Disclaimer: São meus. Nop, nem mesmo o Draco…ou o Blaise. Porcaria!(tradução literal do que a autora escreveu)
A/N: Ginny: 6º ano; Draco e Blaise: 7º ano. O Blaise é caracterizado puramente pela imaginação da autora, imaginem-no como um sedutor rapaz italiano.
N/T: A fic não é minha, é apenas tradução e adaptação da fic "Triangle" de Pamie884. Como é óbvio, fui autorizada pela autora a traduzir e publicar a fic. Não penso parar as outras fics, mas neste momento estou ocupadíssima e é mais fácil traduzir do que criar, por isso deixo-vos com esta fic. Espero que gostem
Capítulo Um
Ela estava novamente a olhar para ele. Ele nem a conseguia ver; os seus olhos estavam firmemente fixos na página 173 do livro de Transfiguração. Estiveram assim nos últimos quinze minutos, mas merda se ele conseguia sentir o olhar dela a queimá-lo.
Queimá-lo? Engraçado ele ter usado esta particular palavra para descrever a maneira como ela o fazia sentir. Ele libertou um ronco de desaprovação. Agora até estava a fazer poesia com o que sentia? Alguém que o estrangulasse naquele momento e acabasse com aquele tormento.
Ele não era uma pessoa sentimental. Ele nem gostava de sentimentos. Era frio. Horrivelmente mauzinho e (para a maioria das pessoas) irritantemente sarcástico, sim. Mas poeta e do tipo romântico? Merda, não! Nem ele queria sequer pensar em ser assim.
Mas chateava-o. Ela chateava-o. Será que a miúda não tinha nada melhor para fazer do que observá-lo? Não que ele a pudesse culpar, afinal ele era indiscutivelmente sexy, rico, inteligente… e sexy. Talvez não fosse a pessoa mais modesta, mas ele não ligava muito á modéstia. Ele era um Slytherin, certo?
De volta ao problema em mãos. A sua perseguidora. Ele perguntava-se se ela realmente acreditava ser tão discreta quanto ele deixava que ela pensasse que era. Bem, ela não era discreta de todo! E ele começava a achar que talvez ele devesse "apresentá-la" a esse facto.
Ele não conseguiu conter um sorriso malicioso ao pensar na ingenuidade da rapariga. Só porque mais ninguém reparava nela não queria dizer que ele não o fizesse. Bem, talvez ele não estivesse muito a par dos acontecimentos da vida dela, mas ele tinha uma boa ideia do que esperar dela. Porque o que a pequena ruiva não se tinha apercebido é que também ele a observava.
Não que houvesse algo terrivelmente interessante nela. Mas não era como se ela fosse também mais uma peça da mobília do castelo. Ela até era bastante atraente. Na verdade, ele até estava surpreso por nenhum dos palermas que viviam dentro do castelo tivesse reparado nela. No entanto, agora que ele pensava nisso, não era surpresa nenhuma porque era exactamente o que ela queria. Ela queria misturar-se com a multidão. Ela queria ser o observador e não o observado.
Os cabelos da sua nuca arrepiaram-se. Isso significava que ela estava perto. Realmente Patético. Ele nunca tinha dito mais que algumas poucas palavras á pequena tentação, e eram todas insultuosas, mas o seu corpo reagia perante ela como se fosse algo normal no dia-a-dia. O canto da sua boca torceu-se para formar um sorriso malicioso. Silenciosamente ele contemplou como outras partes da sua anatomia reagia á presença da ruiva.
Ali. Ali ia ela. Deslizando silenciosamente por entre as prateleiras cobertas por livros mesmo ao lado dele. Ele fechou o seu livro de Poções e empurrou-o para dentro da sua mochila. Os seus olhos estavam colados ás costas dela o tempo todo, como se ela fosse um íman. Também ela arrumou as suas coisas para ir embora. Ele olhou em volta da biblioteca, estava deserta. "Provavelmente já é hora de jantar." Ele pensou. Ele olhou de relance para ela antes de sair da biblioteca.
Alguns corredores depois, ele escondeu-se numa esquina escura. Ela teria que passar por ali para ir para o Salão Nobre. Esperou.
AH! OS passos dela ecoavam suavemente pelo corredor deserto abaixo. Num movimento rápido, logo que ela apareceu, ele esticou o braço, agarrou-a pela cintura e empurrou-a contra a porta da sala de aula em frente, tapando a boca dela com a sua mão livre só por precaução. E ainda bem que o fez porque ela libertou um gemido assustado. Ele apercebeu-se que era a primeira vez que ela fazia algo que podia ter dado nas vistas.
Ele conseguiu abrir a porta e empurrou a rapariga que se debatia para dentro da sala de aula. Com uma volta rápida, sem largá-la, encostou-a novamente á porta e, olhando-a nos olhos, murmurou um feitiço silenciador para que ninguém lá fora os pudesse ouvir.
Lentamente removeu a mão dos lábios dela, acariciando-os levemente. Ela olhou para ele espantada por um momento, os seus olhos abertos revelavam muitas emoções: choque, medo e, sim!, ali mesmo, excitação. Ele não a tinha sobrestimado, então. Óptimo!
Ela lambeu o lábio superior e depois falou.
-Malfoy?
Ele sorriu arrogantemente para ela, passando a sua varinha entre os seus longos e pálidos dedos. Depois finalmente respondeu.
-Weasley! – sentiu-a arrepiar-se com o toque da sua respiração na pele da face sardenta.
A/N: Este capítulo é mais curto que os restantes. Deixem Review…e podem ir se acostumando a Sonserinos bonitos e atraentes…
N/T: Eu li esta fic há algum tempo e simplesmente adorei, decidi traduzi-la, com consentimento da autora, claro. Espero que gostem.
