Acerto de Contas – A Coleção


Olá pessoal! Depois de séculos sem postar nada, encontrei uma coisa interessante feita em parceria com Danyela49 há pelo menos dois anos, e então passei por aqui pra deixar pra todos vocês.

Atenção: Essa história contém altas doses de incesto, cenas fortes e yaoi. Se não gosta, a porta da rua...

xD

Já quem gosta, nada aqui, além de parte da trama me pertence.

Enjoy!


Parte 01

Havia andado bastante. Estava torpe, embriagado. Não deixara que os outros o levassem até a frente de casa no carro importado, caro, tão caro quanto o de seu pai. Não deixara também que lhe tomassem seu último drink. Adentrara a cozinha depois de abrir a porta silencioso como um fantasma, de um jeito que só ele sabia, sem artimanhas, sem nada, apenas com um pouquinho de jeito ao torcer a maçaneta.

A fechou. Suspirou exasperado. Aquelas botas pesavam demais, seu estômago doía demais. Tinha que comer alguma coisa, repor sua glicose e depois se fechar em seu quarto sem que ninguém visse seu estado deplorável.

Se via destruído. O calor acabara com a forma de seus cabelos, que então caíam contra sua face, ante seus olhos de modo incômodo. Se sentia estranho, não só por estar vestido de um jeito não tão usual, não só pelo short curto demais até mesmo para uma garota, num tom berrante, mas por toda a situação, que nem mesmo se lembrava de fato, porém dava pra sentir que lhe causaria certos problemas mais tarde.

Andou até a bancada escura, pegando qualquer coisa na gaveta de doces antes de se assentar sobre o mármore frio, as pernas bem afastadas para comportarem toda a sua gula e a taça que fora fabricada para comportar vinhos finos...

Abriu a embalagem e saboreou a primeira mordida daquele chocolate amargo.

Ouviu passos vindos da direção da escada, e nada pôde fazer além de se ensurdecer com o barulho de seus batimentos erráticos e apavorados. Sentia-se ligeiramente tentado a sair correndo pelo mesmo caminho pelo qual entrara.

Qual não foi seu susto ao ver quem menos esperava. Os cabelos loiros tão parecidos com os seus, o tom de pele beijado pelo sol, os músculos definidos e o olhar sonolento, cheio de uma reprovação mestiça com qualquer outra coisa que não conseguia identificar.

Diante de tais olhos, a bagunça imensa traduzia-se por seu filho. Seu único filho. Quem decerto não havia avisado que sairia travestido durante a semana e voltaria tão decadente quanto certas pessoas que outrora conhecera. Queria brigar com ele, queria indagar centenas de coisas, mas só o fato de ver que continuava inteiro, e que, finalmente, estava sob o mesmo teto que sua pessoa, bom, isso, por hora, já era o bastante. Sentira-se assustado, assumia para si mesmo. E se caso tivesse acontecido alguma coisa? E se ele se acostumasse a sair e um dia não mais voltasse? Não, não queria pensar em coisas assim por agora.

O observou atentamente, seus olhos encontrando-se com os dele, quem parecia concentrado demais numa realidade alternativa para entender a situação absurda na qual estava metido. Se aproximou, sua melhor expressão de raiva, descontentamento. Ele apenas continuou bebendo o que quer que estivesse dentro daquela taça, continuou também comendo o que parecia, ao longe, ser chocolate. Ao menos estava tentando se recompor. Dava para ver mesmo na penumbra, o quanto ele estava corado, as bochechas afogueadas, assim como boa parte de seu pescoço e colo expostos pela alça caída da imensa regata branca que vestia, bem maior do que as que costumava comprar sempre. Observou os adornos. Por que diabos estava tão produzido? E... o que significava aquele colar de esferas pequenas em preto e vermelho, e aquelas botas pesadas?

Aproximou-se ainda mais, um leve calafrio tomando conta de seu corpo. Ele, só então, pareceu entender o que acontecia na realidade, mas não estava muito atento a isso... Ver a cena ante seus olhos deixava sua mente entorpecida, inebriada, intoxicada. Refreou-se. Seu lado paterno precisava dominar agora. Era hora de ter uma boa conversa com o filho.

Parou frente a ele. Antes que dissesse qualquer coisa, foi recebido por um sorriso. Ele estava estranho, muito estranho.

— Otou-san!

Exclamou, afastando o drink e logo se dependurando contra o outro, os braços ao redor de seu pescoço, as pernas ao redor da cintura fina, quase que desnuda, adornada um pouco abaixo do aceitável por uma bermuda de tecido fino.

Tentou afastá-lo enquanto refreava seus pensamentos, enquanto colocava ao menos o mínimo de ordem em sua mente. Franziu o cenho ainda mais, se possível, antes de questionar como se o fizesse a um criminoso:

— Naruto... Onde esteve? E por que diabos está vestido assim?

Tão torpe estava, o garoto apenas sorriu malicioso, soltando uma infame piadinha:

— Eu me vesti assim para pessoas como você, otou-san. Você não gosta?

Olhou bem para a face de Naruto, percebendo que ele estava também maquiado e então repetiu a pergunta. O garoto nada fez por alguns instantes além de umedecer os lábios até enfim tomar coragem e começar de modo errático...

— Então... Tinha uma festa, e o Itachi me chamou pra ir, disse que Sasuke também estaria lá, e as garotas...

— Que festa?

O pai perguntou, olhando-o, estudando seus traços, expressões. Estava confuso, estava zangado com a aparência do mais novo, quem riu, praticamente se atirando outra vez sobre o corpo maior.

— Festa do troca, otou-san, onde os homens se vestem de mulheres e as mulheres, de homens. E trocamos os banheiros, e os afazeres... As garotas jogaram sinuca todo o tempo, enquanto ficamos dançando e... — hesitou — Você nunca foi a uma festa assim, otou-san? Nunca foi tratado como uma garota nem pela okaa-san?

Tentou afastar Naruto, mas o mesmo permaneceu agarrado a ele mais uma vez, ficando dependurado em seu corpo quando se afastou do balcão...

— Eu não costumava sair muito. Estava mais preocupado com a escola, com a faculdade e com tudo isso que eu consegui construir para hoje, você não dar o mínimo valor.

— Ah, qual é, otou-san! Santos só existem no céu! Se é que existem, mas... Nunca foi a uma dessas festas? De verdade?

Se soltou, tocando o chão com as botas pesadas e voltando até o balcão, assentando-se de modo indecente enquanto alcançava novamente o chocolate e o levava aos lábios. Então, permaneceu alí, velando o silêncio do mais velho, até, em poucos segundos, perder a pouca paciência que tinha e deixar-se mergulhar o dedo no drink, dando um sorriso escarninho que jamais deveria adornar o rosto quase que infantil antes de chupar o líquido que se impregnara em seu dígito, provocando, daquele modo que, se pudesse, Minato o impediria até mesmo de conhecer.

— Acho que não é hora para falarmos de mim. E, por Deus, pare de beber! Vai estar destruído mais tarde. Nem deveria estar comendo chocolates à essa hora!

— Pare de evitar o assunto! — um risinho baixo, provocativo, cheio de insultos não ditos — Existe algo que eu não deva saber, não é mesmo, otou-san?

Continuou exibindo aquele adorno malicioso em sua face e brincando com o drink enquanto lambia os lábios. O outro lhe deu as costas, respirando fundo, tentando não ceder aos demônios que insistiam em berrar feito loucos dentro de sua mente.

— Onde foi essa festa?

— No bar... — sorveu mais um gole — No tio Orochi.

— Como? — estranhou. Já sentia ainda mais coisas negativas vindo dessa conversa — Na casa dele?

— Não! — exclamou, rindo, enquanto o outro se sentia ferver de raiva por dentro — No bar mesmo! Ele até cantou pra gente! Mas... você está me escondendo algo, não está?

Sorriu travesso e colocou os dois pés sobre o mármore, expondo-se sem sequer se importar em fazê-lo, as pernas ainda mais abertas que antes, como se estivesse se oferecendo.

— Naruto... — ainda de costas, Minato respirou fundo de novo — Você foi sem me pedir justo a uma festa no bar do Orochimaru?

Ele titubeou por um instante.

— E-eu achei que você sabia, que não apareceu por simplesmente não querer. Ele disse que te convidou! — abaixou de súbito o tom de voz — Mas me diga, otou-san... O que fazia quando tinha a minha idade?

O outro andou até a geladeira, esfregando as têmporas e recostando-se à mesma, consequentemente voltando-se ao garoto. Sentia-se completamente perdido, mergulhado num oceano de problemas.

— Naruto... Senta direito!

— Acho que não... Talvez, mas só se você me contar o que fazia na minha idade. Eu tenho o direito de saber, porque eu sou parte de você, não é mesmo?

— Sim, é parte de mim, mas eu nunca fiz nada de errado. Não vou inventar histórias só pra te contar.. E.. ajeita essa camisa!

— Você está mentindo! — exclamou, quase que gargalhando — E.. o tio disse que meu corpo é uma delícia, então eu devo deixar ele aparecer...

Minato arregalou os olhos e franziu o cenho.

— O que você disse?

— Está surdo? Que o tio Orochimaru me disse que meu corpo é uma delícia... Você não acha otou-san..? Huh? Olha pra mim..

Naruto terminou quase sussurrando, levantando a blusa aos poucos, se mostrando...

Minato segurou os braços de Naruto o interrompendo de tirar a blusa; vê-lo naquele estado era demais.

— Naruto, pare. Você esta embriagado, é menor de idade e não sabe o que esta fazendo...

— Como eu não sei o que estou fazendo otou-san? Você me vê quase sempre sem roupas!

— Claro, mas é diferente quando você esta sem roupas simplesmente pelo fato de estar ou quando esta provocando alguém que não deve!

Minato constatou, observando o olhar confuso de Naruto. Sabia que era falso

— Vamos, você precisa de um banho.

— Não otou-san! Eu não quero tomar banho agora!

Disse Naruto em voz alta, relutando, sentindo o agarre firme de Minato apertando seu pulso enquanto subiam as escadas...

— Fale baixo! Não quer acordar sua mãe, quer?

— Será que ela se sentiria quente por mim?

Deu risadinhas depois da indagação ácida...

— Naruto... melhor se calar antes que eu resolva te tratar como uma criança de dois anos e te colocar de castigo em pé atrás da porta!

— Otou-san.. Não...

Sussurrou quando Minato abriu a porta do banheiro do corredor, abraçando-o a cintura, colando-se às costas dele...

— Naruto, é melhor você tomar um bom banho enquanto pensa sobre as coisas que tem feito. Isso não é certo.

— Onegai, otou-san... Toma banho comigo?

— Como?

— Eu não quero ficar aqui sozinho... por favor... — Naruto tinha a voz levemente assustada, fragilizada. Isso lembrou o mais velho de quando o filho era criança e tinha medo de ficar sozinho — Por favor, otou-san...

Minato suspirou, não poderia dizer não a Naruto, e deixa-lo alí. Era perigoso, levando em conta o estado que se encontrava.

— Tudo bem... — deu-se por vencido — Tudo bem, então eu vou ficar sentado aqui enquanto você toma banho e me conta tudo o que fez...

Disse, observando-o enquanto ele tirava as botas, as pernas bronzeadas, a camisa extremamente larga...

— De quem é essa blusa?

Indagou. Aquele tamanho não era o de seu filho, não mesmo... Era de alguém mais alto...

— Do tio.. ele me deu porque rasgou a minha... Me deu pra eu vir pra casa...

— Como? Como assim rasgou a sua?

— Otou-san, não faz pergunta difícil!

Naruto disse, se levantando e entrando sob o jato de água ainda vestindo parte de sua roupa... Minato estava se segurando para não ir até o bar e estraçalhar seu querido parente como um crocodilo gigante o faria... Deu por sí e o filho estava de costas, tirando a camisa. Jogou-a no chão...

— Otou-san... O tio me disse que eu sou quente... Olha o que ele fez nas minhas costas...

Seu sangue ferveu. Precisava se controlar, ou mataria Orochimaru só com o pensamento... Precisava saber de mais algumas coisas enquanto Naruto estava bêbado... Quando normal, não contaria por nada nesse universo...

— O.. o que mais ele fez, huh?

Desabotoou o short e o abaixou até metade de suas nádegas, deixando à mostra a calcinha fio dental preta de telinha que usava... Seu corpo estava bem arranhado, marcado como se ele houvesse... se entendido com alguém...

— E-ele me tocou aqui...

Naruto desceu sua mão até a perna do short e deixou seus dedos adentrarem por lá, até mais ou menos... Oh droga... Minato mataria Orochimaru, com certeza, podia jurar... Quando viu Naruto retirando a mão e rindo, ficou ainda mais enfurecido...

— O que pensa que está fazendo?

— Brincando com você...

Disse ele, olhando por cima do ombro, cabelo ante os olhos, aparentemente fora de si...

— Naruto... O que quero saber é se ele fez algo mais, não brinque comigo!

— Relaxa otou-san, está muito nervoso! Não quer entrar aqui na água comigo? Quem sabe você relaxa mais...

— Não, obrigado. Eu quero saber o que Orochimaru fez realmente com você.

Naruto pegou o sabonete visivelmente desinteressado em falar qualquer coisa e começou a deslizá-lo pelo corpo.

— As marcas, como você pode ver.

— Onde mais ele marcou? Algum lugar que não dê pra ver?

Naruto se virou sorrindo.

— Está preocupado? — deslizou o sabonete lentamente pelo abdômen de pele bronzeada — Isso não importa realmente, importa?

— Naruto... — estava começando a perder a paciência — Não entende que ele poderia ter machucado você? Ele poderia te causar alguma coisa! Você não pensa nem um pouco nessas consequências?

— É como eu disse, otou-san, isso realmente não importa, importa? Você sempre me falou para confiar e obedecer à família, e foi o que eu fiz!

Minato queria bater a própria cabeça na parede e mandar Orochimaru para o inferno, e, se possível, descer junto para não ter que ver Naruto passando tão lentamente o sabonete no corpo, provocante, sobre aquela pele molhada...

Sacudiu a cabeça tentando recompor os pensamentos. Ele não tinha consciência do que fazia, estava apenas querendo se divertir, e Minato precisava controla-lo, precisava não pensar no corpo do próprio filho de modo errado, pecaminoso.

— Nem sempre se deve confiar e obedecer Naruto. Você pode estar andando em direção ao fogo e simplesmente se queimar.

— Mas foi você quem disse! — Naruto franziu o cenho indignado — Não está dizendo coisa com coisa otou-san...

— Você é quem não esta dizendo coisa com coisa. Agora trate de terminar esse banho, não fique enrolando.

— E-eu não estou enrolando otou-san... eu só quero ficar melhor pra dormir como um anjinho...

Naruto soltou o sabonete e deixou sua mão escorrer por seu ventre abaixo, parando por alguns segundos ante seu membro, tocando lenta e levemente. Aquele short vermelho o deixava muito, muito mais sexy e provocante que o necessário. Minato sabia que o anjinho dito por Naruto era algo completamente banhado em sarcasmo, mas fingiu não entender. Levantou-se e parou em frente ao box...

— Naruto... Onegai, me diga, o que mais que ele fez?

O loirinho sorriu e voltou-lhe as costas, elevando os quadris lentamente, enquanto apoiava-se na parede.

— Por que você mesmo não olha, huh, otou-san?

Minato puxou Naruto fazendo-o voltar a ficar em uma posição normal novamente

— É mais fácil você me falar.

— Acha que minha palavra é confiável enquanto estou bêbado?

— Mais confiável do que quando esta bem, agora quero que me fale.

— Se quiser saber... Vai ter que olhar para descobrir, eu não sou parte de você mesmo? Então não tem problema algum nisso.

Naruto sorriu se erguendo um pouco para pegar o shampoo que estava no alto da prateleira, deixando espaço o bastante para Minato observar atentamente os arranhões feitos em suas costas, a marca roxa em seu pescoço, as marcas de dentes e também marcas de dedos na cintura fina... Precisava saber de qualquer jeito.

Segurou a cintura de Naruto e a acariciou um pouco, uma forma de lamentar as marcas que alí estavam. Tocou-lhe as nádegas apenas para puxar o short para baixo e arrepiar-se ao ver a pequena roupa íntima de renda que seu filho usava. Já estava completamente molhado. E pra piorar as coisas, a porta do banheiro estava aberta, aberta mesmo... Tocou a fina alça daquela roupa e puxou aos poucos para baixo. Podia sentir Naruto olhando-lhe por cima do ombro. Quando aparentemente o tecido arrastou-se no corpo menor, Naruto gemeu alguma indecência que o cérebro de Minato preferiu bloquear e empinou para o mais velho...

— Otou-san... Pode ver o que ele fez comigo?

Falar entre gemidos era uma coisa que Naruto fazia muito bem. Segurava fortemente o vidro de Shampoo na mão direita.

— Não, ainda não..

O mais novo tomou-lhe o pulso e colocou a grande mão em volta de seu membro excitado, que agora já encostava em seu abdômen..

— E o que você fez comigo? Pode sentir?

Minato sentiu o coração falhar umas três batidas e teve que usar muita força de vontade para se controlar...

— Pare com isso Naruto... Eu não vou mandar de novo..

Soltou o membro do filho. Sua voz estava completamente rouca, e já se sentia duro como pedra.. Só esperava que Naruto não visse... Desceu sua mão direita e o tocou lá... Estava dilatado, tanto que não resistiu e deixou seu dedo escorregar um pouco para dentro... Oh droga... O maldito havia corrompido a inocência de seu pequeno já não tão pequeno assim...

Minato ouviu o gemido do filho, um gemido, por sorte, abafado pelo som da água. Aquilo era um castigo, uma maldita provação. Naruto deixou o frasco cair, os dedos arranhando a parede coberta em porcelana fria.

O mais velho o abraçou por trás. Não queria mais saber da sua situação. Naruto precisava dele, e ele precisaria mais tarde de uma foice muito bem afiada, álcool e muitos fósforos para se livrar do corpo o qual pretendia deixar sem vida;

— Otou-san... Desculpe-me, mas... eu preciso de você.

Naruto falou rouco dentre um ofego. Minato respirou fundo recompondo-se.

— Você também precisa de mim não precisa?

Minato corou e quase se engasgou com a própria saliva enquanto o mais novo sorria, esfregando-se contra o corpo maior.

— Eu posso sentir, você quer também otou-san...

— Naruto, você não faz ideia do que está falando...

Então, ele tocou o membro de Minato por cima de sua bermuda, que agora estava completamente encharcada, de leve, fazendo movimentos circulares com os dedos por sobre tecido.

— Eu sei o que estou falando, essa é a prova... Você também quer...

Minato ofegou quando a mão de Naruto fez um movimento um pouco mais forte e ofegou mais ainda, quase se rendendo, quando Naruto voltou a se esfregar contra ele.

— Você quer... Não se deixe ficar assim, me deixe ajudar otou-san, por favor, e-eu preciso...

Minato mordeu o lábio inferior tentando procurar uma saída, refrear-se diante das ditas inconsequências, qualquer saída. A voz de Naruto estava tão manhosa, carregada...

— Você não precisa fazer nada além de terminar esse banho e ir dormir... Naruto... — suspirou, arrependendo-se no instante seguinte quando o aroma adocicado do sabonete invadiu seus sensos mais uma vez — Isso não é coisa sua... Está intoxicado pelo toque daquela serpente... esqueça, por favor.

— Eu não posso... Eu preciso de você otou-san, só de você...

Naruto se esfregou contra Minato mais algumas vezes enquanto sussurrava coisas como 'só um pouquinho' ou 'onegai, otou-san, me deixa te mostrar do que precisa'... O mais velho estava por um fio! Sua bermuda assemelhava-se, mesmo molhada, a uma barraca... Estava armado, cometendo um pecado ao esfregar-se de volta contra o filho sem poder mais relutar.. Naruto era puro demais, e fora de sí, ficava com uma atitude de encher os olhos...

— Otou-san!

Naruto colou as costas ao peito de Minato, os quadris empinados e os braços ao redor do pescoço do mais velho... Minato lembrou-se de sua adolescência e isso só o fez arder ainda mais... Sentiu Naruto esfregar-se contra seu membro, rebolando, então segurou-lhe com força a cintura e lambeu o pescoço dourado, entrando de vez no jogo do mais novo...

— Se me quer, vai me querer ainda mais quando sentir meu pau todinho dentro de você...

Não, não é possível.. Aquele não era ele, o homem casto, composto e honesto... Aquele era... O Minato de quinze anos atrás, adolescente, rebelde e boca suja...

— Otou-san.. Eu quero você todinho em mim, agora...

Naruto suplicou e sentiu Minato abrir o velcro da bermuda, sentiu também, logo em seguida, o contato do membro do mais velho com sua pele...

— Como é... grande, otou-san...

— Você quis não quis? Vai ter que aguentar...

Segurou firme a cintura de Naruto, colocando-o contra a parede, as costas arqueando com o contato frio que fez o garoto gemer e tentar evitar o contato. Não demorou muito para que se esquecesse completamente da parede e se concentrasse em Minato, nas mãos grandes que seguravam firme sua cintura e no membro que entrava lentamente em seu corpo, fazendo com que se contorcesse, gemendo alto, por sorte tendo os sons abafados pelo chuveiro.

Se forçou contra Naruto, tomando os lábios do menor em um beijo selvagem, forçando ainda mais o corpo dele contra a parede com o seu próprio, colando-os mais e mais, até estar completamente dentro. Mesmo que Orochimaru já houvesse violado aquele corpo, Minato se sentia deliciosamente esmagado.

— Otou-san não precisa esperar... Por favor, se mova.

Naruto pediu, a voz rouca provocando ainda mais, incitando o mais velho a fazer o que deveria estar fazendo, o que seu corpo mandava fazer, e então fez como Naruto pedia e seu corpo implorava, se moveu.

O primeiro gemido foi alto demais... Teve certeza de que o filho estava completamente sensibilizado com a coisa toda que havia acontecido na maldita festa... Mas faria Naruto ver que não precisava passear por aí para um bom... "entendimento" com alguém... Daria a ele o melhor de sua vida... Sentia aquele corpo aveludado ao seu redor, aqueles lábios que se separavam dos seus apenas para gemer, as unhas em suas costas... Sua bermuda estava no chão, ainda em seus pés. "Saiu" da mesma e empurrou para longe, começando a estocar Naruto com um pouco mais de força... O mais novo, por sua vez, podia sentir cada centímetro daquele pecado entrando e saindo de seu corpo... Queria falar algo, mas não conseguia. Parecia que seu cérebro agora só possuía duas funções: Sentir prazer e gemer como uma prostituta... E Minato gostava... Ah, como gostava daqueles gemidos e de saber-se a causa deles... Saiu de Naruto e o virou de frente para a parede. O filho já logo empinou as ancas querendo mais, querendo-o novamente dentro de seu corpo...

— Implore...

Entendeu de imediato..

— Onegai otou-san... Eu te Quero todinho dentro de mim...

Naruto suplicou. No segundo seguinte, o que sentiu o fez dar um grito seco, arrepiar-se completamente e contrair seu corpo. Seu membro pulsou. Minato havia se enterrado de uma só vez, acertando exatamente aquele local dentro do corpo do filho...

Naruto se forçou contra Minato, querendo mais daquela sensação, sentindo Minato repetir o movimento, tocando aquele ponto em especial que fez Naruto gritar rouco novamente, apoiando-se erraticamente contra a parede gelada. Tomou o membro do mais novo em sua mão, massageando no mesmo ritmo em que o penetrava, sentindo o filho se forçar cada vez mais contra sua pessoa, implorando silenciosamente por mais toques, por mais sensações estarrecedoras, e não, não pensava duas vezes, atendendo-o, vendo que logo não aguentariam mais, logo se entregariam ao ápice. O modo com que o corpo de Naruto o apertava ritmicamente, o modo com o qual ele gemia, tudo isso o incitava a mergulhar ainda mais naquele pecado, tão longe da realidade quanto possível. Não se importava. Naquele momento estava mais preocupado em tocar Naruto, sentir o corpo apertado, beijar os lábios que ainda tinham o gosto de chocolate.

— Otou-san!

Naruto gemeu alto, como num pedido desesperado por mais... Estava tão perto! Completamente arrepiado, contraindo-se... Mais alguns segundos e perdeu-se num mar de sensações fortes que turvaram suas vistas enquanto se derramava na mão de Minato, gemendo, arranhando a parede e a cintura do mesmo... Mesmo com sua mão para trás, ainda tinha força o bastante para seu ataque de prazer ser tão intenso quanto seu clímax... Minato sentiu-se ainda mais apertado por Naruto, e ter aquele líquido quente, a própria semente do filho na sua mão, o fez morder sobre a mordida de Orochimaru no pescoço do mais novo enquanto se esvaía como há muito não o fazia, aquela sensação que o fez gemer tão alto quanto o filho, tremer e arrepiar até a própria alma, derramando-se dentro dele, marcando-o. Agora ele estava "limpo" da essência de Orochimaru... Era só seu novamente... Pronto. O pecado estava feito, marcado para sempre. Haviam acabado...

Minato segurou Naruto, estavam completamente ofegantes, com os olhos semicerrados, obviamente exaustos. Firmou-o entre os braços suspirando mais uma vez naquela noite, sabendo que agora terminaria de banhar Naruto e o colocaria para dormir; ele precisava disso, e como ele, sua pessoa também. No dia seguinte iria fazer uma visita surpresa a Orochimaru, a vingança perfeita, o Acerto De Contas.