O MAIOR ESCANDALO DA HISTORIA DE HOGWARTS
Capítulo 1
Era
um dia quente e
ensolarado de novembro, o
que era muito estranho,
porque em novembro na
Grã-Bretanha não se
costuma ter dias assim.
Este dia devia ser
uma excessão.
Os pássaros
cantavam um delicioso concerto
empoleirado nas arvores, como
se quisessem agradecer a
Deus por ter dado
um a eles um dia
maravilhoso durante o inverno.
Cada um em todo
o país tinha certeza
que esse era um dia
especial... todos os alunos
de Hogwarts sabiam que
o dia 6 de novembro
era um dia fora do
comum, embora eles não
pudessem explicar porquê.
Havia algo no ar -
um sentimento de que
alguma coisa estranha estivesse
para acontecer. Ninguém
tinha idéia do que
esperavam, se os eventos
iminentes eram bons ou
ruins, mas ninguém
realmente se importava.
Eles estavam apenas felizes
por ter a oportunidade
de andar pelos jardins,
sentar sob as arvores
e usufruir da morna
luz do sol - e
é claro - jogar
Quadribol sem a chuva
e o vento constantemente
os ensopando.
Harry Potter
estava num melhor humor
do que tinha tinha
no mês anterior. Ele
tinha razões para se
sentir feliz : todas
as circunstâncias para
jogar seu jogo favorito
eram dados: bom tempo,
vassoura moderna e um
time arrebatador. Dois anos
antes - no seu
quinto ano em Hogwarts
- ele tinha se
tornado capitão do time
da Grifinória e desde
então eles tinham
conseguido sempre bater os
malditos Sonserinos. Bater
aquele time tinha sido
sempre um deleite para
Harry, mas agora que
Draco era o capitão
da Sonserina, batê-los
faziam Harry mais feliz ainda.
Muito mais feliz.
Depois
do almoço, Harry, Ron
e Hermione foram para
suas aulas da tarde.
Então Hermione foi
para a biblioteca -
que surpresa - e os
dois garotos foram para
a aula chata de
Adivinhação com Professora
Trelawney.
Estranhamente esse
ano a velha professora
não tinha contado a
Harry nenhuma predição
de terríveis tormentos e
mortes que estava acostumado
a ouvir - ainda
não, de qualquer
maneira.
Enquanto Ron
estava tentando ver o
que uma borboleta rosa
comendo uma banana no
seu cristal mágico
significava, Trelawney falou: -
Na próxima semana nossa
aula será cancelada
porque eu terei uma
terrível dor de cabeça.
Para a próxima aula
- em duas semanas -
eu quero que todos
vocês escrevam um ensaio.
Sr. Wealey, o seu
título tem que ser
'Como vou remover minhas
sardas em exatamente 3
anos a partir de
agora?' Sra. Patil,
o seu vai ser '
Quais tragédias trarão
um espelho quebrado?' Sr.
Potter, seu titulo será
'Como Aquele-que-não-deve-ser-nomeado
irá me matar?' Bom
trabalho para todos, classe
dispensada.
Todos os estudantes
deixaram a sala, Sibila
chamou Harry.
-
Potter, por favor, gostaria
de ter umas palavrinhas
com você.
- Eu te
espero lá fora. - Ron
falou para Harry e
fechou a porta atrás
dele.
- Sim, professora? - Harry se
virou para Trelawney. - O
que a senhora gostaria
de me falar?
- Eu tenho
a Visão, Potter. Noite
passada, eu tive uma
com você. - a professora
declarou em voz baixa.
-
Voldemort vai me matar
na sua visão? - Harry
olhou incrédulo, especialmente
quando ele viu Sibila
se encolher ao ouvir
o nome 'Voldemort'. - Porque eu
tenho que escrever um
ensaio como se eu
já soubesse o que
vai acontecer?
Trelawney não
reagiu ao seu sarcasmo.
-
Saturno está numa
constelação oposta com
Plutão, numa conjunção
mortal antes de Peixes. Significa algo bom.
- Como
sabe que a constelação
ruim é sobre mim? -
Harry perguntou. "Oh, bem,
não importa. Todos os
sinais ruins são sobre
mim, não é?
- Marte
está muito brilhante
esta noite. - ela diz
sonhadora.
Harry deu um
tapa na sua testa.
-
Não, de novo não!
Significa que vou virar
um centauro? Putz, que
mal...
- Um centauro não,
sr. Potter. - Sibila balançou
a cabeça. - Constelação
de Saturno dom Plutão
antes de Peixes indica
um nascimento.
- Hum, quem
sabe eu deveria enviar
um cartão de
boas-vindas? Quem vai ter
o bebê? - ele brincou,
achando que mais uma
vez Trelawney estava fora
de si - como
sempre.
A professora não
respondeu. Ela só
sorriu. Um pequeno sorriso.
-
Não posso lhe dizer
mais. Eu apenas quis
lhe avisar para se
preparar para coisas estranhas
que irão acontecer...
coisas obscuras.
- Certo, obscuras. -
ele ironizou. - Eu manterei
meus olhos abertos, professora.
Prometo. - ele assentiu e ficou
feliz por estar livre
da maluca.
-
Wow, que título
agradável ela escolheu
pra você. - Ron disse
enquanto eles desciam o
corredor. - Espero que não
tenha levado a sério.
Harry
ri com gosto.
Ela
é só uma morcega
velha estúpida e eu
nunca vou me importar
com suas predições, você
sabe disso. - ele decidiu não
contar a Ron qualquer
coisa sobre a visão
de Sibila. Não era
racional de qualquer maneira.
- Quase nunca. - Ron lembrou ele. -
Uma vez, depois dos
exames do fim do
terceiro ano, você tinha
absoluta certeza que ela
tinha tido uma visão
real. E se minha
memória me lembra bem,
ela realmente sabia sobre
Perebas, uh, Rabicho, iria
se reunir a
Você-sabe-quem, e Você-sabe-quem
realmente ressurgiu.. - ele pulou
pra trás quando Madame
Norris cruzou seu caminho. -
Gato maldito, quase pisei
em cima dela! - Ron gritou. - E
ela tá fazendo de
novo! Oh, Harry, se
eu tivesse apenas a
oportunidade de chutá-la!!
-
Quem você quer chutar?"
uma voz zangada de
Argus Filch apareceu atrás
deles.
Os garotos o
encaram, então Ron grita:
-
Corre!
- Voltem aqui seus
demônios! - o zelador grita
logo atrás deles - Vou
pegar vocês, eu vou,
eu juro, e vocês
vão se arrepender de
terem pego o Expresso
de Hogwarts! Voltem
seus...
Mas o dois rapazes
longe dos gritos, chamavam
Filch com nomes que
fariam Hermione falar com
eles como Percy faria.
Com
seus braços carregados
de livros pesados, Hermione
voltou da biblioteca, dando
a Harry e Ron
olhares questionadores por
estarem correndo pelas escadas,
ainda gargalhando.
-
O que há de
engraçado, meninos? Eu
queria rir também.
- Nada,
nada. - Ron disse, imaginando
Filch, ficando tão
apopléctico de raiva que
chegaria a pisar na
sua gata.
- Harry? - a
garota virou para ele,
claramente esperando por uma
explicação do outro
garoto.
- Bom, Mione, bem...
- Harry também se
matando de rir. - Desculpe,
eu... não... posso...
Hermione
balançou a cabeça
com descrença.
-
Vocês são tão
infantis. - ela disse com nojo. -
Quando é que vocês
vão crescer?
- Hey, Mione,
não estamos sendo
infantis, mas sendo rigorosos. -
Ron comentou. - Relaxe um
pouco.
- Relaxar? Você tá
doido? - ela disse. - Nós vamos
ter exames finais, e
você quer que eu
relaxe? Você sabia que
não há nada mais
importante do que meus
estudos e como monitora
quero ser um exemplo
para os outros.
- Ron está
certo, Mione. - Harry avisou. - Nós
ainda temos sete meses
antes dos exames, e
você já está
estudando para eles.
- É
porque não quero falhar.
Se você repetir esse
ano e dar a Malfoy
outra oportunidade de rir
de você, então
problema seu. Mas eu
vou estudar. - ela declarou e
deixou os garotos em
frente a biblioteca.
- Esta
garota merece um bom
beijo, eu te digo. - Ron
disse. - Ajudaria ela a
esquecer todos aqueles
estúpidos livros.
- E você
é o bravo cavalheiro
que devotará sua vida
a nobre missão de
fazê-la relaxar, eu
presumo?
- Bem... - Ron corou. -... Por
que não?
Harry sugere
a ele.
-
É, por que não?
-
Harry...?
- Ãh...?
- Você já
beijou uma garota? Digo,
na boca?
Agora foi a
vez de Harry ficar
vermelho.
- Isso significa um
sim. - Ron riu.
- O quê?
E se tiver?
- Quem foi?
-
Quem foi o quê?
- A
garota que você beijou.
-
Não é da sua
conta.
Ron levantou a
sobrancelha.
-
Wow. O grande Harry
Potter está guardando
segredo do melhor amigo.
Deve ser serio, cara.
-
Ouça, Ron, por favor,
não fica bravo mas
eu... não posso te
contar.
- Oh, Harry, não
me diga que foi
Pansy Parkinson! - o garoto de
cabelo vermelho gritou. - Por
favor, ela não, ela
não!
- Quem merda fez
você pensar que foi
Pansy? - Harry começou a
ficar embaraçado. - É claro
que não foi ela.
Nunca beijaria uma Sonserina.
-
Que alívio! - Ron disse. - Vamos,
temos aula de Poções.
Harry
engoliu a voz que
começava a engasgar.
A
aula de Poções
não foi melhor que
todas as outras anteriores
- Snape decidiu ensinar
uma enganadora poção-de-atração.
Não que ele já
tivesse usado - ele
não queria que ninguém
gostasse dele e que
não queria gostar de
ninguém. Bem, talvez
Draco, mas ele realmente era
um estudante que ele
gostava um pouco. Seus
alunos menos favoritos eram
Harry e Neville. Ele
odiava Harry por ser
filho do seu velho
inimigo, Tiago Potter – e desprezava Neville por ser
tão desajeitado e errava o tempo todo pra fazer
poções.
Esta lição
foi realmente diferente das
outras; Snape implorou pra
Draco ser o primeiro
a estar pronto com
a poção, deu a Harry e
Ron olhares de nojo,
disse a Hermione que
ela era uma insuportável
e reclamou com Neville
quando ele colocou na
poção quatro
pernas de rã ao invés
de três, fazendo-a
explodir com um estrondo
barulhento, ensopando os alunos
com um liquido verde
e pegajoso. Draco que
ficou perto dos armários
e do caldeirão de
Neville, começou a
gritar quando flores rosas
começaram a crescer na
sua orelha esquerda. Crabbe
e Goyle não poderiam
ajudar rindo, mas quando
Draco deu a eles um
'Eu-vou-transformar-vocês-dois-em-comida-de-rato',
eles pararam de
rir.
- Crabble leve-o até
Madame Pomfrey - Snape instruiu. - E
rápido!
Crabble ajudou Draco
levando-o até a
ala-hospitalar., onde Madame
Pomfrey retirou o que
estava na orelha dele.
- Não está feliz
de ter tido a
oportunidade de ver Sr.
Malfoy daquele jeito, Sr.
Potter? - Snape se virou para
Harry, que tentou esconder
seu divertimento olhando
ocupado com seu excitação
o suco de caqui no
seu caldeirão.
- Eu
lhe perguntei algo, Potter! -
Snape aumentou a voz.
Harry
o olhou, confuso.
-
Desculpe professor, acho que
estava ocupado demais
trabalhando na minha poção.
-
Então, você quis
ser perfeito, não é,
Potter? - Snape zombou.
-
Então talvez deveríamos
tentar a poção no
senhor.
- Em mim? Harry
ficou branco.
- Siiiimmm, senhoooor. - o
professor repetiu de um
jeito desagradável. - Você a
bebe, então feche seus
olhos até as estrelinhas
na sua visão
desaparecer, então abra
seus olhos e irá
ficar extremamente atraído
pela pela primeira coisa
que colocar os olhos.
É simples.
- É cruel. -
Parvati murmurou para Lilá,
que assentiu. - Mas espero seja
eu a primeira coisa
que ele ver.
- Não,
tem que ser eu! - Lilá
murmurou de volta, e
ambas começaram a dar
risadinhas.
- Garotas... - Ron suspirou,
não ouvindo sobre o
que elas diziam, mas
tendo uma boa idéia
do que poderia ter
sido.
- Beba a poção,
Potter. - Snape instruiu.
Harry sentiu
um negócio na sua
garganta. Ele não era
capaz de engolir aquela
coisa, dizia pra si
mesmo.
- Agora! - o professor
gritou. - Ou vou tirar
cinqüenta pontos da
Grifinória. Considere,
Potter.
Harry pegou um
vidrinho, o encheu com
o suco de caqui e
o levou até a
boca, sua mão direita
tremendo.
- Cuidado, Harry, você
está derramando toda a
poção no chão. - Snape
gritou.
Harry decidiu não
não daria o prazer
a Snape de tirar
cinqüenta pontos da sua
casa, então ele engoliu
o liquido num gole
só.
No instante
seguinte, seus olhos foram
forçados a fechar, e
milhões de estrelinhas
começaram a atacá-lo
de todas as direções.
Então gradualmente iam
desaparecendo. Ele estava muito
em transe para ouvir
a porta abrir e
Crabble entrar. Ele se
sentiu incrivelmente relaxado e
não conseguiu sustentar
seu peso, e caiu.
Ele
então não se
moveu por no mínimo
uns 2 minutos, esperando
que a ultima estrela
desaparecesse, então devagar
abriu os olhos. A
primeira coisa que ele
viu foi um par de
olhos amarelos. Ele piscou,
tentando conseguir uma clareza
do que estava em
volta dele - ou
preferiu aqueles lindos olhos
amarelos.
Ele se sentou,
esfregando os olhos -
uma daquelas estrelinhas deviam
ter roubado seus óculos
- e percebeu a
criatura que ele havia
visto e era Mrs.
Norris.
- Gatinha! - ele gritou e correu até o animal, a agarrando e apertando tão
forte que ela quase sufocou. - Que gracinha, gatinha, gatinha... kitty,
kitty... - ele brincava com a gata horrorosa que nunca tinha sido querida
por ninguém - a não ser seu dono, Filch.
Ele tá louco." Lilá murmurou.
Louco não, louco de amor pela gata. - Parvati explicou. - Não entendo como
essa bola de pelo chegou aqui.
Crabbe abriu a porta um pouquinho antes de Harry beber a poção. - Hermione disse. Ela tentou se manter fria e indiferente mas sua palidez revelava o
quão irritada ela estava.
- Gata, gatinha, eu te amo, gatinha. - Harry mantinha agarrado ao animal, o
embalando nos braços. - Quer beber um leitinho, doce gatinha?
Ron, Neville e os outros não sabiam o que dizer. A cena tinha sido
particularmente engraçada, não tinha que ter sido com Harry. Mesmo os
Sonserinos tinham esquecido de rir.
- Chega, é o suficiente. - Hermione gritou enfim, se virando para o professor
não estava tentando esconder seu sorriso de vitória.
- Professor, dessa vez o senhor ultrapassou o limite! Faça o antídoto
agora!
- Você está me destratando, Sra. Granger? - Snape perguntou, seu sorriso
sumindo um pouco.
- Sim, estou.! - ela gritou com o professor. - E se não fizer, irei ao
Professor Dumbledore e contar que você está fazendo piadas com seus aluno
durante as aulas! E contarei a ele que você humilhou Harry com isto.
Contarei que você está o denegrindo! Agora, fará o antídoto ou irei até o
diretor?
- Muito claro, Srta. Granger. - Snape rispou. Ele odiava quando os estudantes
eram mais inteligentes que ele.
- Dorme, dorme, feche seus grandes olhos amarelos,... la-la-la-la,
la-la-la... - Harry cantava uma canção de ninar para a pobre gatinha, que
parecia estar bem nervosa.
- Pare, cara, por favor! - Ron implorava para o amigo, mas Harry não prestava atenção nele, ela estava ocupado demais tentando fazer Mrs. Norra dormir.
Ele estava convencido que aquela pobre gatinha estava irritada e precisava
de carinho. Mas Harry não tinha idéia de que era exatamente o seu carinho
que estava deixando a gata irritada.
Meia hora mais tarde os estudantes deixaram a sala do Snape, discutindo os
eventos que tinham acontecido. Alguns dos Sonserinos começaram a rir e
apontavam os dedos a Harry, que estava bem quieto e não tinha idéia do que
tinha acontecido com ele. Ron e Hermione o apoiaram até a porta da Mulher
Gorda.
- Oh, Harry, filho, você parece horrível. - a mulher Gorda levantou as mãos.
- O que aconteceu a ele? - ela perguntou para os outros dois.
- Snape. - Hermione e Ron disseram em coro.
A Mulher Gorda apenas assentiu totalmente alerta que 'Snape significa algo
Ruim' - especialmente ruim para Harry Potter.
- Senha?
- Gambá. - Ron disse, e o buraco do retrato abriu. Ele e Hermione de alguma
maneira empurraram Harry dentro do sala.
- Espero que as pessoas não vão falar sobre isso por muito tempo. - a garota
disse. - Seria muito desagradável para Harry.
- Bem, eles com certeza não terão como saber disso. - Ron devolveu. "De
qualquer maneira, não acho que os Grifinórios da nossa aula queriam fazer
graça disso. Mas não se pode dizer o mesmo dos Sonserinos. Tenho medo que
amanhã a escola inteira ria de você, Harry.
- Pobre Harry. - Hermione disse. - Ele não merece isso.
- Snape nunca foi justo com ele. Você sabe quanto ele odeia Harry.
- Quem... odeia... quem...? - Harry murmurou, não sendo capaz de compreender suas palavras.
- Ninguém. - Hermione respondeu. - Vamos, Harry, vamos para a cama.
- Nãaaa... prometo... Hagrid... - o garoto murmurou, mas seus amigos o
levaram até a cama, onde ele caiu no sono rapidamente.
- O que ele estava dizendo? - a garota pensou.
- Ele prometeu visitar Hagrid hoje a noite. - Ron disse. -Hagrid queria
mostrar alguma coisa... interessante a ele.
- Interessante? - ela levantou a sobrancelha. - Depende do ponto de vista do
que você acha interessante.
- Também acho. - uma voz saiu atrás deles. Era Neville, segurando os óculos
de Harry. - Encontrei isso no chão da masmorra quando estava limpando.
- Snape fez você limpar toda a masmorra, não fez?" Ron perguntou.
- É, fez. - Longbotton devolveu. - Olhe as minhas mãos. Estão vermelhas e
machucadas. Oh, eu odeio esse cara!
- Eu também. - declarou Ron e Hermione em uníssono, e mesmo o quieto Harry disse algo como: 'Você não faz idéia quanto.'
Logo que viram que Harry estava num sono profundo, os três desceram para jogar um pouco de Snap Explosivo na sala comunal. Enquanto estavam lá,
percebe imediatamente que as pessoas estavam discutindo algo em grupos de
três e quatro.
- Oh, não. - Hermione disse. - Eles já sabem. Eles não vão deixar Harry em
paz, com certeza.
- Se eu não fosse melhor amigo do Harry, eu também não o deixaria em paz.
- Mas Ron! - a garota gritou indignada. -Como pode...?
- Eu disse que se não fosse seu melhor amigo. - Ron lembrou ela. - De qualquer maneira, você tem que admitir que foi muito engraçado, Harry apaixonado por uma gata! Foi quase mais engraçado que Draco, a doninha quicante."
Neville balançou a cabeça consentindo.
Hermione deu um olhar de desprezo aos dois e se juntou a Lilá e Parvati que
ansiosamente conversava algo com dois sextanistas.
- ...e como aconteceu? - Lilá perguntou a Susan Cunningham.
- Se é Lilá que está perguntando e não Susan , então não estão falando sobre
a historia de Harry? - Hermione disse a si mesma.
- Hey, Mione, ouviu as novidades?" Parvati perguntou a ela.
- Que novidade? Que Draco virou uma arvore florida?
- Não. - Lillá riu. "Embora tenha sido engraçado, não é, meninas?
- Claro. - Susan riu também.
- Mas estavamos falando sobre Ginny.
- Porque? O que aconteceu? - Hermione perguntou.
- Ela desmaiou na aula de Transfiguração. - Parvati respondeu. - McGonagall
transformou um livro num escorpião, e cada um pulou da sua cadeira para se
proteger. Todo mundo, menos Ginny, que perdeu a consciência quando viu o
escorpião.
- E? Qual é a grande novidade? - Hermione disse. - Escorpião são realmente
assustadores. Eu posso entender. Claro, porque você não sabe o que nós
sabemos... er... o que Susan sabe. - Lilá riu. - Há algo de estranho com
Ginny.
- Estranho?
- Ela tem estado meio doente nas ultimas duas semanas. - Susan disse. - Não era pra ninguém saber, mas depois do desmaio, e bom ser de conhecimento comum. Agora todo mundo se perguntando qual o problema dela.
- Não sei, não, Parvati. - Lilá disse. - Susan não queria nos contar. - a voz
dela parecia desapontada. - Ela é tão má. Ela sabe que estamos morrendo de
curiosidade e não nos conta nada.
- Acho que não é nada sério, ou Rita Skeeter certamente saberia, e amanhã
seria lido o total oposto da verdade no Profeta Diário.
- É melhor ela escrever sobre a misteriosa doença de Ginny, do que sobre o
caso do Harry. - Lilá comentou.
- Verdade. - Parvati confirmou.
- Caso do Harry? - Susan olhou confusa. - O que aconteceu com Harry?
- Nada. - Hermione, Lilá e Parvati repetiram em uníssono.
- Nada? - Susan perguntou.
- Nada que você não vai saber amanhã. - Lilá disse. - Pobre Harry.
- Especialmente se Rita escrever um editorial sobre isso... no seu estilo
afetuoso. - Hermione disse.
- Exatamente. Por outro lado, Mione, porque você não a deixou presa naquela garrafa? O mundo mágico seria bem melhor sem ela.
- É verdade. - Hermione admitiu, - Mas não era certo tirar a liberdade de
ninguém... não por muito tempo.
- É uma pena. - Parvati disse. - Rita teria ficado legal numa coleção de
insetos... ao lado de uma borboleta e uma mosca-varejeira.
- Mas ela ainda não o Draco como doninha.
Hermione revirou os olhos.
- Era o que faltava: Draco como a doninha quicante.
- Mas Draco como arvore florida também é fantástico, não é?
- Só se uns vermes de madeira se movessem nele. - Ron disse, e então todos
começaram a rir.
McGonagall não estava presente no jantar. Ela foi até Madame Pomfrey para
saber qual era o problema de Ginny.
Ao entrar na enfermaria, ela pegou um olhar muito irritado de Madame
Pomfrey que estava nervosamente esperando na sala, com os lábios movendo.
Ela estava claramente falando com alguém.
- Poppy, você está bem? - McGonagall perguntou. - Você parece nervosa. O que aconteceu?
- Venha, Minerva, vamos até a minha sala. Ela não deve nos ouvir. - ela
apontou para uma Ginny ainda dormindo, e puxou McGonagall para um quarto
adjunto e fechou a porta.
- Por todos magos e bruxas, Poppy, nunca vi você assim! - Minerva constatou.
- O que há?
- O que há com ela? Você a examinou? - Pomfrey confirmou. - E?
- Fiz uma pesquisa depois de examiná-la - a voz de Madame Pomfrey estava
tremendo. - Eu olhei em todos os livros sérios, 'Hogwarts, uma história'
inclusive, e não encontrei nada parecido em mil anos de história dessa
escola. Terrível... tão terrível... um escândalo... como vamos lidar com
isso?
- Poppy. - McGonagall a interrompeu. - Ainda não tenho a menor idéia do que você está falando. Ginny está com alguma doença contagiosa? Ela tem que ser
separada dos outros estudantes? Ela precisa de ervas extras que só podem
ser encontradas nas América do Sul?
Madame Pomfrey balançou a cabeça.
- Então? O que é? Fala!
- Ginny Weasley... bem ... ela... ela...
- Sim?
- Ela... vai ter um bebê.
