Zombie Days
- Certo, você quer me ensinar como atirar? Isso não é uma coisa pra mocinhas como você, Ginny.
- Você desperdiça balas, Draco! Como se fosse fácil encontrar por aí!
- Ainda estamos longe do carro. – ele comentou.
- Me dê a sua arma – ela esticou a mão e trocaram. A dela estava descarregada.
- Descarregada? Quer me matar?
- Não, só se eles te morderem.
- x -
- Sabe o que seria engraçado?
- Hm.
- Se eu encontrasse o Potter.
- Por que, Draco?
- Se ele fosse zumbi eu adoraria atirar na cabeça dele e saber que ninguém vai se importar.
- Não tem mais ninguém pra se importar, você sabe.
- É.
- E você nunca acertaria a cabeça dele direito. Você é péssimo atirando.
- x -
- Chega uma hora que a gente começa a ter uns pesadelos estranhos.
- Por exemplo?
- Sonhei que os zumbis haviam desaparecido, mas só não encontrávamos mais ninguém vivo. Tudo era eu e você.
- E isso é um pesadelo, Draco?
- Ah, Ginny, eu te amo, mas você não sabe jogar poker. Como eu sinto falta do poker...
- Sabe do que eu sinto falta?
- Das minhas amigas, assim posso falar mal de você.
- Você nunca falou mal de mim.
- Aham, Claudia, senta lá.
- x -
- Espero que esteja vivo em algum lugar, um cara que saiba fazer McDonnald's.
- x -
- Por que raios você não atira direito, Draco? – os zumbis se aproximavam e o loiro continuava errando, ou acertando com dois tiros ou mais. – Vou parar de te dar armas.
- Meu Deus! – ele exclamou.
- Que foi?
- Aquele é o Potter? – berrou sorrindo.
- Pelo amor de Deus...
- x -
- Acho que dessa vez estamos ferrados.
- Nah, se você ainda está achando, podemos escapar dessa.
- Tem zumbis de todos os lados possíveis e isso é culpa sua, Ginny.
- Minha?
- Você que queria entrar aqui! Eu vou morrer numa loja de calcinhas, meu Deus. Por quê?
- Você pode ir morrer na loja de produtos eróticos para homens. Problema nenhum com isso. – ela atirou do lado do loiro, um zumbi caiu.
- Esse era meu professor do ensino médio! Olha minha nota em matemática com essa bala na cabeça!
- x -
- Corre!
- Estou correndo!
- Minha tia morta corre mais rápido.
- Sim, tem um monte de mortos correndo bem rápido, Draco, EU PERCEBI FAZ UNS MESES.
- x -
- O que vamos fazer afinal?
- Continuar procurando um lugar seguro?
- Sabe, isso é o que todo mundo faz nos filmes. Geralmente não existe um lugar seguro.
- Vamos fazer um, então. Não se preocupe, Ginny.
- Certo.
- Agora vamos.
- O que houve?
- Tem mais um monte de zumbis ali e eu juro que vi aquele Dean Thomas, ele também era seu namorado, não? – ele sorriu apertando a mão dela. – Vamos sobreviver, Ginny.
NA. ma oe que não sei/não lembro se já postei essa fic, me avisem
