Nome da fic: Vivendo com Riddle.

Presenteada: Ana Helena.

Autora: Vitória Eduarda Palauro da Silva.

Censura: Livre.

Resumo: Riddle descobre que é bruxo, mas ele não é o único bruxo no orfanato...

Vivendo com Riddle.

Prólogo.

Já fazia um tempo que o Prof. Dumbledore havia chegado ao Orfanato onde Riddle vivia.

Lá, vivia a única amiga que Riddle Tinha, Ana Helena Hunt.

A Srta. Hunt era a única com quem Riddle falava, os dois estavam sempre juntos, As outras crianças, consideravam os dois, a dupla de amigos mais estranha que eles já viram.

Ana estava passando por um corredor quando ouviu A voz de Amada e outro garoto, Ana praticamente nasceu no orfanato, e, só conhecia Riddle, Amada, a Sra. Cole, e os funcionários de lá, fora eles, ela já vira as outras crianças, mas, não sabia o nome delas, Quando precisava chamar alguém, ela dizia:

- Psiu, ô... Ô menino...

Ou

- Ô Garota... Vem aqui...!

Amadinha, como ela chamava Amada, era até legal, embora intrometida.

Amadinha estava dizendo algo sobre Riddle:

- É, eu vi sim, um homem bem estranho, com cabelos vermelhos, aposto como é medico, tomara que leve o Riddle para um Hospício!

- Seria uma graça, já imaginou!

- Que vocês tão falando do Tom?

- Nada, Aninha Nada! – disse Amadinha.

- Como nada? Eu escutei Amadinha! – disse Ana.

- Ok, Ok, é que veio um homem estranho e a gente acha que ele vai levar o Riddle pro Hospício!

- Não se eu avisá-lo! – gritou Ana antes de sair correndo, feito uma louca.

Meio minuto depois, ela estava na porta do quarto de Tom.

- TOOOOM! Ô TOOOMM! ABRE, SOU EU A ANINHA! – gritou ela.

- Que foi aninha? – perguntou Riddle – vem, entra.

- Sabe que é... É que, a Amadinha tava falando pra aquele moço que eu não sei o nome, que veio um moço pra levar você pro Hospício!

- Bobagem Aninha, esse é o Prof. Dumbledore, e, ele veio me levar para uma escola! – disse Tom – não tem nada de casa de Loucos não!

- Ah! – disse ela nervosa e vermelha – desculpe, eu, eu volto outra hora!

E antes de ela se virar para sair, o Tal de Dumbledore disse:

- Presumo que a Srta, Seja a Srta. Hunt, eu estou Certo? – perguntou ele.

- Sim, Por quê? – pergunta Ana.

- Hmmm... É que A Srta tem uma vaga na minha escola também, ela se chama Hogwarts, Ela é uma escola para Bruxos! – disse Dumbledore.

- Bruxa, eu? Tá certo que não sou nenhuma Beldade, mas, Bruxa também não, né? – disse Ana.

Dumbledore deu uma risadinha e disse:

- Ah, Não é bruxa? Pois bem, Ana você nunca pode fazer nada, que as outras pessoas não pudessem?

Ana pensou, é ela podia, ela e Tom, faziam coisas que ninguém mais fazia.

- Ahá! E então, não é bruxa? – perguntou Dumbledore.

- Ana, isso é uma coisa boa, nós vamos ficar longe daqui, vamos ter amigos iguais há nós, e, vamos fazer coisas que mais ninguém faz! Vamos ser poderosos! Vamos ser mais que especiais! – exclamou Tom eufórico.

- É... É verdade! Você tem razão, Tom! Muita Razão, isso será o Maximo! – disse ela feliz.

- Ótimo, bom, aqui está: seus bilhetes, e, suas listas de compras... Vocês compram tudo no Beco Diagonal! – disse Dumbledore e depois de explicar onde ficava o tal beco, ele foi embora.

- Tom? – chamou Ana.

- Hum? – perguntou Tom.

- Que você acha de tudo isso?

- Não sei não, aninha, acho até certo ponto bom... E o outro... Bom, veremos! – disse Riddle enigmático.

Aninha assentiu e saiu do quarto de Tom.

Ela estava bem pensativa, e, resolveu que iria prestar mais atenção há suas reações, quando ela ficava brava, as pessoas que á aborreciam sentiam dor, É talvez fosse verdade.

- Quem diria Ana Helena Hunt, e, Tom Servolo Riddle, Bruxos! - disse ela para si mesma.

Logo ela desceu para jantar, e, viu Riddle sentado há uma mesa, sozinho, ela resolveu ir se sentar com ele.

- Tom, quando nós vamos, ao: "Beco Diagonal"?

- Hoje! – disse ele.

- Hoje? – perguntou ela – como?

- Assim que todos forem dormir, nós pulamos a janela e vamos, Dumbledore disse que lá fica aberto noite e dia! – disse Riddle.

- Isso é tão legal!

- É eu sei! – disse Tom.

Os dois continuaram a comer em silêncio.

Ela pensando no tom enigmático que ele usara mais cedo, e, ele pensando em Hogwarts.

OoOoOoOoOo

Riddle já estava pronto para sair, e, Hunt também.

Os dois já estavam nos portões do orfanato, quando Ana Perguntou:

- Tá trancado, como vamos sair?

- Pulando por cima! – disse Tom.

- Riddle e suas mil idéias...! – disse Ana brincando.

Ana e Riddle começaram a escalar o portão, e, quando estavam quase chegando do outro lado, Riddle pisa em algum lugar que faz um tremendo barulho, e, acorda a Sra. Cole.

- E Agora Tom? – pergunta Ana, chegando ao chão junto com Riddle.

- CORRE! – gritou ele em resposta.

Os dois saíram correndo a toda velocidade, correram inúmeras ruas, becos, e, tudo mais. Pararam apenas quando chegaram ao metrô.

- Tom, você tem dinheiro? – perguntou Ana.

- Tenho, e, você?

- também!

Os dois pagaram e se sentaram nos bancos do metro. Logo que desceram no lugar desejado, avistaram um bar "O Caldeirão Furado".

- Foi o que o Dumbledore falou não foi? – perguntou Ana.

- Foi sim! – disse Riddle.

Os dois entraram no bar, ele estava deserto, exceto pelo dono do estabelecimento.

- Em que posso ajudá-los?

- Nós estamos querendo entrar no beco diagonal, eu sou Tom Riddle e ela Ana Hunt – disse Tom

- Ah, sim! – disse ele antes de ir, e, levá-los para fora do caldeirão furado, logo, uma passagem se abriu, e, eles viram um lugar que mais parecia ter saído de um sonho.

- Onde vamos primeiro? – perguntou Ana.

- Na Loja de Varinhas, do seu Olivaras! – disse Tom.

- Então lá vamos nós! – disse Ana.

Os dois iam caminhando e olhando tudo o que tinha pela frente.

Pararam apenas na hora em que chegaram a tal loja.

Riddle foi primeiro, a, prova dele pareceu fácil e logo ele tinha uma varinha.

Logo foi a vez de Ana, a dela foi mais difícil, por fim, Ela pegou uma varinha com: Visgo e Pena da calda de Fênix.

Logo eles se encaminharam para outras lojas, até que já haviam comprado tudo o que precisavam.

Os dois já estavam saindo do caldeirão furado, quando Tom disse:

- Ana, como vamos voltar para casa se gastamos tudo no Metrô e aqui!

- Xi! Boa pergunta, e, agora? – perguntou Ana.

- Acho que vamos ter que ir correndo! – disse Riddle.

- Até lá no orfanato?

- é! – disse Tom.

- Ai, minhas pernas! – disse Ana antes de começar a correr junto com Riddle.

- Ah, chega de reclamar! – disse Tom – É melhor você correr!

- Tom, e, suas grandes idéias! – disse ela correndo, enquanto começava a chover.

OoOoOoOoOo

Três horas debaixo da chuva, Três horas correndo. E eles ainda teriam que pular o muro, e, escalar as paredes até chegarem há seus quartos.

- Ai! Amanhã, vou ficar o dia todo deitada! – disse Ana enquanto escalavam o Portão do Orfanato.

- Idem! – disse Riddle.

Os dois correram mais um pouco até chegarem à porta do Hall do orfanato.

- Ok, Meia hora de ida até o beco diagonal, Vinte e cinco reais em duas passagens de ida, Mais uma Hora para comprarmos tudo, E, Três horas de correria debaixo de chuva para chegarmos até o Orfanato, mais, Cinco minutos para escalarmos o portão do orfanato, e, agora, como vamos chegar até os quartos, se, o Hall está fechado, e, não temos cordas para escalar a parede e chegar aos nossos quartos? – perguntou Ana.

- Pense que você quer chegar lá em cima! – Disse Tom.

- Ah, Ok, vou chegar lá com a força do meu pensamento! – zombou Ana.

- Ah, Cala a Boca e pensa! – disse Riddle.

- Ah, certo! – disse ela enquanto pensava nisso.

Meio minuto pensando, e, nada.

- Mais alguma brilhante idéia? – perguntou Ana sarcasticamente.

- Acho que tenho! Olha, Aninha, começa a dizer: Quero chegar ao meu quarto, quero chegar ao meu quarto... – disse Tom.

- Ah, Certo! – Disse ela – Quero chegar no meu quarto, quero chegar no meu quarto, quero chegar no meu quarto, quero chegar no meu quarto...

- Eu também, eu Também, eu também! – disse Riddle – quero chegar ao meu quarto, quero chegar ao meu quero, quero chegar ao meu quarto, quero chegar ao meu quarto...

POF.

Logo os dois chegaram ao quarto, e, Ana deu um grito, que acordou todos.

- Ana! Agora todos vão acordar! – guinchou Riddle.

- Desculpe, é que eu levei um susto! – disse ela.

- Ok, conseguimos, boa noite, E, até amanhã! – disse Riddle.

- Tchau e Até amanhã! – disse Aninha indo deitar.

Ana ficou deitada em sua cama e não dormiu, ela ainda estava assustada com que fizera se antes ela estava cansada, agora o cansaço se fora. Ela havia acabo de flutuar até o quarto.

Se bem que suas pernas estavam matando-as, já que ela correra durante três horas, sem parar, e debaixo da chuva, e, as escaladas na ida e na volta deixaram-na ainda mais cansada.

Algo não a deixava dormir, talvez as descobertas... Ou a corrida, ou o susto, ou...

OoOoOoOoOo

Meia hora depois, Ana ainda não havia dormido, ela, Riddle, Amadinha e as outras crianças estavam sentadas na sala, e, estavam escutando um grande\sermão da Sra. Cole:

- onde já se viu? Alguém aqui saiu no meio da noite, e eu quero saber quem foi! Será que vocês são assim tão irresponsáveis, a ponto de saírem no meio da noite, e, irem para sabe-se lá onde! Vocês podiam ter sido pegos...! – dizia ela, enquanto Riddle e Ana trocavam olhares que diziam: "nós seriamos irresponsáveis, Sra. Cole" – e se vocês não me disserem quem saiu, todos ficaram sem sobremesa amanhã.

Todos na sala suspiraram:

- e quem fez isso? Fica sem sobremesa também? – perguntou Amada.

- Claro! E... Se ninguém me disser, TODOS ficam sem sobremesa! Então digam, QUEM SAIU? – perguntou A Sra. Cole.

Ninguém disse nada, então Ana trocou outro olhar com Riddle e ele fez que não com a cabeça.

- Ninguém vai me dizer, então, amanhã nada de sobremesa! – disse ela.

- Fui eu, Sra. Cole! – disse Amada.

- Amadinha? – disse Sra. Cole surpresa.

- É! – disse ela.

- Certo então quem fica sem sobremesa é você! Que bom que você assumiu! E que isso não aconteça de novo! – disse a Sra. Cole antes de acrescentar: - Vão dormir!

Todos Se encaminharam para seus respectivos quartos, e, antes de entrar em seu quarto, Ana se virou e disse para Riddle:

- Ainda bem que a Amadinha disse que foi ela, não?

- Pois, é! Ainda bem! – disse ele antes de se virar e sair.

Ana entrou em seu quarto, e, tentou dormir, mas, não conseguiu. Tudo ainda rodava em sua cabeça.

- Céus! Num dia descubro que sou Bruxa, e, aí descubro também que vou para Hogwarts, e, vou para um lugar que eu nem sabia que existia! É muita coisa pra um dia só! – disse ela antes de vasculhar na sua sacola de compras.

"Mil ervas e Fungos Mágicos", era o nome do livro que ela pegou e começou a ler.

A leitura era interessante, mas, em certo ponto do livro, ela pegou no sono.

E não iria acordar tão cedo...