Mais uma fic para alegrar os leitores.
Espero que gostem.
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A loira estremeceu ao lembrar-se dos acontecimentos daquela noite. O policia na sua frente tentava fazê-la falar mas não conseguia.
Policia: Menina Yamaka, tem de ter calma. Precisamos da sua ajuda.
Yamanaka Ino, modelo mais famosa do momento. Tinha acabado de testemunhar um homicidio e estava demasiado assustada para falar.
Policia: Se não nos contar não vamos puder evitar que isto volte a acontecer. Comece do inicio.
Ino: Bem…
Flashback on:
Ino tinha voltado para trás naquela noite. Tinha recebido uma mensagem da agente. A mensagem dizia que o fotógrafo que ela gostava não estava disponivel para a próxima sessão. Entrou no gabinete do director da agência de modelos já preparada para começar a esbravejar.
Ino: Preciso que telefones ao outro fotógrafo e…
BUM!
O homem caiu no chão sem vida e ela gelou tremendo por todos os lados. O atirador não a viu até que ela gritou. Só se lembrou de fugir, o atirador perseguiu-a mas Ino conseguiu esconder-se. Telefonou para a policia logo de seguida.
Flashback off.
Ino: Posso ir para casa?
Policia: Menina Yamanaka, você precisa de protecção policial. Vamos designar um policia para a proteger.
Ino: Desculpe? Eu não preciso de protecção de ninguém. – exaltada.
Policia: O atirador viu a sua cara. Você pode identificá-lo e acredite que vai vir atrás de si. – tentando acalmá-la.
Ino: Eu não preciso da protecção de ninguém.
Ela saiu da sala e de seguida da esquadra não reparando que estava a ser seguida de perto por uma carrinha.
Na esquadra, na zona das secretárias um moreno preenchia relatórios. Olhos escuros e selvagens, tatuagens em cada lado do seu rosto e uma no braço escondida pelas mangas da camisa, camisa esta era fina o suficiente para ver os musculos salientes do peito do homem.
…: Kiba. – outro homem chamou. – Tenho trabalho para ti.
Kiba: Naruto, eu estou a nadar em relatórios. Não podes pedir a outra pessoa? Á mais policias nesta esquadra. –continua com os olhos postos nos relatórios.
Naruto: Mas nenhum é melhor guarda costas que tu. – atira uma pasta para cima da mesa.
Kiba: Naruto, não precisas de me lamber as botas. Diz lá o que tenho de fazer.
Naruto: Tens de proteger uma modelo.
Kiba: Mais uma que se acha a melhor. – abre a pasta.
Naruto: Só sei que ela é importante. – senta-se na beirada da secretária.
Kiba: Whoa! Eu vou ter de proteger a modelo de roupa interior mais famosa do momento? Por esta não estava à espera. E onde é que ela está?
Naruto: Esse é o problema. O chefe disse que ela saiu. Não quer protecção policial. Vais ter de ir atrás dela.
Kiba: Se a rapariga não quer protecção queres que eu faça o quê? Eu não vou atrás dela.
Naruto: Tens de ir. O chefe disse que ela é muito importante e se ela morrer vamos perder a oportunidade de meter o assassino atrás das grades.
Kiba: Ahhhhhh! Merda. Lá vou eu.
O moreno agarrou no casaco de cabedal que estava na cadeira e de seguida na arma que estava na gaveta e saiu do edificio da policia á procura da loira. Ela não podia estar muito longe.
Não muito longe dali Ino caminhava para casa. Só queria escorregar para dentro do pijama,ter uma boa noite de sono e esquecer tudo o que tinha visto. Mas iria ser impossivel as imagens do seu chefe cair no chão com uma bala no meio da testa não saiam da sua cabeça. As ruas estavam desertas, já era tarde. Apenas algumas pessoas e um ou dois casalinhos aos beijos. Preparou-se para passar a estrada mas assim que meteu o pé fora do passeio a carrinha que a seguia ganhou velocidade. Ino paralisou. Só conseguiu fechar os olhos e preparar-se mentalmente para o choque. Um braço rodeou a cintura de Ino e puxou-a para o passeio. A carrinha passou directamente por Ino e pelo dono do braço. Abriu os olhos muito devagar reparou que estava no chão com as costas encostadas a um peito masculino. Corou bruscamente e levantou-se muito depressa. O homem levantou-se também. (tou farta de escrever homem já toda a gente sabe que o Kiba.)
…: Não foi nada fácil encontrá-la. Como consegue andar tão depressa nesses saltos de agulha?
Ino: Quem é você? – recua alguns passos.
…: Não precisa de ter medo. Inuzuka Kiba. Ao seu dispor. O meu chefe mandou-me protegê-la.
Ino: Eu disse que não precisava que me protegessem.
Kiba: Se eu não tivesse aparecido a esta hora você era papa esborrachada nessa estrada.
Ino: Não me chame você. Não sou assim tão velha. – vira o rosto.
Kiba: Oiça…- Ino lançou-lhe um olhar. -…Ouve eu não posso fazer nada. Se voltar para trás e disser ao meu chefe que tu não quises-te protecção policial arrisco-me a levar um tiro no meio dos olhos. E não me chames você també. Sem formalidades?
Ino: Sem formalidades. Kiba, eu não preciso que um homem me ande a vigiar como um cão vigia um osso. É para isso que isto serve.
Ino mostrou-lhe um spray pimenta. Kiba começou a rir, a rir tanto que chegou a pensar que ia molhar as calças. A loira olhou-o com uma cara feia como se perguntasse:"Qual é a piada?"
Kiba: Eu acho que esse spray pimenta não faz grandes danos num carro como aquele. Nem num grupo de armas. – continua a rir.
Ino: corada. – Não gozes comigo.
Kiba: Ino, entende uma coisa…Se tu, por obra e divina graça do espirito santo, morreres o assassino vai ficar impune.
Ino reflectiu. Seria assim tão importante que ela fosse protegida? Era verdade que ainda á bocado ela quase morreu. Se não fosse aquele policia a aparecer ela estava morta.
Ino: Está bem. E como fazemos isto?
Kiba: Eu durmo no sofá da tua casa. E não precisas de ficar assustada, eu não sou nenhum tarado que vai andar a meter-se na tua cama ás escondidas.
Ino: Não sei não.
Kiba: Queres falar com o meu chefe para confirmar? – estende-lhe um telemóvel. – Tá a chamar.
Ino falou ao telefone com o chefe de Kiba. Em que o homem lhe explicou o que iria acontecer. Kiba iria "viver" no sofá da casa dela para a puder proteger melhor. Até lhe disse que se ele abusasse muito lhe podia dar um chuto no meio das pernas.
Ino: O teu chefe adora-te. – entrega-lhe o telemóvel de volta.
Kiba: Eu sei que ele adora. O que é que ele disse desta vez?
Ino: Que se abusasses muito para te dar um chuto no meio das pernas.
Kiba: Se quiseres dar tira esses saltos de agulha primeiro.
Ino sorriu e começou a caminhar seguida por Kiba. Quando chegaram a um dos prédios mais luxuosos da cidade entraram e subiram até á cobertura. Quando Ino abriu a porta e acendeu a luz, Kiba quase caiu para trás. Não por causa do luxo mas por causa da desarrumação. Havia roupa, sapatos, revistas de moda e embalagens de comida chinesa espalhados por todo o lado. Como é que uma rapariga com aquela atitude e aquela classe conseguia ser tão desarrumada? Era pior que ele.
Kiba: E eu que pensava que os homens eram desarrumados. O sofá é suposto estar aí no meio?
Ino: É esse ponto verde escondido no meio dos vestidos. Boa noite.
Ela afastou-se para o corredor deixando-o sozinho. Kiba atirou com os vestidos para um lado qualquer, tirou os sapatos e deixou a arma em cima da mesa de centro e deitou-se no sofá. Ia ser uma longa…uma longa quê? Ele nem sabia quanto tempo aquilo ia demorar.
Dois dias depois.
Ino: EU ODEIO-TE SEU IDIOTA!
A loira atirou os saltos de agulha á cabeça do moreno. Por pouco escapou. Nestes dois dias o ambiente aqueceu naquela casa. Eram discuções atrás de discuções e coisas voavam sempre. Kiba já dizia que tinha de resistir á tentação de lhe meter uma mordaça e a algemar á cama. (não levem para o lado errado da coisa.) No primeiro dia Ino, habituada a andar pela casa de roupa interior, esqueceu-se completamente que tinha um homem a dormir no sofá. Começaram aos gritos. O porteiro até veio ver o que se passava.
Kiba: EU TAMBÉM TE ODEIO SUA LOIRA ESCANDALOSA! QUEM ME DERA NUNCA TE TER CONHECIDO!
Ino: EU ODEIO-TE! NUNCA ME DEIXAS FAZER NADA! PASSO A VIDA FECHADA NESTA CASA!
Kiba: Eu desisto de discutir contigo. Estás pronta? O funeral do teu chefe é daqui a meia hora.
Ino: Pensava que não me ias deixar ir. E os sapatos que atirei á tua cabeça são os que vou usar. – senta-se no sofá.
Kiba agarrou nos sapatos e estendeu-os a Ino para ela os puder calçar.
Kiba: Se tu fores podes identificar o assassino. Se ele te viu vai querer ir lá e acabar contigo de vez. Vão lá estar policias á paisana para te puderem proteger.
Ino: Tu vais lá estar? – corada.
Podia odiá-lo mas sentia-se segura ao lado dele.
Kiba: Vou. Vou estar mesmo ao teu lado. Eu e a minha amiga aqui. – mete a mão sobre a arma.
Ino: Estou pronta.
Os dois fizeram-se ao caminho para o cemitério.
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Pela maneira como eles se conheceram ninguém ia imaginar que iam acabar assim.
Quem quer dar reviews?
