Só amor pode salvar o coração do Dragão
O Homicídio
Shunrei é uma jovem de vinte e três anos, cabelos negros, lisos e brilhantes, sua pele era clara e olhos escuros. Trabalha em uma loja de roupas muito famosa na cidade de Tókio. Era a semana mais corrida na loja. O natal se aproximava e o movimento aumentava muito. Por causa disso, tinha que ficar até tarde para atender aos clientes. Já passava da meia-noite quando ela voltava de mais um dia exaustivo de trabalho. Caminhava rapidamente por aquele beco. Já passava da meia-noite, por isso o local estava escuro e parecia mais assustador. odeio esse caminho - pensava enquanto continuava andando apressadamente. De repente um estampido ecoou pelo beco, assustando-a. Ela se escondeu dentro de uma cabine telefônica. Depois de alguns minutos do mais absoluto silêncio, ela resolveu sair de seu "esconderijo". Nesse instante ela vê um vulto passar correndo alguns metros a sua frente, viu algo reluzir, mas no estado de tensão em que estava, não prestou muita atenção. Correu o mais rápido que pode, quando... tropeçou em algo e caiu. Virou-se para ver o que a tinha derrubado. Seus olhos se arregalaram, em pânico. Um homem jazia no chão com o corpo todo coberto de sangue. Ela ficou apavorada e a única coisa em que conseguiu pensar foi em voltar até a cabine telefônica e chamar a polícia.
Dez minutos depois do telefonema dela, chegaram ao beco duas viaturas e uma ambulância. Os policiais a encontraram ainda dentro da cabine telefônica tremendo de tanto medo que estava sentindo. Uma policial se aproximou dela:
- Venha, está tudo bem agora – disse para tranqüilizá-la.
- Foi ela quem telefonou? – perguntou o inspetor, examinando-a dos pés à cabeça.
- Sim, senhor – respondeu a policial.
Nesse instante chega a imprensa, fazendo o estardalhaço de sempre. Os repórteres se agitavam, querendo uma entrevista com a "garota que testemunhou o assassinato". A polícia tentava a todo custo conter a legião de jornalistas e isolar o local.
- Mas que inferno! – diz o inspetor furioso com a presença dos repórteres – Mantenham esses abelhudos bem longe daqui!
- Sim, senhor! – responde um policial iniciando o cordão de isolamento.
- Encontramos o corpo, senhor – diz outro policial.
- "timo. – rapaz ficou parando, olhando para o inspetor - Vamos, rapaz! Vá fazer seu trabalho.
- Sim, senhor.
- Qual o seu nome, mocinha? – pergunta o inspetor se virando para ela.
- Shunrei Chang, senhor – ela ainda tremia.
- Terá que vir conosco até a delegacia.
- Por favor, senhor! Por favor! Eu não vi nada – ela ainda estava muito assustada.
- Vamos, senhorita Chang. Está tudo bem agora. Precisamos de sua ajuda para resolvermos esse caso. Venha comigo – diz a policial acalmando-a e tentando convencê-la.
- Mas... – ela ainda hesita.
- Vamos – finalmente Shunrei cede.
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Continua...
Espero que gostem da história. Ela está completa e vou colocar um capítulo por semana. Por favor mandem comentários. Beijos a todos. Tchau!
