Olá! ^^/ Seja bem-vindo à minha primeira fic de SessKag!

Essa fic estava sendo postada primeiro no Spirit, porém, por motivos de estupidez, fui banida, portanto larguei o site.
A história também será postada no Wattpad e no Nyah!

Como sabem, os personagens não me pertencem, e sim à queridíssima Rumiko Takahashi.

Espero que gostem!

Boa leitura!

*Nenhuma imagem me pertence, eu apenas as edito!
*Personagens pertencem a maravilhosa Rumiko Takahashi

Disgusting - Miranda Cosgrove


Disgusting

Capítulo 01 - Sequestrada

Divertido hein – Revirei os olhos com o pensamento.

Era fim de tarde, o sol já começava a sumir ao horizonte e nós havíamos caminhado o dia inteiro, parando apenas alguns minutos para comer umas frutas... Digo, eu comi, ele apenas me observava o tempo todo, com aquela expressão vazia e irritante.

Minha paciência já por um triz e mesmo ele não demonstrando, já que está sempre com essa cara de mal-amado, ele com certeza se diverte às minhas custas. Parece ser divertido para esse youkai sádico, de cabelos prateados e olhos cor de ouro que eu esteja à sua mercê por tantos dias, semanas, quem sabe um mês! Argh! Não sei mais. Já perdi a conta de quanto tempo se passou desde que fui arrancada de meu grupo, enquanto tomava banho numa lagoa afastada de todos.

O que é um detalhe ainda mais constrangedor: fui pega nua e levada por baixo do braço igual uma boneca, sem nem ter chances de pegar minhas roupas! Não é bem uma lembrança que guardo com carinho, mesmo que após isso ele tenha me dado uma roupa de sacerdotisa. Ela é parecida com as que uso, porém, ao invés da parte de baixo ser vermelha, é na cor verde. Mas será que ter sido vista nua é mais constrangedor do que agora estar amarrada em uma árvore e encarando o meio-irmão daquele idiota do Inuyasha? Tenho minhas dúvidas.

Naquele dia, em que fui abruptamente levada, eu briguei mais uma vez com Inuyasha por ele ter sumido e fui me banhar para esfriar a cabeça. Na certa ele estava com Kikyou, pra variar. E a tola aqui? Foi capturada enquanto tomava um banho! O quão mais absurdo poderia ser minha vida?

Burra...devia ter chamado Sango ou o Shippou para irem comigo! — Praguejei mentalmente, lançando mais um olhar angustiado para a direção daquele ser inexpressivo que estava descansando em uma árvore, um pouco afastada da que eu estava amarrada.

Bruto! Monstro! Filho de uma égua! Tomara que caia um galho enorme em sua cabeça!

– Humana... – ouvi-o dizer em tom de aviso, me lançando um olhar gélido.

Engoli seco. Ele lê mentes? Ah, cara de cachorro! Isso não me intimida!

– Diga SenhorSesshoumaru, – disse, em tom de zombaria, o que me rendeu mais um olhar de aviso – quanto tempo mais terei que ser sua prisioneira? Já lhe disse. Inuyasha não virá me procurar, você não terá a Tessaiga!

Um sorriso. Mínimo, mas estava lá por uns dois segundos, antes de voltar a seu habitual, cara de poucos amigos.

Não me respondeu. Claro, desde o começo quase não ouvi a voz do inu-daiyoukai e duvido muito que alguma hora isso vá mudar. Solto um longo e audível suspiro, exausta por tentar me livrar das cordas e cansada daquele não-diálogo que tínhamos todos os dias.

Todos os dias ele me soltava apenas para que eu pudesse me alimentar, fazer minhas necessidades e me lavasse. Mais um motivo para eu achar que ele se divertia com tudo, qual a necessidade de me amarrar? Não havia como escapar de Sesshoumaru nem de mãos livres! Tentava fugir nas raras vezes em que ele ficava de costas para mim, mas era impossível, ele estava sempre me vigiando com aqueles lindos olhos dourados, mesmo que de longe.

Bufei, contrariada. Lindos?

Ok, Sesshoumaru é de fato um youkai de tirar o fôlego, nesses dias em que estive com ele tive bastante tempo para reparar em cada detalhe, seus olhos são o que mais me atraem, mesmo que frios, na grande parte do tempo, em raros momentos podia ver um brilho diferente quando o pegava me olhando fixamente. O que será que ele está pensando?

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*Pov. Sesshoumaru*

Não estava em meus planos sequestrar a humana de meu meio-irmão, eu a vi se banhando por acaso, ela chorava, na certa o inútil do Inuyasha seria o motivo de suas lágrimas, teria a deixado lá se a besta dentro de mim não tivesse se remexido, exigindo que levasse a miko. Rosnei em contradição, mas no fim acabei por levar a humana comigo. Ela cheirava a morangos, uma fragrância doce. Mas não é só isso, tem algo de diferente nela de todas as demoness e humanas que já vi. Algo que fez minha besta despertar e quase tomar o controle de minhas ações por completo.

Nesses últimos dias tenho a mantido perto, para descobrir o que era aquela sensação e qual o motivo de eu ter ficado tão intrigado com a miko, mas estou começando a perder a paciência com essa humana, pois ela está sempre tentando puxar conversa e sendo impertinente em seu modo de falar.

Assim como agora...

Faz mais de uma hora que a irritante está reclamando que quer tomar um banho por se sentir suja depois de tanta caminhada, estive a ignorando até agora, mas já era o bastante de ouvir suas reclamações e quando vou em sua direção e começo a desatar o nó das cordas, ela me solta a seguinte insolência:

– Me solte logo, cara de cachorro! – gritou enquanto a soltava das cordas em seus pulsos. Rosnei, já segurando seu pescoço.

– Que coragem! Esqueceu com quem falas, humana?

Com minhas garras arranhando um pouco sua pele, ela apenas me encarou, soltando um gemido de dor, mas ainda me desafiava com os olhos.

Interessante. Eu gosto disso.

Afrouxei o aperto em seu pescoço aos poucos, me aproximando e a empurrando levemente até que suas costas encontrassem a árvore em que estava amarrada anteriormente. Devo admitir que aquela humana se tornava cada vez mais...como devo dizer? Uma criatura curiosamente atraente.

Ainda a segurava, de forma mais suave, mas ainda firme o bastante para que me olhasse nos olhos. Aqueles olhos azuis profundos continuavam fixos aos meus. Ela abriu a boca, na certa para protestar mais uma vez.

– Quieta! – Minha voz saiu rouca, em um rosnado.

– Ou o que? Não tenho medo, me mate de uma vez se desejar! – seu corpo inteiro tremia, fazendo minha besta interior desejá-la. Passei minha mão que ainda se encontrava em seu pescoço para sua nuca, causando arrepios em sua pele e indo para sua face, fazendo uma carícia em seus lábios com os dedos. Achei engraçada sua expressão mudar completamente e o rubor que apareceu instantaneamente, voltei meus dedos para sua nuca, puxando-a.

– O q-que está fazen...? – Finalmente quieta, mesmo que sendo preciso usar minha própria boca para conseguir isso. Apenas um encostar de lábios, continuava com seus olhos fixos nos meus, mas agora não me desafiavam, estavam confusos.

Ótimo.

Afastei-me, enquanto ela colocava as mãos no rosto, escondendo a boca.

– Venha. E não me desafie novamente, humana. – Avisei, enquanto caminhava em direção à floresta. Aquela viagem estava demorando mais do que eu desejava e ainda não havia conseguido respostas para o que eu queria saber antes de chegarmos ao nosso destino.

Por que me sinto tão atraído por essa humana? Minha besta parece desejar a miko cada vez mais...

...preciso manter a besta sob controle.