franziu a testa quando mencionei seu sobrenome, o que ele gostava, era pra ter usado o que ele não gosta só pra surtir mais efeito, diacho!

- Ou você se comporta ou lhe mando de volta para Itália! - ameaçou não cedendo perante a minha fúria (que se refletir, não era nada comparada com a dele), gesticulando exacerbadamente e avançando em minha direção dando um toque apavorante ao quadro.

- Você não ousaria...! - ri debochadamente, cruzando os braços e me mantendo firme em minha posição, sem arredar o pé.

- Me force – ele continuou a adiantar-se e um brilho despontou nos seus olhos.

Okay, a brincadeira acabou. Quero a minha mamãããããe!

- Affes! Te odeio Potter! - bradei o empurrando e fechando a porta na sua cara.

Não adianta. Não consigo usar o Gaiardoni, vai ver porque é comprido e complexo demais se comparado com Potter. Vai que eu me atropelo nas sílabas? Acaba com todo o esforço em soar amedrontadora e aborrecida.

Fui dormir espumando de raiva e com meu estômago doendo de fome. Como aquele crápula teve a audácia de me tratar daquele jeito? Aquele... aquele... AQUELE SHREK DUMA FIGA!!

Minha barriga roncou (de fome, claro) e uma dor em pontada pulsou no mesmo local onde acredito ficar meu estômago. Mas não tinha problema, assaltaria a geladeira de madrugada, como costumava fazer.


- Hum... Vejamos... - à luz parca da geladeira banhou a cozinha projetando minha sombra gigantesca no chão – Não têm tomates!!!!! - berrei revoltada e em seguida tapei minha boca assustada.

- Affes, só podia ser o Potter Shrek idiota – reclamei para mim mesma e peguei um pacote de nissin na despensa.

Ao menos era massa.

Cantarolava uma música qualquer, quando esbarrei em algo sólido e gritei de pavor. Era só o que me faltava, haver fantasmas palpáveis na casa do inútil do Potter Zumbi.

- Ainda com medo do escuro – o imprestável zombou, me fazendo xingá-lo mentalmente e me odiar por me assustar tão bobamente.

Peguei minha janta atrasada e rumei para a sala, assistir um bom filme.

- Você devia ir dormir sabia? - ele insistiu em me dar ordens e eu, insisti em ignorá-lo.

Oh Deus! Ele engatou no dicionário do saber, somente na terceira pessoa do singular correspondente ao você, que equivale ao tu, a segunda pess- Affes, vocês sabem.

- O que é isso? Muda. Esse filme não é bom, o casal termina junto e o carinha aí mata o pai da moça, que era o vilão – o imprestável, inútil, controlador, crápula, zumbi, shrek, conservador, filho duma mãe!, contou o final do filme e agia como se estivéssemos bem.

- Que foi? - ele teve a cara dura de perguntar se fingindo de inocente, quando o encarei com metade do macarrão fora da boca e os olhos semi-cerrados.

Levantei bruscamente atirando o controle remoto pra ele e andando a passos fortes para cozinha.

- Hey Lily, o que foi? Eu lhe salvei, você não gostaria de ver esse filme porcaria – ele estendeu os braços perpendicularmente ao tronco, arriscou um olhar de desgosto para a televisão e se postou a frente do meu quarto – Não vai comer todo o nissin? - ajuntou preocupado e me olhando como se eu estivesse ateando fogo na Amazônia.

A idéia é absurda, porque eu não uso isqueiro, ou sei fazer fogo com pedras e gravetos, ou uso fósforos. Então, atitude completamente inviável e fora de cogitação. Sem mencionar que não sei chegar à Amazônia.

Levantei uma das sobrancelhas e pousei a mão direita sobre o balcão, fazendo as minhas unhas não pintadas ressoarem contra o granito.

- Você está magoada? - ele disse não se afastando de onde estava e eu anui com a cabeça – E vai continuar nesse joguinho infantil de não falar comigo? - repeti meu gesto.

- O que eu tenho que fazer pra você me perdoar? - ele perguntou já me abraçando – Ou você não quer me perdoar? - ele me afastou procurando analisar minha expressão mais de perto, a proximidade me fez sentir um calor nas faces.

- Tomatinho está com raiva... - ele cantarolou incomodamente e se não estivéssemos sós eu o deixaria só.

Jimie não tem noção do ridículo. Ele já se deu conta que eu sou uma mulher e não uma pirralha!? Caramba! Que frustrante.

- Chega! Eu não sou uma menininha Potter! Pare de me tratar como uma! - apontei meu dedo indicador no seu rosto e no afã da discussão, furei-lhe o olho.

Uhhh... Fiz merda. Ceguei meu primo, o tornando um inválido!! Terei que trabalhar por nós dois como uma cozinheira clandestina no subúrbio de Londres e em horário extra me vestir de galinha para juntar mais grana, e comprar um olho novo no mercado negro para Jay.

- Oh! Me desculpe Jimie – o guiei para que sentasse no sofá – Vou buscar gelo – atalhei e voltei logo depois.

- Se você não quer que eu a trate como criança Lily, não aja como uma – ele concluiu sério quando retornei e foi se deitar, deixando o saco de gelos em minhas mãos sem dizer mais nada e sem ter colocado o que eu trouxera no olho.

Nunca mais pegarei gelo para esse ingrato.


Passei do horário dormindo, como sempre e James já havia saído. Deixei uma nota avisando que saíra para o supermercado comprar algumas coisas que faltavam para a despensa.

No caminho liguei para a minha mãe e a tranqüilizei, informando que tudo estava bem e andando dentro dos conformes e etc.

Chegando ao apê, me esmerei preparando o melhor almoço que já havia cozinhado em toda a minha existência. Promovi uma faxina no lar e quando deram quatorze horas percebi que James não viria.

Ele com certeza ainda estava chateado comigo e para recompensá-lo resolvi fazer a sobremesa preferida dele. Do almoço quase não comi, era triste comer sozinha, não sabia como Jay agüentava, quando a campainha soou.

Saltitando de contentamento, não tirei o avental e acorri para a porta com a colher de pau na mão sem me tocar que se fosse James, ele tinha a chave, logo não precisaria usar a campainha.

Uma mulher loira, esbelta e de atitudes desdenhosas arriou os óculos escuros da pierrecardin para me analisar despudoradamente e com visível desprezo.

- Jimie está? Você, suponho, é a empregada que enviei a ele... - ela indagou e eu engoli em seco.

Ela só podia ser a namorada de James.

Ele não deveria comer nunca sozinho, não só nesse sentido, como em outros...

E tal qual o apartamento, meu primo tinha um gosto dispendiosamente sofisticado.


- Jogou fora aqueles jornais velhos que ele costuma guardar no escritório? – ela adentrou me afastando, usando o mínimo de dedos e contato possível para me tocar.

- Ele nunca me dá ouvidos. Já foi difícil para fazê-lo me aceitar como decoradora. No fim, ele terminou por escolher tudo sozinho. Mas a suíte... – ela acrescentou vitoriosa e sonhadora, de uma forma maliciosa que me fez ruborizar –... Eu decorei.

- O que você fez para o almoço? - ela mudou tão bruscamente de postura que me deixou tonta – Hum... Cheira bem. Desta vez soube escolher a empregada – ela assumiu satisfeita e a situação era tão, mais tão absurda que fiquei afônica.

Abri a boca, mas não conseguia articular uma palavra. Minha língua na ânsia e choque de negar e humilhar aquela coisa que se dizia humana e pensante a minha frente, se engrolou e se atou num nó.

- Mas isso é massa! - ela exclamou com certa repulsa – Aboli massa do meu cardápio, e do de Jay também. Ele não pode engordar!

Ai meus tomates... O dia seria cumprido...


N/A: Olha eu aqui, de novo. Eu sei. Que merda... Mas, de qualquer forma acredito que existe um significado em toda essa situação que consiste na minha pessoa entrando e saindo de suas vidas... Uhuhu! Drama clube! o/ Go, go, go! Yeah.

Se vc curtiu e acha q essa fic merece uma continuação, deixe uma review, por favor.

Ou não haverá um segundo cap, and I'm serious (not the hot one, but...) ¬¬

Bjin' e câmbio desligo xP