Título: Reescrito.
Autora: Nanda Magnail.
Censura: T.
Notas: Nessa madrugada deu uma vontade louca de ler Neji/Hinata até lembrar da morte do Neji, e quando vi já estava escrevendo. Isso aqui é uma homenagem para ele, que é um dos meus personagens favoritos. Deixei meu ship implícito porque é uma coisa com a qual não consigo lutar. Não foi betada, por isso relevem os erros. Foi com amor. E para todos que choraram com a morte desse personagem fantástico, chorem comigo outra vez.
REESCRITO
Por Nanda Magnail
Em momentos como aquele, Neji só poderia agir.
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Em momentos como aquele Neji agradeceria por viver. Depois de um intenso treino com o tio, ele sentaria ao seu lado e apreciaria uma xícara de chá. Fecharia os olhos e daria boas vindas a escuridão só por alguns segundos, para então abri-los e novamente enxergar o mundo e toda a sua beleza.
Tentaria estabelecer uma relação com o tio, do jeito dele. Sempre lembrando do pai estampado nas feições de Hiashi, e este lembrando do irmão que se sacrificou.
E não haveria dor. Estariam felizes.
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Em momentos como aquele Neji pensaria no amor. Ou o que seria aquele frio na barriga e a vontade de sorrir sempre que seus olhos se encontravam com os dela. Se um dia realmente ela o veria do jeito que ele a via. Mas às vezes era ele quem a pegava o encarando, e ela corava e a visão de suas bochechas rosadas e seu nervosismo era uma das coisas mais lindas do mundo.
E um dia eles não precisariam dos olhares e nem de meias conversas. Estariam felizes.
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Em momentos como aquele Neji lembraria de um selo não mais utilizado. Tocaria sua testa e saberia que todo o seu esforço valerá à pena. Pegaria a mão de seus filhos e os levaria para casa depois de uma tarde de treinos e risos. Daria um beijo em sua esposa e diria que a amava, e ela coraria e falaria que todas as estrelas do céu não poderiam classificar o tamanho de seu amor.
E então dormiria em paz. E estaria plenamente feliz.
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Em um momento como aquele Neji sabia do que estava desistindo.
Havia as lágrimas dela molhando bochechas pálidas, mas eles estariam vivos. Era isso o que importava no final.
Ele fez sua escolha.
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(pai, eu finalmente entendi a liberdade de poder escolher a sua própria morte)
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Momentos como aqueles nunca existiram.
N/A: Não me deixem chorando sozinha.