Título: "Emotion"
Autora: BiancaTAKA
Classificação: 18
Gênero: Yaoi / Drama / Romance
Pares: Ruki x Reita / Ruki x Linda / Reita x Carry / Muita surpresa.
Avisos: Quando eu aniquilar todos e deixar só 5 japa vivos... sim... eles serão meus.
POV's: Podem haver mudanças de POV's.
Beta: Sem, por enquanto... me perdoem os erros!
Epílogo: " Mas eu tinha bem em mente, o nome da minha empresa no Japão. Good Design."
N/A: Um projeto ambicioso pra mim também! Já que ando sem muitas inspirações.
Você só conseguira enteder esse texto após ler "Wish you Were Here", fanfic também minha.
O tempo ocorre após a despedida. Diga-se que, esta Fanfic seja uma continuação.
BOA LEITURA!
Capítulo 1: Ambicioso.
Quanto tempo? Três anos? Quatro? Eu estava completamente fora do tempo e espaço. Não fazia nem idéia de que, um dia, aquele mundo já fizera parte do meu. Nos primeiros meses, eu chorei o suficiente para encher os baldes de casa. Meus pais não aguentavam mais me ouvir reclamar pelos cantos, e até meu choro se tornara motivo de briga.
Nos primeiros meses, eu ainda sabia o nome completo de cada um. Agora... era como acontecia com toda a distância: era o apelido, e olhe lá. Mas isso me fazia bem, de certa forma. Eu não sabia por quem mais sofrer, o nome não batia tanto em minha mente, assim como cada feição ia sumindo de minha visão. Mas aquele pingente ainda estava em meu pescoço. Eu me sentia completamente ligado àquele objeto prateado, brilhando. Como se fosse uma parte minha, do passado.
E deixada no passado.
Eu estava passando a minha vida para a frente. Acho que toda a minha experiência inicial fazia parte da adolescência, ou seja lá o que foi aquilo. Minha vida andava bem, de qualquer forma. Minha universidade era uma das melhores de Design do país, e eu já trabalhava em diversos projetos. A língua não me fora um grande empecilho, a não ser o sotaque. Depois de um tempo, até eu ria das minhas tentativas frustrantes -e gravadas por amigos- em falar o inglês.
Agora tudo estava bem melhor. Até mesmo, a parte amorosa.
Já fazia um mês, pra mais, que eu convivia com uma pessoa. Não por necessidade de estar com alguém. Era simplesmente por eu ter achado nela algo especial. O jeito que sorria, o jeito que se movia. O movimentar dos cabelos. Ela era linda, assim como todo seu nome.
Linda e eu aproveitávamos cada tempo que nos era cedido. Na maioria das vezes, frequentávamos grandes bares e baladas, além de nos finais de semanas termos aqueles almoços em família embaraçosos. Eu nunca saia na minha tonalidade normal toda vez que Linda sentava-se ao meu lado.
E apesar dos embaraços, eu conseguia muito bem driblar toda a minha curiosa família. Mesmo até os comentários recentes de meu próximo aniversário. 24 anos ainda me tinha uma sonoridade maliciosa e maldosa demais. Boatos de que eu se quer deveria sair de casa nesse ano eram constantes, vindas de amigos de trabalho e derivados.
Era engraçado. Não podia contestar o fato.
A minha rotina da manhã se limitava em acordar cedo e sentar-me na cadeira levemente afastada, deixada logicamente por meu velho pai que, a essas horas, devia estar em seu quinto bloco de documentos. Empresário de sucesso, eu podia dizer. E prestes a aposentar.
Enquanto a mim, era apenas um jovem jogado no mercado de trabalho, bicando as pequenas migalhas e abraçando as grandes oportunidades com unhas e dentes.
Ah, falando nisso... preciso corta-las. Minha mania de deixa-las levemente maior do aceitado masculino, agora, era quase sempre imperceptível. A não ser quando minha mãe encarava o meu rosto arranhado.
Eu conseguia me machucar, as vezes. E normalmente era Linda quem me dava bronca e, em seguida, esbanjava seu mais lindo sorriso.
Já mencionei o quanto Linda me era especial, e o quanto ela, a cada dia, se tornava essencial para a minha vida? Cada mínimo detalhe, Linda estava presente neles. Dês de caminhar até a padaria, onde ela fazia questão em me acompanhar, até comprar presentes para meus pais, a qual eu tinha tanto zelo agora - E compreendia cada mínima rigidez imposta na minha adolescência. Além dos dias que eu adoecia. Ela me acompanhava, ajudava. Era uma perfeita companheira.
Lembrando, nunca havíamos brigado.
E eu estava no auge da empresa, atualmente. Uma relojoaria parecia interessada nos meus recentes projetos, e queriam grande quantidade de mercadoria. Era isso que eu adorava naquele país: mercado. Não conseguia esconder, minha insolência e coragem quando o mercado me chamava. Eu simplesmente entrava de cabeça, em busca de sucesso. Era tudo o que eu mais queria era lucrar em cima de cada mínimo talento meu. Dês das poesias, até o artístico.
Meu pai dizia que eram esses tipos de homens que cresciam no mundo. Um Titã. E eu era um dos destaques jovens no país.
-Takanori?-era ela, sussurrando as palavras próximas ao meu ouvido, me fazendo arrepiar. Era irresistível...
-Hn?
-Concentrado demais... pensando em que?-a voz dela era mansa e completamente mulher. Apesar da aparência frágil, sua voz sempre me deixava de paredes baixas.
-... numa nova conquista...-sussurrei, ajeitando-me melhor na poltrona, deixando de lado os óculos e olhando profundamente nos olhos verdes da pessoa mais encantadora daquele mundo.
-É?? Qual??-quando ela se empolgava, esses mesmos pares de oceanos brilhavam e suas mechas loiras e vermelhas se mesclavam ainda mais.-Tem como eu te ajudar??
-...-infantil, eu podia dizer. Lindamente infantil...-Ah, tem sim...-eu começava. Por mais que a conquista fosse apenas e unicamente minha, lhe dar a vontade de participar era impagável. Parecia que... ela se sentia bem em me ajudar... e isso era lindo. Linda.
-Que bom! Me diga! Quero começar agora a te ajudar!-tagarelava. Ela era quase tão tagarela quanto eu. E eu falava demais...
-Hn, é?-me levantei, caminhando até o sofá que antes, Linda, despojava de alguns cadernos universitários e se prendia em seus estudos. A nossa companhia cônjuge era tão ampla, que até aos estudos achávamos uma maneira de nos unir.
-Hnnn, pare de me enrolar Takanori-kun...! Conheço esse seu tipo engajado de ser! Vamos... o que quer conquistar agora?-ela me sorriu, puxando-me pela gola da blusa social preta e quase me derrubando no móvel de couro branco.
-Ainda são planos distantes... mas não vejo mal algum comentar com você antes.-ri, inclinando mais o corpo em direção ao rosto de Linda e colando momentaneamente nossos lábios. Ela então calou-se, aproveitando daquele momento.
-...-seus dedos curtos e bem moldados seguiam caminho pela minha nuca, eriçando os pêlos de meus braços.-... então... quão distante seria isso...?
-Hn...-sorri-lhe, colocando-me pensativo. E eu sabia que ela adorava a minha cara séria.-... um semestre todo. Tempo suficiente para completar o meu mais ambicioso projeto.
-Você fala tão difícil... e parece tão distante falando assim...
-Você gosta...
-É...
Eu havia igualmente perdido as contas de quantas vezes havia me perdido nos cadernos de poesias. Eram sempre tantas coisas escritas, tantas demonstrações, revoltas, a minha vida impressa entre folhas riscadas. Um dia eu ainda iria fazer algo com aquilo... nem que fosse para as prateleiras de uma biblioteca municipal.
E os meus planos para o semestre que vinha eram, solenemente, investidores. Sem noção alguma do campo de mercado. Dos aliados e inimigos. Mas eu tinha bem em mente, o nome da minha empresa no Japão.
Good Design.
