N/A: Ó CÉUS! EU VOLTEI! Sério, eu sei que eu fiz uma promessa boba com The Berry Experience, mas a idéia não amadureceu o suficiente pra eu postar aqui. Não queria deixar vocês sofrendo com a falta de uma atualização e eu me conheço bem o suficiente pra saber que isso ia acontecer.

Porém essa fic vai ter sete capitulos. E eu já tenho os próximos dois planejados. Então fiquem tranquilos, eu não vou largar essa fic.

Lembrando que eu não possuo Glee, nenhum personagem aqui citado.

(Bem que eu poderia possuir a Lea né? HAHAHA)

Enjoy!


Meu único amor, nascido de meu único ódio!

Cedo demais o vi, ignorando-lhe o nome, e tarde demais fiquei sabendo quem é.

Monstruoso para mim é o nascedouro desse amor, que me faz amar tão odiado inimigo!

(Romeu e Julieta - William Shakespeare)

Beavercreek, OHIO

1988

Quarto de Elizabeth

- Filha. O que eu vou te passar agora é um segredo de família. Passado pra mim pela sua avó, que por sua vez aprendeu isso com a mãe dela... Primeiro você deve me prometer que não irá contar isso a ninguém, o qual você não confie sua vida. Por favor, Judith.

A jovem levantou os grandes olhos azuis em direção a mãe que estava na cama e concordou com a cabeça. Contendo as lágrimas que inssitiam em rolar pelo seu rosto ao notar o quão pálida sua mãe estava.

- Ora vamos, não chore, meu anjo. Vá, pegue aquela pequena caixa que eu guardo, a que tem a rosa entalhada na tampa.

A menina se aproximou do closet da mãe e ao lado da caixa de jóias ela encontrou a bendita caixa. Era como se tivesse cnco anos novamente, brincando de esconde-esconde com os amigos, quando primeiramente viu aquela caixa. Não se atreveu a abrir. A atmosfera em volta dela a impediu. Todo ano desde então ela entrava alí, quando a mãe estava ocupada e apenas observava a caixa, imaginando quando seria o dia que poderia abrir-la. Não queria que agora, com seus 17 anos fosse essa data. Nem nessas circunstancias.

- Eu iria te entregar ela no seu aniversário daqui a dois meses querida, mas infelizmente não creio que não terei tempo...

- Não mamãe, não fale assim! - Ela voou para perto da loira mais velha com a caixa embaixo dos braços. - Oh não mamãe, espere, por favor não me entregue a caixa agora. Espere até que eu fala dezoito anos. Fique mais um pouco aqui, comigo... Por favor... - As lágrimas agora caiam na tampa da caixinha e ela hesitou antes de falar. - Posso abrir-la? - Ao ver a mulher concordando com a cabeça ela abriu o fecho de ferro do seu pequeno tesouro de família e se deparou com vários cartões. Cada um deles guardado cuidadosamente e com cores diferentes. Todos eram convites para uma festa. Judy olhou a mãe confusa.

- Todo ano, o filho mais velho da nossa família, organiza um baile a fantasia. As regras são simples. - Ela hesitou para tossir um pouco, o coração de sua filha apertando de dor ao ver a cena. - Não se preocupe, não foi nada. Pois bem, veja, a cada ano são mandados convites, inclusive pro anfitrião, por isso de eu ter todos esses guardados. Não se deve falar do baile, não se deve comentar o baile, não se deve saber quem é quem no baile. - Outra tosse um pouco mais prolongada. - É só um costume besta, mas me gerou tantos bons momentos, minha querida, que eu acredito que passar adiante seja uma óti - Ela parou para tossir novamente dessa vez precisando que Judy a abanasse para recuperar o folego. - Por favor Judy. Não deixe isso morrer. Meus melhores momentos foram passados nesses bailes, e eu quero que você viva isso.

A menina concordou com a cabeça abraçando a caixinha no peito. Enquanto o médico entrava no quarto para examinar sua mãe.

Na manhã seguinte Elizabeth Lucy Gregório morreu vítima de um cancêr de mama. Deixando um marido e uma filha desconsolados.

= / =

Lima, OHIO

2008

Quarto de Francesca

- Francesca Elizabeth Fabray! Volta aqui agora. - A loira mais velha estava segurando o pulso de sua primogênita enquanto a mesma tentava se desvencilhar. - Escuta o que eu estou te falando.

- PELO AMOR DE DEUS, MÃE, ESSA É A COISA MAIS RIDÍCULA QUE A SENHORA JÁ ME MANDOU FAZER! Um baile? De máscaras? EM QUE SÉCULO A SENHORA VIVE? EU ME RECUSO A FAZER ALGO TÃO IDIO... - O tapa veio certeiro na boca da menina e ela olhou a mãe com uma expressão raivosa. - A senhora não fez isso.

- Você estava pedindo por isso Frannie! Eu não vou tolerar você menosprezando algo tão importante para nossa família! - Judy se sentou na cama passando a mão nos fios loiros que estavam em sua testa. - Você não entende o quão importanto isso foi na vida da sua vó, e na minha.

- E tem que ser eu? Caso você não tenha reparado você tem outra filha!

- Quinnie tem apenas 14 anos, Francesca, não seja ridícula. - Ela esfregou os olhos nervosa, aquilo estava começando a dar dor de cabeça na mulher.

- Ridículo é a senhora achar que eu vou ficar planejando bailes ridículos para adolescentes retardados se comerem em um canto escuro! - Ela estava de costas pra mãe procurando algo no armário para vestir.

Judy olhou para filha incrédula. - É mais do que isso, se você quer saber! SDe você acha que é só isso, talvez eu não deva passar essa caixa pra você. Com certeza não é madura o suficiente para entender a importância disso.

- Mãe para de falar como se eu fosse a Lucy! Eu vou sair com o David, se a senhora não se incomodar, eu preciso me arrumar. - Disse jogando um vestido preto curto demais para o gosto dela em cima da cama.

Judy levantou e caminhou até a porta com a caixinha debaixo dos braços, deu uma ultima olhada pra filha e suspirou pesado antes de sair do quarto. Já no corredor seus olhos cairam na porta de sua filha mais nova e ela se adiantou para bater na porta.

- Entra. - Disse uma voz de dentro do quarto. Assim que Judy pisou dentro do quarto a pequena Quinn Fabray estendeu os braços para a caixa. - Eu faço. - A mãe a olhou desconfiada e ela deu com os ombros. - Tô precisando de um hobbie. Por favor mamãe, confia em mim.

- Ok, Quinnie, só que você vai ter de ser muito cuidadosa. - Disse entregando a caixa pra ela, ainda hesitante.

- Mãe! Confia em mim, que eu já sei exatamente o que fazer!

= / =

Lima, OHIO

2009

Corredores McKinley High

Quinn olhou para os lados com atenção antes de tirar o envelope de dentro da bolsa. Sorriu ao ver o nome alí escrito com letras douradas.

Rachel Berry

Ela ficou nas pontas dos pés para empurrar o envelope para dentro do armário da morena e saiu satisfeita consigo mesma. Aquele era o único que seria entregado assim. Os outros todos já tinham sido enviados por correio, mas certas coisas precisam ser feitas de modo especial, para alguém especial.


N/A: Bom, é isso gente, espero que interesse vocês! Porque eu fiquei uma semana que nem doida no trabalho planejando essa fic. E tudo por causa de uma estrofe de uma música, que vocês vão saber no capitulo cinco qual é xD

Eu queria dedicar esse capitulo LINDO pro meu OTP que é July xD

Eu ando muito feliz com a felicidade delas e isso me ajuda a escrever olha só!

E também muito obrigada a Gi lá do trabalho que fez com que uma fic de um capitulo só evoluísse pra uma de sete capitulos!

Até mais pessoas!

Se vocês forem bonzinhos e deixarem reviews eu posto o segundo capitulo amanhã...