Disclaimer: Hetalia Axis Powers não é meu.

N/A: Então, comecei essa fanfic em 2010 (é...) e só consegui terminar esse ano, devido a diversos motivos. Tudo começou durante uma aula de espanhol muito tediosa, quando eu decidi escrever um lemon pra uma amiga e saiu essa fic... Por isso, e por ser o primeiro lemon que eu escrevo, por favor, peguem leve XD


Arthur passava uma tarde tranquila em sua casa, tomando seu habitual chá, sentado em uma poltrona. De repente, uma batida alta na porta lhe roubou a paz. Sua expressão neutra deu lugar a uma expressão irritada, pois já sabia muito bem quem estava do outro lado. No entanto, permaneceu quieto, esperando que a pessoa fosse embora. Mas as batidas apenas se intensificaram.

"Artie! Abre aí! Eu sei que você ta em casa! Dá pra sentir o cheiro nojento desse seu chá!"

Arthur colocou a xícara bruscamente sobre a mesa de canto e levantou-se mal-humorado. Foi até a porta e a abriu.

"O que você quer?"

Seu mau-humor aumentou ao ver o grande sorriso no rosto do loiro à sua frente, que o cumprimentou e entrou em sua casa sem ao menos pedir licença.

"Vim te ver!"

"Não te convidei! Faça o favor de ir embora! E tira o pé do sofá!"

"Artie ~! Faz tempo que não venho, senti sua falta."

O inglês olhou para o americano; o sorriso brincalhão contrastava perfeitamente com os olhos firmes e sedutores. Toda a raiva que sentia e a autoridade que tentava demonstrar de repente se dissolveram, e o inglês pôde sentir suas bochechas corarem. Veio à sua mente a última vez em que estiveram juntos. As mãos de América percorrendo seu corpo, a língua quente em seu pescoço, as palavras ditas ao pé do ouvido. O nervosismo tomou conta de si, e seu coração começou a bater mais forte quando o americano se levantou e caminhou em sua direção. Deu um passo para trás, mas esse foi o único movimento que conseguiu fazer, pois todo o seu corpo pareceu travar quando Alfred se aproximou o bastante para tocar-lhe o rosto e olhar bem fundo em seus olhos.

"Você nunca mais me procurou... Não precisa mais de mim, é?"

O jeito como o polegar de Alfred acariciava seu lábio inferior o fazia arrepiar-se completamente. Sentia vontade de render-se ao americano. Os lábios provocantes e o olhar convidativo desafiavam sua resistência. Mas o inglês manteve a pose e afastou a mão de América de seu rosto.

"Não comece, Alfred! Não vou aturar suas gracinhas hoje!"

"Artie, você é tão sem graça!"

O americano riu debochado, sentando-se no sofá e colocando os pés sobre a mesa de centro.

"To com fome, me dá alguma coisa pra comer!"

América disse, fechando os olhos e se acomodando mais no sofá, o que fez Arthur borbulhar de raiva por dentro.

"Não tem nada! Mas se quiser, posso fazer scones..." O britânico sorriu sarcasticamente, pretendendo fazer com que América fosse embora, mas Alfred apenas sorriu com um brilho travesso nos olhos.

"Não quis dizer nesse sentido."

Alfred piscou o olho direito, obviamente provocando o outro. Essa foi a gota d'água para o inglês, que arregalou os olhos e acabou estourando de vez.

"Como ousa? Não admito que fale assim comigo em minha própria casa! Saia daqui! Não sou obrigado a ouvir sua vulgaridade a todo tem–"

Arthur não conseguiu terminar a frase, pois Alfred se levantou em um salto e colocou seus lábios sobre os do inglês de forma possessiva e quase feroz. O americano segurou firmemente o rosto do outro, desarmando-o por completo, deixando-o imóvel e com os olhos arregalados; havia sido pego de surpresa. Arthur só conseguia sentir seu coração batendo acelerado e a língua de Alfred pedindo passagem por entre seus lábios. Agarrou-se à jaqueta do americano e o permitiu explorar toda a sua boca. Estava surpreso com suas próprias ações; não costumava entregar-se tão rapidamente. América sempre o provocava e ele sempre resistia, pelo menos até o americano perder a paciência e insistir – e, às vezes, até mesmo implorar – por seu toque, o que o inglês achava muito divertido.

Mas dessa vez foi diferente. Até os toques do americano estavam diferentes. Deveria ser por todo o tempo em que ficaram sem o corpo um do outro, ou simplesmente pelo estresse que a recessão estava causando. Ou os dois. Arthur não se importava.

Inglaterra fechara os olhos com força, mergulhado naquele beijo, enquanto América mantinha as mãos firmes no rosto do outro e os olhos fechados suavemente. Arthur agarrou-se mais ainda à jaqueta de Alfred, puxando-a para baixo dos ombros dele, apenas para senti-lo interromper o beijo e afastar-se de si, cruzando os braços e fazendo beicinho, o que deixou Arthur muito confuso.

"Iggy ~! Isso não ta interessante... Você ta muito molenga hoje!"

América continuou com o beicinho, mas sentiu uma vontade descontrolada de rir ao ver a expressão atônita no rosto de Inglaterra encher-se de raiva e o mesmo fechar os punhos com força e estourar pela segunda vez naquele dia.

"Como é? Você vem na minha casa e se acha no direito de me tratar assim? Seu filho da puta desgraçado! Some daqui! Nunca mais apareça aqui pra isso!"

Arthur esqueceu todos os bons modos e avançou sobre Alfred com os punhos fechados. O americano loiro estendeu o braço direito para se defender dos socos do inglês, ao mesmo tempo em que bradava 'pare com isso, Artie!' e soltava a risada que estava presa em sua garganta. Ao dar-se conta da reação de sua ex-colônia, Inglaterra parou imediatamente com os socos e afastou-se dele, observando com a boca entreaberta e o olhar confuso enquanto América levava as mãos à barriga e secava uma lágrima, finalmente diminuindo as risadas.

"Que foi? Ta rindo de quê?"

A raiva começou a crescer dentro de si outra vez. Maldito América, tinha sempre que fazer essas brincadeiras idiotas que o faziam sentir-se cada vez mais impotente... Para a surpresa de Arthur, Alfred havia parado de rir descontroladamente e agora ria baixinho, enquanto andava em sua direção. Arthur deu um passo para trás por reflexo, mas não o suficiente para impedir a aproximação de Alfred. O loiro de óculos afastou a franja de Inglaterra e deu-lhe um beijo na testa, divertindo-se com a forte cor vermelha que apareceu nas bochechas dele. Sim, ele fazia essas coisas de propósito; adorava ver o mais velho se aborrecer completamente para logo depois cair em seus braços, trocando a irritação pelo desejo. Aliás, era isso que era tão irresistível no inglês; a facilidade que ele tinha em mudar de humor com relação a si o fazia querer provocá-lo ainda mais.

"Não se preocupe, eu jamais viria até aqui só pra isso."

Os brilhantes olhos azuis de Alfred passavam toda a segurança e paixão que Arthur precisava, e combinados com aquele sorriso bobo, faziam o inglês derreter-se e perder a força em suas pernas. Ainda sorrindo, Alfred o puxou pela mão até seu quarto, andando devagar pelo caminho já tão conhecido. Ambos continuaram perdidos no olhar um do outro até chegarem ao aposento; o inglês apertando a mão do americano e tentando segurar o sorriso que teimava em se formar em seus lábios.

Mal entraram no quarto e Alfred puxou Arthur para si, prendendo-o em outro beijo ardente, envolvendo a cintura dele com os braços. Dessa vez, Arthur não se incomodou em hesitar; respondeu ao beijo instantaneamente e na mesma intensidade, colando seu corpo contra o do outro. Caminharam juntos pelo quarto, até as pernas de Alfred tocarem a cama, forçando-o a sentar-se no colchão macio com Arthur em seu colo. O inglês segurou o rosto do americano e lentamente interrompeu o beijo, fitando os olhos azuis que brilhavam ainda mais sob a luz do sol que entrava pela janela.

"Eu te odeio muito por isso..."

A frase inesperada e o sorriso sarcástico fizeram América rir e murmurar um 'eu sei' de volta. Ainda sorrindo, Alfred tomou os lábios do inglês mais uma vez, puxando-o para o centro da cama e virando-se para ficar sobre ele. Ficaram nessa batalha por dominância até Inglaterra arrancar a jaqueta e a camisa de América, finalmente podendo tocar-lhe o abdômen nu.

"Apressado você, einh."

"Cala a boca..."

Alfred abriu um sorriso que tirou o fôlego de Arthur, e continuou encarando-o enquanto desabotoava sua camisa e descia o rosto até o pescoço dele. O inglês arfou quando sentiu a língua do americano em sua pele, lambendo, mordiscando e chupando com força, e imaginou como iria aparecer na conferência dali a algumas horas com óbvias marcas em seu pescoço. Tal pensamento desapareceu após um segundo, pois Alfred virou sua atenção para o peito de Arthur, lambendo um mamilo enquanto usava as mãos para brincar com o outro. Ambos já estavam com a respiração ofegante; Arthur passava as mãos pelos cabelos de Alfred e soltava alguns suspiros e gemidos pelo prazer que Alfred estava lhe proporcionando, enquanto este ia descendo cada vez mais, deixando uma trilha de beijos por todo o abdômen do mais velho.

Ao chegar onde queria, Alfred desabotoou as calças de Arthur e as abaixou junto com a cueca, apenas para revelar o membro já excitado. Alfred o tomou em sua mão direita enquanto apertava as coxas do outro com a esquerda, lançando-lhe um sorriso malicioso e descendo o rosto, o que o fez arregalar os olhos.

"A-AH! Alfred! S-seu maldito! Ngh..."

Inglaterra gemeu alto e arqueou as costas quando América abocanhou seu membro de uma vez só. O mais velho agarrou-se aos cabelos loiros do mais novo com força e empurrou sua cabeça um pouco mais para baixo, como em um sinal para que ele não parasse. Arthur grunhia e mordia os lábios para conter os gemidos enquanto ainda puxava os cabelos de Alfred, que lambia, sugava e depositava leves beijos na glande.

"Hmm, Alfred... Ahh... E-eu to quase..."

Arthur estava em seu ápice; desistira de conter seus gemidos e segurava-se nos ombros de Alfred. Em pouco tempo já não aguentou mais e liberou o líquido branco na boca do americano, que lambeu o resto do líquido de seus lábios e sorriu para o inglês com um brilho travesso em seus olhos.

Enquanto Arthur normalizava sua respiração, Alfred se livrava de suas últimas peças de roupa. O americano voltou a beijar o inglês, deitando seu corpo nu sobre o dele, fazendo com que o membro dele endurecesse outra vez e fosse de encontro à sua própria ereção. Agora era a vez de Arthur tomar o pescoço de Alfred para si e vingar-se pela tortura do americano, depositando beijos ao longo de toda a extensão. América suspirava e gemia sem pudor, ao contrário de Inglaterra, e percorria o corpo do outro com as mãos até chegar ao local tão desejado. Inglaterra arfou mais uma vez quando Alfred introduziu um dedo em seu orifício e começou a movimentá-lo.

"A-Ahh! Oh, Deus! Hmm– AHH!"

Arthur deitou a cabeça com força no travesseiro e apertou os ombros de Alfred ao senti-lo introduzir um segundo dedo; a dorzinha incômoda já sendo substituída pelo prazer. Quando sentiu que já estava alargado o suficiente, Alfred tirou os dedos de dentro de Arthur e posicionou seu membro contra a entrada estreita, olhando fundo nos olhos do inglês como se estivesse esperando um sinal para continuar, apenas para receber de volta um olhar impaciente.

"O que ta esperando? Anda logo!"

O americano soltou uma risada alta e deu um selinho nos lábios do inglês, fazendo-o franzir as sobrancelhas grossas.

"Já que insiste..."

América segurou-se nas coxas de Inglaterra e empurrou seu membro para dentro com firmeza. Arthur arfou e gemeu alto, agarrando-se aos lençóis com força pela penetração apressada, enquanto Alfred grunhiu e mordeu o lábio inferior, hipnotizado pelo quão apertada a nação mais velha era. O americano esperou o inglês se acostumar com a invasão e começou com estocadas leves, para logo aumentar o ritmo. Ambos estavam completamente tomados pelo prazer; Alfred apoiava as mãos no colchão e mantinha o rosto enterrado no pescoço de Arthur, que apertava as costas do americano e prendia seu quadril com as pernas. A respiração ofegante de América em seu ouvido o fazia sentir-se cada vez mais confortável com a situação e soltar gemidos cada vez mais altos. Mantiveram o ritmo juntos até o momento em que Alfred atingiu um ponto sensível dentro de Arthur, o que fez o americano grunhir mais alto e o inglês arregalar os olhos e gritar de prazer.

"Oh my! Alfred! AHH!"

América passou a se movimentar com mais força e rapidez, atingindo a próstata do inglês em cada estocada. Arthur tinha os olhos fechados e ofegava enquanto o americano depositava mais beijos em seu rosto e sussurrava contra seus lábios.

"Arthur... Eu te amo..."

Arthur não sabia realmente se aquelas palavras eram verdadeiras, mas queria acreditar que sim. Sua insegurança não o deixou responder com palavras, portanto, sua resposta veio por meio de um beijo apaixonado nos lábios de sua ex-colônia ao mesmo tempo em que colavam ainda mais os corpos suados. Inglaterra podia sentir seu orgasmo o atingindo, e conseguia perceber pelos gemidos fortes de América que ele também estava no limite. Afastaram-se alguns centímetros e, com um gemido alto, Inglaterra ejaculou sobre o abdômen de ambos. América, que estava se segurando para que ambos aproveitassem seus orgasmos, acabou ejaculando dentro dele apenas um momento depois.

Ficaram abraçados um sobre o outro, ofegantes, por mais alguns minutos, até Alfred sair de dentro dele devagar e desmoronar ao seu lado. Arthur ficou encarando o teto por alguns instantes, esperando sua respiração voltar ao normal e seu coração desacelerar, e quando o fez, virou-se para o lado apenas para deparar-se com Alfred agarrado em seu travesseiro e com os olhos fechados, pronto para adormecer.

"Oi, não vá dormir! Temos uma conferência daqui a pouco!"

"Por que não? Vai tomar seu chá nojento e me acorda na hora da conferência, ta?"

Alfred sorriu, não precisava abrir os olhos para saber que havia irritado o inglês de novo. E de fato, Inglaterra cerrou os punhos e bufou, mas dessa vez não gritou com o americano, nem agiu de qualquer forma que geralmente fazia em um momento como esse. Ao contrário, aconchegou-se mais perto de Alfred, tirando-lhe os óculos da face e afagando seus cabelos loiros, enquanto sorria e murmurava 'americano idiota'.


Desculpa se ficou uma coisa muito amadora, mas eu tentei XD

Reviews seriam muito bem-vindas!