Disclaimer: Os personagens não são meus, são de autoria de J.K. Rowling aka Loira Má, J. Killer e etc. E por favor, Rowling, se algum dia você chegar a ver esta fic (e entender patavinas de português), me desculpe pelo que farei com suas personagens. Sei bem que você não gosta. Não estou lucrando com isso, só exercitando a criatividade.
Se gostarem dessa fic, não se esqueçam de ler Quando Tudo Começou =) *propaganda básica*
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Capítulo 1: Pacto com A Morte
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Já haviam se passado três meses desde que o Lorde das Trevas havia caído definitivamente e o Garoto-Que-Sobreviveu era mais reconhecido como O Escolhido. Pelo menos essa era a forma mais comumente adotada por todos os jornais e revistas do mundo bruxo para se referir à Harry Potter, seu novo e eternizado herói.
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Os Foragidos, há alguns meses atrás conhecidos como Comensais da Morte (a mídia bruxa, influenciada pelo Ministério da Magia, havia achado mais apropriado atribuir um nome menos aterrorizador àqueles que já não traziam tanto infortúnio à sua sociedade) eram agora, dando apoio a seu "nome" oficial, meros foras-da-lei, que uma hora ou outra, eventualmente, seriam (re)capturados vivos ou mortos.
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Lucius Malfoy ao lado de muitos outros havia se entregado, mas sua punição diferente dos outros, havia sido mínima, graças ao fato de que os Malfoys não estavam exatamente no lado "bom" da servidão ao Lorde nos últimos anos. Voldemort não confiava mais na família, e portanto, a única incumbência que havia delegado fora a de que Draco deveria achar um meio para invadirem Hogwarts, a qual tinha o simples intuito de perturbar o garoto. Somado a isso, os Malfoys não haviam tido qualquer envolvimento na Batalha de Hogwarts, o que por fim os inocentara.
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O que se sabia sobre os poucos Foragidos que restavam era que provavelmente não estavam mantendo contato entre si, ou com quaisquer outros. Deviam estar se escondendo por florestas, bosques e lugares inabitados, já que suas faces ilustravam todos os jornais com a palavra PROCURADO em negrito. E mais cedo ou mais tarde— Graças às muitas adições no exército de aurores britânico, motivadas principalmente pela recente aquisição do Garoto-Propaganda do heroísmo, Harry Potter— todos os Comensais seriam encontrados.
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Rodolfo Lestrange era um daqueles que não haviam sido encontrados. Suas vestes rasgadas, rotas e sujas davam exatamente a impressão de sua atual situação. Ele esteve sobrevivendo de pequenos animais como coelhos, ratos e qualquer coisa pequena suficiente que não desse trabalho para matar e que fosse comestível. Raramente ele conseguia achar algum lugar próximo a um lago ou uma nascente de água doce, fazendo com que a maioria das vezes que ingerisse água, fosse de poças lamacentas ou folhas de árvores... O que nunca saciava sua sede completamente, considerando que ele precisava estar sempre se movendo para não ser pego pelos aurores.
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Rodolfo já havia esgotado seus pensamentos lógicos em maneiras de como sair dessa vivo e fora de Azkaban, e simplesmente não lhe ocorria nada. Voltar para sua casa estava fora de questão, quanto mais sair do país. Para aparatar para fora do país ele precisaria de uma licença do Ministério da Magia. Uma identidade falsa seria impossível, principalmente depois de todo o escândalo que deveria estar sendo gerado em torno de seu nome (e rosto). Ele preferiria a morte do que ir para aquele lugar horripilante de novo, com aquelas criaturas medonhas –um arrepio cortou sua espinha.
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A morte já não parecia mais tão ruim... Sua perda de peso indicava que isso logo aconteceria... E que motivos ele ainda teria para viver? Seu irmão, Rabastan Lestrange, já deveria ter sido pego há muito tempo. Sua mulher, aquela traíra vagabunda já estava queimando no inferno junto de seu ex-Mestre há algum tempo. Pra quê perder mais tempo? Se ele desse alguma sorte, o inferno nem existiria... Se não... Não poderia ser pior do que aquilo.
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Resoluto, Rodolfo Lestrange levantou-se. Ele faria isso agora e faria do seu jeito. Da melhor maneira que poderia fazer. Ele caminhou pela densa floresta durante pouco mais de vinte minutos. O esforço para andar tomava muito dele, mas quem se importava, se tudo aquilo estava prestes a acabar. Ele já podia se imaginar, saindo da Floresta Proibida e entrando na Escola de Magia e Bruxaria Hogwarts pela porta da frente. Ele podia ver o tumulto e comoção que aquele simples ato traria, sua expressão de louco enquanto azarava e assassinava todas as crianças e professores que cruzassem seu caminho. Eles não chamariam os Aurores para prendê-lo, com certeza não. Alguém iria pará-lo, quer fosse uma criancinha do primeiro ano (o que era muito improvável) ou um quase-adulto do sétimo, ou mais provavelmente um professor. Talvez Severus Snape, o maldito traidor que sobreviveu a uma mordida de Nagini. Com um sorriso doentio brincando nos lábios quase ocultos pelos pêlos faciais, ele pensou que seria um bônus agradável se matasse Snape no meio de tudo isso.
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As árvores começaram a ficar espaçadas, marcando o quase final da Floresta Proibida e preso em seus devaneios, Rodolfo quase tropeçou n uma pedra. A pedra pareceu brilhar estranhamente por uma fração de segundos e intrigado ele a apanhou. Imediatamente uma figura encapuzada apareceu em sua frente. Rodolfo não sabia o que poderia ser aquela criatura, portanto retirou sua varinha e pôs-se em posição de ataque. A figura gemeu uma risadinha vivaz, claramente fazendo-o baixar um pouco sua guarda.
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-Ro...dol...fo—a figura disse sensualmente, retirando sua capa e revelando uma jovem mulher extremamente bela.
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Ela tinha cabelos de fogo e olhos da mesma cor penetrantes. Isso fez o bruxo concluir que quem quer que ela fosse, não era humana. Seus seios volumosos balançavam juntos de seu quadril insinuantes enquanto ela andava em sua direção. As pernas do homem começaram a amolecer. Ele sentia uma vibração angustiante vinda dela.
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- Quem é você?—ele perguntou desconfiado, não deixando transparecer seu medo.
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- Eu? Sou A Morte. –ela respondeu com simplicidade, abandonando um pouco de seu ar sensual. As sobrancelhas de Rodolfo subiram dois centímetros.
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- Então veio me buscar? Haha, não posso crer...—ele disse mais pra ele do que pra ela.
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- Não. –ela fechou a distância entre os dois, colocando um dedo em seu peitoral.—Vim te fazer uma proposta.
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- Que proposta...— Ele perguntou inebriado pelo aroma de seu hálito, a palidez de sua pele encostada contra a dele e seus longos cílios o enfeitiçando, quase ao ponto de não deixá-lo ouvir o que fora proferido pelos lábios rosados carnudos. Era incrível o que três meses na selva, sem contato humano poderiam fazer com você.
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- Esta pedra que agora está em seu bolso pertencia originalmente a mim. Foi um... Presente. Dado por mim a um de três irmãos.—ela pareceu satisfeita quando o rosto de Lestrange pareceu se lembrar de algo.
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- Então esta é a pedra da ressurreição. – ele concluiu, apesar de estranhar o fato de A Morte ser uma mulher estonteante, bem diferente de como ele imaginara quando sua mãe o lia os contos de Beedle, o Bardo em sua infância.
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-Uhm... Sim e não. Como você deve saber, a pedra não tem poderes reais.
Ele pareceu desapontado.
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- Mas eu tenho.—ela sorriu promissora.
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- E o que, exatamente, você está me oferecendo?
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- Uma recompensa.
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- Que recompensa...—ele suspirou cansado daqueles rodeios e a puxou contra seu corpo rudemente com um sorriso malicioso.
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- Se você matar aqueles que escaparam de mim aqui, eu devolvo seu Mestre.
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Os olhos de Rodolfo Lestrange se estreitaram e ele saiu de perto da mulher sedutora para poder pensar.
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- E O QUE EU GANHARIA COM ISSO? Me dê PODER! Me dê alguma coisa!!
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- Este é o único poder que eu tenho.—ela respondeu irritada.—Eu só posso levar aqueles que morrem e devolver aqueles que eu levei. Só tenho poder sobre a Vida e a Morte.
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- Que útil, não?—ele respondeu sarcástico, sentando-se sob uma árvore.
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- É melhor do que a opção. Eu venho te observando... Não posso ler sua mente, mas eu o conheço. Sei o que está planejando e também sei que você está sem opções. E então, você se cruza com meu pequeno brinquedinho. Imaginei que era o destino.—ela riu como uma adolescente e pousou uma de suas mãos sobre o joelho do homem. Ela parecia pensar que usar sua sensualidade ajudaria a convencer o bruxo, e estava certa.—Escute... Se seu Mestre retornar, você será com certeza o mais fiel de seus subordinados. Imagine como isso será bom para você. O começo de mais uma nova era de terror e VOCÊ como braço direito.
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Agora ele parecia claramente interessado.
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- E quem você quer que eu mate?
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A Morte abriu um enorme sorriso com dentes perfeitos.
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- Quero Harry Potter, ele me escapou muitas vezes. E também Severus Snape, ele não deveria ter sobrevivido naquele dia.—ele sabia a que dia ela se referia.—Se não fosse aquela garota-prodígio, ele não teria conseguido. Também quero ela... Ela e o namorado babaca. Hermione Granger e Ronald Weasley. Gina Weasley ou todos os Weasleys, tanto faz. Kingsley Shackelbolt, Minerva McGonagall... Quanto mais, melhor.
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Ela se levantou dando dois passinhos alegres para trás.
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- Faça isso e você terá sua vida de volta. Te devolvo seu Mestre e—seus grandes olhos avermelhados brilharam—quem sabe alguns seguidores.
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E seu adorável corpo sumiu no vento, como se tivesse evaporado.
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Sei que em HP, o assunto religião ou espiritualidade não é muito (se é) abordado. Mas imagino que mesmo os bruxos teriam aquele conflito interior de "existe-não existe" e Bem e Mal. Por isso a menção ao inferno.
E eu desaprendi a por parágrafos... ¬¬ O ruim do fanfiction é isso, sempre estragando nossas formatações. Se alguém souber como coloca, me avisa!!
Espero reviews, bjus. E não se esqueçam de trazer a cerveja!
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