Disclaimer: Pra q eu não me sinta totalmente inútil... O texto é meu! Já os personagens todo mundo já sabe q não neh! Faço isso por diversão e não ganho nem 1 real!

N.A.: Cá estou de volta após um longo e tenebroso inverno, espero que gostem e que mandem muitos reviews os próximos caps virão em breve!

...:Paixão á flor da pele:...

Capitulo 1 – Reencontros.


Quando ele a viu, naquele dia, foi como se um recebesse um soco bem dado no estomago e um calafrio inesperado percorreu por seu corpo. Ele sentiu-se imediatamente atraído por aqueles lindos olhos verdes incrivelmente brilhantes e por aqueles lábios carmim.

Ele estava sentado, de bobeira, olhando os pombos que comiam pequenas lascas de pão que um velho senhor jogava displicentemente no chão quando um carro freou bruscamente e o som estridente de uma buzina atraiu sua atenção. Assim que seus olhos focaram-se nela ele soube que a partir daquela dia sua vida jamais seria a mesma.

E lá estava ele praticamente catatônico quando uma voz aguda gritou o nome dela.

-Lily!

Ao ouvir esse nome ele sentiu que havia perdido algo, e ele não conseguia lembrar-se o que era. Resolveu não pensar sobre isso e logo estava de novo imerso em suas apreciações enquanto uma ligeira confusão se instalava ao seu redor.

-Você é maluca? - gritou o motorista.

-O meu chapéu! – respondeu ela correndo pela rua novamente, mas agora na direção dele que foi surpreendido por algo batendo em seu rosto e atrapalhadamente ele agitou-se abanado as mãos para livrar-se daquele inconveniente que o estava privando de sua visão.

-Lily! – a outra moça gritou novamente.

-Meu chapéu! – ela falou mais uma vez agora para ele que não havia se dado conta de que estava com o chapéu da moça nas mãos.

-O que? – perguntou ele.

-Meu chapéu, pode me devolver, por favor? – ela pediu um tanto mal humorada.

- C-claro... – respondeu ele ligeiramente envergonhado.

-Obrigada! – ele lhe entregou o chapéu.

-O que deu em você criatura? – a outra garota chegou correndo.

-Meu chapéu vôo – respondeu ela.

-Sim mais precisava sai correndo pela rua como uma louca, você quase foi atropelada sabia? – exasperou-se a amiga.

-Você é tão exagerada Agnes, não foi nada demais – respondeu Lily enquanto elas afastavam-se sem olhar para trás.

Ele acompanhou com os olhos enquanto elas se afastavam e sem que percebesse levantou e seguiu atrás delas até que ouviu alguém gritar seu nome.

-James! – ele ouviu, mas ainda sim continuou caminhando atrás das moças. – James, você tá surdo cara?

-O que? – ele respondeu ainda sem se virar.

-O que há com você? – perguntou Sirius pondo a mão nos ombros de James forçando-o para virar-se.

-Ela! – exclamou James como se fosse obvio.

-Quem? – quis saber Sirius já ficando impaciente.

-Ela! – exclamou James mais uma vez apontando na direção das moças que se afastavam. - Parece que a conheço, mas não consigo me lembrar de onde.

-Aquela é a Evans, James! – disse Sirius rolando os olhos impaciente.

-Que Evans, ta maluco? – reclamou James. – To falando daquela garota ruiva ali! – James apontou novamente na direção da moças.

-Sim! Aquela é a Evans! – disse Sirius. – Evans monitora-chefe, metida á sabe-tudo, que viva dando detenções pra gente em Hogwarts.

-Não pode ser! – exclamou James boquiaberto. – Aquela é a Lily Evans?

-Sim, meu caro amigo James. – falou Sirius – A Evans, seu amor platônico do colégio.

Por alguns instantes James sentiu-se invadido por lembranças de seu passado, olhando para as duas jovens moças que agora esperavam o sinal abrir para atravessarem a rua.

-Xi! Parece que você continua caidinho por ela, igual quando agente estava em Hogwarts.

-Deixe de falar bobagens! Eu não estou e nem nunca fui caidinho por ela. – resmungou James.

-Você sempre foi e ainda é, meu caro amigo. – falou Sirius em tom de lastima. – Mas eu não te culpo ela sempre foi colírio para os olhos! – consolou Sirius. – Agora vamos logo, pois já estamos atrasados, o Moody vai nos matar.


-Isso só pode ser um castigo Agnes! – Lily repetia sem parar – Só pode ser castigo, por Merlin, que isso é um castigo!

-Ai Lily, para de drama, nem foi nada de mais.

-Como não? – exasperou-se Lily – Você viu em cima de quem meu chapéu foi cair? Com tantas pessoas nesse parque e foi justo em cima dele que meu chapéu foi cair? Você sabe qual probabilidade de isso acontecer? É mínima, quase zero! Por isso eu digo isso é um castigo e os deuses lá em cima devem estar rindo da minha cara nesse momento! – lastimou-se Lily.

-Para com isso Lily, você sabia que existia uma grande chance de reencontrá-lo quando aceitou esse trabalho. – lembrou Agnes.

-Sim eu sabia! Só o que eu não sabia era que esse seria a primeira coisa que aconteceria! – exclamou Lily. – Chapéu estúpido, vento estúpido! – praguejou ela.

-Deixa de bobeira Lily, agora vamos logo, pois vamos nos atrasar.

Elas atravessaram e encaminharam-se para um grande prédio de aparência antiga com portas giratórias de vidro e entraram. Enquanto Lily continuava praguejando em voz baixa Agnes olhava de soslaio para amiga e rindo disfarçadamente, pois ela própria não podia crer no que havia acontecido, ela lembrava-se bem dos tempos de colégio, e quando viu o chapéu de Lily voando e caindo sobre um atônito James Potter pareceu-lhe por um minuto que havia voltado aos tempos de colégio.

-Você pode parar de rir Agnes? – perguntou Lily azeda.

-Desculpa Lily, mas é muito engraçado, você viu a cara dele? – disse Agnes rindo abertamente. – Foi muito hilário!

-Para mim é a mesma cara de paspalho de sempre!

-Aham... Paspalho! Sei! – disse Agnes – Mas você não pode negar que ele continua sendo um paspalho muito gato!

-Deixe de bobeira! – ralhou Lily, sentindo um tremor percorrer seu corpo ao lembrar-se de James e amaldiçoou a si própria ao perceber o quanto ele ainda mexia com ela. E ela que pensou que estava imune a ele. Que era seguro voltar. Que tudo estava enterrado no passado. Porem ao vê-lo tudo voltou a tona com a mesma intensidade, era como se os 5 anos que estivera longe de James Potter nunca tivessem existido. Porem ela não podia perder o controle tinha que manter-se calma e seguir como se a presença dele nada significasse. Ignorar era a ordem do dia! Ela não podia perder o controle sobre si.

-Isso parece até um deja vu! Mas por hora vamos nos concentrar no que é importante. – Agnes disse percebendo que Lily nem ao menos prestava atenção. "Parece até que voltamos para Hogwarts" pensou Agnes puxando Lily em direção ao elevador.

Ao entrarem no elevador Lily respirou fundo e lançou aos deuses suas preces.