Nenhum desses personagens me pertencem, e sim à maravilhosa J.K, com exceção de OC's. Eu não tenho direito por eles (infelizmente) e essa fanfic não tem fins lucrativos.
A OC principal será apresentada logo nesse capítulo. Eu estou sim, contando a história dos gêmeos até o sétimo ano deles, mas fiz uma pequena mudança, adicionando a personagem. Nada que vá mudar o rumo da vida deles, I promise.
Boa leitura.
Malfeito feito.
Don't Stop Believin'
Prólogo
- Olhe só, se vocês causarem muitos problemas como costumam causar em casa... – a senhora ruiva e meio gorducha começou a exclamar. Ela estava acompanhada de quatro garotos ruivos, vestindo roupas meio esfarrapadas. Os suéteres de frio exibiam uma letra dourada, provavelmente a inicial do nome de cada um.
- Mãe, não se preocupe...
-... Seremos anjinhos. – a mulher encarou-os desconfiadamente, cruzando os braços.
- Está na hora mãe. – o mais velho dos filhos, Charlie Weasley, que estudava no sétimo ano, exclamou ao olhar para o relógio. Molly Weasley, sua mãe, sorriu, assentindo. O rapaz, já acostumado com aquela história de magia, deu um leve aceno para a mãe, e depois encaminhou seu carrinho lotado de livros em direção à parede, que marcava as plataformas 9 e 10. Magicamente, desapareceu ao passar por aquele lugar.
- Percy. – Molly virou-se para o outro filho. Ele estava no segundo ano, mas ao contrário dos outros dois garotos, não estava apreensivo em atravessar a parede. Sorrindo, ele despediu-se da mãe, e correu para o mesmo caminho, desaparecendo ao passar pela passagem.
Por fim, a mulher voltou-se para os dois garotos ansiosos ao seu lado.
- Já sabem. Posso mandar milhões de berradores caso não se comportem. – ela avisou, olhando de um para o outro. Tudo bem que eram iguais, mas a mulher conhecia reconhecer o olhar de cada um. Pelo menos tentava. Eram muito brincalhões, e não ligavam para regras. Ela já estava até vendo receber muitas cartas do diretor, avisando sobre o mau comportamento dos filhos.
- Mamãe, nós podemos ir agora? – Fred indagou, cruzando os braços. Molly sorriu orgulhosa por seus gêmeos estarem indo para o primeiro ano na escola de Magia e Bruxaria. Fez um cafuné na cabeça de cada um deles, bagunçando os cabelos ruivos espetados.
- Mãe, assim estraga meu estilo. – George reclamou, fazendo-a rir.
- Andem logo vocês dois. – exclamou, dando espaço para eles dirigirem-se à passagem.
Fred e George não precisaram ouvir duas vezes. Um de cada vez, atravessaram aquela parede, dando de cara, pela primeira vez, com a estação 9 ¾. Sorriram maravilhados, entreolhando-se. O trem apitou, alertando para que eles se apressassem.
Já dentro do trem, procuraram durante um longo tempo a cabine vazia. Acabaram encontrando, bem no fim dos vagões. Chegando lá, arrumaram suas malas nos lugares certos e sentaram-se, para poder conversar. Desde que haviam recebido a carta de Hogwarts, estavam extremamente ansiosos para estudar lá.
Os irmãos sempre falavam muito bem de toda a escola. Primeiro, Bill, depois, Charlie, e por fim Percy. Eles adoravam comentar de tudo das aulas, das casas, dos professores, e deixavam os gêmeos e Rony com grandes expectativas sobre estudar lá.
O trem finalmente saiu da plataforma, apitando alto. Durante a viagem, os irmãos riam e planejavam suas marotagens na nova casa. Claro que eles não obedeceriam à ordem da mãe. Nunca gostaram de regras, e não era porque estava indo estudar em Hogwarts que iriam deixar isso para trás.
Já na metade do caminho, o carrinho de doces começou a se aproximar. Mas antes disso, uma outra coisa aconteceu, surpreendendo os gêmeos. Ouviram passos apressados no corredor, e quando se levantaram para ver, uma garota tropeçou à porta da cabine deles, caindo de cara no chão. O barulho foi tanto, que a senhora responsável pelo carrinho de doces, parou o que estava fazendo para se virar.
- Merlin, você está bem menina? - ela exclamou, dando um passo à frente.
- Pode ficar ai senhora, eu to legal. - a voz da garota saiu baixa e abafada, já que ela continuava com a cara no chão.
Os gêmeos entreolharam-se assustados e divertidos. Sem contar a parte dolorosa, aquilo fora muito engraçado.
Soltando um longo suspiro, a menina finalmente se levantou, batendo o pó da roupa. Ela não usava nada extravagante, mas o suéter de lã preto havia rasgado na bainha, o que a fez grunhir de raiva. Assim que arrumou o cabelo, voltou-se para frente, dando de cara com os gêmeos ruivos. Eles exibiam uma expressão divertida, e ela sorriu para retribuir, não parecendo mais irritada com o tombo.
- Isso sempre acontece comigo. - deu de ombros. Sua mala estava caída um pouco atrás de si, e ela foi até lá pegá-la. - Eu poderia... Bem... Dividir a cabine? As outras estão cheias. - sorriu timidamente. Os dois entreolharam-se, e depois deram de ombros, abrindo espaço para ela entrar. - Ah, a propósito, sou Ágatha Blake.
- Fred...
-...e George Weasley.
- Weasley? Seu pai trabalha no Ministério não é? Alguma coisa a ver com trouxas... - ela pareceu pensativa, coçando o queixo. Os dois olharam-na surpresos. - É que minha mãe trabalha lá, e conhece seu pai. - ela sorriu, piscando um olho para eles.
Assim que guardou a mala, sentou-se em frente a eles. Os dois ficaram encarando-a, e ela igualmente, um pouco mais tímida.
Ágatha era uma menina muito bonita, com a aparência de uma bonequinha de porcelana. Olhos verdes claros, muito expressivos e brilhantes, como duas esmeraldas. Pele branquíssima, e bochechas rosadas. Parecia ser mais nova que os onze anos que possuía, principalmente por ser tão baixinha.
Suas madeixas douradas chegavam até um pouco abaixo dos ombros. As pontas eram enfeitadas com cachinhos naturais, mas o cabelo era todo liso.
Personalidade, para ela, era meio complicado. Aparentava ser uma garota doce, calma e fofa, que adorava bonecas e tomar chá com as amigas.
Mas era basicamente o contrário. Era sim, uma garota doce e fofa, mas calma nem pensar. Conseguia ser estouradinha e muito bagunceira, além de um desastre em pessoa. Tropeçava no próprio vento, e vivia, como sempre dizia, "testando a gravidade". Adorava quadribol, e quando soubera que iria para Hogwarts, já tratou de comprar uma vassoura, louca para jogar em um dos times da escola.
- E então, falem alguma coisa de vocês. - Ágatha pediu, saltitando no banco. Os gêmeos entreolharam-se, confusos, mas depois sorriram para ela.
- O que quer saber?
- Oras, sei lá. Bom, pelo visto, estão indo pela primeira vez à Hogwarts certo? - eles assentiram. - E aí, querem entrar em que casa?
- Grifinória. - disseram ao mesmo tempo. - Primeiro porque nossos irmãos mais velhos são de lá. - Fred explicou.
- E nossa mãe nos mata se entrarmos em outra. - George completou, rindo.
- Minha mãe também! - ela exclamou acompanhando-os no riso. - Ela veio de lá, e pelo que eu sei meu pai também... É que sabe, ela não gosta de falar muito nele. Nunca se casaram, ele só me assumiu, coisa complicada. - sorriu sem graça. - Mas então. Ah, tomara que consigamos entrar na Grifinória então. - ela sorriu esperançosa.
- E quanto ao quadribol? Você não tem cara, mas vai saber... - Fred indagou, encarando-a pensativo.
- ADORO QUADRIBOL! - ela gritou, assustando-os. - Desculpem. - sorriu sem graça.
- Também adoramos. Mamãe deixa que a gente use o pomar de casa pra treinar. - George gabou-se.
- Agradeça pela mãe que têm. - Ágatha bufou, cruzando os braços. - Minha mãe odeia que eu jogue quadribol. Tem medo que eu me esborrache da vassoura, só porque eu sou desastrada em terra firme. - os dois riram.
- Ué, vá que você também seja desastrada no ar. É precaução. - Fred deu de ombros.
- Eu não sou desastrada no ar. Eu adoro voar, é uma paixão que eu tenho. Por isso adoro pássaros. - ela sorriu.
- Não sou muito fã de pássaros se quer saber, mas admito...
-... Adoro voar. - George completou o irmão, e os dois riram entre si.
- Como vocês adivinham o que o outro vai dizer? - Ágatha perguntou fascinada. Eles se encararam confusos, depois a ela.
- Como assim?
- Oras, vocês completam a frase um do outro. Eu já tentei fazer isso com a minha irmã mais nova, mas ela só fala blá, blá por enquanto. E minha irmã mais velha age como se eu falasse blá, blá, blá... - os três caíram na gargalhada.
- Coisa de gêmeos. - Fred e George piscaram para ela, e Ágatha riu.
- Crianças, logo devem trocar suas roupas pelos uniformes. - uma monitora do sexto ano parou à porta da cabine. - Estamos chegando a Hogwarts.
- Blake. Ágatha. – a loira parou os cochichos com os gêmeos, e engoliu em seco. O Salão Principal todo estava em silêncio. Todos os olhos voltados para a escolha dos novatos, e agora, era ela quem teria que agüentar. Soltando um longo suspiro, e sob os olhares de apoio dos novos amigos ruivos, ela subiu até onde estava o banquinho com o Chapéu Seletor.
Assim que esse foi colocado sobre sua cabeça, começou a murmurar, pensativo.
- Uma mente brilhante e inocente. Muito determinada, mas devo admitir um pouco atrapalhada. – Ágatha sorriu sem graça, sentindo as bochechas esquentarem. – Tem grande influência dos pais no seu jeito de ser, então, por que não... Grifinória!
Soltando um longo e aliviado suspiro, Ágatha sorriu para a professora McGonagall quando esta tirou-lhe o Chapéu Seletor. Sob os aplausos dos alunos da Grifinória, Ágatha encaminhou-se saltitante para lá, com um enorme sorriso no rosto.
Seguiram-se mais algumas escolhas, até que finalmente chegou à vez dos gêmeos.
O primeiro foi Fred. Depois de reclamar em ter que escolher mais um Weasley, o chapéu exclamou sua escolha para a Grifinória. A cara de alívio de Fred quase fez Ágatha rir, enquanto aplaudia sua chegada até a mesa. Ele foi saudado por outros dois ruivos, aparentemente, seus irmãos. Sentou-se, então, do lado direito de Ágatha, sorrindo para ela.
- Mas novamente? – todos riram pela indignação do Chapéu, assim que George sentou-se no banquinho. Claro que não decepcionou o Weasley, e colocou-o na mesma casa que o irmão. – Grifinória! E que seja o último Weasley!
- Ele vai ficar bem irritado quando receber mais dois pra escolher. – Fred comentou com Ágatha, para depois saudar o irmão. Ágatha fez o mesmo, sorrindo contente por poder dividir a mesma casa com os dois.
- Droga, droga, droga. – Ágatha exclamou, pulando de dois em dois degraus para chegar ao fim das escadas mais rápido. Topou com os gêmeos, fazendo o mesmo, e quase riu. Mas infelizmente, estava sem tempo para rir. Eles entreolharam-se, e depois recomeçaram a corrida.
Primeiro dia de aula, e já estavam atrasados.
- Senhores Weasley. Senhorita Blake. – McGonagall rolou os olhos, assim que os três apareceram na porta. Os uniformes bagunçados e os cabelos desalinhados davam aos gêmeos uma aparência engraçada. – Não costumo perdoar atrasos, mas por ser o primeiro dia dos senhores e senhorita aqui, estão salvos. Agora se sentem.
E foi exatamente assim que se passou durante vários dias. Ágatha, temerosa quanto à professora McGonagall apenas, fazia questão de chegar cedo às aulas dela. Gostava muito da matéria de Transfiguração, e mesmo os gêmeos reclamando o tempo todo, não deixava de pesquisar mais e mais sobre aquele assunto.
Sua matéria preferida, de todas, era Poções. Mesmo com um professor ranzinza como Snape, Ágatha aprendera a amar o preparo e a pesquisa de poções. Sua mãe nunca fora boa na matéria, mas pelo que a jovem sabia, seu pai fora um gênio em quase tudo que dizia sobre aquilo.
Os gêmeos, incrivelmente, também gostavam. Claro, faziam algumas brincadeiras de propósito para irritar o professor. Snape não gostava de Grifinórios, e Fred e George sabiam que ele ficava irritado quando algo dava errado nas poções, principalmente, algo catastrófico. Obviamente, eles tramavam de fazer isso sempre. Explosões, criações de poções mortais e ácidas, e até mesmo algumas bem engraçadas, eram suas especialidades. Ágatha até ajudava de vez em quando, mas no sigilo, porque não queria receber uma nota baixa na matéria.
Defesa Contra a Arte das Trevas era interessante, mas os gêmeos se interessavam mais do que Ágatha. O professor, um bruxo caolho vindo da Austrália, era bem divertido e inovador, mas a garota se cansava de aprender na teoria, querendo mais era praticar.
Por fim, a aula que mais fazia o trio ficar feliz, fora do castelo, era de vôo.
A professora era um pouco severa e chata, mas poder usar a vassoura livremente animava os três. Ágatha sempre ria muito na companhia dos gêmeos, principalmente por eles ficarem brincando e zoando o tempo todo. Isso, em praticamente todas as aulas. Ela passava cada vez mais a gostar daqueles caras, e também a se tornar fã.
Eles não tinham medo de fazer o que faziam para se divertir. Regras era uma coisa superficial, que podiam ser facilmente quebradas. E eles adoravam faze-lo. No começo, Ágatha sempre tinha medo de participar das marotagens deles, principalmente por eles ficarem levando detenção o tempo todo. Mas, cansada da monotonia da vida de certinha, ela passou a se arriscar.
Participou da primeira brincadeira com eles, irritando o zelador Filch, e já levou uma detenção severa de cara. Não por se comportar mal, mas por estar se comportando mal com eles.
Teriam que limpar algumas armaduras antigas na sala do Filch, até que elas estivessem completamente limpas, sem resquício de pó ou teia de aranha. O que seria difícil por dois motivos. Elas estavam no castelo, sem limpar, há cem anos, e não poderiam usar magia. Fred e George não pareceram irritados com o castigo, e ficavam rindo sem parar.
- Ah meu Deus, Filch nos mata se vir vocês parados ai. – Ágatha exclamou, colocando as mãos na cintura. Os gêmeos estavam sentados próximos de uma armadura, fingindo limpar os pés dela. Mas apenas conversavam e riam alto.
- Ágatha, fica calma. A gente já ta experiente nesse tipo de coisa. O Filch não nos mata não. – Fred brincou, piscando-lhe um olho. Ágatha franziu o cenho.
- É gatinha, sossega ai e seja feliz. Para de limpar isso. – ela bufou.
- Eu vou ser um pouco responsável por vocês dois e continuar com isso aqui. – retrucou, voltando-se para sua armadura. Sem querer, acabou esbarrando nela, fazendo-a cair sobre a mesa de Filch. O queixo de Ágatha foi junto, ao ver todas as peças se espatifando no chão.
- Opa... – Fred parou ao seu lado, examinando o acidente. O queixo de Ágatha continuava caído, e seus olhos claros arregalados.
- Acidente de trabalho, sempre acontece. – George brincou, mas a loira não riu.
- Agora sim ele vai me matar!
Os dois entreolharam-se, balançando a cabeça pelo desespero da amiga.
- Reparo. – Fred murmurou, tirando a varinha do bolso. As peças ergueram-se magicamente, voltando ao lugar em instantes. O ruivo sorriu orgulhoso, e Ágatha virou-se para ele surpresa. – O que, eu presto atenção nas aulas!
- Hei o que é isso? – George exclamou de repente. Ele estava parado à frente da mesa, fitando um pergaminho apagado.
- Um pergaminho vazio. – Fred indagou irônico, fazendo Ágatha rir. George olhou-o emburrado.
- Não é bem um pergaminho vazio... – George retrucou. – Apareceu uma coisa escrita quando eu toquei.
- Oh, um pergaminho com uma coisa escrita, que mágico! – Fred exclamou rindo.
- Ah, deixe de ser chato. – Ágatha cutucou-lhe. Foi pra o lado de George, pegando o pergaminho nas mãos. Pigarreou e leu em voz alta. – Os senhores Aluado, Rabicho, Almofadinhas e Pontas têm o prazer de apresentar aos senhores curiosos um pergaminho muito interessante. Querem saber o que há nele, descubram. – ela olhou para os gêmeos, incrédula. – Muito gentil da parte deles...
- Qual é agora fiquei curioso! – George exclamou bufando.
- Que conversa toda é essa? – os três saltaram de susto, correndo para pegar os panos e voltar a limpar. Ágatha escondeu o pergaminho dentro do casaco, sorrindo sem graça quando o zelador raivoso passou por si. – Quero mais trabalho. Essas armaduras não ficarão polidas sozinhas!
Os três entreolharam-se, e riram baixinho, voltando ao trabalho.
Mais tarde, já livres da detenção, os três sentaram-se no Salão Comunal da Grifinória. Por estar vazio graças ao horário, aproveitaram para tentar desvendar o que havia naquele pergaminho.
- Cara, eu desisto. – Ágatha esticou as pernas no chão, recostando-se contra o sofá atrás de si. Os gêmeos encararam-na incrédulos. – O que? Vai dizer que não cansaram? Os colegas que criaram isso eram muito egoístas e chatos.
- Não diga isso. Eles eram gênios! Imagine o quanto planejaram pra deixar isso aqui pronto. – Fred comentou ansioso.
- Deve ser uma mina de ouro quando desvendado. – George exclamou.
- Francamente, vocês são muito teimosos. – Ágatha bufou.
Passaram-se mais longos minutos, e nada de desvendar aquilo.
- Olha vocês realmente deviam parar um pouco. – Ágatha comentou, bocejando de sono. Levantou-se do sofá, espreguiçando-se.
- Pode ir dormir Ágatha.
- Nós vamos ficar aqui...
-... E desvendar esse mistério. – Fred completou a frase piscando-lhe maroto. A loira deu de ombros.
- Boa sorte. Qualquer novidade me contem amanhã. – bocejando novamente, ela dirigiu-se para o próprio quarto, louca para poder se jogar em sua querida e adorada cama.
Na manhã seguinte, acordou como sempre no horário certo. Mas sendo sábado, não tinha que se preocupar com horários. Olhou pela janela, e sorriu para a neve que começava a preencher a linda paisagem de inverno.
- Hei, bom dia flor do dia! – assim que desceu as escadas, sorriu para os gêmeos, que a esperavam para o café.
- Bom dia... Que bom humor é esse já cedo? – ela indagou desconfiada. Foi puxada pelos dois para um canto, na verdade, arrastada. – Hei o que eu fiz?
- O que nós fizemos cara Ágatha. – George sorriu orgulhoso.
- Tem que nos reverenciar, não é George? – Fred brincou.
- Espera... Vocês... NÃO?
- Sim. – eles disseram juntos.
- CADÊ? EU QUERO VER!
- Fred, você não acha que nós merecemos um prêmio? – George virou-se pensativo para o gêmeo.
- Concordo plenamente George. – Fred sorriu. Ágatha deixou o queixo cair, indignada.
- Mas... Mas... EU AJUDEI!
- É durante uma hora. Nós ficamos até as quatro da manhã aqui. – George argumentou.
- Eu acho muito injusto ela ver assim, sem pagar nada.
- Ah, e o que vocês querem? Não tenho dinheiro amigos...
- Não queremos dinheiro. Queremos uma prova de que você merece ver o que encontramos. – Fred deu de ombros.
- O que? Que ingratidão de vocês! Se não fosse por mim, não teriam achado o que quer que isso seja. – Ágatha cruzou os braços.
- Olha nisso ela tem razão. – George virou-se confuso para o irmão.
- Sh! Ela não tem razão nada.
- Ta, não me mostrem, mas me digam como descobriram. – ela pediu suplicante.
- Filch.
- Filch? – ela repetiu confusa.
- Exatamente. Filch.
- E o que diabos ele tem a ver com essa droga de pergaminho?
- Ela chamou isso de droga. – Fred comentou com o irmão, incrédulo e divertido, e os dois riram.
- Diabos, falem logo!
- Beleza, beleza, calma aí. – os dois se sentaram, e Ágatha fez o mesmo. – Depois de muito tempo usando todos os feitiços possíveis, eu tive a brilhante ideia...
- Hei, eu tive a brilhante ideia. – Fred retrucou.
- TANTO FAZ! – ela gritou exasperada, assustando-os.
- Ok. Nós decidimos ir atrás do Filch. Você se lembra que roubamos Veritaserum pra usar em qualquer dia das nossas vidas futuras? – ela assentiu.
- Então, foi bem útil com ele. – George sorriu vitorioso.
- Usaram a poção da verdade no zelador? – ela exclamou indignada. Sua boca foi tapada pelas mãos dos dois, fazendo-a bufar.
- Quieta. – exclamaram.
- Ai depois que ele nos contou como mostrar o que o pergaminho guardava, nós lançamos um feitiço de memória nele, e ele esqueceu que nos viu lá. – Fred terminou sorrindo.
- Que comovente. – ela murmurou. – Agora me deixem ver o pergaminho!
- Ainda não.
- Que saco!
- Ah, coitadinha. – George brincou, olhando-a com pena.
- Coitadinha? Ela? – Fred encarou o irmão incrédulo.
- Me deixa ver vai... Já provei que sou que nem vocês. – ela pediu, armando a melhor carinha de anjo que pôde. George riu, e Fred franziu o cenho.
- Ok. Mas tem que jurar, por qualquer coisa que seja sagrada, que isso fica entre nós três, beleza? – ele esticou a mão direita. George colocou a sua ali, e depois Ágatha o fez.
- Juro por tudo que me é mais sagrado. – sorriu.
Olhando em volta, para constatar que não havia mais ninguém ali, Fred tirou o pergaminho do bolso.
George e ele colocaram as varinhas sobre o papel, e murmuraram juntos.
- Juro solenemente que não vou fazer nada de bom.
Continua...
Nota da Autora: Reviews?
Xoxo.
Nizz :P
