Os senhores da natureza
Depois de alguns anos, nunca imaginou se sentir entediada e desanimada. Certo, a sua vida não era das piores, ao contrário, sequer tinha do que reclamar. Mas ainda assim, algo faltava na sua vida, e pedia desesperadamente por ação. Bem, seu desejo foi atendido... agora, será que ela agüenta?
Disclaimer: Sakura Card Captors e todos os outros personagens são da Clamp®, eu só sou mais uma doida varrida que vou fazer todos eles sofrerem (andei pensando, escritor de fic às vezes consegue ser muito malvado, não acham?)
Capítulo 1 – O recomeço
Vazio. Já não era a primeira vez que ela se via nesse lugar tão vazio, escuro e frio. Parecia que, por perto, não havia nenhum tipo de vida ou emoção, só ela ali, sentada no nada. Às vezes achava que era um pesadelo, mas sabia que grande parte daquela situação se devia ao seu estado interior. Nos últimos meses, se sentia sozinha e desamparada, como se estivesse faltando algo em sua vida; e realmente estava. Faltava ação, faltava aventura. Nunca pensou que sentiria falta dos riscos e perigos que vivera durante a infância, mas agora, depois de alguns anos, viu que talvez estivesse enganada. Sentia falta sim, e muita.
Mesmo assim, hoje havia algo diferente. Mesmo aquele lugar sendo tão vazio, tão frio, ela ainda se sentia completa por dentro, sabia que sempre teria como sair dali. Mas, dessa vez, algo faltava na sua alma, algo que ela sabia que fazia parte do seu ser. Algo com o qual não poderia viver. E, graças a isso, estava angustiada. O que significava aquela falta, aquele vazio dentro de si? Podia viver naquele lugar, sabendo que teria um dia como sair dali. Mas hoje não tinha essa certeza:
"O que está acontecendo comigo? Eu quero sair daqui! Preciso acordar desse pesadelo."
Olhou para todos os lados. Geralmente, havia uma luz que lhe guiasse, que lhe protegesse. Mas onde ela estava hoje? Simplesmente sumira, e não havia ninguém que pudesse lhe ajudar.
"Estou começando a ficar com medo. Eu quero sair! Não quero mais ficar aqui!" - E começou a chorar.
"Chorar não adiantará nada. Você tem que ser forte e pensar numa saída." - uma voz suave soou na sua cabeça, a mesma voz que lhe consolava todas as vezes que ela necessitava. Se pelo menos ele estivesse por perto...
"Preciso achar alguém que possa me tirar daqui. Socorro! Tem alguém aí?"
Silêncio. Não, não havia ninguém. Ela estava sozinha.
"Vou ter que sair daqui por mim mesma. E rápido. Mas o que eu posso fazer?"
"SAKURA!"
"AHHHHHHHH!".
Sakura abriu os olhos, a expressão assustada. Na sua frente, Kero voava, e tinha o olhar preocupado:
"O que foi?" - perguntou o guardião, preocupado. "Você parecia estar tendo pesadelos."
"Aquele sonho novamente, mas dessa vez havia algo estranho."
"Estranho como?"
Sakura se levantou e se dirigiu a sua gaveta. Abriu e se aliviou ao ver seu livro inteiro, e todas as suas cartas seguras. Não sabia por quê, mas por um momento pensou que tinha perdido suas preciosas cartas.
"Ai, que bom!"
"O que aconteceu, Sakura? Algum sonho a ver com as cartas?"
"Não exatamente. Mas parecia que elas não me pertenciam mais. Foi tão esquisito, Kero, era como se faltasse algo de mim."
"Será que isso é algum tipo de premonição? Já faz algum tempo que você não tem uma."
"Pudera, não anda acontecendo nada ultimamente!"
Sakura se sentou no chão, levemente triste. Desde a captura da carta Esperança, nada mais de ruim ou estranho havia acontecido em Tomoeda. Nos primeiros meses, havia sido uma maravilha poder viver normalmente de novo, ter uma vida normal. Mas agora, quatro anos depois, sentia falta de poder sair voando com Alada, ou invocar Vento para ajudar os outros. Não que tivesse do que reclamar, muito ao contrário, nesses últimos tempos, sua vida estava melhor do que antes. Agora estava no Ensino Médio, continuava estudando com os amigos, estava namorando... com esse pensamento, soltou uma leve risadinha.
"Ah, agora eu entendi do que você está sentindo falta!" - debochou Kero, fazendo Sakura rir mais ainda. Ele sabia no que ela estava pensando quando dava essa risadinha - "Pra variar, é daquele moleque."
"Não era exatamente disso, mas tenho que confessar que é dele também." - Sakura se levantou, ainda rindo, e foi em direção à janela, olhando para o lindo dia que estava fazendo - "É tão ruim ter que esperar as férias chegarem."
"Agradeça que vocês ainda têm as férias para se verem, poderiam não ter essa sorte. Falando nisso, as férias de verão estão chegando. Quem vai viajar dessa vez?"
"Eu irei para Hong Kong, ou pelo menos espero." - ela suspirou, tirando o olhar da janela e voltando para o despertador - "Ai, meu Deus, estou atrasada! Por que não me avisou, Kero?"
"Eu tentei te acordar, mas você dormia como uma pedra. Mesmo tendo pesadelos, você não consegue acordar cedo, não é mesmo?"
Sakura saiu correndo pelo quarto, procurando pelo seu uniforme. Poderia passar quantos anos quisessem, mas ela continuaria acordando atrasada para as aulas. Certas coisas não mudavam.
"Bom dia, papai!" - disse Sakura, descendo as escadas correndo e entrando na cozinha, cheia de pressa.
"Bom dia, minha filha? Dormiu bem?"
"Mais ou menos. Tive um sonho meio esquisito."
"Ora, mas não é normal monstrengas terem sonhos esquisitos?"
Sakura olhou para trás, procurando o dono da voz zombeteira. Quem mais poderia ser?
"Nossa, o que foi? Parece até que viu o demônio." - brincou Touya, rindo da cara de brava da irmã.
"Eu já disse que NÃO SOU MONSTRENGA!"
"Calma, monstrenga, não é para ficar tão brava. Até parece que acordou de mal com a vida hoje. O que foi, o moleque terminou com você?"
"Vira essa boca pra lá, Touya." - Sakura bateu na mesa, como se espantasse o mau agouro - "Por mais que você queira, o Shaoran não terminaria comigo assim, de repente."
"O que realmente é uma pena, ainda não me conformei com esse seu namoro. Não tinha alguém melhor do que ele, não?"
"Touya, pare." - disse o sr. Kinomoto, rindo da implicância do filho mais velho com o namorado da irmã - "Você nunca se conformou com essa história, mas já vai fazer quatro anos que eles namoram, e você continua aí, implicante."
"Falando nisso, o que você veio fazer aqui, Touya?" - perguntou Sakura, enquanto comia sua panqueca - "Não deveria estar no seu apartamento?"
"Deveria, mas tive que pegar algumas coisas aqui."
Já fazia um ano que Touya conseguira comprar o seu próprio apartamento, e se mudara da simpática casa amarela. Mesmo assim, era comum que ele fosse visitar Fujitaka e Sakura, principalmente quando ela entrava em férias, e ele ia para "vigiar" o moleque.
Sakura ouviu uma buzina de bicicleta soando do lado de fora da casa. Engoliu o que restava da sua panqueca e saiu correndo para fora. Já estava na hora de ir para a escola:
"Desculpe o atraso!" - disse para os amigos Yamato e Nakata - "Pra variar, acordei atrasada hoje."
"Tudo bem, ainda estamos na hora." - disse Yamato, sentado em sua bicicleta - "Mas teremos que correr um pouquinho."
"Acho que vou começar a ir para a escola sozinha." - reclamou Nakata - "Todo dia é essa correria."
"Acho que é por minha causa." - disse Sakura, sem graça, enquanto colocava os seus patins - "Afinal, sou eu quem acorda atrasada todo dia."
"Que é isso... você não tem culpa de nada, Sakura." - replicou a garota, já seguindo em direção a escola - "Todos nós nos atrasamos."
Yamato e Nakata eram dois irmãos que iam com Sakura para a escola, já que moravam na mesma rua que ela. Yamato, um jovem alto, de pele branca e cabelos castanhos claros, estudava com Sakura; enquanto Nakata, sua irmã mais nova, era uma garotinha de onze anos, cabelos loiros e olhos tão azuis que pareciam ver a alma dos outros. Eles haviam se mudado para Tomoeda há dois anos, e rapidamente os dois e Sakura se tornaram grandes amigos.
Estavam quase chegando na escola quando Sakura sentiu um aperto no coração, assim como havia sentido no seu sonho. Algo iria mudar naquele dia.
"Algum problema, Sakura?" - perguntou Yamato, vendo a amiga parando em frente ao Templo Tsukimini.
"O quê?"
"Você está pálida." - comentou Nakata, olhando para o rosto de Sakura. "O que foi, está doente?"
"Não, o que é isso! Eu estou bem. Vamos para a escola? Já estamos atrasados."
Sakura botou um sorriso no rosto e voltou a andar, embora por dentro soubesse que sua vida novamente se tornaria um caos. Só não sabia se isso era bom ou ruim.
Enquanto isso, em algum lugar do mundo...
"Mestra, aqui está o que me pediu."
"Tem certeza que conseguiu todas as informações necessárias, Kim?"
"Sim senhora, todos os dados da menina estão aí."
"Ótimo. Agora sim, posso começar a minha vingança."
"Se me permite perguntar, senhora, por que a senhora quer tanto acabar com essa garota?"
A mulher simplesmente olhou friamente para o grande homem que estava a sua frente. Odiava ter que falar da sua vida, mas quando se tratava daquele assunto, extravasar o seu ódio sempre era bom.
"Já ouviu falar sobre o Mago Clow, Kim?" - perguntou, virando o olhar para a taça de vinho que segurava.
"Sim senhora, foi um mago muito poderoso que viveu há alguns anos atrás. Dizem até que foi o mais poderoso de todos."
"O mais poderoso... humpf. São todos uns bandos de trouxas, os que pensam que ele era tão poderoso assim. Clow não seria nada sem mim."
"Sem a senhora?"
"Exatamente. Todos pensam que ele criou as cartas, mas isso não é verdade. Sem mim, ele não teria criado uma cartinha sequer, nem mesmo Flores. Eu o ajudei em todos os momentos, e como ele me retribui? Dando as cartas para uma garota magricela e fraca."
"Sakura Kinomoto." - concluiu Kim.
"Eu tomarei de volta o que é meu, Kim. Ou eu não me chamo Rytwild."
De volta à Tomoeda"Bom dia, Tomoyo."
"Bom dia, Sakura!" - respondeu a amiga, sorridente, mas que ficou séria ao ver a cara de Sakura - "O que foi? Sua cara não está boa."
"Ela diz que não é nada, mas olhe só como está pálida." - retrucou Yamato, se sentando na sua carteira, que ficava logo à frente da de Tomoyo - "Está assim desde que passamos na frente do templo Tsukimini."
Tomoyo encarou Sakura; ela sabia o que o templo geralmente significava.
"O que aconteceu, amiga? Não dormiu direito?" - perguntou, preocupada.
"Não foi nada. Acreditem, eu estou bem."
Sakura se sentou na sua já tradicional carteira ao lado da janela. Viu o seu próprio reflexo no vidro, e começou a perceber o quanto mudara nesses anos. Além de estar mais alta, o cabelo já não era curtinho como antes, já estava na metade das costas. Seu corpo também havia mudado, já estava bem desenvolvido, ao contrário do seu rosto, que ainda parecia a de uma menininha. Sua maneira de se comportar também havia mudado bastante. Agora, se controlava, e embora às vezes ainda fosse histérica, conseguia ser mais discreta. Amadurecera bastante, sabia resolver os seus problemas sozinha, estava bem mais independente. E também estava ficando mais orgulhosa. Tomoyo costumava dizer que era um "efeito colateral Li", e ela estava começando a achar que era verdade. Desde o começo do seu namoro com Shaoran, seu orgulho crescia cada vez mais.
FlashbackShaoran erguia os braços a espera de Sakura. Estava tão feliz que seria capaz de sair pulando torre abaixo. Depois de quatro longos meses de incertezas e angústias, finalmente soube a resposta dele. E, para a sua grande felicidade, era correspondido. Sua flor também amava, assim como ele a amava com todas as suas forças. E lá vinha ela, linda, ao seu encontro. Poderia ser melhor?
Ela também estava feliz. Por alguns momentos, achou que havia perdido o amor do seu Pequeno Lobo, mas viu que estava enganada. Suportaria tudo nesse mundo, mas viver com a frieza dele seria pedir demais do seu ser. Mas sua magia novamente a salvara, em todos os sentidos. Havia lhe dado uma nova esperança, uma nova alegria: a de amar e ser amado. Não pensou duas vezes, usou toda a força que ainda tinha e invocou a carta Salto, disposta a chegar até o outro lado do grande buraco que os separava. Mesmo com as reclamações de Shaoran, saltou, mal vendo a hora de chegar aos braços do seu amado. E chegaria, se de repente, não começasse a cair.
"SAKURA!"
"AHHHHH!"
Shaoran se jogou no chão e conseguiu pegá-la a tempo de impedir a queda. Estava fraco e cansado, mas de alguma forma conseguiu forças para segurá-la e puxar a garota de volta ao chão. Quando ela finalmente subiu, as esmeraldas o encararam, cheias de paixão e carinho. Ele segurou a mão dela fortemente, antes de abraça-la, tomando o maior cuidado para não machucá-la.
Um arrepio gostoso tomou conta dela ao sentir aquele abraço, seguido pela respiração morna dele. Quando voltaram a se encarar, alguma coisa os puxava para mais perto um do outro, e embora a vergonha tivesse tomado conta das suas mentes, o coração era mais forte, fazendo com que nenhum dos dois hesitassem. Já estavam muito próximos, os lábios quase se encostando, quando o cansaço tomou conta de Sakura e ela desmaiou, sendo amparada por Shaoran.
Fim do Flashback
"Sakura?" - Tomoyo a chamou, sua expressão mais aliviada.
"Sim, Tomoyo?"
"Pelo jeito está se lembrando de alguma coisa boa. Está até sorrindo!"
"Estou me lembrando do dia que capturei Esperança. Desde lá, aconteceram tantas coisas..."
"Está se lembrando do dia em que capturou Esperança ou de uma certa cena que aconteceu na torre de um parque de diversões?"
Sakura sorriu. Não precisava dizer nada para que Tomoyo entendesse que pensava, como sempre, no chinês que tomara o seu coração. Uma coisa boa para se lembrar naquele dia tão agonizante.
"E o Grande Kerberus consegue mais uma grande vitória!"
Kero comemorava mais uma de suas vitórias. Estava jogando Street Fighter desde o dia anterior, e pretendia fechar a fita ainda naquele dia. Havia começado a lutar com Ryu, mas quando chegou na China, não conseguiu passar por Chun Li. Tivera que pegar a moça e só agora, depois de várias tentativas, é que finalmente passara pela chinesa.
"Agora tome, sua chinesa de uma figa. Esses chineses estão sempre me atrapalhando, por sua causa perdi um dia de jogo. Também, com esse sobrenome, o que se podia esperar? Tinha que ser da família do moleque mesmo." - resmungava, enquanto tentava derrotar o grande monstro verde Blanka.
"Não sei por que colocaram um bicho tão feio pra representar o Brasil, assim todo mundo pensa que lá só há selvagens!" - Kero sabia o quanto o Brasil fora prejudicado no jogo, sendo o país de um monstro selvagem. Mesmo nunca tendo ido ao país, sabia que lá havia gente boa e não era só mata quanto muitos pensavam. Diziam que lá até havia um doce muito gostoso que não existia em lugar nenhum do mundo, o brigadeiro. Como daria tudo para experimentar esse doce...
Foi quando uma presença muito forte invadiu o quarto, fazendo com que o guardião até parasse de jogar. Ele conhecia aquela presença de algum lugar, mas era tão maligna, tão devastadora, que não conseguia reconhecer. E não vinha de Tomoeda, vinha de qualquer outro lugar, e parecia querer destruir tudo que estivesse pelo caminho. Voltou a sua verdadeira forma, pronto para lutar a qualquer hora, mas não pôde fazer nada quando tudo aconteceu.
Uma grande rajada de vento invadiu o quarto, espalhando as coisas de Sakura para todos os lados. Enquanto lutava para se manter em pé, Kero viu uma gaveta se escancarar, o livro das cartas se abrir e as cartas de sua mestra voar pela janela afora. Assim que o vento parou, Kerberus saiu voando pelos céus de Tomoeda, indo atrás das cartas.
Sakura estava concentrada, tentando resolver uma equação modular, quando sentiu uma fraqueza dentro de si. Logo em seguida, sentiu uma dor aguda dentro do peito, como se algo estivesse sendo tirado dela mesma. Só havia se sentido assim uma vez, e havia sido há quatro anos. A dor foi aumentando conforme os segundos iam passando, até que não agüentou e desmaiou, assustando a todos que estavam na sala.
Enquanto isso, na Inglaterra...
Eriol surpreendia a todos os presentes com sua mais nova composição no piano. Nakuru havia pedido que ele composse uma música alegre, para ela poder ouvir enquanto limpava a casa. Embora achasse o pedido um tanto estranho, concordou com a proposta e compôs. E agora, encantava os seus amigos, enquanto a madrugada corria solta.
De repente, parou de tocar, espantando os seus convidados. Nunca imaginara sentir aquela presença de novo, tão perversa e vingativa. Sabia que, um dia, isso poderia acontecer, mas nunca imaginou que seria tão cedo. Esperava que fosse dali a muitos anos, em um tempo que talvez nem Sakura estivesse viva. Mas pelo jeito ela não esperara, preferiu se vingar naquele instante. O que faria agora?
"Eriol, tudo bem?" - perguntou Kaho, preocupada com a expressão nervosa do jovem.
"Ela voltou, Kaho. Acabou de entrar em ação, e pretende fazer coisas nada boas."
"Sakura..."
"Exatamente. Temos que falar com ela imediatamente, explicar o que aconteceu. Pelo jeito, os seus desejos foram atendidos."
"Que desejos?"
"Nenhum, Kaho, nenhum. Só espero que Sakura agüente!"
ContinuaNotas: esse foi o primeiro capítulo de Senhores da Natureza. Achei que ficou um pouco sem graça e confuso, mas prometo que no próximo capítulo eu tentarei explicar mais as coisas. Só espero fazer isso bem feito... só espero mesmo.
Outra coisa: eu sei que o jogo Street Fighter é super velho, mas ainda é o que eu mais gosto. E quanto ao Kero não conseguir passar pela fase da Chun Li, eu me inspirei em mim mesma quando escrevi a cena. Uma vez, enquanto eu jogava Street Fighter, eu não consegui passar pela fase dela. Nem eu, nem minha irmã, nem meu primo, nem minha amiga... enfim, mandei todo mundo tentar passar a fase, e ninguém conseguia. Aí minha amiga brincou dizendo "Pelo jeito a gente vai ter que chamar um dos parentes dela. Quem você prefere, o Shaoran ou a Meilin?", e desde esse dia, quando eu jogo essa fase, eu digo que eu vou ter que pedir ajuda pra algum Li, pra ver se pelo menos com alguém da família eu consigo derrotar. É sem noção, mas ainda assim...
E quanto à história do brigadeiro, é verdade, só no Brasil é que tem brigadeiro, ou pelo menos foi o que eu ouvi. Aproveitei a situação e expressei a minha indignação por colocarem um personagem tão feio e selvagem no Street Fighter como um personagem brasileiro. Vocês já viram o cenário que eles usam? Por isso que todo mundo lá fora diz que no Brasil só tem mata... ai, que ódio!
Antes de ir, queria deixar uns recadinhos pro pessoal que deixou review na minha outra fic, "O Fantasma da Ópera":
litlledark: que bom que você gostou da fic. Eu realmente aconselho que você assista ao filme, vale muita a pena mesmo. O cenário está excelente, e a dança também. Já está nas locadoras, então é só pegar e aproveitar. Ah, e que bom que você gostou. Quando eu escrevi, eu realmente queria mostrar a Tomoyo bem angustiada. Ainda bem que eu consegui passar... sua opinião me deixou bem feliz.
kalilah: obrigada pelo elogio, fico feliz que você tenha gostado da história. Quando eu escrevi, eu quis mostrar um pouco do mundo da história pelos personagens de SCC, mesmo porque eu acho que os personagens combinam muito; mas por causa disso acho que deixei a história muito corrida. Espero que tenha dado para entender.
Bruninha Chan – olha, eu sou obrigada a concordar com você, o Eriol e a Tomoyo são muito fofos. Eu adoro os dois juntos, e embora eu saiba que na história original eles não têm nada, não custa nada eu fazer eles terem algo nas fics. Aliás, eu sempre faço isso. Quem sabe um dia a Clamp não crie uma história alternativa, assim como Tsubasa, em que os dois namorem? Sonhar não custa... hehehe.
Atalanta de Tebas – obrigado a você também. Fiquei feliz em saber que você gostou da história, mesmo não gostando do casal (embora eu ainda esteja me perguntando como você pode não gostar de Tomoyo&Eriol, mas tudo bem), sinal que consegui alguma coisa. Valeu!Pessoal, deixem reviews, certo? Nem que seja pra me xingar de alguma forma... vocês não sabem como é bom saber a opinião dos outros. Beijos e até o próximo capítulo de "Os Senhores da Natureza."
