Capitulo 1
– Começo nada Bom!!
– Maldito Aiacos!! Quando eu ver ele eu vou manda-lo de volta ao INFERNO. E vou mandar Minos junto. Malditos sejam!! Que foi?!? Por que você ta me olhando. – olhou mortalmente para o passageiro que estava de pé ao seu lado.
Radamanthys saiu bufando de ódio de dentro do metro, estava uma hora e meia atrasado porque Aiacos tinha desligado seu despertador e nem o chamou para levantar. Era típico de Aiacos essas brincadeiras e por isso ele teve a sorte de ter deixado o celular para despertar meia hora depois da 7, mas quando acordou Minos e Aiacos já haviam saído e ele teve que pegar o metro lotado.
Correndo pelas ruas Radamanthys ia amaldiçoando Aiacos, e se ele fosse despedido levaria ele junto e depois o mandaria para o inferno ou ele mesmo ia voltar para lá só para ficar longe de Aiacos. Radamanthys sentia falta de seu domínio no submundo e sentia mais falta de Pandora, amor da sua vida. Quanto tempo não à via?! Um ano e 3 meses.
Há um ano e 3 meses a terrível batalha entre inferno e terra havia acabado e ele tinha ganhado uma segunda chance de viver, mas destinado e dividir a casa junto com Aiacos e Minos. Não era tão penoso assim morar com eles, mas às vezes era tedioso, sem ninguém para mandar para o abismo, para tortura eterna e principalmente sem Pandora para maltratá-lo e ignorá-lo.
Seu trabalho às vezes era um tédio, ai entrava Aiacos que sempre dava um jeito de deixar mais divertido, mas trabalhar na empresa Tsukari era bom, tinha a função de administrador geral e como sempre tinha muitas coisas para fazer, muitas contas e papeis para assinar e checar, e isso era bom porque mantinha sua cabeça longe de Pandora.
Continuava correndo, naquela altura já passava das 10 da manha e sua mesa já deveria ta cheia de papel e isso o deixa mais bravo. Viu a ultima esquina que tinha que dobrar e depois correr mais 12 quadras e tava no serviço. Dobrou a esquina com tudo e continuo a correr, mas logo parou quando trombou com alguma coisa que foi parar alguns metros de distancia e sua maleta também foi para o chão jogando tudo que tinha dentro para os quatros cantos da rua.
Ele nem se importou no que tinha atropelado e tratou de praguejar mais um pouco e recolher seus papeis.
– Você deve ta tendo um dia terrível. – disse uma voz suave ao entregar para ele alguns papeis. – Desculpa por te atrapalhar mais ainda. – sorriu
Ele parou por alguns instantes ao ver uma garota de olhos verdes sorrindo para ele enquanto estendia alguns papeis e depois continuou a recolher o que ainda estava espalhado.
– Acho que esses são os últimos. – disse a garota entregando os papeis.
– Ah... err... – voltou a si sem saber o que dizer e olhou em volta. – São o últimos sim. Obrigado.
– De nada. – falou a garota sorrindo. – Acho melhor você se apresar se não vai chegar mais atrasado. – sugeriu a garota olhando o relógio.
– Maldito Aiacos! – exclamou ele alto quando viu que já era 10:15.
Ele saiu na disparada, correndo feito um doido, só olhou o relógio e praguejou e saiu deixando a garota para trás sem nenhuma explicação ou pedido de desculpa nem nada, tava tão perdido na sua preocupação de manter o emprego que nem deu bola para o que tinha acabado de acontecer.
– Atrasado de novo Radamanthys! – gritou o chefe quando o viu entrar pela porta.
– Desculpa mais eu tive um pequeno contratempo. – e olhou em volta para achar Aiacos abafando o riso.
– Desculpas, desculpas, sempre desculpas. Você é o administrador dessa empresa eu preciso de você aqui na hora que eu estipulei. Eu não quero mais saber de atrasos dessa magnitude. Ouviu bem?! – gritou de novo.
– Sim chefe.
– Agora vai trabalhar!!
– Maldito Aiacos!- uivou baixo indo para sua sala.
Sua sala era bem confortável, era ampla e tinha grandes janelas que dava para rua movimenta, era bem iluminada, sua cadeira era grande e toda almofadada, sua mesa também era grande e tinha encima dela um telefone dois porta retrato um porta caneta uma calculadora e um monte de pilha de papel para ele analisar. Tinha também na sala uma estante com livros, alguns arquivos e um sofá de três lugares super confortável.
Ele estava com muita raiva, por isso atirou a maleta em cima do sofá e se jogou na cadeira e virou de frente para a janela e tratou de contar ate 10 para relaxar.
– Finalmente a bela adormecida resolveu aparecer. – disse Aiacos na porta.
– É melhor você ficar quieto Aiacos. – repreendeu Minos que acabava de chegar na porta.
– Minos tem razão, se você quiser continuar vivo, é melhor calar a boca seu maldito. – bufou Radamanthys ainda de costa para a porta tentando manter a calma.
– Não sei por que se preocupa tanto. Essa empresa só cresceu desse jeito porque estamos aqui, administrando isso. Ou seja, eles precisam de nós para manter essa droga funcionando.
– Nisso Aiacos tem razão. Mas mesmo assim não podemos nos aproveitar da situação. Não se preocupe Radamanthys, eu não vou deixar Aiacos fazer mais esse tipo de brincadeira.
– Quer saber, que se dane! Eu to com minha mesa lotada de serviço e to começando ficar com dor de cabeça. Deixe-me trabalhar em paz. E tenho certeza que vocês também têm o que fazer.
– Eu prometo que não vou mais fazer isso. – disse Aiacos tomando pose de escoteiro mais saiu assim que Radamanthys virou a cadeira e olho-o com ódio mortal.
Era folha atrás de folha, era quatro e meia da tarde e das quatro pilhas gigantes que tinha na sua mesa ele só tinha dado fim só em uma e meia, isso porque ele não tinha almoçado e mesmo assim ele achava que só iria sair de lá as uma ou duas da manhã. Nisso toca o telefone.
– Senhor Radamanthys, entrega para o senhor. Posso mandar entrar? – falou a secretaria
– Ai Zeus! Pega você mesmo, depois eu vejo.
– A moça me disse que tem que entregar diretamente para ao senhor, diz que é muito importante.
– Tudo bem. Mande a entrar de uma vez.
Nisso ele bateu o telefone no gancho e continuou escrevendo num papel, ouve um toque na porta e ele mandou entrar, ficou tudo em silencio, ai ele ficou incomodado e olhou para ver quem era, deparou-se com um grande buquê de flor amarela, atrás tinha uma pequena imagem que ele não conseguia ver direito.
– Flores?! Quem me mandaria flores? – perguntou ele duvidoso.
– Eu. – disse a garota com o arranjo.
– Você? – perguntou sem entender.
– Onde posso por?
– Em qualquer lugar.
– Ta. – ela olhou em volta e colocou na mesinha que ficava do lado do sofá preto, e se virou para ver o resto da sala.
Enquanto ela admirava o escritório, ele pode vê-la melhor. Era um pouco baixa e magra, tinha pele bem clara e olhos verdes claros, seu cabelos eram verdes e compridos ate o meio das costas, liso mais fazia pequenos cachos na ponta, estava repartido no meio e preso num rabo-de-cavalo, usava um vestido simples de alcinha de estampa flora azul e branco, simples mais muito bonito e uma sandália não muito alto com tirar brancas amaradas na perna.
– Muito bonito seu escritório. – disse ela sorrindo
– Obrigado. Mas eu te conheço de algum lugar.
– Ahh, verdade. Desculpa. – disse ela dando um soquinho na cabeça. – Eu na verdade vim te entregar isso. – e entregou uma carteira preta. – Hoje de manha você esbarrou em mim e como estava com muita pressa, não tive tempo de entregar. Pode contar e ver se ta tudo ai dentro.
Nisso ele se lembrou do acontecimento da manhã e reparou novamente na menina, ele não lembrava que ela era tão bonita assim e mais uma coisa o chamou atenção, o braço esquerdo dela estava enfaixado.
– Obrigado. Eu sei que deve estar tudo aqui. Isso no seu braço foi por causo do esbarro?
– Isso?! Hehe. Foi, mais não se preocupe, foi só alguns arranhões, é que eu não queria atender os clientes cheio de curativos então enfaixei logo de vez. Mais não foi nada.
– Desculpa. Eu tava com tanta pressa e com raiva no momento que nem me preocupe com você. Me desculpe, eu posso fazer algo por você.
– Tudo bem, não foi nada. Serio. Não se preocupe. Não precisa de nada não.
– Mais como você sabia que eu trabalhava aqui.
– Hehe, eu tive que abrir sua carteira. Ai tinha um cartão seu. Tem certeza que você não quer ver se não ta faltando nada. Eu vou ficar mais tranqüila.
– Tudo bem. – ele abriu e viu que não faltava nada. – Obrigado de novo, e não esta faltando nada. Mas porque as flores.
– Eu queria entregar pessoalmente, nunca se sabe o que pode acontecer com a carteira do chefe na mão de alguma secretaria, ai se faltasse algo eu que ia sair por ladra, então inventei uma entrega que só o senhor podia receber.
– Obrigado, novamente. Deixe eu pelo menos pagar pelas flores.
– São presente. Achei que você estava precisando. São Acácias amarelas, elas representam, calma, alegria, paz, amizade. Achei que você estava muito nervoso é uma forma de deixa-lo mais calmo. Espero que ajude.
– Obrigado.
– Bom, deixa eu ir. Tenho que voltar para loja. Foi um prazer Radamanthys. Xau, sucesso.
– Xau.
Ela saiu e ele foi ver de perto as flores amarelas, eram bonitas e realmente transmitia uma paz.
– Me diga Radamanthys, quem era aquela gostosa que acabou de sair de sua sala? – perguntou Aiacos dentro da sala, seguido de Minos.
– Não sei.
– Como assim não sabe, vocês ficaram trancados aqui por um bom tempo e você não sabe.
– Não exagere Aiacos, não foi tanto tempo assim. – disse Minos sentando no sofá preto.
– Ela veio me devolver minha carteira.
– E porque ela estava com sua carteira?
– Porque eu esbarrei nela hoje de manha vindo para cá. E me trouxe também essas flores
– Você esbarrou nela, ela te trouxe sua carteira e você não sabe o nome dela?! Você só pode estar brincando!! Você é tapado mesmo.
– Sinto dizer Radamanthys, mas Aiacos ta certo. No mínimo você tinha que saber o nome dela.
– Eu esqueci de perguntar. Eu ando muito ocupado e preocupado com muitas coisas, nem lembrei.
– Pelo amor de Zeus! Já ta na hora de você esquecer Pandora.
– Pandora não tem nada haver. – disse bravo. – Agora saia daqui, eu tenho que trabalhar.
– Eu vim, não só para saber quem era a moça, mais para avisar que a gente tem uma festa para ir esse sábado. Então já vai deixando esse mal-humor dentro da sua gaveta.
– Vou guardar sua cabeça se não me deixar em paz.
Os dois saíram, mais não demoraram a voltar, só que dessa vez para ajudá-lo. Terminaram as 10 horas, umas horas mais cedo do que ele previa, agradeceu e foram embora. A única coisa que ele queria era dormir.
Dois dias mais tarde, na quinta-feira, Radamanthys já estava com um humor melhor e já tinha aceitado de ir à festa. As flores amarelas ainda estavam bem conservadas na sala dele e de certa forma, toda vez que ele achava que ir ter um ataque de nervos ele olhava para elas e ficava mais calmo.
– Aiacos, você acha mesmo que devemos fazer isso? – perguntou Minos preocupado.
– Tenho mais que certeza! Radamanthys anda muito nervoso, ele sempre foi, mais essa falta de Pandora pisando nele ta o matando, temos que fazer alguma coisa. E tenho certeza que essa é à cura para o problema dele.
– Mais não acho que ele esta afim de ser curado. Principalmente vindo de você.
– Ele vai me agradece no fim. Agora vamos entrar, é aqui.
– Boa tarde em que posso ajuda-lo? – perguntou uma moça de cabelos loiros ate a cintura.
– Eu gostaria de falar com uma moça de cabeços verdes, mais ou menos dessa altura e bem magrinha. Por acaso tem alguém assim aqui. – perguntou Aiacos.
– Bom, pelo jeito você ta procurando pela minha irmã. Posso saber o que vocês querem com ela? – disse ela desconfiada.
– Só quero conversar.
– Sora, você já at... – disse uma moça entrando da sala do fundo
– É ela mesma. Posso falar com você?! Por favor é urgente.
– Quem são eles Kanna. – disse a loira abraçando a menina tentando protege-la. – Não é porque vocês são bonitos que eu vou entregar minha irmã assim para vocês.
– Menos Sora. – disse a menina saindo dos braços da outra. – Desculpem, mais não conheço vocês.
– Eu sou Aiacos e esse é meu amigo Minos.
– Oi! Prazer eu sou a Sora. – disse a loira se atirando para perto de Minos que a cumprimento apenas com uma aceno de cabeça. – Você é muito lindo. Você tem namorado?
– Sora, por favor. – pediu a moça . – Desculpe-me. O que vocês querem comigo. Eu sinceramente não lembro de vocês.
– Nós somos amigos de Radamanthys.
– Ah sei. O que vocês querem comigo.
– Vocês são amigos daquele idiota que machucou minha irmã, já não basta quase quebrar o braço dela e ele ainda manda vocês para incomodá-la ainda mais. Vão embora. Você Minos pode ficar, eu converso com você com muito prazer.
– Sora, já chega
– Bom a gente veio em nome dele para pedir desculpa e ...
Mais tarde no escritório.
– Por onde vocês andavam?
– Resolvendo alguns assuntos. Nada de muito importante.
– Não sei por que, mais acho que isso não é verdade. Acho que você esta aprontando novamente Aiacos.
– Ai! Por Zeus! Agora eu não posso nem sair na rua que eu to armando para você! Faça-me o favor! O mundo não gira ao seu redor. – disse bravo se trancando na sala.
– Ele ta armando.
– Ele não ta não. – disse Minos indo também para sua sala.
O dia prosseguiu normalmente e sem mais nenhuma perturbação por parte de Aiacos, só Minos que passou um pouco na sala dele e logo voltou para seus deveres.
A sexta amanheceu brilhante e Radamanthys se sentia radiante muito feliz e calmo, coisa raro nele nos últimos dias. Porem ele sentia que algo de errado ia acontecer, podia sentir isso, Aiacos estava muito quieto, não tinha aprontado nada, então significava que uma coisa muito grande ia acontecer.
– Bom dia senhor Radamanthys – desejou a secretaria
– Bom dia senhora Naki, o que temos para hoje?
– Apenas uns papeis para o ser ver, um almoço ao meio dia com o senhor Akatsuka. E depois mais nada.
– Senhor Akatsuka?! Que estranho, não lembro de nenhum Senhor Akatsuka. Você sabe o que trata.
– Bom, ele me disse que tinha interesse em fazer negócios conosco e quer saber mais sobre nossa empresa. Acho que vai ser uma reunião para explicar o que nossa empresa faz e coisa do tipo.
– Tudo bem. Onde vai ser?
– No restaurante Emporium.
– Obrigado.
O período da manhã foi calmo, ele deu conta de toda a papelada e logo ficou livre. Deu uma ultima arrumada na gravata, pegou sua maleta e saiu. Chegou um pouco mais cedo, como não sabia quem era o novo cliente, então era melhor chegar primeiro. As reservas estavam no nome dele, era um restaurante chique mais não era muito caro, tinha uma comida gostosa e o ambiente era agradável. Estava tomando uma taça de vinho branco quando seu convidado chegou.
Ficou sem saber o que fazer ou falar por alguns instantes, achando que o garçom tinha errado de mesa, mais quando apresentou a Senhora Akatsuka não podia ter erro. Era ela e não ele e tinha mais, era ELA, a moça das flores que estava em pé em frente da sua mesa, já se arrumando para sentar.
– Bom dia Radamanthys. – cumprimentou a jovem já sentada.
– Err...bom dia...
– Achei esse lugar muito agradável, nunca tinha vindo aqui antes, mais já ouvi maravilhas desse lugar. Obrigada por me convidar, apesar de que eu tinha dito que não precisava de nada. – falou ela toda sorridente.
– Os senhores já vão pedir? – perguntou educadamente o garçom.
– Ainda não. – Radamanthys falou depois de algum tempo, já que a moça lhe olhava esperando o parecer dele.
– Hehe. Eu sei que é um pouco estranho. Mais na verdade eu me esqueci de me apresentar corretamente. Eu sou Kanna Akatsuka, muito prazer.
– ... ele só sorri meio sem graça.
– Eu achei meio estranho quando seus amigos foram ate minha loja em seu nome, mais pelo visto você realmente é tímido. – disse meio constrangida pelo fato de ele não falar nada só olhar como se não entendesse nada.
– Meus amigos foram ate a sua loja?!
– Foram – respondeu ela sem entender a pergunta.
– Claro que foram...Aiacos. – chamou um pouco alterado o nome do amigo
– Amigos muito simpáticos por sinal, minha irmã ficou encantada pelo Minos, mais ele parece ser um pouco frio.
– Totalmente. – disse esmagando o guardanapo.
– Algo de errado? – perguntou preocupada.
– Nada, nada não, só estou pensando em uma conversa séria que eu vou ter que ter com algumas pessoas.
– Nada de muito grave.
– Não se preocupe. – disse forçando um sorriso amarelo, nisso toca o celular. – com licença. – pediu e saiu. – Aiacos seu maldito! – disse um pouco alto de mais já um pouco longe da mesa. – Seu maldito, por que você fez isso?
– Fica calmo Radamanthys. É só um almoço de agradecimento, não vai tirar pedaço de você.
– Como você ousa usar meu nome e marcar uma coisa assim sem me avisar. Você não pensa não?!
– É o mínimo que você podia fazer! Você quase matou a menina, pelo que fiquei sabendo da irmã dela, e você nem pergunta o nome da moça. Tenha santa paciência. Chega de ser pateta e vai conhecer gente nova e tenta esquecer Pandora.
– A questão não é esquecer ou não esquecer Pandora, eu não quero esquecer. Me deixe em paz, eu faço o que quero da minha vida. Pelo que eu saiba minha dor não atinge sua vida medíocre.
– Atinge, e como atinge. Agora volta para aquela mesa e vai conversar com a coitada da menina. Ela é uma ótima garota. Conversa com ela primeiro, depois você falar qualquer coisa. Xau – e desligou o telefone.
– Maldito Aiacos. – e contra vontade voltou a mesa.
Mas antes de chegar à mesa, ele viu que ela não estava mais lá. Perguntou para o garçom mais próximo onde estava à moça que estava com ele e ele respondeu que ela tinha saído. Meio contrariado na verdade, se sentindo mal, jogou algumas notas altas na mesa e saiu atrás da menina, mais não a achou. Voltando chateado para o trabalho. Ela não tinha culpa pelo que Aiacos tinha feito, e menos assim a tratou mal e já era a terceira vez que fizera isso com ela. Primeiro por atropelá-la e nem perguntar se tava bem, segundo ela devolve sua carteira e ele nem pergunta o nome dela e agora essa falta de educação. Ou seja, seu dia radiante foi por agua abaixo.
– Nossa, que rápido! – recebeu Aiacos a Radamanthys assim que entrou no andar.
– Fica quieto Aiacos. Eu to muito bravo no momento.
– O que você fez com a coitada da Kanna, seu grosso? Pelo visto deve ter xingado a menina só por respirar.
– Aiacos, fique quieto. Desculpe Radamanthys, eu tinha prometido que ia fazer Aiacos parar com essas encrencas. Mais eu também acho que você deve seguir em frente e esquecer Pandora.
– Por que sempre acaba na Pandora?! Que droga!
– Porque é a mais pura realidade, você ainda esta com esperança que ela largue Ikki e volte para você, mais ela não vai voltar. Esqueça.
– Eu sei. – disse cansado se jogando no sofá de sua sala.
– Então porque você não tenta! Tem tantas garotas que morreriam para estar com você e você sempre a afugentas. Que nem hoje.
– Você não pode falar muita coisa Minos. Nesses últimos um ano e alguns meses, na verdade, desde que te conheço, você nunca te vi num relacionamento fixo.
– Posso ate não ter, mais você não vê sofrendo eternamente por alguém, é que eu simplesmente não achei ninguém ainda. Mais não me privo de encontrá-la, que nem você.
– Mais nos conte, o que você fez com Kanna. – pediu Aiacos baixinho
– Eu cheguei lá e... – ele narrou toda historia.
– E pelo que te conheço você não foi atrás dela. – cortou Aiacos já quase no fim.
– Eu fui atrás sim, mais não pude a encontrá-la. Então eu voltei, o que eu podia fazer?!
– Ir até a floricultura e pedir desculpa. E tentar realmente se redimir de ser tão rude e convida-la para jantar ou sei lá o que. Não importa que mulher seja, você tem que trata-la muito bem, sempre. – concluiu Aiacos.
– Aiacos esta certo. Vai e fale com ela, diga que foi tudo armação nossa e que pedimos desculpa e que estávamos tentando ajudá-lo e tente a conhecê-la, nem que não role nada, mais é uma amiga há mais. Agora se me derem licença eu tenho um compromisso.
– Quem é a vitima dessa vez? – perguntou Aiacos malicioso.
– Ninguém. Vou a uma palestra na universidade. Um amigo disse que será muito boa e me convidou, e eu vou. É sobre um assunto que me interessa "Lei dos passados que fazem falta no presente e que pode mudar o futuro".
– É, interessante.
– Bem, ate mais tarde. Xau
– Xau. – disse os dois.
– Agora é só eu e você Radamanthys. Me diga a verdade, você não gostou da Kanna? Você não achou bonita? Você não tem nenhum interesse nela?! Se você não tiver eu tenho. – disse rindo malicioso.
– Ai Aiacos! Não é isso. Eu achei bonita e parecer ser super legal e agradável de conversar, mais eu realmente não estou procurando nenhum relacionamento sério no momento.
– Então eu tenho o caminho livre?! Por que, tipo, você há viu primeiro, então tenho que honrar o código.
– Não, o caminho não esta livre. A coitada já deve ta sofrendo bastante, isso porque ele nem te conhece. A coitada não merece. E outra, você devia sossegar o facho ou você pretende passar a vida toda assim, de galho em galho, machucando qualquer garota legal que aparece na sua frente.
– Repetindo as palavras de um velho sábio " Eu realmente não estou procurando nenhum relacionamento sério no momento" obrigado. – disse sarcástico.
– E depois fica falando de mim. – disse revirando os olhos.
N/A: um fic com os meus queridinhos do submundo!!!!!!!!!
Espero que gostem...eu vou demorar um pouco para postar pq eu vou viajar...mais se der eu posto o mais breve q der
kissu
