Disclaimer: Nada é meu. Talvez alguns personagens originais, mas nada de mais. Tudo é da tia Jô, tio dono da Rocco BR, tio dono da Warner BR e quem mais teve dinheiro suficiente pra comprar os direitos autorais. Eu sou só uma pobre menina meio perturbada.
Cap.1 – A virada
-Harry você só pode estar brincando, não é? –eu perguntei rindo nervosa. Sinceramente, quem em sã consciência acaba um namoro na véspera de ano novo?
-Olha Gina, você sabe, eu te amo... eu só não, você sabe, quero te prender. Agora que a guerra acabou quero ver se aproveito essa oportunidade. É a França, Merlin! -ele falou por fim, suspirando cansado. O que ele não sabe é que ele me prendeu a vida toda! Na verdade, ele sabe sim, porque todo mundo sabe.
-Tudo bem, Harry. Se é assim que você quer, vá em frente. Mas, por Merlin, procure não bancar o panaca com seu próximo caso amoroso, ok? –eu digo aparatando do restaurante. Talvez ele quisesse escândalos, talvez ele quisesse que implorasse. Mas eu já havia me dedicado demais a alguém que parecia cansado com aquele tipo de relação. E, no fundo no fundo, eu também já estava esgotada com aquele "amor" que não passava de uma rotina de fachada. Alias, alguma vez eu amei de verdade? Foi sempre, sempre o maldito Potter. Eu nunca me apaixonei por ninguém além dele. Agora dá pra entender porque todo mundo me acha a certinha. Ah, droga!
Desaparato em casa e começo a procurar um chocolate. Qual é o problema em ser chocólatra, afinal? Eu nem sou gorda pro causa disso, até sei controlar bastante meu consumo diário. Mamãe diz que só posso consumir 3 barras por dia. Só que, às vezes, as 3 barras podem se tornar 3 caixas. Como agora...
-Gina? –ótimo, Hermione já me achou em casa. Nada mais pode dar errado. Ela devia saber, até Rony deve estar sabendo. De vez em quando eles parecem até a mesma pessoa, Harry/Rony/Hermione. Chega a ser assustador.
-Ah, por Merlin Hermione, agora não. Se você já sabe só me deixe em paz. –eu digo arrancando mais um pedaço do chocolate. Quero dizer, ela só veio me passar um sermão e tudo mais. Se duvidar até Rony vai aparecer na lareira pra livrar a barra do Harry.
-Gina, tente entender, o Harry precisa se livrar de tudo que prende aqui pra seguir uma vida nova e...
-Se livrar? Se livrar!? Você, o Potter e o Ronald estão muito, muito, muito ferrados. –eu digo num tom infantil, comendo o chocolate freneticamente. Por Merlin, a vitima aqui era eu, não o cicatriz!
-Deixe de ser infantil, Gina. Você entendeu muito bem o que eu quis dizer. O Harry precisa mesmo se desvencilhar de tudo. Londres está se tornando um inferno pra ele. As lembranças são horríveis e ele quer mesmo esse contrato de apanhador na França. –tudo bem, ela vai continuar defendendo o Harry.
-Ah, é? Pois então, me esclareça uma coisa Mione querida –adoro sarcasmo! -Por que o infeliz não me convidou pra ir com ele? Porque ele resolveu que eu ficaria aqui e ele lá? Ah, você quer saber de uma coisa? Que vocês todos vão para o inferno! –eu digo furiosa, correndo com a caixa de chocolates para o quarto. Mas eu acho que não era lá uma boa idéia ter falado aquelas coisas porque:
1- no dia seguinte nós nos encararíamos na ceia, e eu nunca fui muito boa para encarar as pessoas com quem estava brigada.
2- meu irmão ficaria reclamando pelo resto do ano que ainda estava por vir sobre a falta de modos que eu havia adquirido depois de sair de casa. O que só tinha três meses, mas qualquer coisa era um argumento valido para Rony.
Então uma idéia me veio à cabeça. E eu começo a procurar uma forma de me apaixonar de verdade. Pelo amor de Merlin, sou uma bruxa, deve haver um jeito. Até trouxas tem superstições. O que é surpreendente, porque, depois de passar a noite toda procurando por algo decente, achei uma superstição trouxa perfeita. No dia seguinte, enquanto todos festejariam, eu estaria discretamente pronta para um novo amor, uma nova vida. E tudo o que eu precisava, era de uma nova calcinha vermelha!
No dia seguinte, então, resolvi ir atrás da minha calcinha premiada. Eu nunca tinha comprado uma calcinha vermelha, era altamente luxuriante pro meu gosto. Mas eu preciso mudar meus pensamentos antiquados se quero alguém de verdade. Entro na loja e começo a procurar naquelas áreas mais sensuais... e que eu obviamente nunca tinha passado. Mas não demoro muito a achar o que procuro. Alias eu acho que vermelho é a cor que mais vejo por aqui. Pego uma, enrubescendo drasticamente. Maldita herança genética. Tenho que me manter tranqüila, e uma compra normal para a virada. Todo mundo deve fazer isso, não? Certo, é só parar de pensar que isso é uma coisa errada e tudo vai dar certo. Me dirijo até o caixa, ainda tentando fazer minhas bochechas e orelhas voltarem a cor normal.
-Sim, senhorita? Somente isso? –a mulher no caixa pergunta, sorridente. Que situação constrangedora. Entrego o dinheiro, acenando positivamente e, rapidamente, pego a sacola, saindo correndo da loja. Ok, talvez isso não seja muito normal. Mas, o que há? Eu podia estar com pressa, certo? Por Merlin, estou enlouquecendo. Acalme-se Gina, qualquer jovem de 20 anos age assim, você é completamente normal. Controle-se. Penso voltando pra casa. Se eu queria mudar, precisava mudar também meu vestido. Completamente comportado, branco com detalhes prateados. Isso não servia pra mim. Quero dizer, não pro meu novo eu.
Quando chego em casa pego o vestido, quase que em desespero. Não podia fazer nada muito espalhafatoso, se não estaria condenada a sermões de todos os parentes presentes e, futuramente, não presentes na ceia também. Então, eu posso fazer um decote em V na frente ou deixar as costas nuas. Mas deixando as costas nuas corro o risco de minha nova calcinha aparecer, o que seria um desastre ainda maior. Talvez só o decote mesmo. Pego a varinha e faço os retoques no vestido. Agora sim aquilo parecia com meu novo eu. Me parecia um verdadeiro decote... Meio decotado demais. Será que eu ia poder usar um sutiã com aquilo? Não importa. Merlin parece que estou vivendo pela primeira vez na vida! Essa sensação de garota fatal, minha nossa, é deslumbrante!
-Pronta pra arrasar -falo comigo mesma, quando termino de me arrumar. -Certo, isso é idiotice, que merda eu estou fazendo, afinal? Eu nunca na minha vida dei uma de garota fatal, por Merlin eu to ridícula! Não, eu tenho que continuar, o Harry vai me ver assim antes de viajar, preciso mostrar pra ele que não me abalei nem um pouquinho com isso tudo. E ninguém vai reparar nas caixas de chocolate mesmo, afinal eles não vão vir aqui em casa nem tão cedo. –e preciso parar com a mania de falar sozinha. Eu só fico parecendo mais louca. De qualquer forma, qual é o problema de eu querer mudar? Meu corpo nem é tão ruim assim, preciso valorizá-lo mais, só isso...
Toco a campainha insistentemente. Que raios eles estavam fazendo lá dentro pra demorarem tanto? Mas então meu pai, infelizmente, veio até a porta e quase caiu pra trás quando me viu:
-G-Ginevra o que você fez? -ele perguntou se recompondo. "Nada, papai, só quis dar uma de mulher!" seria uma boa resposta? Acho melhor não tentar matá-lo do coração...
-Ahm, nada, por quê?
-Creio que... bem, creio que está um pouco diferente, filha. -ele falou medindo as palavras. Tudo bem, talvez eu devesse ter pegado mais leve. Não, claro que não, está na hora de mostrar quem sou de verdade! Será que eu me acostumo comigo?
-Que isso, papai, não e nada. Sabe me dizer se o Harry já chegou? –pergunto tentando não parecer ansiosa. Porque quando ele me vir ele caira babando aos meus pés, pedindo pra eu viajar com ele, mas eu recusarei, triunfando! MUAHAHAHA! Hum... certo, deixa pra lá.
-Não, ele disse que se atrasaria um pouco. V-vamos entrando, é melhor pra não pegar friagem. -ele falou olhando pros lados. Sabia que ele só estava com medo de que algum marmanjo passasse é me levasse embora. O que não era uma má idéia, a não ser pela parte do marmanjo. Isso me leva a pensar em gente velha, e eu não quero um velho, definitivamente...
Mas eu acho que entrar também não foi uma boa idéia, porque todo mundo se calou e ficou olhando pra mim com uma cara de "Que anormal!". O que de certa forma era mesmo, porque eu nunca tinha colocado nada realmente decotado na minha vida. Ainda mais algo decotado e que não me deixava usar um sutiã. De qualquer forma, a sensação de estar sendo observada por tudo e todos não durou muito. Todos voltaram a fazer o que estavam fazendo, apesar do ar ter ficado meio pesado. Minha mãe fico me olhando de esguelha por alguns minutos, até que minha atenção se virou pro Rony, que veio na minha direção com uma cara não muito feliz. Diria até bem irritada.
-Ok, Gina, pode ir explicando. Não acho que se produzir toda seja uma boa idéia. –ele sussurrou ao meu lado. Estava se referindo a Harry, obviamente. Por que eu não posso simplesmente querer mudar?
-Cale-se, Rony, só estou tentando me divertir no ultimo dia dessa droga de ano. –eu digo com um falso sorriso. Eba, ta dando certo!
-Ouça, se você passar a se vestir assim, faço papai e mamãe te impedirem de voltar pra faculdade no próximo semestre e ainda arrumo um jeito de eles te obrigarem a voltar pra cá. –Rony sempre achou que podia me ameaçar. A questão é que eu sei de todos os podres dele. Não que eu fosse mesmo dedurá-lo, mas é uma ótima chantagem, sabe.
-Pela milésima vez, Ronald, você não pode mandar em mim, imagine nos nossos pais. E, acredite, meu poder de persuasão é maior que o seu. Fora que, eu sei muito bem o que você tem feito com a Mione no porão. –eu falo triunfante. Ah, sim. Pode acreditar que e todos, ou na maioria, dos encontros familiares eles desaparecem.
-Ora, eu não... nós não... Não importa, você só esta dizendo isso pra me intimidar. –ele diz ficando escarlate. Ótimo, infalível.
-E consegui... outra vez. Rony, só me deixe em paz, ok? –eu digo por fim, me dirigindo para o quintal, onde nós teríamos a ceia.
-Tia Gi, posso fica no seu colo? –meu sobrinho mais velho pergunta. Não que eu tenha muitos. Na verdade são só o David, o Paul e a Clarice. Mas eu amo todos. O David é filho do Gui com a Fleur, o que o torna extremamente lindo, pode acreditar. Paul é filho de Fred e Angelina e Clarice é filha de Jorge e Anabela.
-Claro, querido. Então, o que você espera do próximo ano? –eu pergunto, doce. Meu sobrinho mais lindo e fofo do universo cósmico! Certo, soei como a Sibila agora.
-Eu quero um tio novo. –ele fala contente. Isso sim foi assustador.
-Você não acha que tem tios demais, Davie? –eu pergunto. Sinceramente, se fosse eu estaria pedindo uma vassoura de quadribol! E olha que eu era uma garotinha!
-Não, eu quero um tio novo que case com a tia e me de um priminho! –ele respondeu muito feliz.
-O tio Harry? –claro que é, o Harry é a sensação dos meus sobrinhos...
-Não, tio Harry não serve pra tia Gina. –ele fala um pouco emburrado. Meu garoto!
-Então peça bem forte, porque faltam alguns segundos pra meia-noite. –eu digo sorridente. Merlin pode querer não me ouvir, mas ninguém recusa um pedido de uma criança de 3 anos!
Então começamos a contar, e eu pedia bem no meu interior, com a maior força que podia...
10 - eu quero
9 – um cara
8 – que me
7 – ame muito
6 – como eu
5 – sou realmente
4 – que não
3 – me largue
2 – para esse
1 – ANO NOVO!
Como um baque, a campainha toca, e eu saio correndo pra atender. O vôo de Harry já era pra ter saído, mas talvez ele tenha mudado de idéia e...
-Feliz Ano Novo! –ah, droga. Era só o Colin...
--D&G--
N/B: ... ... ... emocionada ... ... ...
Minha primeira betagem e ainda mais na fic da Lah pulando preciso dizer mais alguma coisa? Preciso O.o, ahnn bom...
Leiam!
¬¬' Ahh... vocês ja leram?
Então comentem!! D
Agora deixa eu ir embora antes que a minha "nota" que nem da autora é fique maior que a da Lah xDD
N/A: Sei que deveria postar o cap. 5 de Jornais e Culinária.Não se preocupem, ele já está feito a muito tempo hsuahsua. A questão é que ontem lá estava eu me preparando para o Ano Novo quando me veio essa idéia. O primeiro cap. ta uma droguinha pq eu fiz correndo hsuahsua. Mas a Luly disse que ta bom, então resolvi publicar msm hsuahsua. Ah, não, eu não uso lingerie vermelha o.o'''. Juro que foi só uma idéia xDD... enfim, aproveitem porque agora tenho duas fics pra perturbar tudo e todos MUAHAHA! Muitas reviews, plis! Obrigada e enjoy 8D.
