Nota: Twilight pertence a Stephenie Meyer, minha xará.

O Espírito da Fênix

Capítulo I

Chicago, 2006

— Oh, Deus, Bella. Não se deixe levar pelo pânico. Simplesmente não se deixe levar pelo pânico.

Inspirando profundamente, Isabella Swan pressionou as mãos contra seu estômago com náuseas e estudou os fragmentos de cerâmica que jaziam pulverizados pelo chão.

Tinha quebrado um vaso. Bom, possivelmente mais que quebrado, tinha o feito em pedaços, dizimado e aniquilado o vaso, percebeu a contra gosto. Pois bem. Não era o fim do mundo. Um vaso era um vaso. Certo?

Repentinamente fez uma careta. Não, um vaso não era só um vaso. Não quando era um vaso muito diferente. Um vaso de incalculável valor. Um que sem dúvida deveria estar em um museu. Um que era o sonho de qualquer colecionador.

Maldito inferno.

O pânico levantou sua feia cabeça uma vez mais. Tinha destruído um vaso Ming que não tinha preço.

E se perdesse seu trabalho? De acordo, não era um grande trabalho.

Demônios, sentia como se estivesse entrando na Dimensão Desconhecida cada vez que entrava na elegante mansão nos subúrbios de Chicago. Mas sua posição como acompanhante de Tanya Denali apenas lhe exigia esforço. E o pagamento era muito melhor que passar droga em algum antro.

A última coisa que precisava era estar de volta nas longas filas do desemprego. Ou pior…

Deus querido e se esperassem que pagasse o maldito vaso?

Inclusive se havia tal coisa à venda a metade do preço teria que trabalhar dez anos para reunir tal soma. Acaso não fosse único em sua classe.

O pânico já não estava simplesmente aparecendo, estava retumbando através dela a todo vapor.

Só havia uma coisa a fazer, deu-se conta. A coisa amadurecida, responsável e adulta que fazer. Esconder a evidência.

Jogando um olhar encoberto ao vasto vestíbulo, Bella se assegurou de que estava sozinha antes de ficar de joelhos e reunir as numerosas partes que sujavam o liso mármore. Não era como se alguém fosse dar conta de que o vaso tinha desaparecido, tentou reconfortar-se. Tanya sempre tinha sido uma reclusa, mas nas últimas duas semanas quase tinha desaparecido.

Se não fosse por suas ocasionais e breves aparições para pedir que Bella preparasse essa repugnante beberagem de ervas que tomava com aparente prazer, Bella podia pensar que a mulher partiu sem dizer nada.

Certamente Tanya não perambulava pela casa fazendo inventário de suas diversas quinquilharias.

Tudo que Bella precisava era assegurar-se de não deixar nenhum rastro de seu crime e certamente tudo iria bem. Ninguém saberia nunca.

Ninguém.

— Bem, bem, bem... Nunca pensei que veria você sobre suas mãos e joelhos, querida. Uma posição das mais intrigantes e que leva a todo tipo de deliciosas possibilidades — disse uma voz zombadora arrastando as palavras, da entrada do salão.

Bella fechou os olhos e fez uma profunda exalação. Estava amaldiçoada. Tinha que ser isso. Que mais poderia explicar sua interminável rajada de má sorte?

Por um momento se manteve de costas, esperando em vão que o convidado de Tanya, o completamente desagradável Edward, desaparecesse. Podia desaparecer. Sempre restava a combustão espontânea, os buracos negros ou os terremotos.

Desgraçadamente, o chão não se abriu para tragar-lhe tampouco os detectores de fumaça começaram a dar o alarme. Ainda pior, realmente podia sentir o escuro e divertido olhar vagando sem pressa por sua rígida silhueta.

Reunindo seu maltratado orgulho, Bella se obrigou a virar-se lentamente, e manter o vaso quebrado escondido atrás dela enquanto contemplava a atual maldição de sua existência.

Ele não parecia uma maldição. A verdade absoluta era que parecia um delicioso, perigoso e pecaminoso pirata. Ainda de joelhos sobre o chão, Bella permitiu que seu olhar viajasse sobre as botas negras de motociclista e as largas e poderosas pernas embainhadas em uns jeans desgastados. Ainda mais acima passou pela camisa negra de seda que pendurava frouxamente sobre seu torso.

Frouxamente, mas não o bastante frouxa, reconheceu com um calafrio traidor. Para sua grande vergonha, durante os últimos três meses encontrou-se olhando às escondidas o jogo de músculos ondulantes debaixo daquelas camisas de seda. De acordo, talvez se tivesse permitido mais que umas meras olhadas às escondidas. Talvez tivesse estado olhando fixamente. Olhando estupidamente.

Comendo-lhe com os olhos. Ocasionalmente babando.

Que mulher não o faria?

Apertando os dentes, obrigou-se a elevar o olhar até o rosto de alabastro com suas formas perfeitamente esculpidas. Uma testa larga, um estreito nariz aristocrático, afiadas e definidas maçãs do rosto e exuberantes lábios esculpidos. Tudo se juntava em uma feroz elegância.

Era o rosto de um nobre guerreiro. Um chefe. Até que as pessoas notavam aqueles pálidos olhos prateados. Não havia nada nobre naqueles perturbadores olhos. Eram penetrantes, perversos e brilhavam com uma zombadora diversão para o mundo. Eram olhos que lhe marcavam como um "tipo mau" tão facilmente como os longos cabelos negros azeviche que caíam com descuido por debaixo dos ombros e os aros de ouro que levava nas orelhas.

Era sexo com pernas. Um predador. Do tipo que mastigava e cuspia mulheres como ela com patética facilidade. Isso era, quando se incomodavam em notar mulheres como ela em primeiro lugar, o que malditamente não era muito freqüentemente.

— Edward. Tem que chegar assim? — perguntou-lhe, desesperadamente consciente da valiosa confusão bem detrás dela.

Ele deu uma amostra de considerar sua pergunta antes de lhe oferecer um ligeiro encolhimento de ombros.

— Não, suponho que não tenho que chegar assim. — murmurou com sua rouca voz de meia-noite. — Simplesmente me divirto fazendo-o.

— Bem, é um hábito muito vulgar.

Seus lábios tremeram com diversão ao chegar ainda mais perto.

— Oh, possuo hábitos muito mais vulgares, doce Bella. Vários que não duvido que encontre prazer se me permitisse demonstrar.

Deus, apostava que o faria. Aquelas grandes e diabólicas mãos sem dúvida fariam gritar uma mulher de prazer. E aqueles lábios...

De improviso estava esmagando a fantasia traidora e provocando o desgosto que com a maior segurança deveria estar sentindo.

— Argh. É asqueroso.

— Vulgar e asqueroso? — seu sorriso ampliou para revelar uns fabulosos dentes brancos. — Carinho, está em uma posição muito precária para estar lançando tais insultos.

Precária? Lutou contra o impulso de olhar para trás e descobrir se algum fragmento de seu crime era visível.

— Não sei o que quer dizer.

Com fluída elegância, Edward ficou de joelhos frente a ela e aqueles perturbadores dedos se elevaram para lhe acariciar ligeiramente a bochecha.

Seu toque era fresco, quase frio, mas enviou uma assombrosa labareda de calor ardente através dela.

— Oh, acredito que sim. Acredito recordar um vaso Ming bastante prezado que estava acostumado a posar-se sobre aquela mesa. Diga-me, querida, empenhou-o ou o quebrou?

Maldição. Sabia. Bella tentou pensar desesperadamente em alguma mentira plausível para explicar o vaso perdido. Ou em realidade, qualquer mentira, plausível ou não. Desgraçadamente, nunca tinha sido particularmente habilidosa nos enganos. E não ajudava muito que seu persistente contato estivesse fazendo de seu cérebro um mingau.

— Não me chame assim. — murmurou fracamente ao final.

— Como? — suas sobrancelhas se elevaram.

— Querida.

— Por quê?

— Pelo fato óbvio de que não sou sua querida.

— Ainda não. – replicou Edward.

— Nunca.

—Tsk, tsk — Edward estalou a língua e seus dedos se moveram para lhe riscar descaradamente os lábios. — Ninguém nunca advertiu você que é perigoso desafiar ao destino? Tem a tendência de voltar e te morder. — seu olhar vagou sobre o pálido rosto e a suave curva do pescoço. — Às vezes bem literalmente.

— Nem em um milhão de anos.

— Posso esperar. — disse com voz rouca.

Ela apertou os dentes enquanto aqueles habilidosos dedos viajavam para baixo pelo arco de sua garganta e pela gola de sua camisa lisa de algodão.

Simplesmente estava brincando com ela. Demônios, o homem flertaria com qualquer mulher que tivesse pulso. E talvez com umas poucas que não o tivessem.

— Se esse dedo se mover mais para abaixo sua estadia no mundo vai ser grandemente mais curta.

Ele soltou uma suave risada afogada ao permitir a contra gosto que sua mão caísse.

— Sabe, Bella, algum dia se esquecerá de dizer não. E nesse dia, tenho intenção de fazer você gritar de prazer.

— Meu Deus, como é possível que leve com você esse ego?

O sorriso de Edward era puramente cínico.

— Acredita que não noto? Todas essas olhadas às escondidas quando acredita que não estou olhando? O modo como treme quando passo roçando em você? Os sonhos que atormentam suas noites?

Presunçoso sapo inchado.

Bella deveria rir. Ou desprezá-lo. Ou inclusive esbofetear sua arrogante cara. Em vez disso enrijeceu como se houvesse enlouquecido alguma fibra sensível que nem sequer sabia que possuía.

— Não tem que estar em algum lugar? — apertou os dentes— Na cozinha? Nas bocas-de-lobo? Nos fogos do inferno?

Surpreendentemente as feições de pirata endureceram enquanto seus lábios se torciam em um sorriso sardônico.

— Boa tentativa, meu carinho, mas não necessito que me condene aos fogos do inferno. Isso foi realizado faz muito tempo. Por que estaria aqui?

Bella elevou suas sobrancelhas, intrigada por sua insinuação de amargura. Pelo amor de Deus, que mais podia querer? Possuía o tipo de vida cômoda que a maioria dos playboys obcecados com o sexo só podiam sonhar. Um lar elegante. Roupas caras. Um porsche prateado. E uma amante perfeita que não

só era jovem, mas também o suficientemente bonita para pôr a qualquer varão quente e incômodo. Sua vida dificilmente estava em baixa.

Diferente da sua própria.

— Oh sim, realmente deve sofrer — replicou, com o olhar movendo-se rapidamente sobre a camisa de seda que custava mais que todo seu guarda roupa. — Meu coração simplesmente se rompe por você.

Os olhos chapeados cintilaram com um assombroso calor enquanto o feroz poder que sempre ardia a seu redor formigou através do ar.

— Não se atreva a falar de coisas das quais não sabe nada, querida. — advertiu.

"Deixa estar, Bella", advertiu-se. Independentemente de seu fácil encanto, o homem era perigoso. Um autêntico menino mau. Só os bobos brincam de propósito com fogo. Naturalmente, quando se referia aos homens, bem podia ter tatuado a palavra idiota na testa.

— Se você não gosta de estar aqui, então, por que não vai? – perguntou Bella.

Ele a olhou em um inquietante silêncio antes que seus olhos se entrecerrassem lentamente.

— Por que não vai você?

— O que?

— Eu não sou o único que está sofrendo aqui, verdade? Cada dia parece se murchar um pouco mais. Como se sua frustração e tristeza tivessem tomado outro pedaço de sua alma.

Bella quase caiu de costas ante sua aguda percepção. Ela nunca tinha sonhado que alguém pudesse ter notado o desespero por sua monótona existência, nem tampouco o crescente medo de que logo estaria muito velha e cansada para preocupar-se de estar indo a nenhuma parte.

Com segurança não este homem.

— Você não sabe nada.

—Conheço uma prisão quando vejo uma. — murmurou Edward — Por que permanece presa quando poderia escapar tão facilmente?

Ela deixou escapar uma curta risada sem humor. Facilmente? Obviamente não era tão perceptivo como lhe tinha dado crédito.

— Porque necessito desse trabalho. Diferente de você, não tenho uma amante generosa que me paga as faturas e me mantém na moda. Alguns de nós temos que ganhar nosso pagamento com um trabalho real.

Se pensava que o tinha insultado, estava longe de acertar. De fato, suas afiadas palavras simplesmente lhe devolveram esse humor zombador que ela achava tão malditamente perturbador.

— Crê que sou o amante de Tanya?

— Não é?

Ele levantou um ombro.

— Nossa... Relação é um pouquinho mais complexa que isso.

— Oh sim, sem dúvida é. Ser brinquedinho de uma rica e elegante mulher é surpreendentemente complexo.

— É por isso que tenta me manter a distância? Por que acredita que compartilho a cama de Tanya?

— Mantenho a distância porque eu não gosto de você.

Ele se inclinou para frente até que os lábios estiveram quase tocando os seus.

— Pode ser que você não goste doçura, mas isso não evita que me deseje.

O coração dela se esqueceu de pulsar enquanto lutava por não cortar essa superficial distancia e sair da incerteza. Um beijo. Só um beijo. A necessidade era quase insuportável.

Não, não, não. De verdade queria ser um pobre divertimento para se livrar do aborrecimento? Não tinha jogado esse humilhante jogo antes?

— Sabe Edward, tive minha cota de imbecis em minha vida, mas você...

O controlado insulto teve uma assombrosa interrupção. No ar houve um repentino e crepitante calor. Tão eletrizante como o golpe de um relâmpago. Nervosa pela formigante sensação, Bella virou a cabeça para as escadas justo quando uma ensurdecedora comoção rasgou a casa. Pega com a guarda baixa caiu de costas, com o ar fora de seu corpo.

Por um momento ficou perfeitamente quieta. Esperou que o teto se derrubasse sobre ela. Ou que o chão se abrisse e a tragasse. Que diabos tinha acontecido? Um terremoto? Uma explosão de gás? O fim do mundo?

Fosse o que fosse, tinha sido suficiente para tirar as pinturas das paredes e derrubar as mesas. De repente o vaso Ming que tinha quebrado fazia jogo com todos os outros objetos de grande valor.

Sacudindo a cabeça para esclarecer o toque de campainha de seus ouvidos, Bella inspirou profundamente. Bem, ao menos parecia estar viva, disse a si mesma. E embora estivesse segura de ter uns poucos machucados, não percebeu que nada vital estivesse realmente perdido ou perfurado.

Deitada no chão de costas, ouviu o baixo grunhido animal, mas ainda assim conseguiu fazer que lhe pusessem os cabelos da nuca em pé. Senhor, agora o que é?

Lutando por ficar direita, deu uma olhada pelo sujo vestíbulo. Surpreendentemente estava vazio. Nenhum animal selvagem. Nem um louco aproximando-se.

Nem Edward.

Com o cenho franzido, Bella ignorou seus instáveis joelhos e se obrigou a ir próxima as escadas. Onde tinha ido Edward? Tinha sido golpeado pela explosão? Ou arrojado fora do vestíbulo? Tinha desaparecido simplesmente em uma baforada de fumaça?

Não, não, naturalmente que não. Pressionou a mão contra sua dolorida cabeça. Estava ficando louca. Devia ter estado inconsciente durante um momento. Isso explicaria tudo. Sem dúvida ele tinha ido comprovar os danos. Ou pedir ajuda.

Seu trabalho certamente era assegurar-se que Tanya não estivesse ferida. Concentrando-se em pôr um pé diante do outro, uma tarefa alarmantemente difícil, conseguiu escalar as amplas escadas de mármore e em estado de torpor, percorreu o corredor. Ao final da longa ala oeste, a porta do quarto de Tanya já estava aberta e ela passou pelo portal. Não foi mais longe.

Um grito afogado saiu de sua garganta enquanto seu olhar aberto varria a demolida habitação. Como escada abaixo, as pinturas e vários objetos tinham sido atirados ao chão, a maioria deles feitos em pedaços além de todo reconhecimento. Mas ali o caos geral tinha deixado as paredes enegrecidas e em alguns lugares desintegradas em pó. Inclusive as janelas tinham sido arrancadas de seu lugar.

Seu olhar flutuou sobre a enorme cama que estava jogada em um canto e ao final ao centro do quarto onde Dante estava ajoelhado frente a uma massa forma golpeada.

— Oh, Meu Deus! — sustentando as mãos contra a boca, Bella tropeçou para frente, com o coração firmemente preso na garganta. — Tanya.

Dando-se conta de sua presença pela primeira vez, Edward levantou a cabeça de um puxão para olhá-la com o cenho franzido. Quase distraidamente, Bella notou a palidez mais forte de sua pele e o estranho brilho frenético em seus olhos prateados.

Obviamente ele estava tão desesperado quanto ela.

— Saia daqui — grunhiu ele.

Ela ignorou sua advertência enquanto caía de joelhos frente ao corpo queimado. Qualquer que fosse seu secreto desgosto pela mulher bela e fria de coração, foi esquecido enquanto as lágrimas fluíam por suas bochechas.

—Está… morta? — disse com voz rouca.

—Bella, disse para sair. Agora! Sai desse quarto. Fora dessa casa.

Às escuras e furiosas palavras continuaram, mas Bella já não estava escutando. Em vez disso observou com fascinado horror como uma das mãos queimadas se crispava sobre o tapete. Maldito inferno. Estaria a pobre mulher ainda viva? Ou era alguma horrível brincadeira de sua imaginação?

Congelada pela surpresa, Bella olhou fixamente os dedos que continuavam sacudindo-se e contraindo-se ainda mais perto. Era como estar em um pesadelo. Uma sensação que se fez mais profunda quando a mão se abriu para cima e lhe agarrou o pulso com um doloroso apertão.

Abrindo a boca para gritar, Bella descobriu que seu fôlego era arrancado do corpo. Uma frieza estava estendendo dos dedos que se cravavam em sua carne. Uma frieza que avançava lentamente por seu sangue com uma abrasadora e implacável agonia. Com um gemido, tentou desesperadamente liberar a mão do brutal agarre.

Iria morrer, deu-se conta com assombrada incredulidade. A dor estava arranhando seu coração, desacelerando seus batimentos cardíacos até que esteve condenado a deter-se. Iria morrer e nem sequer tinha se incomodado a viver ainda.

Que idiota tinha sido.

Levantando a cabeça, encontrou-se com o brilhante olhar metálico de Edward. Seus belos e zombadores traços pareciam sombrios a tênue luz. Sombrios e afiados por algo que podia ter sido fúria, arrependimento ou desespero.

Tentou falar, mas uma brilhante labareda de luz ardeu através de sua mente, e com um grito estrangulado se afundou de cabeça na bem-vinda escuridão.

Fim do primeiro capítulo!

Oi gente! Uma adaptação do meu casal preferido pra vocês!

O começo, como podem ver, é um pouco confuso, mas no próximo capitulo esclarecerão alguns fatos, ok?

Bem, espero que acompanhem e gostem!

Beijos, Lyric T.