Disclaimer: Os Vingadores não me pertencem. Eu não ganho nada escrevendo isso.
Casais: Thor x Loki / Thor x Tom / Tony x Steve / Clint x Natasha
Avisos: Slash, Lemon, Violência. Não gosta, não leia.
Sobre o título: É a tradução do nome de uma música da banda Broken Iris, "Where Butterflies Never Die"
Onde As Borboletas Nunca Morrem
Introdução
Punição. Castigo. As palavras circulam na mente confusa, se recusando a irem embora. Ele foi punido, ele sabe, ele pode sentir a dor da sentença atravessar seu corpo sob sua pele, através da corrente sanguínea. Mas ele não consegue se lembrar do motivo por trás do castigo. Ele cometeu um crime. Que crime? A cabeça dói, as lembranças estão borradas, misturadas. Um céu escuro e estrelado, um castelo dourado, um olhar de desapontamento. Dor. Tortura. E escuridão.
Pálpebras tremem e se abrem, revelando íris verdes e brilhantes. Ele move o pescoço lentamente, olhando para o lado e vendo uma jovem mulher vestida com um uniforme branco mexendo em algum tipo de equipamento. Ela sorri de modo simpático e diz algo sobre chamar um médico. Ela se afasta e ele suspira, voltando a fechar os olhos e relaxando o corpo dolorido.
E então o barulho de uma explosão é um ouvido, seguido por gritos desesperados. Ele se encolhe sobre o colchão, os braços sobre a cabeça em uma fraca tentativa de proteção. O som de passos ecoa no lugar, subitamente silencioso. Uma mão afasta os braços e dedos se fecham sobre os fios curtos e negros, puxando-os. Ele grita, sentindo a dor em seu couro cabeludo ser refletida por todo corpo.
De repente o toque é afastado e, em algum ponto próximo, vidro é quebrado. Ele cai no chão, mas logo braços fortes o envolvem, ajudando-o a se levantar e a se equilibrar. Ele olha para quem o auxilia e, por um breve momento, se perde nas íris azuis, destacadas pelos fios dourados que emolduram a face bela. Um sorriso se desenha nos lábios vermelhos do outro e o toque em seu corpo se torna mais insistente e firme.
- Loki! – aquele que o apóia diz. A felicidade expressa na voz e nas íris claras daquele que o ajuda o intriga.
- Desculpe, mas eu o conheço? – ele diz, assistindo ao sorriso sumir dos lábios vermelhos.
