Vocês irão se perguntar, oque será desta vez? E eu respondo:
Novamente um surto!
E quero agradecer imensamente a todos os comentários e o apoio que eu recebi para continuar escrevendo. Eu aprecio muito a ideia de vocês lerem e realmente gostarem do que eu escrevo.
Enfim só tenho a agradecer.
Quero dizer que isso saiu do nada da minha cabeça inspirada na Rihanna na verdade. Algumas letras dela são oque um amigo meu chama de bafão (risos...) Mas eu realmente tenho vontades do nada e só espero que esteja conseguindo transmitir minha insanidades corretamente dos meus dedos ao teclado.
Eu espero que você aprecie isso tanto quanto eu.
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Parte um.
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Swan.
Eu estava sentada em minha mesa e eram exatamente 18:42 de uma sexta-feira. Minhas pernas suadas pelo calor, raspavam-se uma na outra causando um atrito gostoso em seu meio. O pessoal do escritório já tinha saído a pouco mais de meia hora para a happy hour de todas as sextas me deixando sozinha aqui... com ele.
O estupido arrogante que gostava de se autonomear meu chefe.
Incrível como alguém conseguia ser tão estupido a ponto de me fazer ficar meia hora a mais do meu expediente apenas porque deu na telha de fazer sabe-se-lá-oque trancado a sete chaves na porcaria da sala dele. Francamente! Eu sou uma mulher de 24 anos, eu tenho coisas melhores para fazer!
Bufei irritada. Ele era mesmo um babaca.
Mas quer saber? Já que eu estou presa nessa bodega eu vou é achar coisas.. hum.. interessantes para fazer.
Com essa ideia em mente levantei a tampa do meu apple e procurei meus links de favoritos. Bingo. Ali estava, o link do meu site de contos eróticos preferido. Oque que é hein? E dai que eu gosto de ler esse tipo de coisa, vocês fazem parecer que sou uma completa pervertida. Não é como se eu realmente fosse uma... só porque eu leio sacanagens alheias e explicitas que outras pessoas - que eu nunca vi na vida - publicam na internet e fico com tesão com isso, em pleno trabalho... Tá bom, eu admito, pode ser que eu seja um pouquinho pervertida... mas meu horário de trabalho já terminou! Tecnicamente.
Rolei meu touch até o link de contos recentes e dei uma olhada por lá prometendo a mim mesma que eu NÃO ia ir para a busca rápida. NÃO desta vez. Ah mas eu não ia... Porra de vida!
Me xinguei mentalmente. Porque é claro que eu ia para a merda da busca rápida. Eu estava tão irritada a essa altura. Mas que merda! Porque sempre que eu navegava nesses sites eu tinha que acabar na busca rápida? Eu sei, é estupido ficar tão irritada assim.
Só porque toda vez que eu vou para a busca rápida eu acabo buscando por sexo com a secretaria ou então Meu chefe me comeu gostoso sobre a mesa dele e coisas do tipo. Só porque eu gosto de contos como esse. Só porque eu gosto de pensar que sou eu a vivenciar isso. Só porque eu gosto de viajar por lugares onde mãos grandes me pegam de jeito e me jogam sobre uma mesa de madeira escura, com um corpo branco e forte fazendo loucuras com meu próprio corpo enquanto eu olho para fios de cabelo bronze que grudam na testa dele pela força e rapidez com que ele esta me fodendo.
Arrrg! Agora eu estava definitivamente irritada.
Mente traidora! Ela sempre acaba indo para esses lados que eu simplesmente abomino. Como se eu pudesse abominar pensamentos quentes como esse dele realmente, realmente, me fodendo como eu gostaria... E quando eu digo que tenho uma porra de uma mente traidora!
Quer saber. Foda-se. É isso ai, foda-se tudo, foda-se o mundo! E eu é quem gostaria de estar sendo fodida... Meu Deus eu estou virando uma pervertida de marca maior!
E como se não bastasse, ainda tem essa coisa, entre as minhas pernas, que não me deixa parar de pensar porcarias. E o atrito entre as minhas coxas suadas não esta ajudando ... simplesmente não esta.
Levei meus dedos até minhas têmporas, esfregando levemente, com o intuito de fazer esses pensamentos se acalmarem, pelo menos.
Voltei a atenção para a tela do meu laptop afim de me concentrar em qualquer historia ali, em qualquer conto ou relato que não tivesse nada a ver com escritório, secretaria ou chefes imbecis e gostosos que estavam a uma porta de distancia prontos pra te foderem contra a mesa...
Oh shit! Eu tenho que parar de pensar nisso. Eu tenho que parar...
Dei uma rápida olhada nos títulos dos textos disponíveis e acabei optando por um. Ele me pegou de jeito. Era o titulo e eu não tive duvidas. Ok, eu tenho que admitir, eu sou um tanto mais que um pouco pervertida.
Clikei sobre o titulo/link e a historia abriu em uma pagina branca com letras em rosa. Comecei a ler então o relato de uma garota que contava... Como a porra do chefe dela tinha fodido ela contra a parede! Da pra acreditar!
Eram coisas como – "... depois ele me pegou e me jogou em cima da mesa dele e arreganhou minhas pernas e colocou a ponta da sua ereção na minha entrada úmida e molhada e oh Deus, ele era enorme e grosso e abriu todas as minhas pregas enquanto eu gemia para o meu chefinho me foder porque eu não transava a mais de cinco meses..."
Irritada fechei a tampa do laptop sem nem sequer terminar de ler. Inferno! Tudo sempre acabava com chefes gostosos fodendo suas secretarias selvagemente? Mas em que porra de mundo vivemos! Onde as pessoas ao invés de trabalharem, ficam dando umazinha. Eu estava tão irritada.
Só porque eu também queria fazer parte das estatísticas das pessoas que não trabalham porque estão dando umazinha no escritório.
Oh inferno!
Me recostei contra minha cadeira tirando meus óculos e suspirando fortemente. Eu odeio minha vida. Apertei a ponte do meu nariz e fechei os olhos por um instante.
"Isabella" – Uma voz sexy e distante falava para mim e por achar que era minha mente pregando peças para mim com aquela maldita voz, eu continuei de olhos fechados, apenas aproveitando o barítono rouco daquela voz, que poderia te levar para o céu e para o inferno. Tudo ao mesmo tempo.
"Isabella" - Eu vou te pegar de jeito. Quando você menos esperar. Eu vou te pegar e te jogar na minha mesa Isabella. Eu vou apertar você e vou abrir as suas pernas. Eu vou te abrir toda Isabella... E vou te comer todinha. - Oh-Meu-Deus!
Eu não consegui conter o gemido que irrompeu meus lábios nem minha mão errante que foi parar entre as minhas pernas, no meio da minha saia, sobre a minha calcinha, molhada.
"Isabella?"- Eu vou comer você. Vou comer você todinha.- "Você esta ai Isabella...? Isabella!"- Eu dei um sobressalto e tirei minha mão do meio das minhas pernas quando aquela voz gritou comigo.- "Swan acorde!"- Ele gritou novamente.
Oh inferno. Inferno!
"Eu... é... Me desculpe Senhor Cullen, eu estava um tanto distraída... Oque deseja?"- Perguntei para o pequeno interfone por onde a voz – sexy como o inferno - dele saía.
Oh Meu Deus. Que vergonha! Eu devia estar maluca, maluca! Para ter alucinações com ele e acordada ainda por cima!
Eu o ouvi murmurar alguma coisa do outro lado, quase como um pequeno rosnado. Ótimo! Agora ele estava irritado. Só porque eu sou uma pervertida que tem alucinações com ele me dizendo que vai... oh céus, me comer todinha.
"Eu preciso das copias do contrato da Nike em minha mesa. Agora!"- e com isso ele bloqueou a passagem de som do lado dele do interfone. Bastardo! Ele desligou na minha cara sem esperar pela minha resposta! Estupido arrogante!
Tá bom que eu ia dizer um "Tudo bem" ou então um "Mas é claro" e só, mas porra! Eu teria sido sexy! Eu teria deixado as bolas dele saltitantes se ele me desse a oportunidade, mas nããão, oque ele faz? Ele desliga a porcaria do interfone na minha cara. Isso podia ficar melhor?
Bufei mais uma vez. Isso estava se tornando um habito frustrante. Eu não tenho sexo. O Cullen é um estupido. Eu preciso de uma foda. O Cullen é um babaca. Tudo que eu quero é violenta-lo. O Cullen me irrita. É... só rotina, o mesmo de sempre.
Levantei-me da minha cadeira, sentindo minha saia grudar em minhas coxas. Maldito clima californiano. Desgrudei levemente minha saia da minha pele e os cabelos da minha nuca, peguei as pastas que Jasper deixou tardiamente em minha mesa com as copias da Nike para o – babaca – meu chefe e alisei-a o máximo que eu pude. Ah! Foda-se também! Meu expediente já estava acabado a muito tempo e o Cullen que se contentasse com a minha aparência como ela estava, afinal, eu não poderia estar linda, cheirosa e gostosa o tempo todo, as quase sete horas de uma sexta-feira em que eu só queria estar no bar enchendo a cara com os amigos.
Respirei fundo e fui até a porta dele, bati de leve e pude ouvir um "Entre" na melhor voz de bastardo dele. Aquele cara sempre conseguia me irritar além dos limites.
Empinei meu nariz e ginguei meus quadris. Se ele pensa que ele pode me dominar...
"Com licença."- Pedi com a minha melhor voz de cachorra ao entrar na sala dele. Andei rebolando meus quadris até onde ele estava sentado na mesa enorme de madeira nobre e escura, coberta de papeis, dos quais ele nem sequer tirou os olhos para olhar para mim. Mas que babaca.
"Ahraan."- Forcei a garganta como que para anunciar que – o estupido – ele não estava sozinho na sala. – "As copias estão aqui Senhor Cullen. Há algo mais que o Senhor deseje?"- Falei empurrando a pasta azul com o sinal de confere da Nike para ele.
E então finalmente, ele levantou o rosto olhou para mim. Aquele maravilhoso, glorioso, delicioso rosto que devia pertencer a um modelo Calvin Klein e não a um estupido que se achava melhor que o Robert de Niro, ele se sentia como o todo-poderoso-chefão nessa droga de escritório.
Não que ele não fosse, ele era o dono afinal, ele pagava minhas contas tecnicamente, ele era gostoso pra caralho, claramente...
Mas ele precisava mostrar a cada porra de segundo que ele sabia de tudo isso muito bem? Ele devia aprender humildade! Pow!
Os olhos dele estavam sem expressão, frios olhos verdes olhando para mim, como se eu fosse tão pequena, tão... insignificante para ele. Eu tive vontade de me encolher com aquele olhar. Mas Isabella Swan não se encolhia.
Empinei ainda mais meu nariz e queixo e enfrentei aquela merda de olhar no rosto dele. Se eu era insignificante assim para ele, ele certamente não era nada para mim.
Mesmo que eu nutrisse um tesão enlouquecedor por ele a cerca de três longos meses.
"A quanto tempo você trabalha para mim Isabella?"- A voz dele saiu rouca pela falta de uso e me pegou de surpresa. Eu esperava que ele fosse pegar seus malditos papeis e me ignorar por completo sem nem sequer usar a voz para me dispensar. Afinal, era sempre assim, não era?
"Bom... eu acredito que a três meses Senhor."- respondi e sorri gloriosamente por dentro por não me deixar gaguejar ne frente daquele individuo.
"E a senhora não acha..."- ele começou.
"Senhorita"- eu corrigi.
"Perdão?"- ele disse confuso.
"Senhorita. Não sou casada, não possuo marido e nem mesmo namorado"- eu poderia frisar a ultima parte pelo musculo que pulsava levemente entre minhas pernas naquele exato instante.
"E sua vida pessoal não me interessa Senhorita."- ele disse ainda mais friamente. É mesmo muito babaca.
"Desculpe."- Eu disse petulantemente com falsa obediência. Ele não iria me dominar.
"Então, trabalhando a três meses para mim a senhorita não acha que já deveria saber que todas as copias de contrato tem que ser analisadas antes do fim de semana? E que portanto todas copias deveriam estar na minha mesa sem que eu precisasse pedir?"- Porque porra ele ficava frisando o "Senhorita" a cada frase agora? E porque aquela maldita nota de acusação no seu tom. Eu não fui a droga de uma irresponsável.
"Não foi irresponsabilidade minha Senhor. Eu sei que as copias contratuais tem que estar analisadas para os fins de semana, contudo, Jasper entregou-as atrasadas e eu me lembro claramente do senhor me pedindo para não o interromper em nenhuma circunstancia, friso eu. "- eu disse me defendendo. O idiota me faz trabalhar além do horário, me pede para não interromper ele e ainda me acusa quando eu faço exatamente oque ele pediu. Mas é mesmo Muito, muito babaca.
"Humm"- Ele murmurou – "Você pode ir agora."- Ele disse baixo, quase outro murmúrio. O cara além de babaca ainda é estranho. Que ótimo mesmo Isabella. Só você poderia ter fetiches por um cara com esses atributos.
Eu sorri – o sorriso mais cadela que consegui – para ele e me virei lentamente, caminhando para a porta, rebolando com se quisesse que meus quadris desgrudassem da minha bunda. Olha Cullen! Mas olha bem! Como eu estou pouco me fodendo para você.
"Isabella."- Eu ouvi ele me chamar quando eu estava a centímetros de irromper porta a fora da sala dele. Eu segurei na borda da porta me virando por reflexo para ele chamando meu nome e então todos os pelos que cobrem meu corpo se arrepiaram.
Aquele olhar. Era completamente diferente do primeiro olhar que ele me dera quando eu entrei. Era diferente de todos os olhares que ele já me dera.
Ele estava me olhando, realmente me olhando. Para mim, Isabella Swan, do jeito mais puro e mais cru que alguém poderia olhar para outra pessoa e seu olhar estampava fome. Fome de um homem irracional, como se tudo que ele quisesse era apenas saltar sobre mim e me agarrar. Desejo. Foi a segunda coisa que eu vi passar pelos olhos verdes dele. E então veio a luxuria. E esta terceira me consumiu numa cadencia arrebatadora.
Os olhos dele estavam queimando para mim, queimaram para os meus próprios olhos para em seguida queimar para todo o meu corpo, quando eles percorreram languidamente minhas pernas parcialmente descobertas pela saia plisse que eu usava, subindo para meus quadris e parando descaradamente no decote do meu camisete branco. E então seus olhos voltaram para os meus e eu tive que reunir toda a minha vontade própria para não cair diante aqueles olhos.
Oh homem dos infernos! A um momento atrás eu só queria que esse bastardo tivesse algo como um aneurisma cerebral por ser tão idiota e agora eu estava a cobiça-lo apenas porque ele olhou para mim. Sim, eu sei, homem dos infernos.
Eu me senti estremecer e quase fechei os olhos me amaldiçoando por isso e rezando pra que ele não tivesse notado oque apenas a merda do olhar dele pode fazer para o meu estupido corpo cheio de hormônios e clamando por sexo.
Deus, eu podia me sentir molhar só porque ele estava me olhando. Oque é que ele tem afinal? Só um cabelo estupidamente acobreado e sexy e olhos verdes derretidos que estavam olhando para mim em chamas e lábios grossos e suculentos que eu apenas podia me perguntar como seria suga-los com os meus próprios lábios... e braços e mãos fortes que eu imaginava constantemente ao meu redor e me apertando e o cheiro dele... e aquela porra de personalidade do mal que me fazia querer estrangular ele e montar imediatamente em seu colo...
Senti vontade de gemer em derrota. Oque mesmo que ele tinha? Eu respondo. Ele tem tudo. Tudo que um maldito bad boy riquinho, sexy e gostoso deve ter para atrair mulheres rotineiras e necessitadas como eu.
Sacudi a cabeça com o pensamento de sucumbir a ele. Porra Isabella, ele só olhou para você mulher! Não é como se ele estivesse tirando sua roupa e tocando cada centímetro da sua pelem com aqueles dedos... longos, dedos calejados...
Eu gostaria de praguejar nesse momento, mas infelizmente meu cérebro escolheu para me trazer para a realidade neste instante, onde eu estava parada a porta da sala dele e ele me olhava de onde estava sentado atrás da sua grande mesa como se realmente estivesse me comendo com os olhos.
E eu queria gritar. Pra ele parar de fazer isso. Pra ele não me olhar dessa maneira a menos que a intenção seguinte dele fosse me comer de jeito sobre sua mesa de trabalho. Eu só queria que ele parasse de me olhar como se eu estive na frente dele me masturbando. Por Deus!
Eu continuei a encara-lo teimosamente. Ah mas eu não ia baixar meu olhar para ele, ele que esperasse sentado por isso! Afinal eu sou uma das mulheres Swan e nenhuma das mulheres Swan baixam a porra da cabeça pra ninguém, muito menos para o cara que ela espera que a foda forte e rápido e... oh céus! Eu estou realmente fodida e infelizmente não no sentido literal da coisa.
Ele continuava me encarando também. Porra de homem teimoso. Esse gênio dele que me põe louca, louca! E eu nem sei por que eu me incomodo tanto, acho que é porque já estraguei pelo menos uma dúzia de calcinhas por pensar em como ele seria genioso na cama, ou na parede, ou no sofá, ou no chão... E o pior de tudo é que com toda a certeza a calcinha que eu estava usando no momento também iria parar nessa pilha.
Eu não sabia por quanto mais iria aguentar aquela guerrinha ridícula de olhares com o tesão do Cullen. Foco Isabella! Mantenha-se forte. Você é uma Swan caralho! Olheio-o com ainda mais teimosia e...
Foda-se eu ser uma Swan ou a rainha da Inglaterra, que eu não podia mais continuar olhando para ele, quando aqueles olhos estavam me queimando toda. Resista Isabella, resista...
Arqueei uma sobrancelha interrogativamente para ele e então o bastardo apenas sorriu para mim. Ele sorriu. Aquele sorrisinho estupido que se moldou devagarinho no canto dos lábios dele enquanto ele continuava me olhando com olhos famintos e em seguida ele baixou o olhar para a mesa diante dele e eu pude notar quando a pontinha da sua língua rosada despontou para fora para passar pelo canto do seu lábio inferior e então ele ... Oh porra! Ele puxou levemente o lábio com os dentes superiores e soltou-o devagar. Aquilo passou em câmera lenta para mim. Cullen. Labios. Dentes. Mordendo. Deus eu poderia gemer por causa dele, só por ele existir. Oh sim eu poderia.
Então ele levantou seus olhos para mim novamente e eu quase tomei um choque visível com a mudança repentina. Ele estava me olhando novamente, com aquele mesmo olhar de antes, quando entrei em sua sala. Frio, arrogante e esnobe como o próprio diabo. Mas oque nesse inferno esse homem tem? Ele é bipolar não é? Só pode ser!
Eu fiquei estática. E percebi que haviam grandes chances de estar ficando louca! Eu podia sentir a insanidade tomando conta de mim. Estar nessa sala com o cheiro dele me rodeando e irrompendo minha pele, meus poros. E aqueles olhares dele, do frio para o quente e para o frio novamente. Era para me enlouquecer. Devia ser o plano desde o inicio. O diabo devia estar rindo de mim agora, e eu nem era uma garota – tão – má.
"Nada, Você pode ir agora."- ele disse voltando a olhar para sua mesa e apanhando a pasta que eu trouxera comigo.
Eu pisquei algumas vezes atordoada. Mas oque foi que aconteceu aqui?
Retomando minha compostura eu me virei lentamente e sai da sala dele fechando a porta atrás de mim. Mas oque foi que aconteceu lá?
Eu me perguntei novamente. Será que eu imaginei tudo aquilo? Seria mais um dos meus devaneios enquanto eu estava acordada a fantasiar que o Cullen poderia me olhar daquela maneira? Minha mente andava me traindo traiçoeiramente há alguns dias e eu poderia muito bem ter sonhando que tudo que o Cullen queria era saltar em cima de mim logo que entrei na sala. Eu poderia ter sonhado tudo aquilo, não poderia?
"Isabella, pegue suas coisas nós vamos sair em alguns minutos."- eu ouvi a maldita voz dele irromper no interfone sobre minha mesa.
Então eu soube. O caralho que eu tinha sonhado com aquilo! Eu poderia sonhar com o olhar dele e o gênio irritante, mas nada no mundo seria tão único quanto a voz dele ou aquele sorrisinho no canto dos seus lábios. Nem mesmo a mente mais fértil seria capaz de criar essas coisas com tal perfeição como elas realmente eram.
Eu gemi baixinho. Não sei se de derrota – mais uma vez – não sei se de alivio, porque eu finalmente ia sair desse lugar e dar final a esse dia odioso. Talvez uma tequila no bar do Joe, talvez um vidro de lubrificante de sabor morango em um vibrador com pelo menos 10cm de circunferência enquanto pensava num olhar que queria apenas me comer... é talvez.
Suspirei e me encaminhei para o banheiro, Eu precisava eliminar pelo menos oque fosse possível do liquido que estava me impregnando entre as pernas. Inferno de Cullen. Inferno de hormônios. Inferno de líquidos femininos que nos deixam cheirando como cadelas no cio.
Peguei minha bolsa e fui ao banheiro e me limpei o máximo que pude, dei uma boa ajeitada no meu cabelo e retoquei na maquiagem e ainda assim, eu parecia que vinha de um dia caótico e sexualmente tenso. Bem não era de total mentira, realmente era quase uma verdade.
A duvida consistia na tensão sexual. Eu não podia me ajudar ao pensar que eu poderia ter sonhado algumas das coisas que aconteceram naquela sala a 10 minutos atrás.
Sai do banheiro passando a mão através das minhas mechas marrons, procurando relaxar. Isso estava para terminar e então segunda-feira eu poderia apenas agir como se eu não me importasse pelo Cullen ser um babaca e esperar chegar sã a mais um fim de dia.
De repente eu ouvi um grande estrondo de uma porta batendo e percebi que era a porta da sala dele fechando em um baque barulhento. Meus olhos saíram da porta fechada rudemente e escolheram para cair sobre meu laptop aberto em cima da minha mesa e... meu laptop ABERTO em cima da mesa?
Mas eu tinha certeza de tê-lo fechado quando fiquei irritada com aquele maldito conto...
Oh inferno!
Eu fui correndo para frente do laptop e adivinhem! A tela mostrava exatamente a pagina do conto que eu tinha lido mais cedo, notei que uma parte estava selecionada em azul.
"Ele bateu na minha bunda e me violou com seus dedos e eu adorei tudo isso..."
E oh inferno!
Meus olhos voaram do meu laptop para a porta do Cullen. E meu único pensamento foi ele tinha visto.
Será que ele iria me demitir por ler pornografia explicita no trabalho? Será que ele iria me achar uma puta enrustida cheia de fetiches indesejáveis? Será que ele nunca mais iria me olhar na cara?
Ahh foda-se! Ele não pode me demitir! Ele foi o único a me segurar além do horário de trabalho e só para começar quem foi que deu o direito dele mexer nas minhas coisas pessoais? Isso se chama invasão de privacidade e se o caso fosse demissão eu arrancaria até as estranhas dele na justiça, mesmo que isso me causasse um constrangimento dos diabos por ter de expor meus hábitos pervertidos. Eu tremi com a ideia. Mas se fosse esse o caso eu não hesitaria em fazê-lo. Afinal ele não tem o direito de me demitir! E sobre pensar em mim como uma puta enrustida, ele que pense oque quiser e se não olhar mais para a minha cara é um favor que me faz!
Eu sentei em minha mesa com meu lábio inferior desenhando um pequeno beiço e tentei me acalmar com esses pensamentos.
5 minutos de ansiedade, tentando me convencer que não era nada demais... 10 minutos, 15...
Vinte minutos já haviam se passado e nada do Cullen sair da sala dele. Será que teve um enfarte? Ele era tão frio que apenas menções a sexo selvagem o deixavam em parafusos? Ou ele esta redigindo minha demissão por justa causa?
Arrrg!
Eu tenho que parar com essa paranóia. E eu sabia que o único jeito era enfrentando-o.
Apertei o botão de discagem do interfone e chamei por ele em sua sala.
"Ahããm... Senhor Cullen... o senhor esta..."- Oque eu ia perguntar para ele? O senhor esta vivo? Não teve um enfarte com as putarias que agora sabe que eu leio na internet quando devia estar trabalhando para enriquecê-lo ainda mais? – "... pronto para sair?"- eu fiz o melhor que pude.
1 minutos depois... 2... 3... Eu já estava batendo o pé descontroladamente debaixo da mesa e roendo meu lábio inferior enquanto esperava pela resposta dele.
Logo ouvi sua voz através do aparelho.
"Eu já vou Isabella."- ele rosnou para mim me fazendo entrar em pânico. Oh ótimo!
Ele rosnou. Ele estava bravo. Demitir-me seria o mínimo que ele ia fazer comigo. Pobre de mim.
Recolhi minhas coisas e desliguei o maldito laptop que era o motivo de todo meu pânico, fechei minha bolsa e quando fui apanhar as pastas para colocar nas suas devidas gavetas, meu nervosismo do caralho tinha que me fazer descoordenada.
Tudo que eu pude ouvir foi o barulho do porta-lápis batendo no chão e espalhando-os por todo lugar, embaixo da mesa. Ah mas hoje era meu dia mesmo!
Andei até a frente da minha mesa com a intenção de me abaixar para apanhar os lápis, mas meus sapatos tinham saltos imensos e eu amaldiçoei minha ótima ideia de colocar saltos 15cm para vir trabalhar. Com saltos tão altos, minha saia não permitia que eu me abaixasse muito para apanhar os lápis. Porque então não tirar os sapatos?
Tirei meus sapatos sentindo o carpete macio do chão sob meus pés, fechei os olhos por um segundo, era tão macio, sorri minimamente para isso e me agachei para pegar os malditos lápis de uma vez. Depois que apanhei todos eu estava me levantando quando um lápis rebelde resolveu escapar da minha mão e eu apenas revirei os olhos e inclinei meu tronco para baixo para pega-lo, não era necessário me abaixar.
Com todos os lápis em mão eu estava pronta para me levantar quando...
Oh-meu-Deus.
Havia alguém atrás de mim, eu poderia dizer pelo calor humano que senti logo atrás do meu próprio corpo e então esse calor tocou-me por sobre o tecido da minha saia, bem na região da minha bunda. Eu arregalei os olhos e engoli em seco. Oh-meu-Deus.
Esse alguém que estava atrás de mim era quente e esse alguém fez meu pelos se eriçarem todos quando eu pude sentir a ereção desse mesmo alguém cutucando minha bunda e puta-que-pariu, eu sabia quem esse alguém era.
E-novamente-Oh-meu-Deus. Eu devo estar sonhando.
Eu ouvi quando ele largou sua pesada pasta em cima da minha mesa e suas duas mãos vieram quentes para os lados do meu corpo, me apertando, cavando seus dedos em minha carne por sobre o tecido fino da minha blusa. Eu não conseguia me mexer, nem falar, nem respirar.
Mas parece que ele conseguia.
"Oque você pensa que esta fazendo Isabella?"- ele disse num sussurro e eu juro que se não fosse pelo tom rouco da sua voz eu nem teria escutado, era apenas um fio de som ao vento.
Congelei. O tom dele era de quem ia me demitir logo em seguida. Oque eu pensava que estava fazendo? Oque parecia que eu estava fazendo? Juntando lápis do chão talvez? Duh!
Me senti corajosa nesse momento. Se ele ia me demitir eu pelo menos poderia sair por cima. Eu sempre saio por cima, eu nunca levo desaforo para casa e nem fico quieta para ninguém, muito menos para um garoto rude com manias de senhor do mundo. Há, como se ele não estivesse com uma maldita ereção fincada na minha bunda, quase violando minhas roupas. Fiquei quente com esse pensamento. Não era só eu a estar em desvantagem ali e eu usaria isso contra ele. Podem me chamar de bitch mas afinal eu sou uma mulher Swan .
"Oque te parece que estou fazendo?"- eu ri sarcasticamente – "Eu estou tentando te seduzir empinando minha bunda ao ..."- eu falei fazendo menção de me levantar, mas uma das suas mãos foi parar direto sobre minhas costas, me forçando a ficar na minha posição atual. Ele colou o quadril mais ainda á minha bunda. Oque esse homem tem dentro da calça? Senti vontade de revirar os olhos de prazer só de imaginar. Pai do céu.
"Não."- Eu ouvi ele rosnar enquanto alisava minhas costas com aquelas mãos grandes. – "Sabe que você fica ótima nessa posição Isabella. Me seduzindo enquanto empina sua bunda pra mim."- ele ronronou e desta vez eu pude sentir quando a mão dele puxou o tecido da minha blusa até que ele estivesse para fora da saia e então eu senti sua mão grande e quente fazendo contato com a minha pele que estava queimando na expectativa e por causa do maldito clima. Eu estava suando e sentia minhas gotículas de suor desmanchando nos dedos dele que alisavam minha pele nas costas.
Que sensação mais maravilhosa. Quantas vezes mesmo eu sonhei com as mãos dele sobre mim? Simplesmente não posso numerar.
Eu queria sacanea-lo, ah sim! Eu gostaria de esfregar minha bunda naquela ereção enorme dele e deixa-lo inchado com o pau duro, mas o choque me pegou desprevenida. Oque esse homem esta pensando? Que só porque ele sabe de alguns hábitos um tanto condenáveis a meu respeito que ele pode vir e agir dessa maneira comigo? Caramba! Eu sou uma mulher de respeito antes de tudo.
"Ei! Tire suas mãos de mim!"- eu falei indignada, tentando a todo custo ficar em pé, aquela posição era humilhante e eu não podia negar que minhas calcinhas estavam ficando desconfortáveis com os pensamentos que me enchiam a cabeça de como ele poderia me foder nessa mesma posição e como eu ficaria sem folego apenas com o barulho das bolas dele batendo na minha bunda...
"Eu acho que disse que não Swan."- ele rosnou novamente forçando a mão nas minhas costas e me impedindo de sair daquela maldita posição. Eu já mencionei como me deixa excitada o timbre da voz dele quando ele me chama de Swan? – "E eu posso dizer que você vai gostar muito disso."- ele continuou presunçoso.
Ahhhh, eu queria esfaqueá-lo! Ele tinha que ser tão arrogante? Que cara mais metido! Oque mesmo que eu vi nele?
As mãos dele saíram do meu corpo de repente e eu não podia prever o movimento seguinte quando senti elas irem para a minha bunda e me acariciarem, me alisando fortemente. Mordi o lábio. Oh, foi isso que vi nele.
"Hum... mas você tem uma bundinha maravilhosa Swan. Como é que eu nunca percebi isso?"- Porque você estava enfiado na sua redoma de poder e glória e não iria olhar direito para os atributos da sua gostosa secretaria, porque você é um esnobe do caralho e um...
Slap! Oh fukin job... ele bateu na minha bunda! O som abafado pelo tecido da saia.
"Ah, mas eu percebi, ainda mais quando você faz questão de empina-la dessa maneira só para o meu deleite."- Slap! Outro tapa.
Ele começou acariciando minha bunda sobre o tecido da minha saia e de repente roupas pareciam incomodas quando tenho o Cullen me chamando de Swan e com sua ereção plantada no meu traseiro.
O caso é, que eu não podia me dar por vencida. Isso tudo havia se tornado um jogo e então eu iria ganhar porque deixar o Cullen me dominar estava fora de questão.
Mas, eu não sabia mais como reagir e dar a volta nisso, quando esse cara estava ali tão gostoso me provocando e me dizendo que pensa na minha bunda enquanto estou numa posição tão comprometedora.
Fiz uma terceira tentativa de me levantar e isso pareceu irrita-lo, porque uma das suas mãos foi para o meu estomago e a outra para os cabelo da minha nuca, me puxando e me levantando, colando a parte de trás do meu corpo a ele. Eu podia sentir minhas terminações nervosas agitadas e meu corpo em alerta. Eu segurei os lápis fortemente contra o peito.
Ele forçou a mão no minha barriga fazendo com que a minha bunda ondulasse contra a ereção dele. Sacana. Então ele puxou os cabelos da minha nuca fazendo com que minha cabeça encostasse no rosto dele, plantando a boca no meu ouvido.
Ponto para o maldito Cullen. Eu estava excitada.
"Pare com isso Isabella!"- ele rosnou.- "Pare de tentar se fazer de vitima Swan!"- eu tremi com os sussurros dele contra o meu ouvido. Aquela voz dele que pingava a tesão em cada silaba já estava estragando meu raciocínio de luta e seu corpo quente contra o meu me derretendo a ele, tudo isso é apenas injusto. Eu me perguntei por um momento se talvez fosse plausível eu enfiar um dos lápis que estavam na minha mão no olho dele, para que ele me deixasse em paz. Não, os olhos dele eram lindos demais para isso acontecer. Eu conseguia criar uma cena na minha cabeça onde aqueles mesmo olhos me olhavam de onde o rosto dele estava entre as minhas pernas... eu só ia gostar muito disso.
"Eu aposto que você que você esta gostando disso mais do que eu. Eu aposto que esta louca com o pensamento de tudo oque eu posso fazer com você, não esta Swan?"- ele provocou e desceu a mão da minha barriga para baixo, parando um pouco abaixo do meu umbigo. Ele não ia fazer isso, ia?- "Agora me conte Isabella, me diga como você esta molhadinha, só porque eu coloquei minhas mãos sobre você."- ele apertou o tecido da minha blusa na palma da mão e esfregou a ereção dele com tudo na minha bunda.
Filho da puta. Ele acha mesmo que vou abrir a boca para dizer a ele como ele me deixa molhada? Como eu tenho pilhas de calcinhas estragadas por muito menos que as mãos dele sobre mim? Como todo meu corpo esta clamando para que ele continue com essa maldita tortura nesse exato momento? Ele só pode estar louco.
Fechei os olhos e mordi o lábio, eu não tinha a intenção de deixar nenhuma dessas coisas escapar para inflar mais ainda o ego dele.
Pude sentir quando ele suspirou pesadamente no meu ouvido por causa do meu silencio. Oh, o grande senhor Cullen ficava irritadinho quando não obedeciam suas ordens? Problema dele! Foi ele quem começou essa pouca vergonha para cima de mim e eu ia terminar isso, eu ia deixa-lo tão louco com minha falta de reação que ele iria broxar e depois eu ia ter um motivo para ameaça-lo se ele quisesse me demitir. O plano era perfeito e eu quase sorri com isso. Quase, porque infelizmente para mim, meu plano perfeito não sabia lidar com oque veio a seguir.
Vem cá garoto rude, garoto.
Você pode aumentar?
Vem cá garoto rude, garoto,
Você é grande o suficiente?
Pegue, pegue.
Baby, baby.
Pegue, pegue.
Me ame. Me ame.
"Você não vai me contar não é? Prefere agir como uma cadela frigida?"- ele continuava me provocando. Esse bastardo, cadela frigida é quem o pôs no mundo!- "Talvez eu possa... quebrar seu gelo e descobrir o quanto as minhas mãos sobre você te deixam molhada."
E com isso tudo simplesmente aconteceu e eu quase não consegui processar quando suas mãos grandes se agarraram ao tecido da minha saia e a levantaram toda de uma vez, uma das suas mãos segurou minha saia presa ao meu quadril e eu senti o dedo indicador da outra mão fazendo o contorno da minha calcinha, nas laterais, contornando e descendo para a parte de trás da minha bunda, fazendo o contorno do fio que sumia por entre minhas nádegas.
Slap! Ele estapeou mesmo minha bunda de novo! E agora eu podia sentir marcas do seus dedos se formando na minha pele.
Oh Deus. Eu contive um suspiro.
"Huuum... fio-dental Swan... que garota mais danada."- Slap! E ele sorriu em meu ouvido.- "Vir com esses pedaços de pano trabalhar pode acabar dando ideias erradas para alguém."- Slap! Slap!Slap! Puta-que-pariu. – "E antes que você pergunte, pode dar ideias erradas para mim."- e foi assim - com ele sussurrando vulgaridades no meu ouvido que eu senti seus dedos intrusos invadirem minha calcinha e se infiltrarem em minhas dobras sem permissão alguma - que com um gemido, eu cedi.
Foi assim que percebi que mesmo que eu quisesse, eu não poderia ganhar isso. Não hoje, não agora. Não com ele explorando as dobras úmidas da minha boceta e me fazendo gemer baixinho, apertando os lápis nas minhas mãos quase quebrando-os com a força do prazer que eu estava sentindo.
Minha imaginação não fazia jus aos dedos dele. Nem mesmo o meu melhor pensamento sobre ele poderia chegar perto do que realmente eram. Macios. Fortes. Longos. Me tocando. Me enlouquecendo. E eu cedi aos dedos desse garoto rude. Eu apenas cedi.
Hoje à noite, vou deixar você ser o capitão.
Hoje à noite, vou deixar você fazer como quiser, sim.
Hoje à noite, vou deixar você ser o motorista rápido.
Rápido, Rápido.
Rápido,babe.
Ele brincou com minhas dobras e eu ouvi um gemido baixo pairando no ar.
"Você... Swan. Muito molhadinha... eu sei que esta adorando tudo isso... "- ele falava desconexamente no meu ouvido enquanto os dedos dele alisavam a carne da minha boceta. – "Isso te deixa excitada não é? Me enfrentar com esse seu nariz empinado te excita."- ele riu - "Te faz sentir poderosa."- ele esfregava os dedos na minha boceta molhada, no feixe de nervos sensíveis que era o meu clitóris e provocava meu ouvido com a porra da voz sexy dele e aqueles dedos não me deixavam pensar direito e eu já estava quase arfando.
"Te faz sentir no controle não é sua petulantezinha? Porque eu sei que você pode sentir como eu fico porque você me provoca. E eu quase tive um aneurisma quando vi a saia com que você veio trabalhar, ai então eu ouço você gemendo no interfone e eu tenho que rosnar contigo porque eu fico puto só de pensar que tipo de coisas podem estar passando pela sua cabeça, eu jurei que vi você me engolindo com os olhos na ultima reunião, mas eu não tenho certeza de nada e isso me deixa muito, muito puto."- ele tirou a mão da minha boceta e forçou meu corpo para frente e agarrou minha coxa direita fazendo minhas perna se elevar, ele apoiou me pé direito contra a borda da minha mesa e forçou meu corpo a tombar no dele.
"Ai você entra rebolando essa bunda na minha sala e eu quase posso gemer pela maneira como os seus quadris balançam e então eu tento ser arrogante com você, pra que você não perceba que eu estou de pau duro por baixo da mesa, porque você fica gemendo em interfones."- Ele voltou a acariciar minhas dobras e moveu meu pé sobre a borda da mesa, me abrindo um pouco mais e enfiou um dedo dentro de mim. Inferno. Eu suspirei, ele também. Os lápis na minha mão foram parar no chão. - "Ai você me enfrenta com esse nariz empinado e tudo que eu quero fazer é saltar sobre você e arrancar as suas roupas. Eu deixo você sair da minha sala pra não acabar fazendo besteira, afinal eu quero respeitar minha secretaria, mas fica difícil quando eu saio da minha sala e não contenho minha curiosidade, então você esta no banheiro e eu abro seu laptop só pra dar uma espiada, e respeito profissional fica mais difícil ainda quando eu vejo que a minha secretaria, a mulher com quem eu só quero foder loucamente, estava lendo textos pornográficos enquanto me dava um pau duro. Textos sobre chefes comendo suas secretarias sobre a mesa do escritório."
A essa altura ele já tinha acrescentado outro dedo dentro de mim e começou a estoca-los alucinadamente, me fazendo gemer, me fazendo arfar. Eu estava perdida, uma das minhas mãos foi parar acima da mão dele onde ele segurava minha saia na minha cintura e a outra foi para a nuca dele, prendendo a boca dele ao meu ouvido. Ele chupou meu lóbulo antes de continuar. Eu gemi. Gloriosamente.
"Eu fiquei tão atordoado que nem fechei o maldito laptop, eu só quis fugir, porque minha ereção tão dificilmente controlada tinha voltado com força total. Eu entrei desnorteado no meu escritório e só deu tempo para abaixar minhas calças e me jogar sobre a minha cadeira antes de começar uma punheta alucinada dedicada a minha secretaria."- Oh céus.- "E inferno de mulher! Ela me interrompeu no momento em que eu ia me livrar disso tudo e gozar minha frustração sobre a mesa e então eu tinha um problema enorme e pulsando dentro das minhas calças, mas eu ainda pretendia não fazer nada sobre isso, não enquanto minhas cabeça de baixo estava no controle do meu corpo, mas você não me deu escolha quando eu sai da minha sala e te vi com essa bunda empinada bem na minha cara. Sabe oque eu pensei? Eu pensei foda-se, porque ela esta pedindo por isso e agora aqui estamos nós, eu tenho dois dedos dentro de você e você esta muito molhada e tudo que eu posso pensar é sobre como eu quero me enterrar dentro de você e foder qualquer pensamento fora da sua cabeça que não seja sobre mim e sobre como eu vou fazer você gozar gostoso."
Eu gosto do jeito que você me toca lá
Eu gosto do jeito que você puxa meu cabelo
Querido, lute Não sente isso?
Eu não estou fingindo, não, não.
Eu gosto quando você me conta.
Me beija lá.
Eu gosto quando você me conta.
Que vai mexer lá.
Eu gemi. Gemi forte e alto e ele estocou os dedos mais rápido, eu agarrei sua nuca com mais força e meu corpo sacudia no ritmo das estocadas dos dedos dele e eu comecei a sentir meus músculos vaginais se contorcerem e apertarem e que homem gostoso do caralho! Ouvir ele descrevendo como eu o deixei de pau duro ao ponto que ele teve que recorrer a punheta e como ele só podia pensar em me foder quando eu fiquei por três longos meses fantasiando com isso era o céu.
Rápido, Rápido.
Rápido,babe.
Mas com o Cullen, o céu não vem junto com o inferno.
Assim como meu corpo estava pronto para explodir em gozo e eu podia sentir minha boceta clamando por libertação e eu iria gozar gloriosamente nos dedos dele, ele se foi...
Então futileza pra cima.
Tempo pra futilezas pra cima.
Você disse que é um garoto rude.
Me mostre o que você tem agora.
Venha aqui agora.
Eu só senti o frio e o vazio e meu suspiro de decepção com a perda do toque dele. Ele tirou seus dedos de dentro do meu corpo e voltou a apoiar meu pé direito no chão.
Ele pegou sua pasta – com a mão que não estava coberta dos meus sucos – de cima da mesa e se encaminhou para o elevador, me deixando ali parada, estática e confusa, sem entender oque diabos estava acontecendo. Oque é que estava acontecendo mesmo?
olhei para ele sem entender mais nada. Nós não estávamos prestes a transar alucinadamente a menos de 5 segundos atrás?
Eu notei quando ele apertou o botão que chamava o elevador e arfei quando vi ele colocar seus dois dedos – que anteriormente estavam socados na minha boceta – na boca e suga-los como se sua vida dependesse disso. Então finalmente ele me olhou de novo, com aqueles frios olhos verdes e arrogantes. Mas que porra...
"Seria bom se recompor senhorita."- ele falou friamente para mim.- "Eu a vejo amanha."- eu ouvi o clique do elevador abrindo suas portas.
E então a fixa me caiu. Ele estava indo embora e me deixando aqui, com molhada e vencida e com cara de taxo. Eu me indignei. Nem no inferno que eu ia deixar esse homem me tratar dessa maneira, mesmo que a porra do jogo fosse dele.
Então levante-se.
Hora de levantar.
Você diz que é um garoto rude.
Mostre-me o que você tem.
Agora.
Ele entrou no elevador e eu só tive tempo de correr e colocar meu pé entre as portas que se fechavam. Eu fui até ele bufando e cutuquei seu peito com meu dedo indicador.
"Oque você pensa que esta fazendo?"- eu repeti a frase dele de hoje mais cedo.- "O senhor sabe que eu poderia processa-lo por assédio sexual?"- eu o ameacei e minhas coxas malditas atritando estavam me deixando irritada e o musculo da minha boceta não parava de pulsar, oh merda.
Ele pegou o delicadamente meu dedo que estava cravado no peito dele e afastou de si forçando meu corpo completamente para fora do elevador e voltando para o seu lugar dentro dele. Ele sorriu de canto para mim. Maldito.
"Você gosta de pensar que esta no controle não é?"- ele olhou fundo em meus olhos.- "Não aqui. Quem manda aqui Swan, sou eu."- com isso ele apertou o botão que aciona o elevador e olhou para mim.- "Você pode pegar o próximo elevador."
E as portas do elevador se fecharam e ele se foi. E eu estava estática novamente. Sem reação. Com o meu indicador ainda destacado na minha mão que pendia do lado do meu corpo, com os pés descalços, a camisa amarrotada, o rosto suado e o meio das minhas coxas escorregadio.
Fechei os olhos lentamente e mordi o lábio inferior por um instante, me impedindo de explodir. Caminhei lentamente até a frente da minha mesa e calcei meus sapatos, desamarrotei minha blusa e me recompus, peguei minha bolsa desliguei as luzes e chamei o elevador. Parei e olhei para as portas ainda fechadas do elevador ouvindo a voz dele na minha mente.
"Você gosta de pensar que esta no controle não é? ... Não aqui, quem manda aqui Swan, sou eu."
Não aqui? Eu diria Não hoje. Mas quem sabe outro dia.
O elevador chegou e eu entrei dando uma ultima olhada no escritório enquanto as portas se fechavam.
Cullen 1 X 0 Swan.
Hoje à noite, vou deixar isso incendiar.
Hoje à noite, Vou deixar você me levar às alturas.
Hoje à noite, Baby nós podemos fazer.
Sim, nós podemos fazer.
Sim.
(Mas só hoje à noite.)
"Me aguarde Cullen, me aguarde..."
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Tradução da musica: Rude Boy – Rihanna.
...