Disclaimer: D. Gray-man não me pertence, e sim a Katsura Hoshino. Posto esta fic apenas por diversão e entretenimento, sem visar qualquer tipo de lucro.

N/T: Esta fic também não me pertence, ela é uma tradução da fic "Primer Aniversario", de dara 15. A autora me autorizou a traduzi-la.


PRIMEIRO ANIVERSÁRIO

Capítulo 1 - Primeiro aniversário

Nós tínhamos estado no melhor restaurante da França, eu ia voltando para o quarto carregando um grande buquê de rosas e uma garrafa de champagne, para comemorar com Lenalee o nosso primeiro aniversário. Ao chegar em frente ao quarto, eu bati levemente na porta, e logo em seguida ela foi aberta.

- Boa noite, Allen - ela me cumprimentou com um grande sorriso.

- Boa noite, meu amor, tome, isto é para você - eu disse, em um tom sedutor, e entreguei-lhe as flores. Ao entregá-las, aproveitei para dar-lhe um leve beijo nos lábios - E isto é para nós dois - acrescentei, levantando à nossa frente a garrafa de champagne.

- Entre, o jantar já está servido.

Ao entrar, pude perceber que ela tinha colocado velas brancas em cada móvel do quarto. A suave luz das velas dava aquele toque romântico ao quarto, mas nada conseguia eclipsar a Lenalee naquele momento, ela realmente estava linda, com aquele vestido negro. Ela colocou as rosas por cima da mesa da sala, enquanto ela estava de costas, eu me aproximei para abraçá-la, e dei-lhe um beijo em seu pescoço, ela deu uma suave risada e virou-se para olhar para mim.

- Não se preocupe, o jantar já está pronto - ela brincou.

- Não tenho fome de comida, mas sim de você - eu disse, dando um beijo nos lábios dela - Além do mais, a sobremesa é o que há de mais gostoso.

- Venha, vamos comer, a comida vai esfriar.

Caminhamos até a mesa, e, como um cavalheiro, eu puxei a cadeira para que ela pudesse se sentar, e depois me sentei na outra cadeira, de frente para ela. Na mesa, estavam todos os meus pretos favoritos, e, enquanto o jantar avançava, falamos sobre nossos sonhos, objetivos e todo tipo de assunto pelos quais nos interessávamos.

Quanto terminamos de jantar, nós fomos até a varanda e nos sentamos no banco, Lenalee sentou-se ao meu lado, mas eu não conseguia suportar não tê-la em meus braços. Sem pensar duas vezes, eu segurei-a pela cintura e sentei-a sobre o meu colo.

- Você leu a minha mente - disse ela, passando as mãos ao redor do meu pescoço - É assim que eu gosto de estar com você.

A noite estava transcorrendo da melhor forma possível, nós falamos sobre tantas coisas, que, no final, ficamos sem assunto para conversar. Lenalee recostou-se em meu peito e deu um pequeno suspiro, ficou calada por tanto tempo que eu pensei que ela tinha adormecido.

- Lenalee ?

- Sim ?

- Não, nada, eu pensei que você tinha adormecido.

- Isso é o que eu menos quero fazer neste momento - ela levantou-se do meu colo e ficou de pé, na minha frente - Sabe, nós nunca dançamos juntos.

- Você quer dançar ?

- Sim.

Eu me aproximei dela, pus a minha mão esquerda sobre a cintura dela e com a outra eu segurei-lhe a mão. Naquele momento eu só pensava em fazê-la feliz; já que não havia música, nós começamos a girar de um lado para outro. Esta, sem dúvida, era a melhor noite que eu tinha vivido em toda a minha existência. Eu a virei e trouxe-a para mais perto de mim para poder beijá-la, nosso beijo começou lento para, em seguida, tornar-se mais ardente. Lenalee colocou ambas as mãos em meu rosto para me atrair mais até ela, eu, claro, não fiquei atrás e fiz o mesmo, mas segurando-a pela cintura naquele momento, senti uma grande necessidade de tê-la ao meu lado, pois não queria que se afastasse nem um centímetro de mim, eu a atraí até o meu corpo que me tornou prisioneiro de meus instintos selvagens, deixando de beijá-la na boca para beijá-la no pescoço. Senti como as mãos dela me empurravam para trás, por isso decidi me afastar um pouco dela, certamente eu tinha abusado, naquela situação.

- Me desculpe se... - ela pôs o seu dedo indicador sobre os meus lábios. Segurou a minha mão e me levou até o quarto. Uma vez lá dentro, ela virou-se para mim com um sorriso radiante.

Eu tinha uma certa suspeita quanto ao motivo daquele sorriso, mas não queria me arriscar.

- Você tem certeza ? - Eu perguntei.

- Tenho certeza.

Me aproximei para poder segurar o rosto dela entre as minhas mãos e impacientemente procurei pelos seus lábios, assim como na varanda, nos começamos em um ritmo lento, minhas mãos deslizavam repetidas vezes pelas costas dela. Enquanto as mãos dela começaram a desabotoar, um a um, os botões da minha camisa; em poucos instantes a minha camisa estava atirada ao chão. Comecei a abrir o fecho do vestido, e, quando o vestido já não lhe cobria os ombros, comecei a beijá-los, terminei de tirar-lhe o vestido e segui em frente, com uma ardorosa sessão de beijos. As mãos dela prenderam o meu pescoço, para poder me beijar nos lábios e depois no pescoço, neste momento eu senti como se estivesse no paraíso. Eu a segurei com delicadeza entre meus braços e coloquei-a na cama, continuei beijando-lhe os ombros até chegar aos seus seios, escutei quando ela soltou um pequeno gemido. As mãos dela dirigiram-se ao zíper da minha calça para abri-lo, não sei como minha calça foi parar aos pés da cama, nossas carícias não pararam em nenhum instante, e agora nós estávamos usando apenas as roupas íntimas.

Eu não conseguia descrever o que era que eu estava sentindo naquele momento, talvez fosse curiosidade, medo, felicidade. Tudo atravessou a minha mente naquele momento, mas ao vê-la bem diante de mim, tudo desapareceu, e o meu mundo era ela. Minha mão começou a subir pela perna dela, e, em um rápido movimento, eu tirei-lhe a última peça de roupa, e depois, entre beijos e carícias, a minha cueca desapareceu. Eu me posicionei sobre ela e, com muito cuidado, aos poucos eu fui entrando dentro dela, pude sentir que, naquele momento, eu roubava-lhe a virgindade, que nós éramos um só em corpo e alma; pude sentir quando ela cravou as mãos nas minhas costas, mas depois de um tempo, foi relaxando-as. O tempo não existia para mim, estando com ela este mundo desaparecia, eu estava no paraíso, ao lado da mulher que amava.

Eu não sabia quanto tempo tinha se passado, mas eu cheguei a um ponto em que fiquei exausto. Parei e mal pude vê-la, nossos corpos estavam molhados e excitados, ela passou os dedos pela minha bochecha e sorriu, eu saí de cima dela e me deitei ao seu lado. As luzes das velas já haviam se extinguido, eu estava realmente exausto, tanto que não percebi quando peguei no sono.

A luz do Sol fez com que eu acordasse. Não fiz nenhum movimento brusco para não acordá-la, me afastei dos braços de Lenalee para me sentar na beira da cama, procurei a minha roupa íntima, mas não a achei, não tive outra opção a não ser vestir a minha calça e nada mais. Fui até a sala, peguei o telefone para pedir o café da manhã, eu queria lhe fazer uma surpresa, quando ela acordasse.

Poucos minutos tinham se passado, quando eu escutei baterem à porta. Uma senhora de meia-idade entrou, colocou alguns pratos sobre a mesa e foi embora, me desejando um bom dia. Eu estava faminto, por isso peguei um pedaço de pão, fui novamente até o quarto para ver se Lenalee acordara, mas ela ainda estava dormindo profundamente. Não consegui evitar me excitar ao vê-la assim. O lençol cobria apenas o seu torso, deixando as pernas e ombros à mostra. Continuei andando e fui me me sentar na varanda, terminei de comer o pedaço de pão e me aproximei do corrimão. Apesar de serem oito horas, a rua estava um pouco deserta.

- O que você está fazendo acordado ? - perguntou uma sonolenta Lenalee, do quarto.

- Eu estava sem sono - eu me virei para sorrir-lhe - Bom dia - eu acrescentei, e me virei novamente para olhar para a rua. Senti suas mãos me abraçarem por trás.

Eu me virei para vê-la melhor e gostei bastante do que vi, ela tinha enrolado o lençol em torno do seu corpo e estava com os cabelos despenteados, o que a deixava sexy. Comecei a devorá-la com o olhar, ao perceber, ela sorriu de um modo malicioso.

- Você gosta assim ? - perguntou ela, passando a mão sobre o lençol - Ou sem ele ?

- Sem ele - eu respondi maliciosamente, aproximando-me para beijá-la. Não consegui evitar tocar as suas costas, até chegar às suas nádegas - Venha, vamos lá para dentro, eu tenho uma surpresa para você.

Eu a levei novamente até o quarto e sentei-a na cama.

- Espere aqui, eu já volto - fui até a sala de jantar e peguei os pratos da mesa, colocando-os ao lado dela - Espero que você esteja com fome - eu disse a ela. Sentei-me à sua frente, peguei o primeiro prato para pegar um pedaço de bacon.

- Não há bebidas ? - ela perguntou.

- Sim, eu já vou trazê-las.

- Não se preocupe, eu vou buscá-las.

Ela voltou com duas xícaras de café nas mãos, me entregou uma delas e pôs a outra sobre o criado-mudo. Continuamos a comer até nos darmos por satisfeitos. Bem, para dizer a verdade, ela comeu bem pouco; eu, em contrapartida, comi dois pratos cheios. Lenalee pegou um morango do seu prato e aproximou-o da minha boca.

- Abra - ela ordenou - Sei que você gosta - eu abri a boca e comi.

- Sabe do que eu gosto mais do que de morangos ?

- Não sei, me diga.

- De você - eu respondi, investindo contra ela. Nós dois rimos.

- Sabe, eu adoro o sabor dos seus lábios neste momento. Você sabe por quê ?

- Não tenho a menor idéia.

- Porque eles têm gosto de chocolate.

- O quê ? - eu perguntei, desorientado. Ela sorriu, radiante, esticou uma mão até o prato que estava na mesa e passou os dedos dela por toda a minha boca, eu rapidamente senti o gosto do chocolate, agora eu entendia o porquê.

- Um morango fica ainda mais delicioso com chocolate sobre ele.

Eu comecei a beijá-la em todos os cantos do rosto para cobri-lo com chocolate.

- Não, já chega - dizia ela, entre risos.

Ao terminar de beijá-la, eu olhei para ela e comecei a gargalhar, o rosto dela estava coberto de chocolate por todos os lados. Ela me empurrou para ficar sobre mim, me piscou um olho, estendeu a mão e pegou o prato com o chocolate derretido.

- O que você vai fazer ? - antes que eu pudesse me mover, ela já havia derramado o chocolate sobre o meu abdômen.

- Agora nós estamos quites - disse ela, em tom de zombaria. Ela pôs as mãos dela sobre o meu corpo para cobri-lo de chocolate, e, em um rápido movimento, cobriu todo o meu rosto - Acho que a minha sobremesa favorita é: "Allen com cobertura de chocolate" - disse ela, e então começou a beijar o meu peito, se inclinou sobre mim, olhou fixamente para mim, e disse: - Agora eu estou toda coberta de chocolate e vou tomar um banho, você não sabe se há alguém que esteja interessado em me acompanhar ? - ela se levantou e caminhou até o banheiro, eu me sentei na cama.

- Venha - ela me chamou, do banheiro. Eu vi cair no chão o lençol que ela tinha enrolado em torno de si. Sem pensar duas vezes, eu corri até o banheiro. Sem dúvida, este ia ser o melhor aniversário que eu poderia ter imaginado.


N/T 2: Continua sem muita demora, no segundo e último capítulo.