Obs: Como de praxe e que todo mundo já esta ciente esses personagens não me pertence, mas sim a minha querida e tão amada Joaninha. Só aqueles personagens que vocês fãs desse mundo maravilhosamente Harry Potter, irão logo ficar ciente que é de minha autoria, ai sim esses sim pertence a minha pessoinha...kkk

Estou com esse projetinho novo... E eu espero muito receber um bom retorno e desejo muito que gostem e apreciem...

Casais: Scorpius e Albus/ Draco e Harry. ( mas ficarei um pouco centrada nos peãozinho.)

Obrigada pela atenção e boa degustação... kkkk


Ultrapassando Limites


Capitulo 1- Família Potter.

Olhando a bela vista que sua janela lhe proporcionava do lago mais lindo que já vira e que por um capricho seu, com apenas quatro anos atendido por seu pai. Ali apenas admirando, pensava em tudo que sua vida iria mudar, naquela nova fase da sua existência. Não que sua vida naquela casa e na de seus avós maternos já não fosse estranho, afinal não correspondia aos pré-requisitos de ser um Potter ou um Weasley, não ele era o que seu irmão mais velho e seus primos gostavam de lhe esfregar na cara: A ovelha errante da família. Mas não ligava, pois seu pai não ligava para aquilo, pois não fora um pedido de James que seu pai acatou, não, foi o seu e ali na frente de sua janela estava o primeiro mimo que seu pai sempre iria lhe proporcionar, pelo simples fato dele ser diferente. Pelo simples fato de Harry Potter o amar.

Albus Severus Potter era o segundo filho de Harry e Gina Potter. Orgulhava-se disso, não pelo fato de seu pai ser um herói e sua mãe ter sido uma das melhores jogadoras já vista na liga feminina de Quadribol. Não, se orgulhava de ser filho deles, por eles serem nada mais que seus pais, aqueles onde em noites chuvosas e com trovoadas Albus corria para debaixo de suas cobertas e deixava ambos lhe acalmar com palavras carinhosas. Sabia que esse era um dos seus mimos dos quais já não mais possuía, afinal estava com onze anos agora. Mas mesmo assim sempre seria para os braços de seu pai que correria quando nada em sua vida desse certo, pois seu pai sempre o protegeria, seja das palavras amargar de seus primos e irmão, seja das pessoas que viria a conhecer naquela nova fase de sua vida.

Estava com medo, mas acima de tudo estava ansioso, sentia em seu peito um presságio de que com ele tudo seria diferente. Como sempre foi desde que se entende por gente. Era o segundo filho de três.

Lilian Luna Potter sua irmãzinha, era de uma delicadeza sem precedentes, de uma doçura que condizia com sua figura minúscula e de feições digna de uma princesa ruiva e olhos azuis. Mas tamanha passividade de nada deveria ser subestimada. Pois Albus já a tinha visto, apenas uma vez irritada e nunca mais a queria ver assim novamente, não com sua raiva direcionada a ele. Sorriu para o seu lago e seus pensamentos foram para seu irmão mais velho: James Sirius Potter.

Papai dizia que tal nome condizia para explicar o comportamento de seu irmão, mas Albus apenas dizia que ele só veio ao mundo para lhe encher a paciência e testar sua calma. Mas ele não odiava James, não. Isso nunca. Ele o amava como irmão e o respeitava como pessoa, afinal nenhumas de suas brincadeiras o feriam e quando alguém o fazia James rogava por ele e repreendia ou até saia na porrada com quem o fizesse, pois no final eram irmãos e era assim que tinha que ser: eles se implicavam, mas se protegiam. No final de tudo se amavam como amavam Lil e papai.

Papai...

Se ainda era possível seu sorriso se ampliou. Seu pai não era somente o Herói do mundo magico, não, seu pai era o herói daquela família tão excêntrica, como gosta de chamar. Afinal ainda ia nascer família com quatros membros tão distinta. James um brincalhão, mas eu sabia que ele se escondia debaixo de seus sorrisos e traquinagens. Lilian uma menina doce, que apesar de tudo ainda conseguia lhe olhar com uma doçura afável. Seu pai era o melhor de todos; um homem forte e serio, mas que não ligava em demonstrar carinho e preocupação com as pessoas que lhe importava, pois seu pai era assim um eterno apaixonado, por seus filhos, por seus amigos, por sua família, por seu mundo.

Harry era chefe do departamento de aurores do ministério. Mas depois da fatalidade, mal pisava no trabalho, sua vida agora era dedicada com tamanho esmero aos filhos e filha. Pois Harry sempre iria se doar sem pensar em suas próprias vontades. Tão diferente de James e Lilian, mas tão parecido de Albus. Al tinha consciência que sua comparação com seu pai ia além da física, mas ele já notara muitas coisas da personalidade de seu pai que compunha a sua própria.

Sua família era feliz apesar de tudo que passou, apesar dos outros ainda pensarem que ainda depois de sete anos aquela família ainda estava abalada pela perda tão forte que tiveram. Não, eles eram felizes.

Seus olhos e pensamentos se deixaram hipnotizar pelo belo e pequeno arco-íris, que se formou nas aguas de seu lago, adorava quando isso acontecia perante seus olhos esmeraldas. Suspirou. Mamãe... Sua mamãe adorava vê-los no rio que tinha na outra casa onde eles moravam perto da casa da vovó Molly.

Gina morreu em um trágico acidente em um dos jogos internacionais de Quadribol feminino, o ultimo da temporada. Que ocorreu em Nova York, tragicamente sua mãe se desequilibrou da vassoura depois de escapar de um balaço e caiu a mais de vinte e três metros do chão. Tentaram de tudo, mas nem ele nem seus irmãos e muito menos seu pai estava lá, para saber o que realmente aconteceu, pois naquele dia James adoecera e seu pai preferiu, assim como um conselho de sua mãe ficar em casa e cuidar do pequeno James. A notícia de sua morte chegou naquela noite. Mas o que Albus mais lembra foi da forma que os jornais massacraram sua família e a memoria de sua mãe. E seu pai lhe explicou que os jornais são assim, pois se usamos palavras para transmitir amor, eles o faziam ao contrario, pois a ganancia ali predominava e a única coisa que tínhamos a fazer era ignorar e mostrar que tudo ficaria bem.

Sete anos se passaram e assim como ficava em seus quatros anos olhando, antes um rio, agora ficava olhando seu lago. Por que fazia isso? Bem não sabia exatamente, mas sabia que era uma das poucas coisas que tinha puxado de sua mãe o fascínio pelas aguas e arco-íris que ali formavam. Dois meses depois da morte de Gina Potter, os quatros estavam ali naquela casa, que Al havia implorado para o pai a comprar por causa de seu lago.

Seus pensamentos foram interrompidos por uma única batida em sua porta e só tinha uma pessoa que batia assim. Lily. Assim que a cabecinha ruiva e o rosto, que lhe lembrava às vezes o de sua mãe, passou pela pequena fresta da porta, sorriu. E um sorriso tão doce foi lhe presenteado em resposta. Adorava, simples assim, os sorrisos de sua maninha.

_ Al...

_ Entre Lil, senta aqui comigo. – seu sorriso ampliou e ficou ainda mais bonito. Lilian entrou com uma delicadeza de uma bailarina, não como se já não tivesse feito balé, já que ainda fazia. Dizendo que só pararia de fazer quando entrasse em Hogwarts. O que não demoraria muito já que era apenas um ano mais nova que Al. De todos era a que sentiria mais falta aquele ano. Lil sentou ao seu lado no parapeito da janela e deitou no meio de suas pernas com a cabeça em seu peito e como sempre minhas mãos foram de encontros aos seus cabelos de cachos enormes e sedosos.

_ Al se continuar vou acabar adormecendo. – ela reclamou manhosa. Ri.

_ Eu te coloco para dormir, como quando eu ficava ao seu lado na cama quando ainda era bem pequenina. – ela gargalhou daquela maneira meiga e tão gostosa como só Lilian e mamãe sabia gargalhar.

_ Al, eu tenho 10 anos agora. – disse ela de uma maneira a afirma um fato histórico.

_ Isso é verdade.

Suspirei ainda olhando o lago. Lilian se desencostou de seu peito e o encarou com seus olhos azuis, tão parecidos com o de mamãe. Sorriu, pois Lilian era a única que o conhecia melhor que ele mesmo. E já sabia também o que veria depois daquele olhar tão observador.

_ Vamos Al, conta aqui para sua maninha, o que está tirando sua calma tão preciosa? – perguntou ela sorrindo travessa, mas com um brilho serio em seus olhos. Não tinha mesmo como esconder nada daquela pessoinha.

_ Lilian você me odiaria se eu caísse na sonserina?

Ele sabia que se fosse James riria de seu medo e depois debocharia e só pararia quando notasse que realmente ficará magoado e o pediria desculpas, mas ali na sua frente não era os olhos castanhos esverdeados de James que olhava, não ali era sua maninha, sua Lil, em quem sempre poderia confiar e desabafar seus problemas. Sua amiga. Lilian sorriu amável e tocou-lhe o rosto com carinho e preocupação.

_ Ai Al, eu jamais odiaria meu irmão predileto, por mais sonserino que ele fosse. Pois eu o conheço Al e por mais que nosso irmão fale mal daquela casa, por mais que nossos tios fale mal daquela casa, por mais que papai não fale nada sobre o assunto... Eu não ligo, pois não é com isso que me preocupo e nem você deveria, afinal as pessoas não são apenas sonserinas-maus ou grifinória-bons, não, as pessoas são o que são. E eu amo do jeito que é. – Ela riu fracamente. – Nossa ovelha errante.

Ri de seu comentário. A tomei em um abraço bem forte.

_ Já te falaram o quanto você é inteligente e especial? Rose que se cuide com você lá em Hogwarts vai ser difícil ela manter as notas sempre as melhores.

Lily gargalhou em seus braços.

_ Sentirei sua falta Al.

Apertou-a mais um pouco em seus braços e aspirou seu cheiro de lírios.

_ Não mais do que eu maninha. Hogwarts não vai ter graça sem você por lá. – ela se afastou de seu abraço e o bico que fez em seus lábios tão carmesim o fez sorriu.

_ Aposto que vai me esquecer, assim que fizer amigos. Até vai esquecer-se de me escrever.

Tomou seu rosto nas mãos e depositou um beijo em sua testa.

_ Jamais, sabe que prometi lhe escrever toda semana e assim que souber minha casa, pode falar sempre que quiser via flu, além é claro que você sempre pode persuadir papai a te levar para tomar chá com tio Hagrid.

Ela fez uma careta.

_ Sabe que o farei, mas depois vai ter que me recompensar com belos chocolates da Dedos de Mel. Afinal meu sacrifício bebendo aquele chá já será uma prova mais do que suficiente do meu amor por você maninho. – Ela se levantou e lhe estendeu a mão que não demorou em tomar na sua se pondo de pé também. – Vamos o jantar já deve estar sendo servido, papai não vai gostar de nossa demora.

_ Lil, ele nunca brigou conosco por isso.

_ Mas ele vai nos agradecer, por tira-lo da única companhia que ele tem nesse momento, nossa amado e fora de juízo James Sirius Potter. – ri de seu comentário, pois sabia que Lilian estava exagerando, papai jamais faria distinção em seus três filhos. Balançou a cabeça sorrindo e seguiu sua irmã pelo longo corredor da mansão Potter.

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Assim que entramos na sala, ainda de mãos dada. Papai que estava no piano, parou a musica e veio até nós nos abraçando. Primeiro a Lilian, que assim que foi liberta correu para se jogar ao lado de James no sofá, onde se encontrava esparramado já de pijamas e pantufas pretas.

Ainda nos braços de seu pai, ouviu sua voz vindo até em seu ouvido como um sussurro.

_ Como sabia que ia querer ficar essa noite aqui em casa, sem todos os seus primos e tios, tive a ousadia somente de chamar seu tio Rony e sua tia Hermione e seus primos para nos fazer companhia e amanha irem conosco para estação... – ele se afastou sorrindo. Jamais negaria uma vontade de seu pai e sabia como aquelas duas pessoas eram importantes para ele. – Tudo bem?

_ Claro afinal Lil vai amar ter Hugo para conversarem. – Harry bagunçou seus cabelos em um afago, fazendo Al ri.

_ James querido, por que não leva Lil com você para arrumar a mesa com minha varinha. – o sorriso de James se alargou para o pai. Como disse seu pai era único, o herói daquela família. – Mas sem traquinagens James, ou eu saberei, é para somente ensinar a Lily alguns truques. – Ele piscou travesso para James que sorriu ainda mais. Pois todos sabiam ali, que só havia uma pessoa no mundo que tinha controle em James e esse alguém era Harry Potter.

_ Claro papai, vem Lil vou te mostrar o lado mais divertido da vida. – Lil revirou os olhos e eu ri. Conhecendo minha irmãzinha como conhecia James e seus truques jamais seria algo que Lil chamaria de diversão. E sabia disso, pois quando Lilian tivesse uma varinha em mãos, não haveria um feitiço nesse mundo que não soubesse conjura-lo, pois se tinha algo que ela amava era ler tudo que podia sobre feitiços e suas fusões.

_ Ainda vou ver James demolir essa casa. – Disse seu pai colocando a mão em seu ombro direito e o conduzindo até o piano. Mas não se importaram em tocar, não, apenas ficaram ali se olhando. – Ansioso Al?

_ Um pouco, James não ajuda com suas brincadeiras de casas. – Harry riu de seu comentário carregado de sacarmos.

_ Não ligue para seu irmão e não deixe que ele interfira em sua vida em Hogwarts, pois nós dois sabemos como James se comporta quando é ameaçado. E ameaçado digo, se você cair em uma casa diferente da dele. – Harry se aproximou e com um sorriso travesso continuou dessa vez com a voz mais baixa. – Vou te contar um segredo Al, James sempre esperou o dia que te teria em Hogwarts com ele.

_ Duvido. – disse descrente. Seu pai gargalhou.

_ Até parece, ainda lembro-me de como vocês dois me deixavam louco, pela confusão que causavam por toda essa casa. Tinha dó até de Lolys nossa doce elfo domestica. – AL riu se lembrando das travessuras que vazia com James, antes dele se tornar 80% irritante.

_ Pai... – Mas suas palavras foram interrompidas por um prato tendo seu doce fim no assoalho da sala de jantar e pelos gritos de Lil com James. Coitado do castanho, ter Lilian nervosa não era uma coisa saudável. Ambos os morenos da casa fechou os olhos, mas não se moveram do lugar, pois se o fizesse a fúria da ruiva sobraria para ambos.

_ Acho que devo ir lá, antes que algo aconteça ao seu irmão. – Al riu.

_ Não que ele não merecesse não é papai.

Harry riu. Afinal amava seus filhos do jeitinho que cada um era. E pesarosamente foi em direção ao cômodo ao lado. Tinha medo pelo bem estar de seu filho mais velho.

Depois de Harry apagar o fogo da cabeça de James e de depois fazer crescer cabelos novamente nossos queridos tio e tia chegaram, com Hugo e Rose com seu malao e coruja, já que essa entraria com Al para o primeiro ano em Hogwarts e Hugo com Lil no ano seguinte.

_ Oi Al. – cumprimentou Rose dando-lhe um abraço.

_ Oi Rose.

_ E ai companheiros como estão todos? – perguntou tio Rony se jogando no sofá, fazendo Rose e tia Mione revirarem os olhos.

_ Estamos todos bem. – disse seu pai sorrindo para o amigo.

_ E o meu afilhado predileto pronto para voltar a Hogwarts, não que lá esteja tendo muitas aventuras já que me formei há muito tempo... – James gargalhou e pulou em cima de seu padrinho, para Al ambos se mereciam. Sorriu e se afastou com Rose a ajudando levar o malao para o quarto que normalmente ela dividia com Hugo.

_ E então Al, nervoso?

_ Acho que essa deve ser a milionésima vez que me pergunta isso só essa semana Roh e olha que só nos vimos com essa, três vezes. – Ela bateu em seu ombro fazendo de ofendida e Al gargalhou. Rose assim como Lil era uma das poucas pessoas que confiava e se confidenciava.

_ Como você é exagerado. – ela revirou os olhos em um tique que somente ela possuía e usava com tanta frequência. Rose era bem mais baixa do que ele sempre foi, seus cabelos castanhos acobreados desciam até o meio das costas em belos cachos, diferente dos da mãe, incrivelmente domados e macios. Seus olhos azuis como o de Lil o encarou e seus lábios rosa sorriram. – Papai disse que se entrasse na sonserina me deserdava e me lançava em uma escola trouxa.

Al sorriu e segurou suas mãos assim que deixou o malao em um canto no quarto dela que era ao lado do de Lil.

_ Rose, eu também estou nervoso, mas não devemos ligar para o que eles falam. James só quer nos irritar, seu pai só está brincando. Não tem uma coisa em você que não grite grifinoria ou Corvinal, não tem por que temer.

Ela lhe abraçou com carinho.

_ E você Al?

Al gargalhou.

_ Eu sempre fui o mistério da família, por que agora seria diferente. A única coisa que quero é que você sorria para mim independente que casa eu caia.

Ela riu.

_ Sempre Al. Eu acredito que não exista uma casa em Hogwarts que te defina, meu amigo.

_ Claro que não tem mesmo, afinal sou incrivelmente único priminha.

Ela balançou a cabeça descrente.

_ Às vezes em egocentrismo você supera o James sabia?

_ Admita vocês me amam. – ela o empurrou para fora do quarto e ambos acabaram correndo escada abaixo. Só pararam de frente aos seus lugares na mesa do jantar.

_ Olha os pombinhos voltaram. – caçoou James travesso.

Lil revirou os olhos e os adultos da mesa apenas entreolharam entre si sorrindo, pois no final aquilo já virara rotina.

Al semicerrou os olhos para o irmão que estufou o peito de uma maneira esnobe.

_ Voltamos sim James, afinal diferente de você em sua própria cabeça eu tenho uma namorada. – Lil, Hugo e Rose gargalharam e James apenas pensou em retrucar, mas papai levantou a voz.

_ Bom com todos os presentes jantemos em paz.

Depois disso o jantar foi bem tranquilo, James com suas piadas e tio Rony com suas historias de aventura. O mesmo de sempre. Mas em meu coração sentia o mesmo gelo e ansiosidade que senti aquela tarde na janela olhando o lago e sabia que aquela sensação não passaria enquanto não fosse selecionado, pois no fundo nada passava de um medo, de meu pai me olhar e nunca mais disser: Você parece tanto com seu pai. Pois aquelas palavras vindas de seu pai, não a fazia ficar irritado, de forma alguma, o fazia sentir que o orgulho de seu pai lhe pertencia. Pois essa era a maneira de Harry Potter dizer para Al: Tenho tanto orgulho de você.

Naquela noite resolveu se recolher cedo e assim que terminou sua higiene pessoal, não demorou a cair nos braços de Morfeu.

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Harry, Rony e Hermione já tinham colocado todos os seus filhos para dormir. Agora o Trio de Ouro se encontrava sentados no sofá, dois deles bebendo firewhisky. Hermione levantou e pegou um dos livros da estante de Harry e se jogou em uma poltrona já vestida com sua roupa de dormi.

_ Vocês perceberam como Al anda meio calado? – perguntou um Harry meio inseguro, pois se tinha alguns dos seus filhos que não sabia lidar muito bem era Albus. Hermione respirou fundo e fechou o livro, Rony continuou bebendo e navegando nos canais da tevê a cabo e parou em um canal que passava ironicamente um seriado sobre adolescentes feiticeiros que Lil amava assistir antes de ir para o balé.

_ Eu o achei bastante tagarela Harry. – disse Hermione sorrindo.

_ Por que era Rose ou Lil que sempre perguntava algo e ele somente respondia. Al é o único que ainda me pede conselho para algo Mione, tenho medo que ele se feche, as vezes tenho medo dessa semelhança absurda comigo.

Hermione riu fracamente.

_ Realmente Al é uma copia fiel sua. Mas Harry nossas crianças vão crescer e vai chegar o momento que vão ter que enfrentar a vida por elas mesmas e teremos que deixar, pois se interferimos só as afastara de nós, pois você se esqueceu de quando ainda tinha a idade dele? James também quando era da idade do Al lhe contava tudo, mas agora assim como você ele quer viver as próprias aventuras, pois isso é importante para ele como foi para você.

_ Antes eu não tinha opção Hermione. – Harry se levantou e caminhou até a janela. – Eu não quero ser um pai distante.

Harry ouviu o som da teve diminuir sabia que agora também tinha atenção de Rony também.

_ Você é o melhor pai que já vi Harry. – disse uma Hermione amável.

_ É cara, não tem um momento que James não fale de você. – disse Rony sorrindo.

_ Com Al é diferente, se eu não o procuro às vezes eu penso que ele ficaria dias, somente calado olhando aquele lago.

_ Eu sei seu receio Harry, pois você também era assim, não se preocupe Al vai fazer grandes amigos em Hogwarts assim como você também fez. – conclui Rony.

_ Está vendo Harry se até Rony percebeu isso, quem somos nós para discutir a primeira vez que sua cabeça pensa sozinha. – Harry e Hermione gargalharam.

_ Hei! Mais respeito com o inominável aqui e futuro chefe do setor. – disse o ruivo pomposo, fazendo os outros dois na sala revirar os olhos.

_ Por que eu nunca ouso você reclamando do comportamento da Lil? – perguntou Hermione curiosa.

_ Hermione, você já ouviu alguém reclamando do comportamento da Gina?

Rony gargalhou.

_ Realmente minha maninha era osso duro de roer.

_ Lil, é mais ajuizada que James e Al juntos, eu acredito... Não, tenho certeza que todos nessa casa e digo por mim também que a tememos e a respeitamos. – seus dois amigos riram.

_ Isso é verdade. – disse Hermione voltando a se sentar com seu livro e Rony voltou a aumentar o som da TV.

Harry ainda com seu firewhisky intocado nas mãos sentou no parapeito da janela e olhou o céu estrelado do verão com a lua cheia iluminando o céu. Seus pensamentos voaram longe.

Harry tinha fortes segredos em sua vida, sabia disso, mas tinha consciência que jamais os revelaria para ninguém. Com seus 32 anos o moreno levava uma vida tranquila. James sempre desde muito novo, aparentou ser forte e decidido. Quando a mãe morreu James não passava dos seis anos e enfrentou tudo de cabeça mais erguida que a sua própria, jamais verá o filho mais velho chorando pelos cantos e nunca o pegara com os olhos vermelhos. Não, ele era forte demais, vivo demais para se deixar abalar. Albus, sempre fora o oposto de James, mais quieto, menos brincalhão, mais estudioso, menos corajoso. Al sempre fora um vulcão em erupção, suas emoções sempre seria uma surpresa. Quando Gina morreu, Al com apenas quatro anos se fechara de tal maneira, que Harry ficara abalado e mal sabia lidar com o filho. Gina sempre foi a que melhor o compreendeu e fora duro para Harry aprender a lidar com o filho do meio.

Agora de Lil o moreno não tinha do que reclamar ou falar uma palavra sequer, pois Lilian mal chegou ter contato com a mãe, duvidava até se ela tinha alguma recordação daquela época. Lil era a mais forte dos três, a mais meiga, a mais princesa e a mais mimada, principalmente por Al. Harry já havia percebido a ligação forte entre os dois, a opinião do irmão do meio era a única que a pequena levava em consideração, igualmente Al. Se Lil dissesse que não ligava para algo, para Albus a partir daquele momento também não ligaria.

Mas os três com suas personalidades distintas se amavam e se apoiavam, no fundo sabia que estava fazendo um bom trabalho. Mas como tinha medo de um dia perder todo aquele brilho e admiração que via nos olhos de suas crianças. Morreria se viesse a acontecer. Sua intuição dizia que era com seu menino mais novo que deveria tomar mais cuidado. Harry já havia notado que entre todos da família e digo da família Weasley, Al era o que mais não se encaixava, como ele quando chegara ali, pequeno, quieto e com aquele brilho de querer provar o quão forte podia ser.

Levou o copo a boca e suspirou, só pedia a Merlim para lhe dar forças e sabedoria quando a aprovação viesse. Pois assim como ele, seu pequeno era bastante curioso.

E Harry tinha um segredo a manter, uma paixão perdida para manter no passado e amanha seria um longo dia.

Levantou-se e se espreguiçando deu boa noite aos amigos, que disseram que ficariam por ali mais um pouco. Subiu as escadas e antes de ir para seu quarto passou no quarto de cada um de seus filhos, cobriu James com um lençol, já que se manteve descoberto. Em Lil deu um beijo na testa. Abriu a porta de Al e o encontrou dormindo sereno e assim como James completamente descoberto, o cobriu e com um ultimo olhar se retirou para seu próprio quarto, onde se banhou e se vestiu para dormir e somente adormeceu quando um par de olhos cinza preencheu sua mente e seus sonhos.

Amanhã seria um longo dia...


Nota: Arrisquei-me nessa doce aventura de escrever uma fic com o casalzinho e peãozinho... Albus e Scorpius, mas aqui vocês também encontraram um pouco de Drarry, pode demorar um pouco, mas já desse comecinho podemos ver uma certa insinuação desse nosso peão. Para não me demorar tenho mais uma coisa a dizer gostaria muito de ver se aprovam essa minha nova empreitada... por isso reviews...

No próximo capitulo teremos uma visão da família Malfoy... Estou adorando escrever...

É uma experiência e tanto, mas vou continuar até o fim e adoraria receber o apoio dos que passarem por aqui e ler seja para elogiar ou para criticar, sei que só darão criticas construtivas e por isso não me importo de recebê-las, pois até me ajudam muitas das vezes a melhorar minhas ideias...

REVIEWS!

Bjos e aquele abraço de urso da Jessy... ;D

E ate o próximo capitulo...

Capitulo 2- Família Malfoy.

''... Draco vez menção de toca-lo, mas Scorpius se afastou ainda com o mesmo sorriso sofrido nos lábios.

_ Scorp... – O loiro menor apenas se limitou a morder os lábios e balançar a cabeça negando algo, ou apenas seus pensamentos tortuosos.

_ Só me responda uma coisa?

_ Tudo que você quiser.

_ Ela já foi?

_ Já.

_ Perguntou por mim? – Viu seu pai desviar os olhos um segundo e logo acrescentou: - Não minta, por favor...

_ Não.

Fechou os olhos e um rastro de lagrimas, que estava começando a duvidar ser larva pela dor que lhe causava ao tocar sua pele. Deixou-se cair no chão, pela primeira vez na sua vida, e se deixou mostrar-se arrasado na frente do seu pai. Chorou, chorou como a criança que era. A criança que aquela família não o permitia ser. A criança que tinha um desejo de ser amado, mas duvidava o ser. Sentiu uma mão tocar em seus ombros e pareceu queimar lhe a pele em carne viva. Abriu os olhos e viu seu pai ao seu lado com as feições sofridas lhe convidando para um abraço, que não se permitiu recusar... ''

Bom ai esta uma palinha do próximo capitulo espero que tenha gostado desse primeiro capitulo e dessa palinha tentarei atualizar em quinzena. Pois aí consigo manter tudo equilibrado e não falho tanto nas atualizações tenho pelo menos uns quatros capítulos adiantado de Ultrapassando limites, afinal esse é mais um projeto de minha autoria...

Bjos e novamente mais um abraço de urso...

Comentem, pois eu adoro ler cada um deles, além de me deixar um pouco mais confiante em escrever e continuar atualizando...

REVIEWS!

Jessy

S2