Título: Drunk

Autoria: Saizou

Classificaçao: M-Rated

Sinopse: Um compilado das vezes em que Uchiha Sasuke e Uchiha Sakura se renderam às loucuras que o álcool faz.

Casal: Sasuke e Sakura

Disclaimer: Naruto não me pertence.


DRUNK

Saquê – [1 de3]

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• Ponto isolado um:

Sakura podia listar com um sorriso no rosto as coisas que sabia e que descobriu sobre o último Uchiha vivo ao longo deste tempo de convivência e sua atual condição comosua tão querida pessoa especial: Sasuke é inteligente. Sasuke é leal. É bonito. Ele é responsável, diligente e focado. Sasuke é forte, esforçado e intenso. É silencioso, amargo e facilmente irritável, não que ele vá demonstrar que está puto da vida. Sasuke também é excessivamente sincero.

Ele não gosta quando Sakura perde o controle e parece esquecer-se da força que tem, quando eles estão no meio de algo particular e ela se sente no direito de esfolar suas costas. Sasuke também é indiferente a qualquer outra mulher que não seja a Haruno. Odeia doces e quase sempre está metido em algum estupidez de rivalidade estranha com Naruto. O rapaz, apesar de tudo, não é perfeito.

Sasuke é ruim de cama.

Sendo justo, talvez ruim, com suas quatro letras, soe pesado demais. Caso fosse uma sigla só poderia abrigar os conceitos de repetitivo, unilateral, instável e mediano. Então, é mais como se o Uchiha fizesse o tipo inexperiente. Não há nada de errado com isso, é claro. Normal até o momento em que se torna um problema quando o dito rapaz se acomoda naquele jeito de fazer acontecer e não busca coisas novas.

O pior é que o vingador não fazia sequer ideia de que aquilo estava acontecendo com ele.

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• Ponto isolado dois:

Sakura tinha ouvido dizer, não lembrava bem onde ou de quem, que bebidas fazem as pessoas se tornarem péssimos comediantes; perigosos loucos ou infames tolos. Sabia que tinha rido na ocasião, ouvindo alguém comentar que "bêbados são apenas bêbados, ora", fazendo-a concordar silenciosamente.

Agora, porém, talvez devesse considerar os perfis, tão verdadeiros como jamais pensou, pois, apesar de conhecer todo o processo químico e biológico que envolve o consumo de álcool, se surpreendeu ao poder encarar os estragos sendo feitos no seu precioso Sasuke-kun.

De tolo, é claro, ele nada tinha, sua sagacidade não deveria ser subestimada em qualquer estado fisiológico. Quanto ao seu senso de humor, não passava de um velho em estado vegetativo e tal coisa não deveria sequer ser discutida... Ela diria que, dentre as três opções, a bebida o deixou louco. Por um objetivo em específico. Depois, por uma pessoa.

Por ela.

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• Ponto não tão isolado três:

Era tarde da noite e já estava imaginando que as batidas na porta significavam uma emergência ou qualquer catástrofe que precisasse dos seus cuidados. Atendeu o chamado no segundo batuque contra a madeira, temendo algum perigo. Arregalou os olhos, surpresa. Não era de todo um erro. Uma catástrofe de cabelos negros em pessoa estava à sua porta.

—Sakura.

Seus olhos viajaram por ele, como se não acreditasse em sua presença, um fruto da sonolência. Sasuke estava cheirando a saquê e com o rosto vermelho.

—Precisamos conversar.

Ante essa frase, sentiu os joelhos fraquejarem. Nada de bom a precede. Com casais normais, esse tipo de anúncio costuma significar algo muito desfavorável que, sem piedade, termina em corações partidos e separações. No caso deles, não. Isso foi exatamente o que Sasuke disse na primeira vez que dormiu com ela. E também na segunda. Na realidade, o Uchiha estava tentando desesperadamente dizê-la que em breve partiria em mais uma jornada e caso estivessem hipoteticamente casados sua companhia seria bem-vinda.

Estava pensando em transformar isso numa pergunta, mas descobriu ser mais difícil do que imaginou a cada vez que olhava para ela. Alguma coisa havia dado errado no meio do caminho. E nunca um errado, tiro pela culatra, acabava de um jeito tão certo na vida.

Como o próprio Sasuke nunca foi muito de falar, era estranho que ele o propusesse. Sakura deveria ter estranhado desde o princípio, porque é óbvio o muito pouco de diálogo que tiveram, uma vez que não puderam negar aquela tensão física que era quase um novo estado natural. Mesmo que não conversando, se mantiveram ocupados. Sim, fizeram acontecer. É surreal pensar que Uchiha Sasuke transa, o verbo no presente, com Haruno Sakura. Ou que ele goste desse tipo de evento carnal como qualquer um.

De alguma forma (e não poderia ser de outra), o Uchiha acabava pensando e abandonando seus planos – 'talvez numa próxima vez' – por culpa daquela coisa hipnótica e malvada nela (ele sondou e descobriu, como um bom erudito que é, a existência de encantos femininos) que tirava sua atenção e palavras. Impossível falar de viagens e sobrenomes quando estava mergulhado na agridoce sensação de ter uma mulher em seus braços quando não sabia o que fazer na metade do tempo.

Pelo menos antes ele poderia se orgulhar de que sempre tentou, durante todo o último mês, transformar sua sentença numa pergunta quando estava exclusivamente sóbrio.

Não mais.

—O que te aconteceu? – Sakura quis saber, uma notinha de preocupação. – Está cheirando a saquê.

—Hn... O dobe me desafiou.

Normalmente, Sasuke diria apenas "aconteceu" e essa seria sua explicação. Normalmente, ele nem estaria batendo à porta de sua namorada para incomodá-la. Normalmente – aliás, nunca – estaria munido dessa pseudo-coragem supressora de bom senso que desceu garganta abaixo. Esse é o problema das bebidas: além de desorientar inocentes, elas dão a impressão de que você é corajoso o bastante para não temer o que pode dizer ou fazer. Nada pode te atingir. Nem a vergonha na cara.

—Eternamente rivais – Sakura comentou, meio que rindo. Sasuke deu os ombros por resposta, um passo incerto levou-o em direção a ela. – Oh. Entre, Sasuke-kun.

O apartamento dele ficava mais algumas quadras a frente e a bem verdade a Haruno estava preocupada com a quantidade de escadas no lugar. Talvez o grande ninja Uchiha tropeçasse e se machucasse sem nem descobrir como na manhã seguinte. Deu espaço para que ele entrasse e trancou a porta. Estava tão tarde e a rua tão deserta, que a médica ficou imaginando o quanto e por quanto tempo os dois idiotas ficaram se entupindo de saquê.

Encarou o Uchiha, que se apoiou na parede, talvez porque estivesse tonto.

—O quanto você bebeu?

Sasuke para ela, começando dos joelhos cobertos pelo roupão e subindo. Um olhar que, em vez de uma análise sedutora, estava mais para uma ironia: "não sabe a resposta?". No entanto, ele explicou, com um brilho estranho na íris. Pequenos trejeitos que em qualquer outra circunstância não existiriam.

—Mais que o dobe, evidentemente.

—Ah, claro. Evidentemente. Melhor você tomar banho – ela disse, no tom mais sério que tinha.

O Uchiha nem se mexeu. Ele tinha que perguntar agora. Foi para isso que veio aqui, não para banhos e sabe Deus mais o quê. Foi isso que ficou resmungando para Naruto, não que este estivesse prestando atenção. Saindo do bar, o Uchiha passou pela rua de Sakura resoluto. O saquê lhe dera a coragem. Não que ele precisasse. Estavam lhe faltando mesmo era oportunidades, porque... decidido? Isso já estava fazia pokes. Oh, mas quem sabe o álcool não lhe daria coragem o suficiente para ignorar os encantos femininos? Devia bastar.

Estava confiante de que assim sucederia (estava enganado) e apenas por isso bateu à porta.

Então, agora, separou os lábios, pergunta perfeitamente ensaiada. Pegou um pouco de ar e...

—Sa...

Para sua frustração, a Haruno não estava prestando atenção e foi até ele, espalmando as mãos em suas costas e guiando-o pela casa, em direção ao banheiro. O empurrão também levou suas palavras de volta à boca. Ficou surpresa por Sasuke não discutir, resmungando que aquela garota era extremamente irritante por lhe dar ordens, mas, ao contrário, apenas caminhou docilmente para lá. Bem, Sakura começou a conjecturar que talvez o álcool o afetasse nesse sentido. O Uchiha ficava bonzinho.

— Vou fazer algo para você comer e, depois disso, vamos para a cama.

Sasuke parou e olhou-a sobre os ombros. Ela estava insinuando alguma coisa?

— Você e eu?

As bochechas da pobre criatura ficaram vermelhas.

— Sim. Como das outras vezes, vamos dormir.

— Sakura. Não dormimos.

— É claro que dormimos. Depois.

— É... depois.

A médica estava confusa. Ele usualmente não tocava nesse assunto, mesmo de forma remota. Quer dizer, usualmente? Que eufemismo, Sasuke não se aprofundava em conversas sobre dormir juntos, camas e que dirá sexo. Se ele não era bom fazendo, imagine falando. E era justo por não ter uma brecha assim que Sakura achava difícil dizer o quanto ele era imaturo no assunto. Não insensível, ele até que tentava satisfazê-la (só não sabia como), no entanto, era difícil defendê-lo por se tratar de um rapaz travado, quase pudico.

Sakura, aliás, nunca foi nenhuma expert, o Uchiha fora seu único homem e ela às vezes também não sabia o que fazer, mas, ao menos, não lhe faltava força de vontade e fantasias para realizar.

No fim, chegava à conclusão de que parecia difícil mudar a jovem e iniciante vida sexual patética deles sozinha.

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• Ponto não tão isolado quatro:

Quando ele estava dentro do banheiro, Sakura conseguiu acalmar seus pensamentos.

Enquanto Sasuke tirava a roupa e enfiava-se debaixo da água do chuveiro, ela procurou por uma toalha limpa para que ele pudesse usar depois e preparou um macarrão instantâneo, na cozinha. Cinco minutos depois, o quitute da madrugada pronto, esperou pelo lado de fora no corredor. O Uchiha não demorou. Não muito depois, ele saiu, seco e com a toalha presa por sua única mão. A sua coordenação motora estava tão ruim que desistiu de tentar fazer um nó seguro com aquela coisa.

— Ei.

— Sasuke... kun... – a voz de Sakura foi morrendo conforme ela pousava o olhar sobre o homem no corredor. Pouco importa se lhe faltava meio braço. Sasuke tem ao menos noção de como ele é bonito? Ele cheirava a sabonete. Não a saquê. O corado, contudo, permanecia. – Desculpe, não tenho nenhuma roupa sua.

— Não tem problema desde que eu consiga amarrar a toalha. Ela fica caindo.

Não tem problema para ele, não é mesmo?

— ...Eu te ajudo.

A Haruno se aproximou e Sasuke encostou as costas na parede, uma vez que o chão não parava de se mexer. As mãos dela fizeram um bom trabalho na toalha, o rosto abaixado e, ao contrário da expressão ébria do Uchiha, possuía um vermelho gracioso de timidez. Nó feito, toalha posta, o rapaz imaginou se agora não era um bom momento para expor suas vontades, embora fosse ele quem parecesse encurralado e Sakura agora tinha um brilho estranho no olhar... oh, e também havia ficado na ponta dos pés. Fechado os olhos. E puxado sua nuca.

Meu Deus, se ela pretendia beijá-lo como iriam ter uma conversa séria?

— Sakura, eu estou bêbado.

A garota abriu os olhos.

— Eu meio que notei. – Para não desperdiçar a deixa, a Haruno encostou os lábios nos dele levemente e se afastou. – Vem, você precisa comer alguma coisa.

Ela se virou e seguiu pelo corredor. O Uchiha vacilou um segundo, desnorteado. Ocupado olhando sem querer para o traseiro dela, um balançar inocente. A coragem que o álcool deveria dar para ignorar os encantos femininos estava tendo um efeito reverso. A sua pergunta esquecida e adiada para um momento seguinte.

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• Ponto não tão isolado cinco:

Eles estavam deitados. Olhando para o teto. De alguma forma, aquilo não parecia certo. Sasuke sentia-se inquieto e Sakura tensa. Ela perguntou se ele já estava dormindo, pouco depois, ao que o Uchiha negou. Podia ver o perfil da kunoichi ao girar a cabeça sobre o travesseiro, a visão levemente desfocada, pensamentos aleatórios indo e vindo. Olhou para baixo e ergueu o edredom. Ainda usava apenas a toalha. Não parecia a peça mais apropriada do mundo para se passar uma noite, a não ser que a Haruno fosse uma pervertida enrustida e tenha feito tudo aquilo de propósito.

Ainda olhando incisivamente para o que o cobertor ocultava, ela se virou na cama, voltada para si. Murmurou uma boa noite. Demônios, Sasuke não sentia um pingo de sono. Ela ia mesmo dormir e deixá-lo contando carneirinhos? Não, não mesmo. Agora era uma ótima oportunidade.

— Eu preciso mesmo falar com você.

Ouviu Sakura se mexer ao seu lado. Tampouco ela sentia vontade de dormir.

— Certo... eu também acho que preciso te dizer algo.

Olhou para a kunoichi de soslaio, que o observava atentamente, mordendo os lábios (o que se passava na mente dela totalmente diferente do que se passava na do Uchiha). Ele, enfim, havia conseguido chegar àquele ponto. Mesmo sendo um pedido tão simples (repetia para si mesmo que qualquer idiota poderia fazê-lo e a prova disso era que Naruto estava casado), ficou nervoso. Por culpa da postura em expectativa dela, não conseguia dizer. Sasuke não era romântico e Sakura, com certeza, já havia se acostumado (e se alguma vez achou que ele tivesse a chance de ser, é provável que já houvesse desistido).

No entanto, ainda que para seus padrões insensíveis de um Uchiha legítimo, aquilo parecia demais. Acordar uma garota na madrugada depois de ganhar uma competição estúpida de saquê com seu melhor amigo e ainda ousar falar de casamento a faria pensar duas vezes. Por que passar o resto da minha vida com esse cara?, ela se faria essa pergunta. Claro. Não ia procurar motivos para desincentivá-la a essa altura do campeonato.

— Não vai falar nada?

Fora encurralado. Sakura ao seu lado imaginando que horas, afinal, ele iria agarrá-la. Agradecendo, no fim das contas, ao fato de Sasuke estar meio bêbado, de forma que seria mais fácil encará-lo e colocá-lo a par de algumas verdades naquele relacionamento.

Amanhã, enfim decidiu. Amanhã, quando sóbrio, ele falaria disso. Agora ele precisava distrair sua namorada e sair da situação, virar para um canto e se forçar a dormir, ainda que alguma coisa impelisse a não fazê-lo. Como sairia disso, não sabia. Olhou para o teto com seriedade. O saquê lhe dera a inspiração.

— Diga você primeiro.

— Tem certeza, Sasuke-kun?

— Anda.

— Bem, é sobre nós. – Alguma coisa na voz dela denunciava que nada menos que humilhante estava por vir. — Como eu devo lhe dizer isso? Eu gostaria que quando estivéssemos juntos, digo, aquele tipo de juntos, você fosse mais... ousado.

O Uchiha franziu as sobrancelhas.

— Está insinuando que... – ele buscou uma palavra, mas desistiu tão logo percebeu que não sabia o que ela realmente queria dizer. Ousado? – Sakura, que diabos está insinuando?

— Que somos bons, mas... podemos ser melhores...? — De alguma forma, sua afirmação se transformara numa pergunta cautelosa. O rosto ébrio e corado de Sasuke não dava nenhuma pista do que estava pensando.

— Hn... – Considerou as palavras dela com a frieza de um estrategista. Em qualquer outro momento, ficaria puto (uma via extraviada da mágoa) por ela ferir seu orgulho e mais ainda por decidir fazê-lo somente agora. Ergueu o edredom pela última vez e olhou para o interior. O saquê afetando-o a ponto de conceber uma sutil ideia de lavar a roupa suja. — Vamos começar a arrumar isso.

— Desculpe? – Sakura seguiu seu olhar, ignorando o quase invisível meio sorriso no rosto do moreno.

— Por aqui. — A Haruno se sobressaltou, apenas dando-se por si quando o Uchiha segurou sua mão e introduziu-a toalha adentro. A maldita toalha dele. Os olhos verdes se arregalaram e a respiração ficou presa na garganta como se não estivesse acreditando.

— S-sasuke-kun, o que está fazendo?

— O que você pediu.

E o olhar dele fora tão incisivo e diferente do usual, que Sakura não ousou argumentar ou dizer qualquer coisa. Lá estava o Sasuke bonzinho, amaldiçoado e enlouquecido pelo saquê.

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• Ponto não tão isolado seis:

Ah, nada poderia ter acontecido de melhor modo.

A maneira como ela montou sobre ele e deslizou para baixo, segurando seu membro na base, tirou-o de órbita por um segundo. Eles ainda não haviam experimentado outra posição senão a clássica. As costas dela arquearam de leve e Sasuke se ergueu, igualando seus olhares, mão nos cabelos rosa, nas costas, entre seu bumbum... sua boca na dela, fazendo-o provar do gosto que a pertencia, como há pouco fizera, ao estar entre as pernas da kunoichi e sentir Sakura se mexer, puxar seu cabelo e gemer em nenhuma outra vez em que se lembrava.

A Haruno começou um balanço suave e regular, torturante, a bem verdade. Ela cravou as unhas em seus ombros e o empurrou de volta ao travesseiro. O Uchiha se perguntou se por ousado ela queria dizer para deixá-la ousar como bem entendesse. E, francamente, ela era muito boa nisso. Permitiu-se relaxar, a cabeça virada para trás num ângulo ligeiro, sua mão presa na cintura da mulher, atento a cada subida e descida, gradativamente mais rápida.

Ela se inclinou sobre Sasuke, os seios tocaram o peito nu e puxou o lábio inferior dele entre os dentes. O rapaz suspirou, baixinho, seguindo a voz de Sakura que agora se aproximara de seus ouvidos: eu quero que você me toque, Sasuke-kun. Que maldade. Agora ela estava gemendo frases, adicionando seu nome ao fim da sentença num tom que despontara uma faísca de não sabia o quê, incapaz de ignorá-la.

Tocou-a.

A mão envolvendo o seio redondo, ela se levantando mais uma vez e tendo-o como companhia, beijando-lhe o pescoço. Os movimentos dela ficaram mais urgentes e, ainda assim, graciosos, ensinando, despretensiosamente e talvez inconsciente, a sua maneira de sentir prazer com ele.

Sasuke observou-a. Não poderia dizer que ela o deixa louco, pois isto já estava desde o início da noite. Mas a maneira como Sakura parecia ser tão sua, a sensualidade da pele contra a dele, a urgência ao gemer por ele... desta vez o álcool não o deixara esconder suas impressões, impossível não se aproximar de sua orelha e sussurrar para ela ouvisse a que ponto o afetava.

— Gosto quando geme meu nome assim.

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• Ponto não tão isolado sete:

Ao amanhecer o dia seguinte, Sasuke estranhou o lugar onde estava, como estava e com quem estava. Uma dor de cabeça brutal como a pior das escoltas, embrulhando o estômago, a prova real de que ele estava mesmo nu no quarto de Sakura depois de eles terem transado até poucas horas atrás. Lembrou-se de uma breve conversa e de como ele teve sua namorada sem reservas.

E se o vermelho em seu rosto não era mais proveniente do saquê, agora a culpa era da vergonha na cara.

Nada daquilo era um sonho.

Sobre sua proposta. De jeito nenhum faria isso hoje. Deixaria para a próxima vez.

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Agradeço por ter lido. A próxima bebida será "absinto". As histórias não tem relação entre si.