'Flash Back'

Depois daquele paladar, daquele aroma, daquela sensação, arrepio, alteração, daquele crepúsculo... E era formoso, magnético, sombrio e místico. Mas em seguida desse dia, ele se revelou. Ele me desejou, eu o almejei e nós aconchegamos.

Mesmo sendo a primeira, parece que ele sabia tudo, eu o escoltava, ele coordenava e eu satisfazia feito uma infante sonhadora, pequena, tola e afortunada. Sim, eu fui feliz nessa noite, ele me atraiu, eu o seduzi e nós nos apreciamos. Naquela noite foi prestidigitador, mágica...

Aqueles lábios encarnados, e úmidos, aqueles cochichos soltos, aquele corpo, aquela tez extremamente lisa, sedosa e habilidosa...

Eu deparava que não imaginei a ousadia, o calibre daquilo. Mas o posso fazer quando um homem alicia uma consorte, como eu?

Eu sentia que aqueles eram tentador, abrasador, extremamente cáusticos, e substanciais, sentia que tinha alguma coisa a mais do que um acriançado ósculo...

Começou com um abranger na casa dele, um amplexo apertado, candente, e saudoso...

Imediatamente, ele apreciou me sustado, talvez por que nós não ponderássemos assaz, dialogávamos raro, e eu vim á casa dele pelo trabalho de ciências...

Ele foi rebaixando para o meu pescoço, acariciando meus cabelos róseos, com agrado em suas mãos e tirocínio, ele mordeu minha goela com fraqueza, sem amarfanhar – me. Aquilo era bom, eu me sentia como se navegasse em um planeta longínquo do apropriado, com bonança e carinho em mim...

Não sei donde manifestar-se aquela seiva e audácia tamanha, de declinar mais para meus seios, o tocando com carinho, o lisonjeando com facilidade e anseio. Seus olhos permaneciam para mim. Sem se ratificar, ele sussurrou em meu ouvido: '' Você é minha agora... ''. Eu somente laqueei minhas pálpebras, e desabei sobre ele, entorpecendo no colo dele. Ele não cessou após a minha recaída, ele rebaixou para a vagina, e aprofundou - se em mim, fazendo-me mulher, perpetrando me gemer, soluçar. Posteriormente de certo momento, eu fui me acostumando, e foi a minha vez. Eu imediatamente declinei, para seu ponto fraco. Copiei – o, sem saber direito fazer, até que ele gemeu: '' Por favor, vá devagar... '' As palavras que ele disse depois desse amarrotado, eu sorri, e recuei ao ato.

Até hoje eu me indago: ''Por que aquilo aconteceu? Será que ele me amava mesmo, ou ele só brincou comigo?''... Mas eu conheci o prazer naquele lusco-fusco, carisma e apego. Amor de fato, não como aqueles de charges tolas, películas, criança ou brincadeira de bonecas, mas como uma paixão verdadeira, ardor intenso com ele, gosto, aroma, sentido realista, mas eu não sei se o dele é exato. Depois daquele contíguo dia, disfarçamos que nada aconteceu, só estudamos.

'Flash Back desligado'

Hoje, dois meses do imprevisto dia, estou aqui na aula de português, minutando á uma gazeta alvejada de meu caderno, essa narração, que se alguma pessoa ler cá um dia, vai refletir antes de qualquer coisa. Pois se você deslembrar, pode tornar-se congruente á mim, grávida em silêncio, com anfibologia na concentração, e com assaz remorso dele...