Let me drink your poison
N/A: Olá cá estou fazendo minha primeira fanfic de Saint posteriores Ice&poison em um U.A
Se esta é a primeira fic minha q você lê apenas quatro coisinhas
1-O título sempre será o nome ou trecho de uma musica que ouvi para inspirar o mesmo.
2-Nunca sigo o estilo do autor Portanto nunca verá uma narração estilo Kurumada na fic
3-Sempre uso trechos de livros ou mangas para abrir um capítulo
4- Eu escrevo drama!!!! Sim.. amo sofrimento dor e romance... acho uma linda combinação XD Não que não tenham momentos alegres e/ou divertidos numa fic minha... mas o drama sempre prevalece
Bem acho que é isso Espero q gostem
Resumo: França: século XIX Kamus é um jovem visconde a qual quer incessantemente vingar seu passado.Sem ver outra saída, resolve desistir de tudo, inclusive de sua vida.Até que um certo vampiro aparece, lhe fazendo uma proposta a qual dará um novo rumo em sua vida... ou seria morte?
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--Saint Seiya não é de minha autoria nem tão pouco me pertence. Pertencem ao Tio Kurumada e a Toei e cia...Deixo claro isto neste primeiro capitulo, para não ter q escrever isso nos outros capítulos que virão---
Capítulo 1- silence... it's a God awful sound (1)
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"Se não quiseres cair no inferno, corte a mão que comete o pecado
Se uma de suas pernas o faz pecar, corte-a fora!
Se um dos olhos o faz pecar,arranque-o fora!
Melhor perder um dos olhos e ser aceito no reino dos céus do que cair no inferno de corpo inteiro.
Se não queres cair no inferno" –Bíblia (2)
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da França – 1822
Um jovem de no máximo 17 anos sentava-se em uma cadeira de carteado.Possuía cabelos rubros compridos, e lisos, a qual estavam ligeiramente bagunçados.Suas roupas eram do mais fino linho, ao contrario da maioria dos outros freqüentadores do local.Mas mesmo assim, seu estado era lastimável.O casaco puído, jazia ao chão.Seu rosto era extremamente pálido, a camisa puxada pela cortesã mais próxima, que agarrava-se em seu pescoço, enquanto fumava e jogava.
Varias pessoas sentavam-se ao seu redor, acompanhando o jogo.Um bordel.Prostitutas se insinuavam aos jogadores da mesa, trazendo mais e mais bebidas.Ao seu lado, assim como o dos outros, estavam garrafas de um líquido verde... A famosa fada verde(3)... Absinto.. a bebida a qual exterminava mais da metade da população jovem masculina daquela época
Embora sua garrafa estivesse quase vazia, o rapaz permanecia lúcido, ao contrário dos outros jogadores, que sorriam, falavam coisas desconexas e ignoravam quase por completo o jogo em si.Muitos daqueles a qual sentavam com ele eram jovens escritores... Muitos teriam uma vida promissora, se não se entregassem a aquela vida de boemia...Pareciam ter prazer... em sentir que a vida poderia acabar a qualquer momento...Nada perceberiam... com a dose do absinto entorpecendo seus sentidos.
"Que ótimo... nem para ficar bêbado... esquecer de tudo... presto" pensa o jovem ao ver os outros.
Sentia um mal estar...Não estava acostumado a beber daquele jeito.Sua cabeça doía insistentemente.Mas ele continuava ali, observando os outros.
No fundo... queria exatamente o que os outros jovem queriam...Mas não tinha e nunca teve coragem do mesmo.
A vontade de se esvair... de se desligar de tudo... Da sociedade hipócrita a qual ele era preso... a qual seguia as regras.
Mas ele não via como... Somente morrendo talvez... conseguisse se libertar... ser livre.
Jogou as cartas na mesa de qualquer jeito e levantou.Sem mais ter controle de seus sentidos, cambaleou tateando a parede até a porta.
-Onde você vai?Kamyu...? pergunta um rapaz loiro de cabelos curtos, e totalmente abobado por causa da bebida.
O virou-se com olhar gélido de desprezo
-Já disse... para nunca mais me chamar por este apelido idiota... Aiolia...diz o rapaz
O rapaz chamado Aiolia, ignora o comentário.
-A noite ainda é uma criança... Vamos jogar e beber mais um pouco!Pode financiar seus amigos sem posse, a ir a um bordel de top de linha...diz ele
-Não estou interessado a dar o que me resta de dinheiro a uma corja de vagabundos e bêbados...diz Kamus grosseiramente indo para a porta.
-Mas pelo menos... Nós fomos sinceros em nossos sentimentos... Ao invés de escondê-los...Você queria levar uma vida igual a nossa...Não teve coragem de abdicar de suas posses...Eu sei disto. Te conheço desde criança...Não se esqueça ...
Kamus com mais raiva ainda do local.
Aiolia mal o ver a jogar e a beber como o restante
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"Parecem...séculos... desde que ouvi alguém me chamar de Kamyu...
Minha mãe costumava a me chamar assim, todos os dias...
Na castelo da montanha... quando saia para andar pelo bosque, de mãos dadas com meus irmãos...
Naquela época... eu conhecia a felicidade...
Mas agora... o que sou?Não passo de um cubo de gelo sem emoções...
Como me tornei esta ruína que sou? Foi algo tão repentino..."
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Kamus vai vagueando até a praça, mas sabendo que estava sendo observado.Procurava um coche para levá-lo até sua mansão.Mas era muito tarde... A rua permanecia completamente deserta.
Não havia jeito... teria que esperar até o sol nascer... Para conseguir algum transporte
...Por estar no centro Boêmio de Paris, em uma hora dessas.
Mas não havia outro jeito... Já estava lá... deveria enfrentar com calma a situação.
Ficou tentado em voltar ao bordel, e acabar com a garrafa a qual deixara lá.Mas sua cabeça continuava a doer incessantemente.
Sentou-se em um canto.Não tinha medo de ser assaltado, ou tão pouco morto, em uma rua deserta e tão perigosa.
-Porque... está querendo se auto-destruir.. deste jeito? Pergunta uma voz, que saia do beco
-Quer me matar... vá em frente...Só aviso que não estou carregando posse alguma, tão pouco alguém pagará um resgate. diz Kamus ainda sentado sem se mover, continuava com a mesma calma.
Pode se ouvir a voz rir e passos lentamente em direção ao rapaz
-Não tem medo da morte? Isso é algo bom...Não se preocupe... Não irei fazer nada que não queira... diz um vulto se aproximando.
Kamus olhou para o lado.Viu iluminado pela luz do lampião, a face de um belíssimo jovem, de cabelos compridos loiros e ondulados, e com um lindo sorriso, tinha a pele levemente bronzeada.Se vestia de um elegante terno muito bem cortado.Mas o que mais impressionavam era os olhos... de um raro azul-céu.
-Muito prazer... com quem tenho a honra de falar? Pergunta o jovem sentando-se no chão ao lado de Kamus.Ainda exibindo um lindo sorriso no rosto.
-Não é de sua conta... diz Kamus virando o rosto, com a face sem transparecer medo, ou surpresa
-Meu nome é Milo...grave este nome... Ele ainda será muito importante para você...diz o jovem
Kamus dá um olhar frio.
-O que faz aqui?Nesta noite?Porque não vai cuidar de sua vida?diz ele afoito por causa da bebida
-Estive te observando... desde o bordel... E admito... você é bem interessante... diz Milo o analisando
-O que quer comigo?pergunta Kamus
-Apenas me comovi com sua imagem... Uma pessoa tão concentrada como o Visconde de Chagny(4)... rumando em tamanha desgraça... Perdendo sua fortuna em vícios e casas de jogos...-Fala Milo analisando dentro dos olhos de Kamus, puxando a face dele para analisar melhor-
Kamus tenta retirar a mão da face dele, mas fica hipnotizado pela beleza dos olhos de Milo.Algo não o fazia ter controle de si... Era como se fosse ligados a muito tempo.
-Como... sabia de meu nome?pergunta Kamus ainda sem perder sua calma
-Você pergunta demais... querido Kamus... diz Milo sorrindo.-Posso dar as respostas que você quer... e mais algumas que deseja...Apenas vim aqui lhe dar uma oferta... Uma escolha que não tive...De alguma forma... estamos ligados... E me doi o coração vê-lo acabar deste jeito.
Kamus ainda olha para ele
-Como se você pudesse fazer alguma coisa... por mim... Eu irei me matar... isto é um fato consumado... Mais cedo ou mais tarde.fala ele com seriedade e com a mesma tranqüilidade de alguém tomando um chá.
-Não deixarei você apodrecer... Uma beleza.. deve ser eternamente preservada... Querido Kamus... diz Milo
-Você... fala como se já me conhecesse... diz Kamus desconfiado
-Eu já disse... não revelarei minhas intenções... se você não aceitar minhas condições... Só tenha em sua cabeça... Eu apenas quero lhe ajudar... Eu estou do seu lado.diz Milo
-E se eu disser que aceito... Deveria prever que teria algum prejuízo?pergunta Kamus
-De forma alguma... Somente será um caminho sem volta... O que lhe oferecerei...
Kamus olhou para a face daquele belo estranho.O que ele falava era verdade.Ele odiava admitir isto... mas era a mais pura verdade.Lhe atiçava a curiosidade.. aquele homem.
Se ele aceitasse a condição dele o que teria a perder?Mais do que havia perdido?Ele queria se auto-destruir mesmo... Então... que seja deste jeito... com o misterioso jovem de olhos azuis o guiando.
-Eu aceito... diz Kamus com a voz firme
Milo sorri.
-Eu... vou lhe oferecer a vida eterna... Tudo que peço em troca... é que nunca mais se separe de mim... Poderá fazer o que quiser de sua vida... mas sempre terá que me levar junto consigo... diz Milo com um sorriso ainda maior
Kamus ficou estático.Sua racionalidade fazia com que risse da cara do pobre infeliz.
-O que pensa que é?Não me diga que é um tipo de Deus caído sobre a terra, que irá me conceder imortalidade... diz ele sarcástico.
-Bem... mais ou menos... Não sou Deus... sou um vampiro...Talvez seja mais parecido com um demônio... se quiser encarar...E pode chamar de imortalidade... bem mais ou menos... se não consumir sangue humano.. morrerá.diz Milo
-Me prove que é um vampiro então... Diz Kamus cético
Milo deu mais um sorriso... mostrou seus dentes, caninos e estranhamente afiados...Pegou uma faca das vestes, e cortou seu cabelo, que tornara a crescer logo em seguida.
Kamus tão pouco comentou.Abafou sua exclamação de surpresa.
-Pois bem... então o faça...
Milo satisfeito, tomou-o nos braços.
-Não terá mais volta... não quero que se arrependa, por estar bêbado, deprimido ou coisa parecida.diz Milo
-Estou concordado... pois quero uma nova vida... Você me esconde algo... Quero buscar as respostas que esconde...diz Kamus puxando-o para si
-Que seja... então... diz Milo tocando os lábios no pescoço do rapaz.
A mordida... fora suave...Sentia seu sangue ser sugado, sentia seu coração bater ao mesmo ritmo do que o do vampiro.
Sentia uma dor aguda e penetrante, o envolvendo.Imagens em sua cabeça se misturavam em um turbilhão.Via sua mãe.. seu maldito pai... seus queridos irmãos... tudo envolto por uma cor carmim...girando e martelando em sua cabeça.
Depois sentiu um frio.. e em vazio... um completo vazio.. Não conseguia mais pensar em nada.Apenas mirava o negro.
Era tão calmo.. lhe dava uma sensação extrema de paz...
Mas logo sentia o calor tocar em seus lábios.O contraste com o frio que sentira era muito grande.Logo puxou a fonte de onde saia este calor, para se aquecer... daquele agora insuportável frio.
Recobrou a consciência.Quando dera por si, o jovem Miro, sorria ainda mais para o jovem visconde.Ele segurava um pulso ensangüentado e estava bem pálido.
-Parabéns Kamyu... agora eu pertenço a você... e você pertence a mim... somos um só.
Kamus irritou-se ao ouvir seu apelido, mais uma vez na boca alheia.Sentiu-se estranho.. Como se o próprio céu estivesse mais claro, e as estrelas mais brilhantes.Escorria um liquido viscoso pela sua boca...passou a mão para limpar... Era sangue.
-Não despedisse.. meu precioso sangue...diz Miro se aproximando dele e dando um cálido beijo sobre os lábios sujos de sangue dele.
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Um jovem de cabelos verdes extremamente compridos e esvoaçantes se dirigia com extrema raiva a um outro jovem, este porém mais calmo e controlado.
-Ele... desrespeitou as nossas regras Dohko... ele fez mais um de nós! Eu... eu... vou matar aquele pirralho desgraçado metido a besta.
O jovem chamado Dohko, a qual tomava chá calmamente em seu escritório riu da afobação do Outro.
-Acalme-se Shion... bem Milo sempre desobedeceu nossas regras...Concordo que o que ele fez foi uma penalidade.. mas não se preocupe tanto assim... diz Dohko
Shion fica mais irritado
-Não me irritar?Nós lhe demos o dom das trevas... e ele fica distribuindo sem nossa autorização ao bel prazer?diz Shion
-Se eu mandar alguém atrás dele... você irá se acalmar? Pergunta Dohko terminando seu chá.. rindo a da expressão do outro
-Tentarei... Mas ... faça isso logo... diz Shion saindo com a mesma rapidez do que entrou.
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1 – Trecho retirado da música "Kody" – Matchbox Tenty
2-Parte retirada da Bíblia embora não saiba que versículo exato.. Se não me falha a memória é Coríntios ou Romanos
3-Nome a qual era atribuído o Absinto, ruína de quase a metade dos jovens poetas franceses
4-Homenagem a Raoul de Chagny.. personagem do livro "O fantasma da ópera" de Gaston Leroux-
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No próximo capítulo:
Kamus irá cada vez mais se envolver com o estranho vampiro, descobrindo cada vez mais que ambos seus passados são interligados.Enquanto isso, os dois vampiros mais velhos, mandam castigar o jovem Milo por sua desobediência.Tudo isso no meio a um golpe, para tirar o imperador francês do poder
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N/A: -emoção- Minha primeira fanfic yaoi T.T e primeira de Saint Seiya!
-estoura a champagne- Das duas uma... ou esta fanfic será um fiasco, ou irei gostar dela XD.
Resolvi fazer um U.A (sim naum sou mto boa em seguir historias direitinho.. leva um tempo), com... MILO AND KAMUS (olhinhos brilhando) Eu fiquei na duvida... mas acabei escolhendo os dois meu par preferido 4 evar( ainda na duvida quem deixarei de uke e seme...)
Unindo 4 coisas q amo... yaoi, vampiros(sim.. os da Anne rice mesmo...substituindo por cavaleiros ) , kamus com miro, e historias de época ( vou me basear tanto em livros como conde de monte cristo, e o Cont cain) Talvez eu tenha viajado um pouco nisto mas... XD Vamos ver no q vai dar...Não será só os dois ai não viu! Rsrsrsrsrs Esperem q vai ter mto mais!
Obrigada por ler E Please.. o botão de review fica ai em baixo... se quiserem xingar , esculachar, ou até mesmo elogiar soh apertar Assim dah para ver onde erro e Onde acerto ( coisas de principiante)
Contato : ( se quiserem bater papo, fiquem a vontade)
