Fogos de artifício.
Eram uma das paixões de Hong Kong.
Acender o pavio e esperar ansiosamente por segundos que pareciam minutos um barulho, um estouro e então apreciar a explosão de cor, com um sorriso tênue no rosto.
Inglaterra não gostava disso, mas ele não se importava, afinal ele também não gostava de Inglaterra.
Era uma das maneiras que ele encontrava para se recordar das cores, dos cheiros, de casa, tudo que a seu ver, era tão colorido quanto os fogos de artifício. Tudo que tinha quando ainda estava ao lado deChina, seu irmão mais velho – ou seu pai de criação.
Fora ele que lhe ensinara a fazer os fogos de artifício. Fora ele que lhe ensinara a gostar daquelas cores, daquele som, que muitos consideravam desagradável. E era nele que o jovem asiático pensava, toda vez que fugia de Inglaterra para acender um de seus fogos de artifício que havia feito escondido.
(Na verdade, para ser bem franco, era em China que Hong Kong pensava a maior parte do tempo – com ou sem os fogos de artifício. Os explosivos eram apenas um jeito de aliviar a saudade, bem de leve, bem sutilmente, só para não enlouquecer por completo.)
N/A:
É, eu gosto do Hong Kong. Bastante na verdade e eu nem sei o motivo. Só sei que eu coloquei na cabeça que tinha que escrever algo com 'fogos de artifício' e 'Hong Kong' e aí... Uh, saiu isso.
Perdão, HK. Perdão.
E eu juro que a minha intenção era escrever sobre o amor de irmão não-incestuoso do Hong Kong pelo China. Eu juro. Se você, caro leitor maldoso, viu algo mais, não é minha responsabilidade.
Bem, bem, bem...
De qualquer forma, se você leu, poderia por favor deixar uma review e deixar uma autora feliz...?
Obrigada, desde já. 8D
Lady Aeterna.
