Autor: miss_krum
Título: Unbeatable
Sinopse: Todos nós procuramos maneiras de superação
Ship: Draco Malfoy/ Pansy Parkinson
Classificação: M (violência, drogas, etc)
Género: Angst / Drama
Spoilers: 6
Idioma: Português PT
Observação: Em Hogwarts / Pós-Hogwarts


Unbeatable


N/A: Esta fanfic tem inúmeros spoilers de HBP mas IGNORA completamente DH. Ela envolve drogas e consequentemente pessoas que se drogam. Loucura, insanidade também são abordadas aqui e violência. Por isso se quiserem ler, estão à vossa responsabilidade mas não digam que eu não avisei.

Disclaimer: Nada, excepto a ideia da história, me pertence.


Prólogo

"Obrigado"

Todos nós procuramos maneiras de superação. Superar o medo, superar um amor, superar um obstáculo, superarmos alguém em inteligência ou mesmo em aparência... Todos nós procuramos uma maneira de nos tornarmos, ou sentirmos, imbatíveis e recorremos ao que for necessário para que tal aconteça. Foi o meu caso. Eu recorri ao que pude de forma a superar o medo que senti. De forma a que a minha missão não fosse mais uma sem futuro. Houve alturas em que desesperei, em que não encontrava uma salvação e foi aí que tu me apresentaste esse escape. Por teres sido a única pessoa em quem foi possível confiar, um obrigado Pansy.

Voldemort foi a minha principal ruína. Se não existisse Voldemort, não haveriam Devoradores da Morte, não haveriam profecias quebradas, não haveria o Eleito nem o meu pai tinha ido para Azkaban. Se o meu pai não tivesse sido preso pelo Potty e companhia EU não teria sido chamado para ocupar o seu lugar como devorador da morte. Não é que na hora eu não tenha gostado. Longe disso, eu adorei a honra que me foi concedida! Era um orgulho seguir as pisadas do meu pai, pensava eu. A minha primeira missão? Pois... a minha primeira missão foi logo matar alguém. Eu só esperava que fosse um sangue de lama assim como a Granger... Mas fiquei inchado de presunção quando Ele disse que o que tinha reservado para mim era nada mais nada menos que matar Dumbledore. Não me apercebi logo que era apenas um plano para me castigar quando falhasse. Para mim, era porque Ele confiava nas minhas capacidades... E eu estava lá, pronto para cumprir cegamente as ordens do meu mestre. Bem, isto foi no inicio.

A minha mãe chorava noite e dia. Se não era pela prisão do Lucius, meu pai, era pelo meu destino. Se há coisa que um Malfoy presa acima de tudo é a família, então eu tentei descansar a minha mãe reduzindo as hipóteses de eu me dar mal na minha missão. Para isso tive a ajuda da minha tia Bellatrix que ciente, tal como eu, que outros poderiam querer ficar com os lucros do meu trabalho, me ensinou a fechar a mente a possíveis invasores. Oclumância, portanto. Depois disso, comecei a planear esquemas, formas de aumentar as minhas hipóteses. Foi nesta altura que vieram as primeiras ameaças por parte do Voldemort: ou eu conseguia matar o Dumbledore ou ele matava a minha família. Lembrei-me então do armário de desaparição do quarto andar, aquele em que o Montague tinha estado preso no ano anterior. Ele contou que tinha estado numa espécie de limbo... Ora ouvia o que se passava em Hogwarts, ora ouvia o que se passava na Borgin and Burkes. Acho que fui a única pessoa que realmente se apercebeu do significado das palavras dele. Falei com o Borgin para ele me ajudar a arranjar o armário avariado que se encontrava em Hogwarts... Foi um bom plano... Enfim, dia 1 de Setembro voltei para a escola e as coisas não me poderiam ir correndo melhor! Apanhei o Pottera espreitar dentro do compartimento dos Slytherin, provavelmente a espiar-me. Ele deveria saber que eu o ia apanhar certo? É que foi isso que aconteceu... Parti-lhe o nariz depois de o ter imobilizado e vou ter sempre presente o prazer que isso me causou. "Apanhei-te Potter, assim como ia apanhar o teu Herói." Eu deixei-lhe uma clara mensagem nesse dia: "Nem tu, nem o Dumbledore estão a salvo.". Ele não a apanhou, é uma pena ser uma lerdeza de espírito aquele Potter. Agora tu Pansy, tu riste-te do meu feito, tu estavas ao meu lado. Na verdade, agora que penso nisso, apenas tu estiveste sempre ao meu lado. Mesmo quando não sabias os meus verdadeiros objectivos.


N/A: a partir daqui os capítulos terão no inicio trechos de uma música que de certa forma me inspiraram para o escrever.
Estou a repostar esta fic nem sei bem porquê. Eu sei que ela precisa de uma betagem bem feita mas eu tenho medo de a ler. Sabem aquele medo estúpido de já não gostar de alguma coisa? Bem, Unbeatable foi o meu monstrinho, a maior fic que escrevi, a fic que me valeu o primeiro ouro num challenge, que de certa maneira marcou um período da minha vida. Então eu espero que gostem dela, como um dia eu gostei.