Disclaimer: Saint Seiya não é meu, nenhum de seus personagens é meu, eu apenas escrevo algumas historinhas com os personagens do tio Kurumada.
Advertência: Yaoi/lemon
Casal: HyogaxShun
A lenda do Boto cor-de-rosa
Prólogo
Entre as árvores densas da floresta, na noite escura de lua cheia, uma pequena tribo, o povo da mata se prepara para ouvir a história passada de geração em geração, contada pelo pajé da tribo, as belas histórias das criaturas fabulosas dos acontecimentos tenebrosos e os segredos perdidos guardados na mémoria dos mais velhos que habitam os recantos da floresta; histórias ao qual o povo branco chama de lendas.
O pajé, homem velho de grande sabedoria, sentava-se a beira do fogo sob uma pedra, segurando seu cajado de uma madeira velha já apodrecida pelo tempo, que lhe encobria parcialmente sua nudez, ao seu redor cianças escuras de cabelos negros e brilhantes igualmente nuas sentavam-se no chão de terra marrom, sorrindo na grande honra de ouvir o velho chefe da tribo falar.
O velho homem ergueu o seu cajado batendo-o no chão, para assim obter atenção das crianças que riam e não paravam de falar; seu rosto semi-iluminado pela claridade vermelha do fogo, apagavasse em medos em sua expressão vazia, havia ali uma sabedoria que a velhice lhe tinha dado, que os anos o transformou na figura que era.
As crianças calaram-se e colocaram toda a sua atenção no pajé, que passou seus olhos por todo lado.
- Como nosso antepassados, contarei à vocês crianças de uma nova geração - disse o pajé numa voz baixa - contarei a história que a muito tempo me foi contada e agora como uma tradição muito antiga eu lhes passarei o conhecimento...
As crianças ficaram em expectativa, quanto o pajé parou de falar, a curiosidade pairava no ar, era talvez a parte mais emocionante naquela perspectiva tensa de um começo, de uma espera que parecia nunca acabar. Então a voz do pajé se fez ouvir alta, um tanto emocionada, cheia de uma paz desconhecida.
-... A muito tempo, menos do que o tempo pode contar, e mais para nossas vidas, havia na mata, na solidão do luar o descampado meio iluminado...
Bem esse é o começo, é uma história baseada no folclore brasileiro, tive essa idéia quando lia uma historinha sobre a Iara, eu espero que todos gostem.
