Hi \o estou aqui novamente com mais uma fic - de Free! Eu realmente não achei nenhuma em português neste site, então decidi fazer esta bela contribuição. Claro que esta não foi a mais linda coisa que pude fazer, mas é algo que toda fangirl ou fanboys (que devem existir) do anime imaginou e pensou ao ver aquela cena. Oh, aquela. Então, perdoem-me qualquer erro de vocabulário e escrita e deixem reviews, opiniões ou qualquer crítica que quiserem acrescentar.

Rin x Haruka EVER!


Empurrado contra

Ser empurrado contra uma grade era uma das coisas que Haruka fazia questão de repetir.


Os dedos ágeis e compridos do moreno deslizavam. As pontas já estavam frias pois o metal era gélido. As grades não eram sinônimo de calor e nem na proximidade do verão isso seria possível.

Afastando com um mexer de cabeça os fios pretos que caíam-lhe sobre os olhos, o nadador continuou sua caminhada que fora interrompida por aquele devanear. Realmente, se pensasse bem nisso, andara estranho e com sentimentos conturbados desde que fora praticamente jogado contra uma cerca – muito parecida com esta de agora, obrigado – por aquele amigo de infância há muito sumido.

Voltara, e voltara o atracando.

Como não era um poço de expressões faciais, Haruka apenas bufou.


Na metade do caminho, ou quase, ele parara para descansar – não que estivesse cansado, mas... Apenas uma pausa – E sentou-se de frente para o mar. A brisa marítima naquele fim de dia o fez tremer – estava apenas com uma camisa comum e um casaco, em exceção das calças e de seus adoráveis quase iguais calções de natação. O frio estava despontando e ele devia acabar com aquele pequeno passeio e voltar para casa, para o aconchego de sua cama e para seus deliciosos peixes.

Quando foi se levantar, uma mão empurrou-o para baixo. Arregalando os olhos, virou-se imediatamente e se deparou com um par de olhos avermelhados.

E uma boca cheia de dentes pontudos, exatamente como um tubarão.

– Rin? – estava abobalhado.

Rin imitiu um rosnado de desprezo.

Afastando a mão do homem, Haruka se levantou.

– Pensei que só o veria nos campeonatos.

Rin riu.

– Estava errado.

Incomodado com aqueles diálogos que não pareciam levar a nenhum lugar, e sentindo-se ainda mais incomodado em estar na presença do homem, Haruka passou pelo ruivo e voltou-se para a direção de casa.

Som dos passos estalando no concreto do chão o perseguiram antes de ser novamente – e lindamente – jogando contra a grade mais próxima e ter seu corpo exprimido pelo do outro.

Não dizendo nada, e nem sabendo o que dizer, Haruka apenas olhou-o.

Os dentes tubarãonescos – nova palavra acrescentada ao nosso dicionário – retraíram-se e a boca do ruivo pareceu muito delicada e suave quando ao contrário da suavidade e amor, Rin lançou seus lábios contra os de Haruka com paixão e força.

Os dedos dele agarraram o metal gelado. Mas sua outra mão não afastou o braço do outro. Sua mão puxou os fios avermelhados contra si.

Novamente, ele devia ditar, ser jogado contra uma grade era realmente uma coisa que ele deveria sentir – muitas, muitas mais vezes.