Nossa, passou-se quase cinco anos desde que escrevi minha primeira fanfiction de DEidara e Sasori. Entretanto, esta não é yaoi :)

Primeiramente a história a seguir é um presente super atrasado de aniversário para o meu amada amigo Daniel (16/09). Por favor, me desculpe a demora, ainda tenho prvas e trabalhos na faculdade :)

Segundo, a fic não está betada, então é muito provável que existam erros de digitação ou português. Peço desculpas, é o sono :P

Terceiro, Naruto não me pertence e todos sabemos disso.


Entre bombas e marionetes:

Deidara e Sasori eram, ao ver de todos, completamente opostos. O loiro, vindo de um orfanato em uma longíqua cidade do Japão, era barulhento, preguiçoso e – definitivamente – um protótipo de incendiário. O ruivo estudou na Europa até os quatorze anos, reservado, o melhor da classe e um prodígio. Enquanto o primeiro estudava para não voltar às ruas – já que a universidade proporcionava dormitórios aos estudantes – o segundo estudava para não retornar à sua casa. Entre bombas e marionetes, uma – bizarra – amizade era compartilhada por eles.

Não podia-se dizer que aquela amizade era de toda normal. Dividiam o mesmo quarto, mas volta e meia Sasori preferia ignorar o companheiro e desfrutar de momentos mais inteligentes, como gostava de responder à Deidara quando este lhe exigia alguma explicação, com o grupo de física ou de xadrez. Nestas horas o mais novo tentava livrar-se do tédio produzindo – e explodindo, diga-se de passagem – bombas em diversos formatos, tendo entre seus favoritos os pássaros. Por mais que Asakuna no Sasori estivesse entre os mais populares daquela universidade, era óbvio que Takeshi Deidara (sobrenome que recebeu ao ser adotado – aos quinze – por uma das responsáveis pela alimentação da universidade) também possuía certa fama pelo considerável número de garotas que o seguiam entre as aulas.

Ambos faziam parte de um grupo de estudantes autoproclamado "Akatsuki", embora o ruivo não sentisse nenhum orgulho disso. A Akatsuki não fazia nada demais, era apenas um grupo de oito homens e uma mulher, a quem Deidara sabia que fazia parte daquela "organização" - como Hidan cotumava dizer – por ser a mulherzinha do autoproclamado líder, que saíam para beber nos finais de semana ou nas folgas.

Besteiras à parte, Deidara era um ano mais novo que seu senpai Sasori e o loiro tinha uma curiosa mania de usar o sufixo "danna", algo como "mestre" no nome do amigo. Ambos eram apaixonados por arte, desfrutando juntos de todas as aulas relacionadas a esta matéria. Por mais que o loiro acreditasse que a beleza está em coisas instantâneas, que duram poucos momentos e a paixão que emenara delas devia ficar na memória e coração de todos; e que o veterano pensasse extamente o contrário, dizendo que o belo deve durar a eternidade para sempre ser admirado como realmente se deve, Takeshi respeitava Akasuna acima de tudo. Havia dias em que Deidara exaltava-se e o único que conseguia domar aquela fera era Sasori. Oh, sim. Entre bombas e marionetes havia um imenso respeito.

Takeshi e Akasuna podiam ser os indivíduos mais opostos em todo o campus, porém era visível que entre eles existia o essencial para uma verdadeira amizade: confiança, respeito e muita, mas muita paciência. Era com todos esses critérios que aquele sentimento perpetuou enquanto vários outros perderam-se pelo caminho. E, entre bombas e marionetes, aqueles dois encontraram o significado de amizade.

Eu te amo, Danna.


Só para constar: o "danna" do final é o meu amigo Daniel. Costumo chamá-lo de danna desde que nos conheçemos e não vou perder esta mania tão cedo :)

Mais uma vez: eu te amo Daniel e quero que tudo na tua vida dê certo. Obrigada pela sua amizade que é tão importante para mim.

Iniciada: 22 set. 2010

Finalizada: 22 set. 2010