Oii gente, aqui estou eu com mais uma fic do the mentalist... Eu sei eu sei, eu deveria terminar todas antes de escrever outras, mas eu não me aguento lol... Bom, espero que curtam esse, é sobre a linda da Charlotte e tem spoilers... Ah, como o epi onde Charlotte aparece acontece antes de Lorelei bem... vcs sabem, bater as botas, ela vai estar viva ai... *-* Deixem reviews :)
POV PATRICK JANE
Era pra ser mais um fim de dia comum na CBI: Rigsby brincava com Grace, Cho lia alguma coisa, Teresa andava de um lado para o outro, verificando alguns papeis, eu tomava o meu chá, sentado no meu sofá... Mas não, não era mais uma noite qualquer. Algo estava diferente, estranho.
Bertram e a FBI gostariam de conversar com o time, após o fim do expediente. Quando digo o time, me refiro a todos menos a mim. Sim, eu fui proibido de participar da conversa.
Deduzi que era algo sobre Lorelei Martins, que foi presa há poucos dias e teve o caso que era nosso, passado para a FBI, com acusação de que eu não era confiável suficiente para ficar com Lorelei, só por que tivemos uma maldita noite de amor. Uma noite de amor que não me significou nada.
Poderia ser isso, tudo indicava que o motivo da conversa seria este. Mas não, algo estava estranho demais para ser isso.
Lisbon e o time agiam diferentes comigo e entre eles mesmos, como a cada palavra dita, outra pessoa lhe dava um olhar censurador, como se algo de proibido pudesse ser exposto e isso os preocupasse. Era o que eu sentia, e me incomodava. Tanto e tanto, que eu precisei tirar isso a limpo com, claro, Teresa.
-O que você está fazendo aqui? – Ela perguntou, sem desviar o olhar da montanha de papeis que revisava.
-O que está acontecendo? – Fui direto ao ponto, me sentando na sua frente.
-Como assim? Não tem nada acontecendo.
Lisbon não consegue fingir... Eu já disse isso?
-Tem sim, e obvio não querem me contar.
-Ah, está se referindo a reunião particular com Bertram e companhia? – Deduziu corretamente – Eu não sei do que se trata, mas obviamente se você não foi chamado para comparecer, significa que não deve saber até segundas ordens.
-Você sabe o que é – Respondi. Não só ela como todo o time sabia.
Ela me encarou levemente irritada. Passou uma das mãos no cabelo e prosseguiu:
-Se eu não te contei, é por que você não deve saber.
-Meh, então assume que está me escondendo algo?
-Não assumi nada, só comentei. Agora, volte para o seu trabalho – Ela ordenou, visivelmente irritada – Você tem muito que fazer.
-Acabamos de fechar um caso, Teresa. Não há mais o que fazer.
Lisbon me encarou contrariada.
-Ah não? Então vá fazer qualquer coisa, e me deixe em paz – Disse, áspera e ríspida como sempre que eu a confronto.
-Não, algo está acontecendo e eu preciso saber.
-Já disse que não posso te contar.
-Por que não? Pensei que fossemos parceiros...
Ela corou com as palavras. Acho que levou isso para um outro sentido.
-Somos parceiros – Respondeu baixinho, tentando disfarçar o quão envergonhada estava – Mas, você também não havia me contado sobre o seu plano de sumir por seis meses, tentando pegar Red John... –Revelou, um pouco zangada – Também não preciso ser totalmente sincera com você, mesmo sendo sua parceira.
Teresa ainda guardava magoas sobre o meu desastroso plano para pegar o serial killer. Mesmo eu tentando argumentar, dizendo que não daria certo se ela soubesse que tudo era uma farsa, ela sempre respondia que éramos parceiros e eu não confiei nela.
-Era diferente, eu não menti, apenas não contei tudo para você.
-Estou fazendo a mesma coisa, Jane. Não estou lhe contando tudo.
-Eu não entendo o por que, o que vocês estão escondendo de mim? É algo sobre o Red John? Lorelei? O que é afinal?
Ela deu um leve suspiro.
-Jane, por favor, colabore comigo. Eu não posso contar, nem que eu quisesse... Desculpe-me.
-Lisbon, vo...
Antes que eu pudesse questiona-la mais, Rigsby abriu a porta, anunciando com certa presa, um recado de Bertram:
-Chefe, Bertram mandou avisar que estão todos te esperando na sala dele.
-Tudo bem, diga que já estou indo.
-Certo.
Rigsby fechou a porta com cuidado e Teresa se levantou, colocando seu casaco de couro marrom.
-Vá para casa, Jane. É o melhor que se pode fazer.
Eu me levantei em seguida, contrariado e revoltado. Algo está acontecendo, e eu preciso saber o que.
-Tudo bem... Até amanhã, Lisbon.
-Até.
Fui para o meu sótão com a cabeça lotada de pensamentos negativos sobre isso. Logo já imaginei o pior: Lorelei estava morta ou foragida e eu não conseguiria ter outra chance de questiona-la sobre Red John. Ou talvez ela tivesse contado algo novo e revelador, e eu obviamente não poderia ficar sabendo. Talvez o assunto não fosse nem Lorelei Martins. Talvez fosse apenas mais uma reunião chata com os agentes.
Mas por que eu não fui chamado?
Ou melhor, por que todos eles foram chamados?
Eu não hesitaria em descobrir.
Gente, o proximo cap vai começar como se fosse o episódio Devil's cherry, vou mudar apenas algumas coisinhas... Espero que gostem.
