FEITOS UM PARA O OUTRO

Por: IBegToDreamAndDiffer

Total de Capítulo 77

Traduzido por: Kaziel Qafsiel

Tradução autorizada pelo autor.

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Capítulo 1: Salvo do Beijo!

Em um sinal claro de cansaço e tristeza Lucius Malfoy inclinou sua cabeça para cima fazendo com que a mesma encostasse-se ao muro frio de pedras sua costa já estava lhe incomodando pelo tempo em que passou na mesma posição. Ele estava cansado mais muito cansado de ter que esperar do frio, das dores causadas pela fome, e de suas boas lembranças serem comida de Dementadores. Ele já esteve ali antes, em Azkaban, mas naquela época ele tinha um motivo para lutar. Tinha que estar lá para Draco e Narcisa.

Mas agora eles não precisavam mais dele, narcisa finalmente pediu o divórcio depois de vinte anos em um casamento sem amor e Draco tinha amigos que o protegeria e o ajudaria com seu fascínio. Draco como seu pai, era um Veela, mas diferente dele poderia achar seu companheiro destinado. Lógico isso irá demorar um pouco, mas ele poderia viver perfeitamente saudável até encontrar seu companheiro, e claro seria uma vida em que ele se sentiria incompleto, mas seria por pouco tempo.

Já Lucius não teve tanta sorte. Depois de tanto tempo esperando por ele, mas só foi capaz de encontrá-lo durante a batalha de Hogwarts, foi um simples toque pele a pele mais o suficiente para que o processo de união inicia-se. Porém agora ele está preso em Azkaban e seu coração estava se despedaçando, sua alma estava dividia em duas e sua mente estava sendo destruída. A união já havia começado, mas já era tarde demais para ele. Ele e seu companheiro morreriam se não pudessem ter contato físico nas próximas 24 horas. E como Lucius estava prestes a receber o beijo dos Dementores, ele estava bastante certo de que nunca iria tocar em seu companheiro novamente.

e o pior era que Lucius não sabia quem era já que havia tantas pessoas na batalha, que poderia ser qualquer um: aluno, professor, membro da ordem ou comensal da morte. Lucius passou todos os dias desde seu aniversário de dezesseis anos à espera de seu companheiro. E agora era muito tarde.

{oOo}

Lucius estava quase inconsciente quando foi arrastado de sua cela pelos aurores. Eles o levaram a uma sala de julgamento e o novo ministro, Kingsley Shacklebolt, observou como Lucius foi forçada a ficar de joelhos. Não demorou muito para a cabeça e mãos do patriarca do Malfoy ser puxadas para trás. O homem era um náufrago: cabelos sujos, corpo coberto de sujeira, fraco por falta de comida, mente torturada e o Veela nele estava morrendo.

Mas finalmente tudo terminaria e isso fazia Lucius suspirar de alívio. A porta atrás dele se abriu e um Dementador entrou, pairando sobre o chão e virando a cabeça para Lucius. Lucius sentiu que estava sendo sugado, sentiu suas memórias serem arrebatadas violentamente.

Em seu interior, ele gritou, mas por fora, ele suspirava. Sua cabeça estava inclinada para trás e o Dementador se inclinou sobre ele, pronto para começar o beijo. No entanto um brilho de luz empurrou o Dementador de volta. Um patrono surgiu sobre Lucius, logo passou a perseguir o Dementador para baixo e para cima. Lucius caiu, no momento em que quem o estava segurando soltou-o.

"Não." Ele implorou fracamente. "Deixe-o vir!"

Havia muita confusão e gritos, um cervo erguendo-se e voou sobre Lucius, envolvendo o Sonserino em uma luz quente e brilhante. Ele foi erguido do chão enquanto que as vozes estridentes sessaram.

E então havia braços quentes envolvendo-o, em um abraço tão caloroso que Lucius se entregou de corpo e alma a essa sensação divina. Ele se aconchegou no peito de quem o segurava, o alívio e o amor tomou conta de Lucius. Seu companheiro tinha que ser ele. Seu companheiro veio por ele.

"Qual o significado disso?" Kingsley exigiu respostas aparentemente pela segunda vez.

"Ele é um Veela." Disse uma forte voz masculina, que vinha de trás de Lucius o fazendo-o gemer baixo. "Você sabe disso né?"

Kingsley assentiu. "Claro, todos em círculos de sangue puro sabem que os Malfoys carregam sangue de Veela."

"Então você sabe que ele ira morrer se não tiver contato com seu companheiro?" Disse a mesma voz e Lucius se perdeu pensando nela. Uma mão passou por seus cabelos e Lucius praticamente gemeu em resposta.

"E daí?" Kingsley disse. "Malfoy ainda assim vai receber o beijo do Dementador. Não podemos fazer nada por seu companheiro."

"Eu sou seu companheiro." Disse a voz e logo muitas vozes soavam ao mesmo tempo.

"Você não pode esta falando sério."

"Ele está." Disse uma voz feminina que vinha de trás de seu companheiro. "Fizemos todas as pesquisas e Draco Malfoy confirmou tudo. Se você matar o Sr. Malfoy, você mata o Harry também."

Harry? Mesmo não querendo, Lucius empurrou seu companheiro para trás e olhou para cima… olhando diretamente para olhos de Harry Potter. Ele era de tirar o fôlego, lindo, com olhos verdes esmeralda quentes e cabelos pretos espinhosos. Ele estava vestindo roupas trouxas jeans, uma camisa vermelha, um manto jogado sobre seu ombro. Seus óculos fizeram seus olhos parecerem maiores e ele olhou para Lucius como se pudesse ver sua alma.

"Não." Gritou Lucius. Ele não podia fazer isso, não poderia estragar a vida do Salvador, o homem que havia salvado a todos. Ele não poderia forçar Harry Potter a estar com ele. Ele era jovem, bonito, talentoso... Ele merecia alguém melhor que um ex-Comensal da Morte de quarenta e quatro anos.

"É verdade." Disse Harry, se dirigindo a Lucius e a Kingsley. "Eu toquei nele durante a Batalha de Hogwarts quando ele estava procurando por Draco. Eu senti... algo, uma faísca, mas nem pensei nisso na hora."

"Depois da guerra, comecei a me sentir doente, como se uma parte de mim estivesse desaparecendo. parava um pouco quando eu estava ao redor de Draco, com quem formei uma amizade assim que ele se desculpou. Eu não consegui descobrir, porque eu me senti tão ligado a Draco, mas ainda tão perdido, como se uma parte de mim estivesse desaparecendo."

Ele respirou fundo e aproximou Lucius.

"Eventualmente eu disse a Hermione e a Draco como sentia. Após algumas pesquisas, descobrimos que isso era o que uma pessoa sentia quando elas iniciavam a união com seu companheiro, mas estava longe dele. Draco me disse que eu devia ser o companheiro de Lucius por isso eu me sentia ligado a ele porque, eventualmente, Draco seria meu filho ou kit."

"Bem, eu sabia que se eu não tivesse contato com Lucius em breve eu morreria sendo assim... aqui estou eu."

Houve silêncio, Lucius lutava para se afastar de Harry, e Harry o segurou firmemente. Kingsley estava olhando de Harry, para Lucius, para Hermione Granger. "Isso é verdade?" ele finalmente perguntou.

"Eu nunca mentiria sobre isso." Disse Harry. "Tanto quanto eu não gosto de Lucius Malfoy, ele é meu companheiro, e eu sinto que tenho que salvá-lo. Não quero que ele morra. Draco me contou sobre ele, sobre as coisas que ele fez para salvar Narcisa e a ele. Ele é um bom homem, posso dizer e sentir isso no meu coração."

Ele suspirou.

"Por favor, Kingsley, me dê uma chance de mostrar ao mundo que Lucius Malfoy é um bom homem. Dê-me uma chance de conhecer meu companheiro, de ter a família que eu sempre quis. Se você o deixar receber o beijo do Dementador, eu vou morrer. Não me importo, mas não posso deixar isso acontecer com ele ou Draco."

"Não." Lucius disse com uma voz rouca. "Não, por favor, você não me merece."

"Você foi feito para mim, Lucius." Disse Harry suavemente. "Não lute contra isso."

"Encontre alguém." Implorou Lucius. "Você merece alguém jovem e bom e inteiro, não eu, por favor." Ele não suportava a ideia de Harry estar ligado a ele. Tanto quanto estava matando seu Veela, que queria se unir a Harry até o dia em que morreram, Lucius sabia que ele nunca seria bom o suficiente. Harry merecia o melhor.

"Eu não mereço nada mais ou menos que você." Disse Harry severamente. "Não lute contra isso."

"Deixe-me aqui, por favor." Implorou Lucius, não se importando de que houvesse outras pessoas que julgassem sua ruptura.

"Não." Harry disse severamente. "Eu nunca vou deixar você."

Lucius continuou a lutar, mesmo quando seu Veela queria só aproveitar sensação de Harry o envolver com seus braços fortes. Seu Veela não se importou de que Harry tivesse apenas dezessete anos, um menino ou um Grifinório. Ele queria a Harry, o homem que tinha sido feito para ser a sua perfeita outra metade de Lucius.

Lucius choramingou enquanto Kingsley dizia "Não há nada que eu possa fazer, não é?" Harry balançou a cabeça. "O que você propõe que eu faça?"

"Dumbledore disse que Lucius pode ser posto em prisão domiciliar em Hogwarts porque precisamos estar perto um do outro. Eu voltarei para fazer meu sétimo ano e voa ter muitas outras pessoas por perto."

"Então ele estará em Hogwarts?" Kingsley perguntou. Ele gostava de pensar que Lucius estava cercado por feiticeiros poderosos.

"Dumbledore disse que se ele provar ser racional e não ser uma ameaça, ele poderia ensinar Defesa Contra as Artes das Trevas." Disse Harry. "Ele está disposto a esquecer em lado Lucius participou durante a guerra e aceitar Lucius como meu companheiro. Ele não poderá machucar ninguém em Hogwarts, não se eu disser a ele para não fazê-lo."

Kingsley suspirou, assentiu com a cabeça. "Muito bem. Se esta é a única maneira, Harry, você pode levá-lo para Hogwarts agora."

"Sirius e Remus estão esperando para ajudar." Harry disse e se levantou. Ele conseguiu erguer Lucius para cima, o homem estava distante e magro. Lucius começou a chorar, enterrando a cabeça no ombro de seu companheiro. Ele não queria isso, não queria que Harry se unisse a ele, mas não havia nada que ele pudesse fazer.

Então permitiu que o famoso Harry Potter o carregasse de Azkaban, com os braços apertados em volta do Sonserino desmaiado.