Nota da autora: Esta é a primeira fic de Law & Order escrita em Português! E claro que tinha que ser Jack/Claire! Um dos casais mais fofos dessa série que pouco mostra o lado pessoal de seus personagens. Espero que gostem!
Disclaimer: Law & Order e seus personagens pertencem à Dick Wolf. Eu só peguei emprestado pra me divertir.
Jack McCoy vivia em uma rotina.
Ele levantaria todos os dias às 7h30. Não importando o que tenha acontecido no dia anterior, ou à que horas ele tenha ido dormir, ele sempre levantaria naquele horário. Ele então, faria um café forte e amargo, o que faria com que ele acordasse de verdade.
Uma camiseta sem mangas, uma camisa azul bem passada, uma gravata combinando e um paletó preto sempre estariam esperando por ele no sofá da sala.
Com o capacete e a jaqueta de couro num braço e a pasta no outro, ele subiria em sua moto à caminho do escritório, mas não sem parar primeiro numa banca de jornal para pegar sua cópia do The New York Post.
Depois de um longo e cansativo dia de serviço, Jack provavelmente se juntaria à Mike e Connie no bar próximo ao escritório, ou então, os convidaria para sentar em seu sofá enquanto bebiam um drink do mais puro Scotch enquanto relaxavam.
Todo mundo conhecia de cor a rotina de Jack.
Mas ninguém conhecia a rotina de fim de semana dele.
No sábado, ele poderia assistir os Mets na tv, ou no estádio, com a companhia de Mike.
Domingo era o dia que não encontraria nenhum de seus colegas de trabalho. Domingo era sagrado para ele. Não que Jack fosse um Cristão fervoroso. Suas raízes presbiterianas irlandesas não o deixavam ser um Cristão assim, mas ele acreditava sim em Deus então, ele acordaria cedo no domingo de manhã e se dirigiria à Igreja. As palavras de Deus o ajudavam a lidar com toda a violência e solidão que ele convivia.
Mas a rotina de Jack não estaria completa se ele não fosse vê-la. Ele compraria um pequeno maço de rosas vermelhas e caminharia avoado pelo cemitério, a caminho do túmulo dela.
Ele trocaria as rosas velhas, colocando as novas ao lado do nome dela na pedra, retiraria a grama ao redor da pedra e leria, pela milhonésima vez, as palavras ali cravadas.
Claire Kincaid.
25 de Novembro de 1968
22 de Março de 1997.
Filha amada e advogada bem-sucedida.
- Claire, eu sei que já se passou muito tempo, mas eu simplesmente não consigo fazer nada à respeito. Eu ainda te amo.
Ele então, levantaria e iria embora. Sabendo que enfim, sua rotina estava completa.
Fim.