Michiru
Kaito era seu nome. Um garoto de aproximadamente 18 anos, calças jeans largas, blusa preta, correntes. Cabelos ruivos bagunçados e olhos verdes.
Ele era um garoto qualquer, porém muitas vezes confundido com um marginal qualquer por causa das suas roupas. Mas quem vê a o corpo, não vê a alma. Na realidade ele era um garoto muito gentil e não tinha muitos amigos por sua aparência amedrontadora e pelo fato de ser faixa preta em judô.
Ele andava pela rua normalmente, observando a paisagem de noite.
A rua estava deserta, até começar a ouvir um choro.
Foi seguindo o barulho até se encontrar com uma menininha. Ela aparentava uns 6 anos e vestia um vestidinho branco.
Menina- Tio, tio! Por favor, salve minha mãe!! –a garota grita, com lágrimas nos olhos-Ela está sendo atacada por homens maus!!
Kaito não pensa duas vezes e vai com a garota onde sua mãe estava. Mas chegando lá, os caras fogem, com a bolsa dela.
Kaito- Malditos!-fala, preparando para correr atrás do homens
Menina- Não!!-puxando a manga da blusa dele-Por favor, leve minha mãe à algum hospital!!Ela está muito ferida!
Ele pega a mulher desmaiada do chão e a leva ao hospital mais próximo.
No quarto, a mulher já na maca, Kaito se vira para a menininha de cabelos loiros e cacheados e pergunta:
Kaito- Qual o seu nome?..
Menina- Meu nome é Michiru.
Nisso, a mãe da garota acorda.
Moça –Hã? Onde estou?!-se sentando na maca
Kaito- Você foi agredida por marginais... Mas sua filhinha me chamou e eu te salvei- fala calmamente, com um sorriso.
Moça- Hã?! Você ta tirando com a minha cara né..?-diz, aparentemente irritada
Kaito apenas fica mudo, não entendendo nada
Moça- Eu estava indo à capela... Rezar pela minha única filha..Michiru que morreu na primavera passada...-fala, com lágrimas nos olhos
Kaito –Mas Michiru estava..!!-olha para o lado, onde a garota deveria estar, mas não tinha ninguém.
Moça- Bom, muito obrigada por me salvar...
Kaito –Sim... Já vou.
Se levanta e sai do hospital.
Do outro lado, uma garotinha sorri feliz por poder ter ajudado sua mãe.
E Kaito escuta pela ultima vez a doce voz da menina nos seus ouvidos
Michiru –Obrigada, tio...Por ter salvo minha mãe.
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