Chapter 01


O moreno observou os corpos com certo distanciamento e indiferença, os anos na "Família" dando á ele sangue frio o suficiente para que a cena diante de seus olhos não o afetasse. Mas era difícil, e talvez até impossível ignorar o fato de que aquele homem "jogado" no chão, afogado em uma poça do próprio sangue era seu "irmão".

Ele encarou de soslaio os autores da cena macabra, Uchiha Madara não teria piedade dos assassinos de seu filho e Itachi quase sentiu pena deles, no final, eles estariam implorando pela morte!

Um chiado baixo rompeu o silêncio lúgubre e um traço mínimo de esperança brilhou nos olhos ônix do moreno, embora ele soubesse que era impossível. Ajoelhou-se ao lado do corpo de Shisui, mas o primo continuava sem pulso e cada vez mais frio, foi então que o barulho voltou a se repetir e seus olhos desviaram-se para a mulher. Itachi sentia que a conhecia, mas não se lembrava de tê-la visto alguma vez, e a quantidade de sangue e hematomas em seu rosto dificultava ainda mais o reconhecimento. Quem era ela?

Porque ninguém tinha se dado ao trabalho de verificar a pulsação da mulher?

- Shisui-kun...

Um sussurro fraco, um movimento quase imperceptível de uma das mãos. Ela ainda estava viva!

- Kisame. – O homem se aproximou imediatamente do jovem mestre. – A garota ainda está viva, porque ninguém verificou isso?

- Hidan foi o primeiro a chegar, ele verificou os corpos. - O azulado disse com um suspiro. - Acho que a única preocupação dele foi o Shisui!

O moreno simplesmente assentiu; aquela era toda a resposta que ele precisava no fim das contas. Enviar Hidan em missões que não fossem de tortura e assassinato era perda de tempo e dinheiro. O homem simplesmente não sabia como se controlar.

- Ligue para Tsunade e mande que ela envie uma ambulância pra cá com urgência. – O moreno afastou delicadamente o corpo do primo, verificando novamente a pulsação da mulher. – Os batimentos estão fracos, mande ela se apressar!

- Porque tanta preocupação com a cadela?

Itachi deixou que um suspiro cansado escapasse de seus lábios ao escutar a pergunta do albino, que escolheu justo aquele momento para se aproximar.

- Ele a estava protegendo com o corpo; ela era especial.

- O imbecil estava realmente preocupado com a puta. – Itachi arqueou uma sobrancelha, virando-se para os homens que haviam assassinado seu primo, porque eles ainda estavam falando? – Ele até se jogou em cima dela quando as coisas começaram a ficar divertidas... Os dois não duraram nem dez minutos, e nem deu tempo de nos divertir com a cadela!

Seus olhos ganharam um brilho avermelhado e o moreno estava a ponto de cometer uma loucura quando passos chamaram sua atenção, e a figura imponente do tio cercado de seus homens de confiança invadiu o lugar.

- Uchiha-sama! – Kisame se curvou para o homem enquanto voltava para o lado de Itachi, o celular ainda na mão. – A ambulância já está a caminho Itachi... Tsunade-Hime garantiu que estarão aqui em menos de dez minutos!

O moreno limitou-se a assentir e voltou os olhos para o tio. Uchiha Madara era conhecido como um homem cruel e sem coração, mas todos sabiam do amor incondicional que o homem tratava o único filho e os sobrinhos. E ao olhá-lo ali, imóvel enquanto encarava o corpo espancado e sem vida do filho, Itachi finalmente conseguiu enxergar através da máscara de frieza que o tio sempre usava.

Quando Madara finalmente retribuiu seu olhar, o moreno sentiu um arrepio de apreensão correr por todo seu corpo. Ali estava o assassino sanguinário de quem ele só havia ouvido falar. Lançou um olhar aos assassinos, aqueles homens durariam semanas até que a sede de vingança de Madara finalmente fosse saciada.

- Por que uma ambulância?

A voz gutural do tio lhe causou arrepios, e o moreno pigarreou antes de finalmente responder.

- A garota... Ela ainda está viva!

Madara se aproximou, ajoelhando-se ao lado do corpo feminino e tocando o pescoço em busca de pulsação. Um suspiro escapou de seus lábios e a atenção do homem finalmente voltou-se para o corpo ensanguentado de seu herdeiro. Os dedos passeando pelo rosto sem realmente tocá-lo e a mão direita agarrando com firmeza a do rapaz. Uma lágrima silenciosa correu pelo rosto outrora inexpressivo. Como ele daria aquela notícia á Mei? Como ele diria á esposa que o amado filho deles estava morto?

- Sabe quem ela é?

- Não. – Com um suspiro, o moreno completou. – Mais sei que era alguém importante... Os dois idiotas disseram que...

O moreno se interrompeu, incapaz de continuar.

- Disseram que... O que Itachi?

O moreno estremeceu internamente, Madara jamais havia usado aquele tom de voz com ele, mesmo que estivesse profundamente irritado. O moreno balbuciou algo, mas alguém o interrompeu:

- Dissemos que o viadinho se jogou em cima da cadela... – Madara estreitou a mão do filho, contendo-se. – Ele implorou para deixarmos a puta ir embora, e chorou como uma menininha!

A atenção do patriarca Uchiha voltou-se novamente para a garota desmaiada. A blusa que ela usava estava rasgada e deixava parte do sutiã à mostra, as saias estavam levantadas até um pouco acima dos joelhos, a cabeça estava virada para um lado e os cabelos, de um tom peculiar de índigo, estavam espalhados pelo chão e cobertos de sangue seco. Havia hematomas em seus braços e pernas, mas os mais feios estavam em seu rosto totalmente coberto de sangue e irreconhecível.

Em silêncio, o moreno levantou-se e se aproximou dos homens que haviam cometido o erro de colocar-se em seu caminho, o brilho da vingança nítido em seus olhos e um sorriso maquiavélico se formando em seus lábios ao imaginar as centenas de torturas a que submeteria aqueles dois idiotas.

- São esses dois Itachi?

- Hai, Oji-sama!

- Hidan e Kakuzu, acompanhem nossos hóspedes á mansão de Quioto, eu não quero que Mei ou Mikoto desconfiem de nada.

Os homens finalmente demonstraram algo parecido á medo.

- Hey, você não vai chamar a polícia? Um deles perguntou, já tremendo.

- Polícia? – Madara se ajoelhou diante dos homens, um sorriso sinistro nos lábios. – Vocês acabaram de assassinar o herdeiro do Clã Uchiha... Além do mais, o delegado do distrito está na minha folha de pagamento.

- C-Clã Uuchiha?

- Sim, Clã Uchiha... O nome soa familiar? – O sorriso sombrio de Madara se expandia a cada segundo. – Sabe, eu tenho certeza que vocês vão adorar Quioto... Eu tenho uma ou duas coisas bem divertidas em mente! – Para seus homens, o moreno ordenou. – Levem-nos!

No minuto em que Hidan e Kakuzu se aproximaram dos homens, os dois já estavam se debatendo e tentando fugir das correntes que os seguravam. Itachi observou a cena com humor negro, ele não tinha nenhum tipo de piedade ou compaixão por aqueles homens. Eles mereciam cada um dos castigos que o tio os submeteria.

- Como chegaram a esses dois imbecis?

- Shisui não respondia a mais de setenta e duas horas, Konan rastreou a ligação e quando chegamos aqui aqueles dois estavam prontos pra sumir com os corpos...Desconfio que eles estavam apenas fazendo o trabalho de limpeza de alguém, e resolveram ganhar os créditos.

- Meu filho... – O homem respirou fundo, detendo-se brevemente. – Já estava morto?

- Hai Oji-san, sinto muito!

Madara limitou-se a assentir, os olhos lúgubres fixos no casal espancado no chão. No entanto, sua linha de pensamento foi interrompida pela chegada da ambulância e dos paramédicos. A misteriosa "namorada" de seu filho foi suavemente acomodada em uma maca enquanto tinha a pressão auferida e recebia os primeiros socorros, sendo levada quase que imediatamente ao hospital da família Senju.

O próximo a chegar foi o carro mortuário, recolhendo seu adorado menino e levando-o ao mesmo destino de sua namorada, embora seu filho provavelmente ocupasse um "freezer" enquanto ele e a "família" aguardavam uma autópsia. O patriarca pressionou a ponte do nariz, ele sequer poderia imaginar o tamanho do desespero e sofrimento que se abateriam sobre sua esposa.

Shisui havia sido o único filho deles, e Terumi Mei o cuidava e defendia como uma leoa.


Madara observou a esposa com preocupação. Ela não havia esboçado nenhuma reação ao inteirar-se da morte do filho, e aquela apatia começava a preocupá-lo. Ele teria sabido o que fazer caso a mulher tivesse gritado, chorado e atirado coisas como costumava, mas aquele silêncio começava a tornar-se assustador e ele não sabia mais o que fazer para que ela reagisse. Ela parecia tão inalcançável!

- Mei...

Ele chamou, mas a ruiva manteve-se em silêncio sentada no alpendre e observando o jardim privativo do quarto deles, como se a resposta sobre os mistérios do universo fosse saltar dali a qualquer instante. Vê-la quebrada daquela maneira só aumentou ainda mais sua sede de vingança.

- Você os pegou?

O moreno aproximou-se, escorando-se no batente da porta e suspirando. Sim, ele havia pego apenas as formigas operárias, ainda faltava colocar as mãos na rainha e descobrir o motivo do assassinato. Ela pediria clemência pelos assassinos do filho? Madara a amava acima de tudo, mas não estava disposto a abrir mão da vingança.

- Sim.

- Eu quero estar lá quando você estripar esses desgraçados!

A voz saiu baixa e carregada de uma emoção que ele jamais havia associado á sua esposa. E quando ela finalmente o encarou, os olhos verdes brilharam com a mesma sede de sangue que ele próprio sentia. Madara limitou-se a assentir, naquele momento ele estava disposto a prometer qualquer coisa que amenizasse o sofrimento de sua esposa.

- Havia uma garota... – A esposa o encarou, subitamente interessada. – Itachi acha que ela era namorada de Shisui, ou algo assim. Ele a estava defendendo, quando...

- Meu bebê!

No momento em que aquelas palavras abandonaram os lábios da mulher, as lágrimas finalmente caíram e foi impossível contê-las. Uma torrente comovente e desesperadora de sentimentos desprendeu-se e a engoliu. A ruiva levou a mão ao peito, a sensação era que seu coração havia sido arrancado e esmagado bem diante de seus olhos.

A dor era tão profunda, que ela se perguntava como ainda estava viva.

Ela sentiu o marido sentando-se á suas costas e puxando-a para perto, envolvendo seu corpo com o dele e libertando a dor que ele próprio estava sentindo. Ela podia sentir as lágrimas que ele esteve contendo durante todo o dia enquanto gritava ordens e mantinha o disfarce de inabalável, e aquela constatação só fez intensificar as lágrimas.

Shisui havia sido a luz em meio á tempestade, um sopro de esperança em tempos sombrios. O frio Uchiha Madara havia chorado como uma criancinha ao segurá-lo nos braços pela primeira vez, e contrariando todas as previsões de Mei, seu marido havia sido um pai amoroso embora mantivesse a fachada de rigidez. E agora, depois de todos esses anos, seu bebê havia sido arrancado de seus braços da maneira mais sórdida e cruel possível.

Mas ela era uma dama da Máfia, e ela faria aqueles cretinos pagarem... Com sangue!


Dias Depois.

Todas as "famílias" se reuniram para o funeral do herdeiro Uchiha. O mar negro de pessoas tomou conta da Mansão Uchiha, e vez ou outra as pessoas mais próximas de Shisui se aproximavam, fazendo oferendas, acendendo incenso, se curvando e fazendo orações. Depois essas mesmas pessoas se aproximavam dele e da esposa, oferecendo suas condolências e lamentando a morte trágica e precoce do rapaz.

Madara lançou um olhar ao corpo do filho no caixão. Ele havia sido lavado e vestido, mas as marcas da violência que havia sofrido ainda estavam estampadas em sua pele arroxeada, no olho inchado, no lábio partido... Aquela constatação provocou dor e fúria, e o moreno cerrou os punhos para conter a onda de violência.

Ele desejava mais do que nunca fazer os culpados sofrerem.

As mãos de Mei o envolveram, uma pousando em suas costas e a outra fazendo um carinho suave em seu braço esquerdo, enquanto ela própria recostava a cabeça ali, buscando seu calor e consolo. Parte de sua fúria se dissipou ao senti-la, e o moreno a afastou somente para que pudesse depositar um beijo em sua testa e puxá-la para seus braços.

- Madara, Mei... Meus pêsames. – O moreno levantou os olhos para encarar Senju Tsunade, prima de um de seus principais sócios e diretora de um dos hospitais controlados pela máfia. – Shisui-kun era um menino adorável!

Mei esboçou um sorriso suave, mas ele logo foi substituído por algo escuro e perigoso.

- Como eles mataram meu bebê?

A pergunta pegou a loira de surpresa, mas em se tratando daquela família, não poderia ser diferente.

- A causa principal foi um traumatismo. – A loira suspirou, completando. – Houve uma perfuração nos pulmões, ele se afogou com o próprio sangue.

As unhas longas e vermelhas de Mei agarraram com força o braço do marido, cravando-se em sua pele sob o paletó, enquanto a mulher sentia a resposta do homem ás palavras da loira. O Uchiha estava tenso, e toda sua postura revelava uma sede de sangue a qual ela jamais havia visto em todos os seus anos como aliada daquelas "famílias".

Alguém iria morrer muito lenta e dolorosamente.

- A menina é outro assunto que gostaria de discutir com vocês.

- Ela já acordou? Descobriu quem ela é?

Tsunade suspirou, as notícias não eram nada agradáveis!

- Trata-se de Hyuuga Hinata. – Ela viu Madara ranger os dentes, os olhos semicerrados. – Ela é a filha mais velha e herdeira de Hiashi, e há um destacamento policial inteiro atrás dessa garota...

- Disse isso a alguém?

A loira limitou-se a negar. Se Uchiha Madara era o dono de metade do Japão, Hyuuga Hiashi era o dono da outra metade, e a loira não queria nem imaginar a catástrofe que aquele episódio poderia causar. Bastava uma palavra errada, e uma guerra estouraria.

- Têm mais uma coisa... – Madara a encarou com cenho franzido, havia mais? – A menina está grávida. – O homem congelou, estreitando ainda mais a esposa em seus braços. – É um milagre que não tenha tido um aborto nas circunstâncias em que chegou ao hospital, mas o feto é compatível com nove semanas... E sim, é filho do Shisui.

- Como pode ter tanta certeza?

- Eu realmente achei que ela teria um aborto espontâneo a qualquer momento, ou acabaria simplesmente morrendo. – Tsunade suspirou, parecia se sentir culpada. - Fizemos um exame de DNA intrauterino, e eu peguei amostras do seu filho durante a autópsia... Apesar de todos os traumas que a mãe sofreu, o bebê está bem, desenvolvendo-se perfeitamente!

Mei cobriu os lábios com as mãos, lágrimas correndo livremente pelo seu rosto e uma nova sensação se alastrando lentamente por todo seu corpo. Ela havia perdido seu precioso menino, mas a vida se encarregava de enviar-lhe um pequeno pedacinho dele! A emoção foi mais forte do que ela pôde suportar, e havia um sorriso miúdo em seus lábios quando a escuridão finalmente a tragou.

- oOo -

Rodeado pelos homens do tio, o moreno observava a movimentação com olhar atento e alerta para qualquer mudança repentina enquanto distribuía ordens pelo pequeno microfone em seu ouvido. Ele tinha de garantir a segurança de sua família e dar a Madara á chance de se despedir tranquilamente do filho, por isso, quando Hyuuga Hiashi atravessou os portões da mansão Uchiha com um séquito de dez homens distribuídos em quatro limusines, o moreno franziu as sobrancelhas e amaldiçoou mentalmente.

O que o homem queria? Tripudiar?

- Hiashi-sama!

O homem dispensou a ele um olhar, antes de ter sua atenção roubada por um de seus acompanhantes que lhe cochichava algo aos ouvidos, quando voltou a olhar para Itachi, o mais velho fez uma leve mesura.

- Vim prestar minhas condolências á Uchiha-sama. – A voz era baixa, mas a postura do homem exigia respeito. - Além do mais, acredito que tenho assuntos sérios para resolver com seu tio!

- Ojii-san não está em condições de resolver nenhum assunto no momento, Hyuuga-sama.

Os olhos perolados brilharam com irritação e o homem deu um passo adiante, sendo imediatamente contido por outro homem muito mais jovem e também muito semelhante á ele: Hyuuga Neji. Itachi lembrava-se vagamente do rapaz frio e arrogante, aparentemente ele tinha mais juízo do que o velho.

- O que meu tio quis dizer Uchiha-san, é que a morte de Shisui-sama não será nada se comparado ao que ele pretende fazer caso sua família continue ocultando o paradeiro da minha prima.

O moreno encarou o Hyuuga com o cenho franzido e uma leve ameaça brilhando em seus olhos, podia sentir seus homens á postos e preparados para qualquer que fosse o desfecho da conversa. E se antes ele tinha achado que Neji era mais sensato, agora tinha absoluta certeza de que era um homem louco.

- Não sei do que está falando Hyuuga!

- Hinata-sama abandonou o alojamento da faculdade, e recentemente descobrimos que ela estava em um relacionamento... Com o seu primo!

- A garota do Shisui? – O moreno virou-se para Kisame, assentindo. – Então ela é uma Hyuuga?

- Aparentemente, sim. Itachi respondeu, um suspiro escapando de seus lábios.

- Onde está minha filha?

Itachi encarou o Hyuuga. O homem era tão sério quanto seu tio, e tinha a postura autoritária de quem estava acostumado a ter sempre suas ordens acatadas, mas ao fixar-se naqueles olhos, Itachi também pôde notar toda a preocupação e desespero que havia tomado seu tio no momento em que havia posto os olhos no cadáver do primo, ele suspirou, aquela situação era uma droga e o moreno só podia imaginar o sorriso descarado que provavelmente estaria estampado nos lábios de Shisui numa situação como aquela!

- Hyuuga-sama foi levada ao hospital, e está sendo vigiada por homens de confiança. – Hiashi pareceu liberar a respiração que não sabia haver contido. – Estava desacordada e quase morta quando a encontramos, mas pelo que Tsunade-sama nos disse, ela tem evoluído bastante nesses dois dias!

Hiashi assentiu, parecendo aliviado.

- Os responsáveis?

- Ojii-san os enviou a Quioto, ele pretende começar o interrogatório depois do funeral!

Qualquer que fosse a próxima coisa que Hiashi pretendia dizer, foi interrompida pelo alvoroço que veio de dentro da casa. Um de seus homens se aproximou, cochichando em seu ouvido e se afastando logo em seguida.

- Nossas portas estão abertas Hyuuga-sama, agora se me dá licença, há algo que eu preciso fazer... – Lançando um olhar á Kisame, o moreno completou. – Acompanhe Hyuuga-sama e leve-o ao local do velório.

O moreno se afastou á passos largos, sentindo-se subitamente esgotado com os acontecimentos dos dias posteriores. Tudo o que ele queria era sua vida de volta, e alguma paz. Encontrou o tio no escritório dele, os olhos fechados e uma expressão de cansaço que ele jamais havia visto no homem.

Que merda estava acontecendo?


Hello, Hello...
Enfim, essa fic foi uma coisa de momento que simplesmente aconteceu... Quando eu vi já tinha dois capitulos inteiros escritos e a ideia continuou fluindo e eu resolvi postar!
Não sei quando vou atualizar, e no momento prefiro apenas dizer que ela não será atualizada!
Meu objetivo é terminar Importância, mas eu simplesmente precisava me distrair um pouco dela pra ver se as coisas voltavam a andar...
Essa Fic é meio diferente do que eu tô habituada, e numa pegada mais obscura!
Enfim, espero que alguém goste!

Bjos.