Saudações de Tomoeda!!!
Eu comecei essa fanfic paralelamente a fic de Rayearth que também comecei a postar aqui no site. É tão antiga quanto ela, e está igualmente inacabada. O que muda basicamente entre as duas é que, ao contrário de MKR, onde o ponto de partida foi o final do anime, a de Card Captor Sakura eu comecei a partir do final do mangá.
Ah, sim! Antes de começar a escrever esta fic, quando eu ainda vivia minha febre de CCS, revendo o anime, comprando o mangá e visitando o FanFiction para devorar uma história atrás da outra, uma coisa que me chamou a atenção na maioria das fanfics que li foi o modo como o(a)s autore(a)s conduziram o relacionamento Sakura-Shaoran. Quase sempre eles tinham lá pelos seus 18 ou 20 anos e, como qualquer casal dessa idade, o amor deles envolvia paixão e desejo. Não nego que gostei de muitas dessas histórias, mas elas não tinham o que eu acho mais lindo em CCS, que é justamente o amor de criança que une o casal principal. Aquele amor onde a gente se contenta só de estar perto de quem ama. Por isso, tomei como base esse sentimento para começar a história.
Boa leitura!!!
P.S.: Só lembrando... Como estou seguindo a história do mangá, onde a Meilin não existe, pode ser que ela não apareça. E o Shaoran mora sozinho no Japão, apesar da pouca idade que tem!
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O lobo e a cerejeira
"Você vai me esperar???" – pergunta o menino, pela janela do ônibus.
"Sim!!!" – responde ela, com lágrimas nos olhos, correndo junto ao veículo até onde foi possível.
O ônibus segue para o aeroporto, e a menina fica acenando de longe.
"Vou esperar... Com certeza... Porque... Shaoran-kun é a pessoa de quem mais gosto!"
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Cap. 01 – Reencontro
- SAKURAAAAAAAAAAAAA!!! Acorda!!!
Sakura acorda assustada com o grito de Kero. Estava atrasada de novo! Pelo visto, essa seria mais uma manhã típica na casa da família Kinomoto...
Já fazia mais de 2 anos que Shaoran tinha voltado para Hong Kong. Durante todo esse tempo, ele trocou com Sakura inúmeras cartas e muitos telefonemas, ambos esperando ansiosamente para se reencontrarem. Porém, o dia da próxima carta passou, e ela não veio. Shaoran escrevia com uma regularidade perfeita, apesar de todos os seus compromissos perante o clã Li e os treinos constantes de magia e artes marciais, dos quais o próprio garoto não abria mão. Mas dessa vez Sakura esperou em vão. Tentou ligar para a mansão da família Li, mas não o achava mais em casa... Será que ele a esqueceu? Será que... Ele deixou de gostar dela?
Sakura tinha agora 14 anos e era uma bonita adolescente. Estava mais alta, mas o rosto ainda mantinha quase intactos os traços de menina. Estudava ainda no Colégio Tomoeda, onde agora cursava o ginásio, mas não perdeu o mau hábito de se atrasar para a aula. Acordada pelo grito de Kero, se arrumou às pressas, tomou o café apressada com o pai e saiu correndo como sempre, especialmente porque deixara de lado o hábito de usar os patins. Entretanto, quando virou uma esquina, ela parou subitamente ao encontrar um rapaz com o mesmo uniforme do colégio dela, segurando um ursinho de pelúcia alado nos braços. Sakura abriu bem os olhos, completamente surpresa.
- Sha… Shaoran-kun?
O rapaz se virou para ela, contemplando-a com um sorriso discreto.
- Finalmente terminei o que tinha que fazer em Hong Kong, e pude voltar para estudar aqui em Tomoeda.
Sakura se aproximou dele.
- Verdade?- perguntou ela, ansiosa.
- Sim. – respondeu Shaoran.
- Então... Nada mais de cartas, de telefonemas, não é?
- Sim...
Lágrimas começam a se formar nos olhos de Sakura. Ela abraçou Shaoran, emocionada.
- ... porque agora, com certeza, estaremos sempre juntos! – completou docemente o jovem chinês, retribuindo o abraço com a mesma ternura.
Como era bom ter Sakura tão perto de si! Era o primeiro abraço que recebia dela. Apesar de terem passado tanto tempo juntos antes, tantas aventuras ao longo de quase dois anos capturando e transformando as Cartas Clow, ele só tinha abraçado Sakura uma única vez, quando ela estava chorando, de coração partido, por causa do seu antigo amor por Yukito. Mas agora era diferente. Não era um abraço de consolo, e sim um abraço de carinho, carinho de ambas as partes. Shaoran teve vontade de ficar o dia inteiro ali, com Sakura em seus braços, mas ele era racional e responsável demais para isso.
- Precisamos ir para a escola. Ao contrário de você, não tenho o hábito de chegar atrasado! – falou Shaoran, fingindo uma bronca.
Ela riu. Shaoran então estendeu a mão para a Card Captor, e os dois saíram correndo, de mãos dadas, rumo a escola.
- Eu estranhei... quando sua carta não chegou, e eu... eu não te achava mais em casa... – Sakura falou, ofegante, enquanto eles corriam.
- Desculpe... Eu queria te fazer uma surpresa, apesar de que... realmente não parei em casa nas últimas semanas... para poder terminar tudo antes de vir para cá! - respondeu Shaoran, também ofegante.
- Quando voltou?
- No fim da semana passada... Vim um pouco antes para arrumar o novo apartamento... e cuidar de tudo lá na escola...
Sakura sorriu.
- Espero... que a gente fique na mesma classe de novo!
- Eu também! – respondeu Shaoran.
Os dois chegaram ao colégio segundos antes do sinal tocar. Shaoran seguiu para a sala do diretor e Sakura correu para a sala de aula, entrando feito um furacão, logo em seguida do professor, que olhou para ela com um ar de desaprovação.
- Srta. Kinomoto, quando vai conseguir chegar no horário?
- Sinto muito, professor... – murmurou ela sem graça, indo logo se sentar na frente de Tomoyo.
Tomoyo olhou curiosa para Sakura. Ela estava vermelha por causa da corrida, mas não era só isso... Tinha algo diferente nela. Algo que parecia uma felicidade tentando ser contida.
- Bom dia, Tomoyo-chan!
- Bom dia, Sakura-chan! Aconteceu alguma coisa? – perguntou Tomoyo, sempre direta - Por acaso chegou a carta do Li-kun que você estava esperando???
- Hoe?
Sakura ficou mais vermelha ainda. Desviou do olhar curioso de Tomoyo, mas não conseguiu evitar um sorriso, enquanto olhava distraída a própria carteira...
- Não... – respondeu ela, quase para si mesma.
Foi nesse momento que alguém bateu na porta. O professor abriu e conversou com o homem que estava ali parado. Sakura não pode ouvir o que eles falavam, mas sabia muito bem o que aquilo devia significar. Seu coração disparou quando o professor se voltou novamente para a classe, dizendo:
- Bem, acabei de falar com o diretor, e parece que vocês terão um novo colega, um colega de Hong Kong. Espero que o recebam bem. Pode entrar, Sr. Li!
Shaoran entrou na sala, fazendo Tomoyo arregalar os grandes olhos violetas, muito surpresa. Ela logo adivinhou tudo. Olhou para Sakura, sentada à sua frente, e deu um sorrisinho maroto.
- Meu nome é Li... Shaoran Li. Muito prazer!– cumprimentou Shaoran, curvando-se.
Os alunos todos responderam, dando as boas vindas. O professor olhou a classe, procurando um lugar para ele. Apontou para a carteira ao lado de Sakura.
- Sr. Li, tem um lugar ao lado da Srta. Kinomoto. Pode se sentar lá.
Shaoran sorriu para si mesmo. Conseguiu um lugar na mesma classe de Sakura, e agora iria sentar-se ao lado dela, lugar que, na antiga escola, era de Tomoyo. Ele viu que a amiga também estava naquela classe, sentada atrás da Card Captor. Tomoyo e Sakura... Sempre inseparáveis!
- Olá, Sakura! – falou ele baixinho, enquanto se sentava – Como vai, Tomoyo?
- Seja bem-vindo, Li-kun! Agora entendo porque a Sakura-chan chegou aqui tão vermelha... Não foi só o atraso! – riu-se Tomoyo, enquanto Shaoran e Sakura se entreolharam, meio tímidos, mas sem esconder que estavam felizes com o reencontro.
As aulas seguiram seu curso, com Sakura e Shaoran se entreolhando o tempo todo. Tomoyo tinha uma vista privilegiada dos acontecimentos, agora que sentava atrás da prima, e só lamentou não poder pegar sua câmera naquele momento.
No intervalo, Shaoran foi cercado pela maior parte dos novos colegas, curiosos para saber como era Hong Kong, e o que o trouxe ao Japão. Claro que o jovem descendente do mago Clow omitiu a existência das cartas mágicas que o levou pela 1a. vez a Tomoeda, e que ele voltou simplesmente por causa de Sakura. Esta, por sua vez, estava sentava com Tomoyo debaixo de uma árvore, a uma certa distância, contemplando a cena. Olhava Shaoran com uma expressão feliz e serena.
Tomoyo também observava o colega chinês, com muita atenção. Depois, se voltou para Sakura.
- Li-kun ficou muito bonito, você não acha, Sakura-chan? Mais alto, mais forte, com um ar mais maduro... Não é a toa que tem tantas meninas em volta dele! – disse ela, rindo - Só que eu ainda estranho a voz, um pouco mais grave do que eu me lembrava. E, hum... Será que a força mágica dele também aumentou?
Sakura se surpeendeu. Estava tão feliz pelo simples retorno de Shaoran que ainda não tinha reparado em tudo que Tomoyo acabava de citar. Olhou o amigo com maior atenção, e viu que ele estava realmente mais bonito do que antes. Depois, sorriu alegremente.
- Você tem toda razão, Tomoyo-chan. E a força mágica dele aumentou também, eu posso sentir. Shaoran-kun agora está muito mais forte! – disse ela com entusiasmo.
Shaoran demorou para se livrar daquela multidão e se juntar as meninas, mas logo o sinal tocou, indicando o fim do intervalo. Ao fim da última aula, o garoto chinês se dirigiu para os armários, abriu a sua porta e tirou de lá o ursinho de pelúcia alado, que carregava quando encontrou com Sakura de manhã. Logo em seguida ouviu uma voz, e viu Sakura atrás de si.
- Shaoran-kun?
- Sim? O que foi, Sakura?
- Espero que a "Sakura" tenha cuidado bem de você. – falou ela, com um sorriso tímido, olhando o ursinho que ele segurava.
- Ela foi minha melhor companhia enquanto estive fora. – respondeu ele contemplando carinhosamente o brinquedo – E como está o "Shaoran"? – questionou, com grande curiosidade.
- Ele está comigo sempre que pode! – falou ela, como uma criança alegre.
- Então é esse o ursinho que você fez, Sakura-chan???
- TOMOYO!!! – responderam os dois, assustados.
Tomoyo filmava toda a cena, o que fez Sakura e Shaoran ficaram sem graça diante da câmera, mas mesmo assim a menina confirmou as suspeitas da amiga com um aceno de cabeça, e Tomoyo se pôs a analisar o brinquedo que estava nas mãos de Shaoran.
- Aaaaah! Não há dúvidas que você o fez com muito amor! Ele é lindo, e ficou perfeito! – ela exclamou.
Shaoran abriu os grandes olhos castanhos e fitou Sakura. Esta, por sua vez, baixou o olhar, muito sem-graça, mas sem conseguir esconder o rosto corado, o que fez o jovem chinês dar um leve sorriso.
Os três deixaram a escola, e só então Shaoran pode contar para Tomoyo tudo sobre o seu retorno para o Japão, completando o que a própria Sakura já havia dito a ela. A amiga não perdeu chance, e logo pegou sua câmera para filmar novamente o casal. Os dois protestaram, vermelhos como pimentões, o que só deixou Tomoyo mais animada ainda. Passado o entusiasmo dela, Shaoran começou a perguntar sobre os antigos colegas, ao que as duas amigas foram respondendo pelo caminho.
- Chiharu, Rika e Yamazaki estão estudando em outra escola, mais perto da casa deles. – disse Tomoyo – Segundo a Chiharu, Yamazaki ainda não perdeu a mania de contar mentiras! – completou rindo.
- Aaah... - disse Shaoran, meio sem graça, lembrando que ele sempre caiu nas mentiras de Yamazaki...
- E o Prof. Terada deixou nossa antiga escola e agora dá aulas no colégio onde eles estudam! – continuou Sakura.
- Já a Naoko se mudou para o outro lado da cidade. Agora ficou tão difícil de vê-la... – murmurou Tomoyo, um pouco triste.
- E o Hiiragizawa e aquela professora? – perguntou Shaoran com cara de bravo.
Tomoyo e Sakura riram do jeito dele. Pelo visto Shaoran não tinha perdido o hábito de implicar e desconfiar dos dois...
- Recebi uma carta do Eriol nesse fim-de-semana. – respondeu Sakura, muito empolgada - Ele e a profa. Mizuki, assim como a Nakuru e o Suppi, virão nos visitar assim que possível! Eles vão ficar felizes em saber que você voltou!!!
Shaoran arqueou as sobrancelhas, ainda emburrado. Depois, cruzou as mãos atrás da cabeça, olhando pensativo para o céu enquanto continuava a caminhar com as meninas. Lembrou de todas as pessoas que conheceu enquanto esteve em Tomoeda, franzindo a testa ao pensar em Eriol. Mesmo sendo a reencarnação do grande mago Clow, o maior mago que sua família já teve, o jeito dele o irritava profundamente. Mas, no fundo, Eriol era um amigo com quem se importava e por quem tinha um enorme respeito. E a professora... Bem, ele passou a gostar um pouco dela depois que ajudou Sakura durante o Juízo de Yue, mas Shaoran não precisava confessar isso.
Seus pensamentos mudaram um pouco de foco...
- Pena que você nunca vai poder falar o mesmo do bicho de pelúcia e do seu irmão... – disse ainda olhando o céu.
- Com certeza!!! – concordou rindo Tomoyo.
Sakura teve que admitir, desconcertada.
- Realmente, Kero-chan e Toya não vão gostar nada da novidade... – suspirou ela, pensativa.
Chegaram, enfim, à casa da família Kinomoto. Antes de abrir o portão, Sakura convidou os amigos para entrar e tomar um chá. Seu pai tinha feito um bolo delicioso naquela manhã, mas Tomoyo pediu desculpas, dizendo que iria sair com a mãe naquela tarde. Como Sonomi era uma mulher muito ocupada, essa era uma oportunidade rara para a prima da Card Captor.
- Eu também não posso ficar... – falou Shaoran, chateado – Ainda preciso sair para comprar algumas coisas que faltam no apartamento novo...
Sakura não conseguiu esconder a decepção, mas rapidamente mostrou seu habitual sorriso.
-Amanhã, então? – perguntou ansiosa.
- Tudo bem! – responderam os dois, ao mesmo tempo.
E os três se despediram. Porém, antes de Shaoran seguir seu caminho junto com Tomoyo, ele provocou a ex-rival.
- Não chegue atrasada na escola amanhã. – disse o menino, olhando torto para ela, como na época em que se conheceram.
- Não vou chegar! –respondeu Sakura, fazendo cara de brava. Ambos riram em seguida, sem perceber que Tomoyo tinha gravado a cena, pois ela guardou a câmera com a mesma rapidez com que, muitas vezes, a fazia surgir do nada.
Sakura acompanhou os dois com o olhar por um bom tempo. Depois entrou em casa, radiante. Mas, assim que abriu a porta...
- HOEEEEEEEEEE!!! Kero-chan!!! – gritou a menina, assuntada, vendo Kero surgindo do nada bem na sua frente.
- De quem era essa presença??? – perguntou logo o guardião, encarando-a.
- Presença??? Que presença???
- Eu senti uma forte presença mágica junto com você, lá fora! – falou ele, bravo – De quem era???
Sakura parecia confusa. Não tinha sentido nenhuma presença estranha, e lá fora só estavam ela, Tomoyo e... SHAORAN!
- Sha... Shaoran-kun voltou… - respondeu a garota, muito vermelha.
- O QUÊEEEEEEE? O moleque... O MOLEQUE VOLTOU???
Kero estava muito agitado, mas logo ficou pensativo.
- Não me engane, Sakura! Aquela presença não pode ser do moleque... Era bem mais forte que a dele!
- Era dele sim!!! – respondeu a menina com convicção – Shaoran-kun está muito forte agora!!!
Kero olhou a expressão orgulhosa da Card Captor, ostentando as faces ainda rosadas.
- Agora eu entendi porque você está desse jeito! – disse Kero, com um olhar zombeteiro – Mas eu preferia quando você gostava do Yukito ao invés desse moleque! – completou ele, com ar de desdém.
Sakura sentou no sofá, mais sem graça ainda. Kero parou com as brincadeiras e pousou no colo da sua mestra, com um ar sério e preocupado, quase paternal.
- Sakura... Agora que o moleque voltou, o que você vai fazer???
- Eu... Eu não sei, Kero-chan... – suspirou a menina, preocupada.
Não muito longe dali, Shaoran e Tomoyo ainda conversavam sobre os acontecimentos dos últimos anos. Quando chegaram no ponto do caminho onde deviam se separar, o menino se calou, assumindo sua típica expressão séria.
- Tomoyo...
- Sim, Li-kun? O que foi? – perguntou a menina, estranhando a repentina mudança.
Shaoran respirou fundo, procurando as melhores palavras, e um pouco de coragem.
- Você... Você percebeu que eu gostava da Sakura antes... antes de mim mesmo, mas agora que voltei, preciso confessar que não sei bem o que fazer em relação a ela...
Tomoyo ficou aliviada. Então era isso! Ela não pode deixar de rir, o que deixou Shaoran mais sério ainda. Percebendo isso, ela logo começou a falar:
- Não devia se preocupar com isso, Li-kun! – murmurou tranqüilamente Tomoyo - Afinal, quando você descobriu que gostava da Sakura-chan, nós ainda éramos crianças. E logo em seguida você voltou para Hong Kong... Acho que é normal se sentir perdido, pois só agora o sentimento que une vocês dois vai ter chance de se definir realmente e amadurecer. Portanto, seja você mesmo, Li-kun, e tenho certeza que tudo vai acontecer naturalmente!
Shaoran ficou surpreso com as palavras da amiga.
- Será mesmo, Tomoyo?
- Claro que sim! Mas talvez demore um pouco, pois sei que a Sakura-chan deve estar tão insegura agora quando você...
O rapaz ficou pensativo por uns instantes.
- Acho que você tem razão... – ele respondeu, parecendo mais tranquilo.
Tomoyo lhe sorriu.
- Bem, Li-kun, fico feliz em poder ajudar, mas agora eu preciso ir. Até amanhã!
- Ah... Até amanhã, Tomoyo!
Shaoran permaneceu no mesmo lugar, observando a amiga ir embora.
- Tomoyo... Além de observadora, você também é muito madura... Muito obrigado! – falou ele consigo mesmo, antes de retomar o caminho para sua casa.
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