Sa: Bom gente, vocês devem ter percebido que os capitulos foram excluidos. É o seguinte, eu tive uns problemas pessoais e acabei por resolver fazer algumas mudanças na fic. Apartir do segundo capitulo é possivel perceber a troca nos personagens. mudei os casais para sasuxhina e sakuxgaa, pelos mesmos problemas fui obrigada a reitrar da fic os personagens Neji e Tenten. Espero que essas mudanças não impeçam os atuias fãs da fic de continuar a lê-la.
Sinto muito pelo transtorno e espero que isso não mude o interesse em ler a fic dos fãs, os quais eu gosto muito.
Desespero,
Vejo o sangue escorrendo por entre meus dedos, essa adrenalina, não consigo superar.
Ao menos tempo que tento lembrar o ocorrido, tento esquecer a imagem de um corpo inerte a minha frente. Deitada na cama, ela está; seu corpo despido de qualquer vestimenta, coberto apenas pelo fino lençol branco, seu sangue escorre cama abaixo, manchando o lençol com sua cor e cheiro indescritíveis. Os cabelos desarrumados, maquiagem borrada e braços e pernas esticados pela cama, ela não lutou contra a morte.
Seu desejo de viver não era tão grande quanto todos esperavam, ela só ficou ali, deitada, enquanto seu agressor a esfaqueava sem dó, a adrenalina e o êxtase de ver um assassinato, são um misto de emoções que espero sempre provar.Não, não fui eu quem a matou, mas eu presenciei o fato e não fiz nada para impedir aquele ato horrendo.
Minhas roupas, cobertas com o sangue de uma completa estranha, minhas mãos completamente manchadas, mais parecia que eu havia mergulhado as mãos dentro de um poço de sangue. Esse era meu desejo, preferia estar coberta de sangue, afundando em um mar de mortes sem saída, do que estar aqui, olhando para ela.
Ah!
E ela também olha para mim, seus olhos batem direto com os meus, eu os vejo completamente sem vida, eles não tem brilho muito menos o calor que emitiam quando ela ainda era viva. Sim, eu a conhecia, mas só de vista, por isso a meu ver ela é uma estranha, tão bonita e pura quanto à neve, mas como dizem "a neve é tão suja quanto o sangue". Será mesmo?
Por que razão uma moça de coração puro escolheria morrer dessa maneira?
Sim, foi escolha dela, eu estava lá para garantir que fosse do jeito que ela desejava, sim, já fiz isso outras vezes, esse é o meu trabalho, garantir que as pessoas que vem até mim, morram do jeito escolhido.
Eu, vamos dizer que seja a morte em pessoa, as pessoas me procuram quando o seu desejo de morrer é maior do que o de viver. Meu trabalho é simples, escuto e anoto como a pessoa quer morrer, suas fantasias, sua morte perfeita.
Torno realidade àquilo que elas mais querem, torno a morte à solução dos problemas. Muitas vezes são mortes rápidas e indolores. Mas essa não. Essa foi diferente, Namilli, esse era o nome dela, ela planejou cada detalhe dês do dia até a cor dos olhos de seu agressor. "Tem que ser perfeito!", ela me disse, e eu como uma simples e humilde funcionaria, fiz o que ela me disse.
Primeiro ela escolheu o dia, à hora e o mês em que queria morrer, depois como, quem a mataria, como estaria vestida (que nesse caso seria despida de qualquer vestimenta. Eu lhe perguntei por que, e ela me disse "Quero que minha imagem comova outras pessoas, quero que elas tenham pena de mim, de como morri e quero acima de tudo. Sentir cada facada que cravar em minha carne!", a principio me assustei com tamanha atitude e vontade de sofrer e até pensei em perguntar o porquê disso tudo, mas resolvi me calar, meu trabalho era tornar a morte perfeita realidade e não saber o por que dela), logo após todo o processo de preparação, estávamos ambas muito cansadas.Então, ela me surpreendeu e pelo ultima vez em que ouvi sua voz me disse:
- Quero você lá, para garantir que tudo seja como eu desejo. Você ficaria lá comigo e compartilharia de meus últimos momentos de vida?
Respondi:
- Claro esse é o meu trabalho.
Ela retrucou brava:
- Não!Não quero que vá apenas por ser um trabalho, quero que fique lá, comigo, gosto da sua companhia e gostaria muito que você apreciasse a morte de alguém que nunca esteve vivo.
Eu me surpreendi, era a primeira vez que alguém tinha um motivo, e um bom motivo para querer que eu acompanhasse sua morte. Então disse:
- Não se preocupe Namilli, estarei lá por minha própria vontade, não te deixarei sozinha nesse momento tão importante, eu quero ver você se libertando dessa dor.
Ela olhou para mim surpresa, e logo depois vi, pela primeira vez, caírem lágrimas daqueles belos olhos, mas ela sorria para mim. Também me disse:
- Obrigada! Você, mesmo que apenas por um segundo, foi à única pessoa que me passou carinho, obrigada por tornar meu único desejo realidade.
Fui pega de surpresa, aquelas palavras jamais esquecerei, então ela levantou de sua cadeira e me abraçou, o abraço mais apertado e cheio de emoção que recebi em toda minha vida. Era uma pena ela ter escolhido morrer, teria feito grandes coisas se quisesse.
Bom, mas agora chega de historias, tenho que me limpar antes que a policia chegue e afinal, tenho outros trabalhos a cumprir.
Sigo para meu apartamento, que por acaso não é muito longe de onde estou agora, vou a pé, pois um carro parado durante horas em frente há uma casa poderia levantar suspeitas. Sim, matar alguém não é tão simples, e logo Namilli, uma mulher tão exigente, tudo tinha que ser perfeito, a presença de policias ou de um curioso não seria aceita.
Durante o caminho, meu celular toca, atendo calmamente:
- Sim?
- Senhorita Yakuza?
- É ela. O que deseja?
- Eu desejo morrer.
- Pois bem, está falando com a pessoa certa. Diga-me, existe um lugar onde possamos nos encontrar?
- Sim, mas a senhorita poderia vir agora?
- Sinto muito, mas tenho outro trabalho a fazer. Gostaria de marcar uma "consulta"?
- Claro!Eu adoraria.
- Bem, me diga seu nome, endereço ou local em que deseja me encontrar e um número de telefone no qual eu possa usar para entrar em contato com o senhor.
- Meu nome é Yue, poderia me encontrar no restaurante "Amedista" no centro?Meu telefone é 99365569.
- Hum, vejamos. Claro, que dia?
- Amanhã está bom?
- Sim, mas só estarei disponível no horário de almoço.
- Ótimo encontro você lá meio dia em ponto.
- Vejo você lá, adeus.
- Adeus.
Uma conversa rápida, mas muito comum em meu dia a dia, é simples e muito rápido de me encontrar, você apenas tem que sentir o desejo incontrolável de morrer, sendo assim, qualquer número que discar será o meu. Mágica?Digamos que sim, muitas coisas acontecem sem explicação, não é verdade?
Finalmente chego em meu apartamento, abro a porta devagar e logo sinto as pernas serem enroladas por algumas certas bolas de pelo. "Kiki, Mimi, Lili e Fify! Soltem minhas pernas imediatamente!", minhas gatas obedecem sem hesitar, elas sabem como fico irritada quando minhas roupas ficam cobertas por sangue.
Vou direto para o banheiro, depois de alguns minutos deixando a água lavar minha pele, me enrolo na toalha e saiu do boxe. Já em meu quarto, escolho a roupa apropriada para a situação e deito na cama.
Minhas doces gatinhas vêem me fazer companhia, seus ronronados me acalmam, "Nem acredito que em poucos minutos tenho que sair novamente". Mas, o trabalho de agora era mais simples, eu só precisava levar meu cliente a um desfiladeiro que existe perto da cidade, nem sei por que as pessoas ainda me pagam para fazer uma coisa que elas poderiam fazer sozinhas, acho que ele apenas queria que alguém presenciasse o momento de sua morte.
Coitado, só faço isso pelo dinheiro, e é claro, pela sensação já mencionada antes, adrenalina e êxtase.
AH!
Que alivio!Adoro sentir, ouvir e ver o quanto as pessoas sofrem. Sofri muito quando era menor, aprendi a lidar com a morte e com o cheiro de sangue, já me acostumei tanto com ele que consigo sentir uma gota se quer a quilômetros de distancia!
Hã!Vários de meus clientes já me disseram que pareço uma vampira, que vem ao encontro de sua presa para lhe proporcionar o destino escolhido. Sinto-me honrada em ser comparada com uma espécie tão especial, muitos de meus clientes também escolheram morrer, tendo o sangue sugado por um vampiro, como isso não é possível, chego o mais perto possível disso, e até agora nenhum deles veio reclamar!# risos #
Bom, tá na hora de trabalhar levanto da cama calmamente, arrancando alguns resmungos irritados por parte das minhas gatas que a essa altura já dormiam em meu colo. "Como é bom recordar dos fatos! Esse trabalho me alegra tanto!".
E assim termina meu dia, o dia em que apenas uma morte ficou em minha mente, ocupando o lugar de milhares de outras, mas, essa é diferente, ela merece ser lembrada.
"Ai, ai! Vamos meninas, mexam-se! Deixem a mamãe levantar"
Um novo dia começa, hoje tenho uma consulta em minha única hora vaga, "droga" por que fui marcar bem pra hora do almoço?Bom, deixa pra lá, o que está feito não pode ser desfeito "eu que o diga", sigo em direção a cozinha para um breve café da manhã.
Não, eu não tenho um trabalho ou uma consulta logo pela manhã, mais eu gosto de caminhar para esvaziar a cabeça, afinal, não dá pra trabalhar direito com a cabeça cheia de baboseiras.
Tem um parque aqui perto de casa, é onde costumo marcar as primeiras consultas, sabe aquelas só pra conhecer a pessoa mesmo. Para se ter uma morte "perfeita" leva normalmente um mês, a de Namilli foi a mais demorada, por causa dela perdi alguns clientes para a tentação de morrer logo. Mas, fazer o que, Namilli me pagou muito bem!
Chego ao centro do parque, sento em um dos bancos, a minha volta, varias crianças correm e brincam. Eu, jamais fui assim, prefiro não entrar em detalhes, mas foi uma infância sofrida. Bom, pelo menos a infância difícil pela qual passei me permite cumprir este trabalho, uma pessoa comum mal consegue agüentar o cheiro de sangue, imagina então presenciar a morte ou até mesmo conviver com isso todos os dias.
HAHAHAHAHAHA!
Como é bom ser diferente!Não a nada melhor do que saber que ninguém jamais poderá ser igual a você. Existem outras pessoas como eu, mais nessa cidade apenas eu executo esse trabalho. Pessoas como eu preferem viver e trabalhar sozinhas, até circulam boatos sobre "caçadores", já fui avisada por uma de minhas fontes que era melhor tomar cuidado, pois eu posso ser "caçada". "Como se um simples caçador pudesse pegar uma pessoa tão acostumada com a morte, é quase impossível de me encontrar sem querer morrer".
Dizem que existem outras maneiras de se entrar em contato com a "morte", mas eu acredito que seja impossível afinal, quem gostaria de se encontrar com a morte sem um desejo próprio de morrer? Isso não é da minha conta, mas investigarei melhor sobre esses "caçadores".
"Nossa! Olha à hora! Tenho uma consulta agora, não acredito que já está na hora do almoço!"
Às vezes fico tanto tempo pensando nas coisas que não percebo a hora passar, dessa vez quase perdi um cliente que nem havia conhecido. Levanto do banco e vou em direção ao ponto marcado para a consulta. Um restaurante muito chique por sinal, não costumo marcar consultas em lugares públicos, as pessoas podem estranhar duas pessoas falando abertamente sobre morte e coisas do tipo.
Logo após meu almoço com Yue, sigo para casa, a consulta foi boa. Yue é um jovem rapaz que decidiu morrer por não encontrar nenhuma outra solução para se libertar da dor, ele tem uma doença mortal, então em vez de esperar a morte chegar ele decidiu morrer do jeito que queria. E deve dizer que é um jeito bem mafioso, quer morrer drogado e não sentir dor.
Não sei se escolheria morrer logo ou esperar a morte chegar, acho que eu lutaria até o final, jamais quero morrer e muito menos desistiria da vida simplesmente por que dizem que não tem saída. Pra mim quem faz isso são pessoas fracas, nada contra quem decidi morrer assim mais acho que não vale à pena desistir de tudo só por que as pessoas dizem pra você que você não vai consegue.
Minha vida depende de mim e de mais ninguém, sou que decido o que vai acontecer, acho que somos nós que fazemos o nosso destino, e que sempre temos uma saída, mas acho que às vezes só vemos o lado ruim das coisas e acabamos não enxergando as coisas boas.
Como dizem "só vemos o que queremos ver", a verdade só aparece quando para nós não existem outras saídas. É sempre bom ver o outro lado das coisas e nunca pensar que tudo terminou que não tem outro jeito de fazer o que você quer.
Nossas vidas dependem apenas de nós mesmo e de mais ninguém, às vezes uma ajudinha aqui e ali facilitam, mas a grande responsabilidade de torna - lá do jeito que queremos; é nossa. A vida em si não é fácil mais não podemos desistir, se as pessoas desistissem com facilidade, não teríamos, por exemplo...
A internet, a energia, os carros e entre outras coisas que agora são muito importantes.
Determinação é tudo hoje em dia!
"Nyah! Que papo é esse? AH! Lembrei do que eu ia fazer, vou pesquisar sobre os caçadores"
Bem, sigo para o quarto e pego o notebook, sento na cama e coloco o notebook sobre as pernas. "Vamos ver, caçadores de recompensas", procuro atentamente sobre qualquer tipo de caçadores que tenham com alvo "coisas sobrenaturais".
"Hum, isso parece estranho. "Caçador encontra meio de impedir mortes suicidas".
"Caçador diz: Encontrei um possível meio de me comunicar com a morte, fazendo isso posso impedir que suicidas se suicidem".
"Como será que ele consegue se comunicar com pessoas como eu sem desejar morrer?".
"Isso que eu saiba é impossível!" Quer dizer, o que eu faço também é basicamente impossível, mas isso não vem ao caso. Nesse mesmo momento meu celular toca.
- Alo
- Oi sa-chan!
- Quem fala?
- Ixi! Ta feia a coisa hein?
- Ei! Quem você pensa que é pra falar assim comigo?
- Quem sabe a pessoa que te ensinou tudo o que você sabe!
- Tsunade-sensei! Perdão mestra, não reconheci a sua voz
- Tudo bem, faz muito tempo que a gente não se fala
- É verdade, sinto a sua falta sensei
- Também sinto a sua falta queria aluna. Mas voltando ao assunto, você já ouviu falar de um caçador?
- Sim sensei, estou pesquisando sobre eles agora. Por quê?
- Pensei em ir passar um tempo com você, para ter certeza de que a minha protegida esteja livre desses incômodos.
- Bom, eu ficaria feliz em recebê-la sensei
- Então estarei ai pela manha, certo?
- Claro! Até amanha
- Até
Minha sensei vai voltar! Que maravilha, faz muito tempo que não a vejo, mas, ela parecia seria. Será que esses tais caçadores são uma ameaça?
"Capaz! São apenas homens inúteis tentando ganhar fama e dinheiro às custas dos outros". Eu conheço muito bem esse tipinho, são apenas pessoas que pensem que podem ter tudo o que querem de graça.
"Bem, mãos a obra!". Tenho que transformar essa casa em um paraíso para que Tsunade-sensei fique bem aconchegada. A sensei não é muito exigente, mas mesmo assim é minha superior e devo tratá-la com respeito.
Continua...