Oii leitores do fanfiction e fãs de CCS! xD
Provavelmente vocês não se lembram de mim, mas eu já postei essa fic há dois anos, e resolvi coloca-la de novo no ar. Ela está muuuito melhorada e diferente, por isso vocês praticamente não vão reconhecê-la.

Chega de ladainha, né? Boa leitura, espero que gostem ^^

Disclaimer: CCS não me pertence (novidade ¬¬), mas uma escritora pode sonhar, não pode? xD


Âmbar da terra, Esmeralda do mar

Cap.1: Brilho? Que brilho?

Por Mika-chan =D

Nuvens negras cobriam o céu daquela pequena cidade litorânea japonesa. As gotas pesadas da tempestade começavam a cair; os ventos fortes deixavam o mar em fúria. Pouco distante a praia, em uma sombria caverna, os gritos de dor de uma mulher eram abafados pelo som dos trovões, mas logo foram substituídos por choro de bebê.

- É uma menina! – exclamou o homem que havia realizado o parto.

A mulher exausta e suada chorava de felicidade enquanto estendia os braços num pedido silencioso de segurar a filha. O homem lhe entregou a criança com um sorriso e lágrimas nos olhos.

- O que será de nossa filha, querido? – a mulher perguntou com a voz fraca, e sua alegria dando lugar a preocupação.

O homem não lhe respondeu, apenas abraçou-a fortemente enquanto observava a criança recém nascida – Temos que colocar seus pés na terra! – lembrou-se subitamente.

Antes que o ato fosse feito, relâmpagos invadiram a caverna, acompanhados por um grito da mulher seguido pelo choro do bebê. O homem ficou em frente aos feixes de luz numa tentativa de protegê-las, no entanto foi atingido com violência por eles, ficando quase sem forças. O ataque foi cessando, tornando visíveis penumbras de homens, segurando lanças, encurralando o casal na caverna.

- Entreguem a criança! – a voz fria e perversa, vinda da água agitada pela tempestade, ecoou pela caverna.

Sem terem tempo de responder ou sequer de digerirem o que estava acontecendo, o vulto de um dos homens se aproximou e pegou a mulher com a criança nos braços perante os olhos do pai enfraquecido. Os vultos começaram a sumir no mar, levando mãe e filha com eles.

- NADESHIKO!!!! – o homem conseguiu gritar antes de levar uma pancada na cabeça e perder a consciência.


O sol brilhava intensamente; as nuvens estavam brancas como a neve, um dia perfeito de verão. A pequena cidade acordava para mais uma rotina de trabalho, exceto para os jovens, que colocavam suas roupas de banho para aproveitarem o início das férias na praia de Tomoeda.

Em um local mais reservado da cidadezinha japonesa, havia uma luxuosa casa em estilo inglês. Apesar de grande, nela só residiam quatro pessoas: três jovens sem seus plenos 16 anos e o velho mordomo. Eram estrangeiros, mas se sentiam em sua terra natal em meio a tantas pessoas acolhedoras.

A casa continha cinco quartos. O quarto de hóspedes e o do mordomo encontravam-se vazios; em outro, todo decorado de vermelho sangue, estava a jovem chinesa dormindo profundamente. Nos outros dois, os rapazes terminavam de se preparar para mais um dia de férias.

Eles se encontraram na descida para a cozinha, onde já estava o café da manhã servido na mesa e o mordomo Wei terminava de lavar a louça. Desejaram-se bom dia e sentaram-se à mesa.

- Quais são os planos para hoje? – o jovem inglês indagou pegando uma torrada e dando uma mordida.

- Evitar minha prima, curtir a praia e continuar evitando minha prima – enfatizou o chinês, fazendo o amigo dar um leve riso.

- Imaginei. Mas você não devia tratá-la desse jeito...

- Ah, poupe-me o sermão, meu amigo! Vamos logo, Eriol. Não quero perder nem mais um minuto desse maravilhoso dia!

Ele se levantou, deixando Eriol para trás balançando a cabeça negativamente em claro sinal de reprovação. Ambos se despediram de Wei e estavam prontos para sair, quando...

- SHAORAN!!!!!!!!!!! – um grito foi ouvido do segundo andar.

- Corre! – Shaoran gritou para o amigo e saiu correndo pelas ruas.

Eriol suspirou e foi atrás dele. Poucos minutos depois, Wei viu a jovem passando pela cozinha e saindo de casa. Agora sozinho o mordomo ria livremente da situação enquanto sacudia a cabeça de um lado pra o outro.

- Quando eles vão se entender? – perguntou para si mesmo e continuou a fazer suas obrigações.


Shaoran e Eriol chegaram ofegantes à praia. O chinês logo olhou para trás e suspirou aliviado ao não ver sua prima.

- Por que estão tão cansados? – uma voz familiar perguntou por trás deles. Era Takashi Yamazaki, um colega de classe, alto de cabelos negros lisos, que vinha acompanhado por mais duas amigas.

- Não me digam que estavam fugindo de Meilin de novo? – Chiharu Mihara, a jovem de cabelos castanhos cacheados presos em maria-chiquinha e olhos também castanhos, indagou em tom de reprovação.

- Não me venha com esse tom – Shaoran retrucou – Você sabe como minha prima é.

- Você não devia tratá-la desse jeito – disse Rika Sasaki, a outra garota de cabelos cor de chocolate lisos curtos e olhos de mesma cor, com seu tom doce.

- Eu não disse? – provocou Eriol sorrindo divertido.

- Porque não são vocês que têm que atura-la o dia inteiro! – o chinês reclamou irritado. Logo depois ele sentiu um peso contra o seu pescoço que quase o fez cair.

- SHAORAN! POR QUE VOCÊ NÃO ME ESPEROU?! – a menina de cabelos pretos lisos cumpridos e olhos castanhos avermelhados gritava no ouvido do primo. Os amigos observavam com gotas na cabeça, engolindo todas as reprovações que fizeram ao chinês, que tentava se livrar da garota.

- Eu não tinha que te esperar, Meilin! Agora você pode me largar?! – Shaoran gritou de volta com a voz muito mais baixa. A menina o soltou, mas começou a chorar.

- Por que você é tão cruel comigo?! – ela resmungava enquanto dava socos no primo.

-... Que tal jogarmos vôlei? – sugeriu Chiharu para quebrar aquele clima.

Meilin logo se acalmou e voltou-se sorridente para os amigos. Shaoran ainda resmungava enquanto massageava os ombros doloridos. A confusão logo foi esquecida e os amigos jogavam tranqüilamente na areia fina da praia.

A praia era pequena como a cidade, enfeitada por algumas árvores em volta. As laterais eram cobertas por paredes de rochas que se estendiam até algum ponto da água. No canto esquerdo havia uma trilha que Shaoran e Eriol descobriram poucas horas depois de desembarcarem no Japão. Ela era muito estreita, escondida entre árvores e arbustos, cheia de obstáculos, por isso ninguém passava por lá e não sabiam que terminava em outra praia ainda menor. Os estrangeiros transformaram aquele lugar reservado em seu refúgio, pois ali era o único lugar que teriam paz completa.

Muitos cidadãos de Tomoeda preferiam passar parte das férias viajando, o que deixava aquele lugar mais vazio. Havia apenas jovens aproveitando as férias de verão, já que as crianças não podiam sair por ai sem a companhia dos pais. Não demorou muito para os amigos encontrarem outros colegas de classe e todos se juntarem para jogar.

- Ei, vocês estão sabendo do lual? - um deles perguntou.

- Lual?! - as meninas se animaram.

- É! Para comemorar o início das férias. Não se fala em outra coisa por aqui! Vai ser amanhã à noite. Todo mundo tá ajudando em alguma coisa. Então, vocês vêm?

- Claro! Em que podemos ajudar? - Eriol tomou a palavra pelos amigos.

Os meninos se afastaram para ajudar a organizar o que faltava para a festa enquanto as meninas discutiam que roupa usar com os olhos brilhando de ansiedade.

- Ai, um lual! Vai ser tão romântico!! Eu e Shaoran dançando sob a luz do luar... - Meilin falava imaginando a cena, enquanto as suas amigas pensavam internamente que isso nunca iria acontecer.

- Eu também queria dançar com alguém nesse lual... - Chiharu confessou timidamente.

- Não precisa nem dizer quem é - a chinesa disse rindo, deixando a garota corada. - E você Rika? Com que gatinho você pretende dançar? O Eriol tá livre sabe...

- Eriol? Que bobagem... - a japonesa respondeu vermelha.


No dia seguinte pela manhã, Shaoran acordara mais cedo que de costume. O sol ainda estava surgindo no céu, mas o chinês não tinha a menor vontade de voltar a dormir. Resolveu levantar logo e sair sem esperar o amigo.

- Acordou cedo, jovem Shaoran. Alguma coisa o incomoda? - Wei perguntou preocupado.

- Nada não, Wei. Só cai da cama - ele brincou - E não precisa se incomodar em fazer o café pra mim, eu não estou com muita fome.

Antes que o mordomo pudesse contestar, Shaoran pegou uma maçã e saiu de casa. Quando chegou à praia, ela estava vazia, mas mesmo assim ele preferiu ir para seu "esconderijo". Pela trilha ganhou alguns arranhões nas pernas e nos braços, mas nada que o fizesse desistir de continuar. O sol já tinha saído por completo quando o chinês saiu do túnel de árvores. Ele respirou fundo para sentir o cheiro de maresia e sentou na areia para relaxar.

Essa praia não era muito diferente da outra. Era menor, envolvida por árvores e pedras, que cobriam suas laterais, deixando aquele lugar ainda mais escondido.

Shaoran calculava ser por volta das sete horas, cedo demais para voltar. Decidiu dar um mergulho. A água estava fria, mas o garoto não se importou muito com isso, logo se acostumou com a temperatura. Ficou a boiar, sentindo as ondas e a brisa, para relaxar um pouco.

Algum tempo depois, o chinês começou a ouvir vozes, mas estavam muito distantes para entender. Curioso, ele deixou de boiar e percebeu que tinha se afastado demais da areia. Estava no ponto onde a montanha de pedras que separavam as duas praias terminava, e era dali que vinham as vozes. Aproximou-se cauteloso e começou a escalar as pedras.

- Quer fazer o favor de colocar isso pra baixo? – Shaoran conseguiu entender uma das vozes.

- Deixa de ser chata! – outra reclamou. Pareciam ser garotas – Olha! Ele tá ali! Vem ver!

- Eu não vou subir ai! – a primeira resmungou.

- Anda logo! Não tem quase ninguém na praia ainda – a segunda insistiu.

Shaoran, agora mais perto, conseguia ver duas meninas de costas observando algum ponto da praia. Ambas tinham cabelos cumpridos e molhados, sendo um cor de mel e o outro negro.

- Tá vendo? – uma delas disse.

- Acho que sim. O que tem demais nele?

- Como assim? Ele é lindo!

O chinês revirou os olhos, reprovando-se pela própria curiosidade que o levara até uma simples conversa de garotas. Estava prestes a ir embora quando reparou algo estranho: a cintura delas era coberta por um tipo de brilho, como um reflexo do sol em uma jóia, nesse caso uma jóia bem grande. Rendendo-se a curiosidade novamente, ele esticou o corpo para tentar ver melhor. Com isso acabou perdendo o equilíbrio e caiu na água, fazendo um barulho que chamou a atenção das duas.

- AAAAAAAH!!! – a garota de cabelos negros gritou assustada e rapidamente pulou no mar, seguida pela amiga, e nadou agilmente para longe dali antes que o garoto pudesse se recuperar do tombo.

A outra estava prestes a segui-la quando Shaoran se levantou tossindo, encurralando a garota entre as pedras e o mar aberto. Ela permaneceu paralisada, assustada, tentando pensar no que fazer. Porém, quando ele finalmente ergueu seus olhos, eles se encontraram com duas esmeraldas cintilantes. Observando melhor, viu que se tratava de dois olhos verdes assustados, que pertenciam à menina de cabelos dourados.

A jovem também pareceu hipnotizada com o olhar do belo rapaz. Ele parecia tão perdido quanto ela, pelo menos era o que via em seus olhos castanhos, que muito lembravam a pedra âmbar. Seus cabelos cor de chocolate eram rebeldes, ou apenas foram bagunçados pela água e pelo vento, e algumas mechas caíam sobre seus olhos.

Eles ficaram desse modo, como se o tempo tivesse parado. A brisa do mar os envolvia apagando todo o cenário ao redor. Só restaram ali dois âmbares e duas esmeraldas.


Eriol saiu de casa um pouco chateado e preocupado. Shaoran não costumava sair daquele jeito, ainda mais de estômago praticamente vazio. Chegando à praia encontrou seus colegas de classe, e nenhum deles tinha visto o chinês. Já eram quase oito horas, resolveu procurá-lo.

Depois de subidas, descidas, tropeços e arranhões o inglês finalmente chegou à pequena praia, porém, para a sua surpresa, estava deserta como de costume. Não havia nenhum sinal de Shaoran. Eriol chamou seu nome, mas não obteve resposta. Não valia a pena procurar, pois em qualquer lugar por ali seu grito podia ser ouvido.

Enquanto criava teorias de para onde o amigo teria ido, Eriol ouviu uma doce voz cantando. Ele não conseguia entender as palavras, pois estava distante, mas conhecia aquela melodia. Olhou novamente ao seu redor e não viu ninguém. Curioso, apurou seus ouvidos e percebeu que a canção vinha do mar.

Aproximou-se e pôde escutar melhor. Ao entender as misteriosas palavras, Eriol assustou-se. Conhecia aquela música; sua mãe costumava cantar para ele quando era criança. Fazia anos que não a ouvia, mas ainda assim lembrava-se dela. O principal motivo de seu espanto, porém, era mais alguém conhecê-la. Apenas famílias milenares conheciam aquela língua. Não era inglês, nem japonês, nem outra língua conhecida pelo mundo.

Mas afinal, quem estava cantando? Não havia mais ninguém ali além dele. Tendo um plano para descobrir a misteriosa cantora, Eriol permaneceu num ponto da água e começou a cantar junto com a voz. Não demorou muito para o inglês obter o resultado que desejava: a voz ficou em silêncio, provavelmente curiosa para saber quem era o intruso em sua melodia.

Ele observou cautelosamente a sua volta com os olhos, sem parar de cantar. E foi no meio das ondas que viu um par de olhos de cor violeta. Eles tinham um misto de medo e susto. Assim que perceberam ser observados, sumiram no mar.

- Não precisa ter medo - ele disse gentil, no mesmo idioma em que cantara, apostando na hipótese de que ela ainda estava escondida por ali.

Depois de alguns minutos de silêncio, finalmente recebeu uma resposta.

- Como sabe minha língua?

- Aparentemente nós viemos do mesmo lugar - ele sorriu, adivinhando que ela o observava de algum lugar.

- Mas não sou como você! - a cantora falou em tom de repulsa.

Logo depois, Eriol sentiu uma movimentação na água, provavelmente ela estava indo embora. Ele mergulhou para tentar impedi-la, mas tudo que viu foi uma calda de um peixe bem grande, movimentando-se rapidamente. Não hesitou em segui-lo.


Nenhum deles sabia como quebrar o silêncio. O chinês estava ficando desconfortável com aquela situação e sentia-se na obrigação de dizer alguma coisa. Ela era tão bonita, devia estar achando que ele era um idiota, ou que tinha problemas mentais. Aqueles olhos esmeraldas, porém, estavam tão... assustados?

- Hum... Desculpe por assustá-la... - ele finalmente disse timidamente.

A menina não respondeu. Continuou com a mesma expressão, imóvel. Sua cabeça, no entanto, estava a mil tentando bolar uma maneira de sair dali.

- Er... Você está bem? - Shaoran começou a ficar preocupado - Precisa de ajuda?

Silêncio. O chinês estava intrigado com aquela garota. Será que era ela quem tinha problemas mentais? Logo se repreendeu por pensar daquele jeito. Mas aquela menina era tão estranha... Quis tentar mais uma vez.

- Sabe... Antes de cair eu vi um brilho... Parecia uma jóia sendo refletida pelo sol. - finalmente uma reação. A garota ficou inquieta e mais assustada ao ouvir suas palavras - Me desculpe, eu não tive a intenção de espioná-las, eu acabei vendo sem querer e fiquei curioso. Você poderia matar minha curiosidade? - ele deu um sorriso galante que amoleceu um pouco a expressão da garota, mas ela continuava com medo. Shaoran queria saber de que.

- Por favor, espere! - a atenção de ambos foi desviada pela voz que ouviram. Shaoran logo reconheceu como sendo de seu amigo, mas o que ele fazia ali? E por que falava no idioma antigo?

Eriol parara para respirar quando percebeu que a criatura que perseguia diminuira a velocidade. Tentou inutilmente faze-la parar.

- Eriol?! - o inglês ouviu a voz de seu amigo chamando-o.

- Shaoran! Onde você se meteu?! Eu tava te procurando! - ele respondeu, esquecendo-se momentaneamente da perseguição.

- Eu tava meio entretido... - o chinês explicou-se sem graça. Só então Eriol percebeu a presença da garota de cabelos cor de mel. Observador como era ele logo notou que a expressão do olhar daquela menina era a mesma dos olhos violetas.

A garota de olhos esmeraldas aproveitou a distração de Shaoran para sair dali sem que ele a impedisse. Eriol, no entanto, percebeu seu movimento e mergulhou a tempo de segurá-la quando ela estava se afastando. A velocidade da menina só comprovou sua teoria.

- Você pode me entender, não pode? - ele indagou no idioma antigo, deixando-a ainda mais assustada. Shaoran não entendeu o que o amigo queria, mas ficou a observar.

- O... O que é você? - ela perguntou no mesmo dialeto. Shaoran arregalou os olhos surpreso. Eriol sorriu vitorioso. Apesar do pronome mais adequado para aquela pergunta ser "quem" e não "o que", o inglês entendeu pelo contexto. Afinal, aqueles que sabiam essa língua poderiam ser qualquer criatura.

- Você já deve saber o que nós somos. Eu quero saber o que você é - ele disse tentando não parecer ameaçador.

- Ei! Solta ela! - os três ouviram outra voz feminina gritar para o inglês.

- Ah, você voltou - Eriol sorriu.

- Será que alguém pode me explicar o que está acontecendo?! - Shaoran finalmente pediu atenção.

- Aparentemente, essas duas não são pessoas normais.

- Isso já deu pra perceber (¬¬) - o chinês se aproximou.

- Nos deixem em paz! - a garota de olhos verdes pediu tentando se soltar dos braços fortes de Eriol.

- Primeiro, por favor, mate nossa curiosidade - o inglês pediu.

Ela suspirou derrotada. Sua amiga pareceu perceber o que ela estava prestes a fazer, e implorou com o olhar para que não fizesse. Apesar de ter visto, ela ignorou seu olhar e emergiu o misterioso brilho da água.

- Sakura, não! – gritou inutilmente.

O sol estava radiante, como no dia anterior. No entanto, por coincidência ou não, naquele exato momento uma nuvem o cobriu, diminuindo aquele forte brilho. Shaoran e Eriol finalmente puderam ver que o segredo daquelas duas tratava-se de uma calda de peixe, verde esmeralda como os olhos daquela menina.

- Sereias?!


Eu sei, eu sei. Sereias é uma idéia bem maluca, mas já inventaram de tudo, não é? De vampiros até lobisomens, então resolvi fazer uma coisa diferente (xD).

O primeiro cap tá curtinho, mas espero que os próximos sejam maiores, e vou me esforçar pra postar logo o próximo. Comentem por favor, façam uma escritora feliz =D

Obs.: Provavelmente vocês notaram que eu não segui o Novo Acordo Ortográfico, simplesmente porque eu acho isso uma palhaçada e me recuso a aceitá-lo ¬¬. Só pra vocês não pensarem que eu sou burrinha xD Qualquer erro de português ou acentuação foi erro meu mesmo xD

Brigado por lerem até o final ^^

Beijos