Naruto não me pertence ou a musica Elevation.

Isto é só uma espécie de previsão ou o caraças, meus queridos. Se gostarem, continuarei, se não gostarem…. Continuarei na mesma XD

Inspirado nos jogos e filmes Tomb Raider e na saga de Indiana Jones… e já agora, é inspirado, não igual.

Fic SasuHina

Rated M: Porquê? Porque ainda sou a mesma tarada de sempre ^.^ (São as hormonas…)

As mudanças que farei neste fic? Aqui estão elas:

A história não se passa no mundo Naruto, mas também não se passa no mundo real. Digamos que é uma mistura dos dois. Por isso nada de Ninjas.

E vocês perguntam: Oh, Evil-nee-chan, porque raio estás a escrever outra coisa se ainda n terminaste "A cor do gelo" e "Lacrimosa"?

Eu respondo: Meus fofinhos, "A cor do Gelo" tá quase no fim. É lamentável, mas é a realidade. Estou a pensar em fazer uma sequela do meu primeiro fic, mas virá mais tarde.

E vocês perguntam mais uma vez: Mas olha lá, miúda, n tinhas dito que irias fazer um crossover em que o par era EdHina?

Resposta: Sim, e farei quando terminar "Lacrimosa", mas esta ideia encravou-se na minha mente e foi como um impulso chato que me obrigou a escrever.

Hinata neste fic não vai ser uma réplica da mítica Lara Croft. Imaginem uma Hinata baixinha, magrinha, sem muitas curvas e com ar de mau. É isso mesmo ^-^

Obrigado, Franhyuuga-san e á sua amiga Ju por me terem dado aquela ajuda. Tal ideia não será desperdiçada, mas não será feita da maneira que desejavam. Espero que ambas apreciem este trabalho.

Avisos: Terá sangue (Nada de especial), mortes, armas de fogo e Hentai… (Penso que n haverá fic que eu escreva que n tenha Hentai -_-')

Nas partes em escritas em Itálico é o passado da Hinata, quando ela tinha 15 anos, nas escritas com a letra normal é o presente, ela tem 27.

As falas em negrito são as de Kiba, que nem sequer está presente, mas sim a falar por um telemóvel.

Enjoy!


Capitulo 1

Hyuga


High, higher than the sun
You shoot me from a gun
I need you to elevate me here
At the corner of your lips
As the orbit of your hips
Eclipse, you elevate my soul


As ruas estavam desertas, poderia ela ver. Como não poderiam, se estava a chover daquela maneira? As ruas cinzentas, molhadas e vazias. A chuva parecia trazer a tristeza com ela, as árvores tinham perdido as suas cores verdejantes, parecendo mortas. Sem qualquer vida em si. As cortinas das janelas corridas, como se o povo não quisesse olhar para a água abundante que escorria nos céus. Todos os carros guardados nas garagens ou estacionados ao lado dos encharcados passeios de cimento.

Dentro da grande e luxuosa limusina preta, Hinata encostou o seu pálido rosto ao vidro já embaciado pelo frio. O seu cabelo negro, curto, estava ainda molhado pela corrida que ela fizera antes de entrar no carro, alguns momentos antes.

Ao seu lado, sentado com tanta elegância e frieza digna de um rei, o seu pai escrevia apressadamente num pequeno caderno de capa negra, ignorando o mundo enquanto copiava os seus pensamentos e memórias nas finas folhas de papel.

Hinata observou-o pelo canto do olho, analisando a brancura da pele, os longos cabelos castanhos, lisos, sedosos, cuidados com demasiada perfeição. Os olhos frios do homem que lhe dera a vida eram brancos, como o mais puro gelo do árctico, brilhando de uma concentração hábil. O corpo do homem, apesar da sua idade, era musculado e viril por debaixo das suas roupas escuras, graças ao estilo de vida activo e perigoso que o homem levava. Ela sabia que ele tinha cicatrizes escondidas pelo tecido negro. Rugas profundas entre as sobrancelhas e nos cantos da boca denunciavam a experiencia de vida que Hyuga Hiashi já possuía.

A rapariga olhou para as pequenas e delicadas mãos tristemente. Nunca seria como ele, o perfeito historiador, o mais hábil dos acrobatas, o mais letal dos guerreiros. Mas esse era o seu sonho, ele era o seu herói, sempre fora, desde pequenina, ao contar-lhe as histórias de dormir, que na verdade, eram as suas fantásticas e perigosas aventuras. E ela escutara-as, abismada com tanto esplendor que o seu pai mostrava, que só tinha um desejo.

Ser como ele.

E era isso que ela faria. Nem que tivesse que atravessar metade do mundo a pé, nem que tivesse que derrotar todo o tipo de monstros míticos, nem que tivesse que escapar dos horrendos furacões e dos molhados destruidores tsunamis, nem que tivesse que entrar nas profundezas do oceano para encontrar a cidade perdida de Atlântida, nem que tivesse que recuperar todos os manuscritos perdidos da grandiosa biblioteca de Alexandria, ela trabalharia o máximo que pudesse para ser como o seu pai.

Decidida a não desiludi-lo, Hinata olhou de novo para a janela embaciada, suspirando suavemente.


I've got all self-control
Been living like a mole
Now going down, excavation
I and I, in the sky
You make me feel like I can fly
So high, elevation


Deveriam ser entre quinze e vinte homens, nada mais, nada menos. Apenas três pareciam estar a trabalhar nas escavações, o resto estava simplesmente a guardar o precioso local, olhos atentos e de armas perigosas nas suas mãos experientes.

Ela estava sentada numa rocha, lá bem no alto, onde não poderia ser detectada. Com uns binóculos da mais alta tecnologia encostados ao seu bonito rosto, a baixa e esguia mulher observa o grupinho de exploradores e os seus respectivos seguranças.

Um pequeno sorriso apareceu-lhe nos lábios carnudos, mostrando o humor que sentia no momento. Colocando os seus binóculos de parte, ela agarrou numa das suas armas, analisando-a em busca de falhas.

_ Não vais entrar ali aos tiros, pois não?

Ela não respondeu á voz do amigo que lhe sussurrou pelo comunicador que estava preso ao seu ouvido. Carregou a sua arma, pronta a matar a qualquer momento. Levantando-se, ela colocou os binóculos na mochila que trazia às costas, já velha pelo constante uso. Tirou uma das madeixas de cabelo escuro do rosto, colocando-a por detrás das orelhas. A sua franja nunca ficava presa na longa e cuidada trança.

_ Porque raio é que os vais matar a todos?

_ Não te preocupes, Kiba… vou apenas feri-los, mais nada. – Pegou na outra arma com a sua mão livre, franzindo o sobrolho. – Eles têm algo que é meu.


A star lit up like a cigar
Strung out like a guitar
Maybe you can educate my mind
Explain all these controls
I Can't sing but I've got soul
The goal is elevation


A enorme limusina negra parou, libertando a jovem menina dos seus pensamentos. A porta do seu lado abriu-se de repente e o rosto do seu empregado apareceu, pedindo-lhe silenciosamente para que saísse do carro.

Ela obedeceu, sabendo que não transportava a mesma elegância fria que o seu pai. Este rapidamente se juntou a ela, calado, antes de colocar uma das suas enormes mãos no ombro da filha, guiando-a.

Hinata não lutou contra ele, limitando-se a deixar-se levar. Estavam no aeroporto, um espaço enorme. Aqui, a chuva não tinha qualquer efeito, pois estava repleto de pessoas barulhentas e apressadas. Ela olhou por cima do seu ombro magro, vendo os seus empregados com as malas que ela haveria de carregar. Suspirou, sentindo um pouco de culpa por fazer outras pessoas carregarem as coisas que lhe pertenciam.

Hiashi parou de súbito, olhando para trás. Num comando frio, ordenou aos seus servos para continuarem caminho. Estes cumpriram a ordem sem emitiram qualquer som, passando pelos seus mestres num silêncio apressado.

Hinata olhou para o seu pai, que a mirava com os seus olhos de gelo.


A mole, digging in a hole
Digging up my soul
Now going down, excavation
I and I in the sky
You make me feel like I can fly
So high, elevation


Ela aterrou agachada atrás de uma enorme rocha. Aquele pequeno sorriso arrogante não tinha desaparecido do seu bonito rosto. Nenhum dos experientes guardas a tinha localizado. Por muito bons que fossem, ela era melhor.

Rastejando como a mais matreira das serpentes, Hinata não tirou os olhos dos três exploradores. Um deles, o mais sério, tinha algo azul na mão. Os olhos brancos da mulher extraíram-se, brilhando ameaçadoramente.

Um dos exploradores estava sentado numa cadeira, parecendo fatigado. Limpava o suor do seu rosto juvenil, vermelho e um pouco sujo, com um lenço, que rapidamente ficou encharcado. Hinata quase se riu, um homem daquele tamanho não conseguia aguentar um pouquinho de calor? Então porque tinha escolhido aquela vida? Lugares como aquele não eram para princesinhas.

_ Então? – Fez o homem suado, atraindo a atenção da Hyuga escondida – Como a vamos entregar? Se não tivermos cuidado vamos ser assaltados de novo.

Um dos seus companheiros, aquele que segurava o tesouro azul com ambas as mãos franziu o sobrolho, sentando-se na sua cadeira enferrujada.

_ Duvido que isso aconteça de novo. – Murmurou ele num suspiro, inclinando-se para trás – Com estes guardas todos, aquele imbecil não terá hipóteses de nos roubar esta preciosidade.

Hinata comprimiu os lábios ao ouvir tais informações. Querida dizer que aquela relíquia não era a primeira que aqueles os três encontravam. E a outra tinha sido roubada? Isso constituía um problema para ela… raios! Deveria ter sido mais rápida. Tinha que saber qual era a outra peça desaparecida e quem a tinha levado.

_ Talvez… hei, vocês, algum sinal daquele rato do esgoto por aí? – Perguntou o explorador suado aos guardas, que lhe lançaram olhares irritados, abanando a cabeça.

A mulher escondida sorriu. Aquelas princesinhas tinham a lata de chamar nomes a pessoas que provavelmente poderiam matá-las em cinco segundos. Mas que ingénuos.

_ Lord Itachi vai ficar satisfeito connosco desta vez, já que o seu irmão sacana nos roubou a outra.

Óptimo. Já tinha um nome. Bastava descobrir quem era o irmão desse tal Itachi e persegui-lo até recuperar a outra peça. Mas por enquanto tinha que ficar com aquela que estava presente. Agarrou as suas armas com força, sorrindo maliciosamente.


Love, lift me out of these blues
Won't you tell me something true
I believe in you


As grandes mãos do seu pai colocaram-se em cima dos seus magros ombros, fazendo com que o rosto da rapariga se transformasse numa mascara de confusão.

_ Hinata…

A rapariga nunca tinha visto aquele rosto frio e impassível tornar-se num alvo de preocupação. Era estranho, ver o pai transmitir-lhe mais sentimentos do que o usual, desde que a sua mãe morrera que ele simplesmente se desligara do mundo.

_ Tens a certeza que é isto que queres?

Ela pestanejou. É claro que tinha. Ela iria ser como ele. Descobrir o mundo, explorá-lo, viajar.

_ Não quero que faças isto por obrigação. Se quiseres fazer outra coisa para a vida… talvez fosse mais seguro. Eu não te irei julgar, minha filha.

Hinata não disse nada por alguns momentos, chocada pelas palavras dele. Então, como se a chuva que se fazia lá fora já não lhe afectasse os seus sentimentos, ela sorriu-lhe com doçura, abraçando-o fortemente. Encostou a sua cabeça ao peito duro do seu pai, que parecia estar petrificado pelas acções da filha.

_ É-é isto que quero, p-pai. V-vou dar o-o meu melhor. – Maldito gaguejar. Maldita timidez. Maldita fragilidade. Mas ela superaria isso tudo. Por ele. Pelo seu pai.

Hiashi olhou-a durante algum tempo, franzindo as suas escuras sobrancelhas com preocupação. Com um suspiro de derrota, rodeou a minúscula figura da sua menina de quinze anos, afagando o cabelo escuro. Hinata sorriu fracamente contra o peito do pai, contente por este lhe mostrar um pouco mais de afecto.


A mole, living in a hole
Digging up my soul now
Going down, excavation
I and I in the sky
You make me feel like I can fly
So high, elevation


Bang!

O som ecoou pelo quente e desértico vale. Como em câmara lenta, um dos soldados caiu, como um enorme fardo. Os outros ficaram a olhar para o corpo sem vida do companheiro por alguns momentos, antes de se virar para a origem do tiro.

Disparando furiosamente contra a pequena figura feminina que os atacara, os soldados lançavam os seus gritos de guerra. As balas embateram nas rochas, destruindo-as e mutilando-as, transformando-as em pó que se espalhou pelo espaço, tapando a vista a qualquer um.

_ Apanharam aquela cabra?

_ Não.

Hinata sorriu com os sons de espanto antes de saltar elegantemente, premindo nos gatilhos de ambas das armas repetidamente. O característico som explosivo da sua arma era uma bela melodia para os seus ouvidos. Aqueles que ainda viviam também tentavam acertar-lhe com as suas mortais balas, mas em vão. Com a sua experiencia, a Hyuga era ágil e rápida o suficiente para se esquivar de todas, acabando por ser ela a vitoriosa naquela luta letal.

No final só sobraram os três exploradores, escondidos que nem coelhos numa toca. Hinata avançou na sua direcção, animada com as tentativas inúteis dos homens para passarem despercebidos. Estavam debaixo da minúscula mesa que utilizavam para colocar os seus materiais. Sinceramente… tinham eles miolos dentro daquelas cabeças?

Com um gesto violento, Hinata atirou a frágil mesa de plástico para longe. Os três homens tremiam aos seus pés, abraçados uns aos outros. Ela apontou-lhes uma das suas armas, lançando-lhes um olhar ameaçador.

_ A peça. – Fez ela simplesmente, num tom monotonamente frio, estendendo a mão.

Eles nem sequer hesitaram, como os cobardes que eram. Rapidamente lhe lançaram o seu tesouro antes de correrem a sete pés dali para fora. Hinata não se deu ao trabalho de os seguir ou matar. Não valiam o seu tempo.

Analisou o objecto azul que tinha na mão. Era redondo, liso, não muito maior que um punho fechado. Inúmeras e incompreensíveis inscrições enfeitavam a superfície azulada do objecto. Ela ficou ali, abismada por tal beleza incompreensível.

_ Tu disseste que não os matarias!

A voz no seu ouvido acordou-a do hipnotismo que a peça lhe provocara. Raios. Esquecera-se que tinha uma câmara no seu comunicador e que Kiba conseguia ver o que ela via.

Colocou a preciosidade na sua mochila, suspirando pesadamente.

_ Menti.

Pousou os olhos nos jipes que os exploradores e os soldados tinham utilizado para se deslocarem até aquele local. Sorriu, caminhando até uma das grandes máquinas, entrando pela porta com agilidade. Agachou-se, começando a ligar fios.

_ Kiba, procura-me o nome "Itachi", deve ser uma pessoa com dinheiro, para ter tanta gente a trabalhar para ele.

_ E depois?

_ Depois vê se ele tem um irmão, é esse que me interessa para já.

Sorriu, orgulhosa de si mesma, ao ouvir o ronronar do motor. Erguendo-se de novo, premiu o acelerador com o pé.

A paisagem desértica e arenosa nunca fora a sua preferida. As selvas, essas sim, onde templos escondidos tinham os mais inúmeros e excitantes perigos. Onde animais ferozes se escondiam, prontos a atacar a qualquer momento. Enormes cascatas com os seus profundos lagos docemente frios.

Sim… as selvas eram a sua preferência.

_ Qual é a peça, afinal?

_ Apanhei a peça que representa o elemento água. Que desilusão. Eu queria a peça principal.

_ Pensa pelo positivo. Quantas mais peças tivermos, mais possibilidades tem o mundo de não ser destruído.

Ela não respondeu de imediato, rodando o volante para fazer o jipe contornar um enorme calhau que estava mesmo no meio da estrada de areia. Levou uma mão até ao seu bolso da mochila, tirando de lá uns óculos de sol antes de os colocar no bonito rosto.

_ Desde quando é que dizes coisas inteligentes?

_ … O Shino e o Neji estão ao pé de mim.

_ Ah!

E lançou uma gargalhada divertida, observando o sol a baixar e baixar até a noite tomar conta daquele deserto rochoso.


Elevation...
Elevation...
Elevation...


_ Lembra-te que foste tu quem escolheu este caminho.

Hinata anuiu, respirando fundo. Ajeitando o seu modesto vestido branco, ela caminhou atrás do pai, tentando não chocar com ninguém. Seriam os aeroportos sempre assim tão cheios de gente apressada?

Teve que estar praticamente colada ao pai para não se perder no meio daquele labirinto de pessoas barulhentas.

Como conseguia ele ser tão elegante no meio daquela confusão? Qual era o seu segredo? Aquelas pessoas não o incomodavam? Não o intimidavam? Que raio de pergunta. Aquele era o seu pai, o grandioso Hyuga Hiashi. Não era uma pequena porção de gente que o iria amedrontar. Quem lhe dera ser assim, tão valente e corajosa.

Ele parou de andar, fazendo com que a rapariga chocasse com as suas costas. Reprimindo um grunhido de frustração, Hinata espreitou pelo braço dele, tentando ver qual era o motivo de tal paragem.

_ Hinata. – Fez ele subitamente e a rapariga saltou de susto – Aqui estão os teus futuros professor e colegas.

A Hyuga olhou para onde ele apontava, ficando de imediato intimidada pelos quatro pares de olhos que se colaram a ela.

_ O teu professor é Hatake Kakashi. – Sussurrou Hiashi ao seu lado, colocando uma mão no seu ombro frágil, tentando acalma-la – Os teus colegas têm a tua idade, não te preocupes, são o Naruto, Karin e Sasuke.


Elevation...
Elevation...
Elevation...

………………..

Horrivel, não foi? *Suspiro* Oh well.

Eu sei que Sasuke não aparece aqui neste capítulo, mas não se preocupem, aparecerá em breve, espero.

Hiashi até tá bastante simpático aqui, né. Não podemos fazê-lo sempre um imbecil, não é verdade?

Bem… Julgo que n há mais nada a dizer………

BJS!

Evil.