Domo pessoal
Olha eu aqui de novo, eu disse, vocês não vão se livrar de mim tão cedo, ainda mais que escrever fics é realmente viciante. Entonses cá esta a continuação de Troca Equivalente com um novo casal protagonizando essa nova história. Espero sinceramente que gostem.
Boa Leitura!
Nota: Os personagens de Saint Seya não me pertencem, pertencem ao grande mestre e genio criativo M. Kuramada.
Legenda:
-"ajs jhssss"; (pensamentos)
-'sjsjsjsmsm'; (dialogos de segunda pessoa)
-dkjks jsjs; (dialogos normais)
--Lembranças-- (em italico)
--Flash Backs-- (normal)
Entre Mudanças e Desejos.
Capitulo 1: De lembranças a Insinuações.
I – Porque seria diferente?
Mais uma vez o primeiro templo parecia ser o local escolhido para os freqüentes pitis do escorpião. Tudo isso porque ele tentava a todo custo convencer um certo leonino a ajuda-lo.
-Esqueça, Milo! – Mú falou com certa aflição, vendo a face bem bronzeada do cavaleiro de leão mudar para vermelho, quase escarlate.
-Mas, você poderia me dar umas dicas, sabe? – Milo falou, olhando para Aiolia com um sorriso infantil.
-Milo! – Aiolia chamou com os punhos cerrados. – Não espere que eu compactue com as suas perversões; ele completou apertando os olhos fechados como se quisesse se acalmar para não socar a cara do pervertido.
-Mas você é a pessoa mais próxima da Litus. O que custa perguntar a ela? - Milo pediu suplicante.
-Custa a inocência da minha irmãzinha; Aiolia respondeu seco.
-Por favor? – Milo insistiu.
-A Lithus voltou para o Santuário, mas se você ficar no pé dela por mais difícil que seja eu terei que pedir que ela se afaste; Aiolia disse com a voz fria, saindo do primeiro templo.
-O que deu nele? – Milo perguntou confuso, olhando pra Mú.
-Entenda Milo. Aiolia só quer o melhor para Litus e você não é o tipo de cunhado que ele deseja; Mú respondeu com calma, se acomodando melhor na poltrona em que estava sentado.
-Hei! Não precisa ofender também; o escorpião falou.
-Não é isso Milo. Aiolia é seu amigo há muito tempo e te conhece o suficiente para saber que você só gosta de se divertir com as garotas e no dia seguinte mal lembra seus nomes, isso é claro quando pergunta; Mú respondeu com um ar de censura na voz.
-Até você? – o escorpião falou arqueando uma sobrancelha.
-Tente entender a posição do Aiolia, ele teve que por muito tempo lutar contra os problemas que a postura de ser um cavaleiro de ouro lhe impunha, quando assumiu a responsabilidade de cuidar de Litus nós entramos em guerra e ele teve que afasta-la daqui; Mú falou calmamente, notando o olhar interessando do escorpião. – Aiolia só quer uma vida normal para ela, depois de tudo que ela passou com a invasão dos titãs ao santuário, a morte do pai e os demais problemas; Mú completou.
-Mas porque vocês acham que eu não poderia faze-la feliz? – ele perguntou ficando estranhamente sério, nem sabia o porque de perguntar aquilo, só sentia-se indignado pela falta de confiança que os amigos tinham com relação ao seu caráter, quando o assunto em questão, eram suas aventuras.
-Você nunca levou um relacionamento a sério, não o culpo; Mú acrescentou. – Em tempos de guerra ninguém pensaria nisso, mas o caso é, não estamos mais em guerra, temos uma vida normal e você age sempre com leviandade. Porque acha que devemos acreditar no que você diz quanto a isso? Porque com Litus seria diferente de qualquer outra garota que você ficou e simplesmente se esqueceu depois de conseguir o que queria? – Mú perguntou sério.
-Eu... Eu não sei! – ele respondeu passando a mão nervosamente pela franja rebelde.
-Então não insista, se é para feri-la depois de conquista-la, use pelo menos o que lhe resta da honra de cavaleiro e tire essa idéia estúpida da cabeça; Mú falou mais sério. –Litus não é nenhuma dessas garotas das quais você esta acostumado a se relacionar e na minha posição como seu amigo e de Aiolia não posso compactuar com o que você quer; o ariano completou.
-Acho que entendo; Milo falou com ar pensativo. – Creio que no seu lugar faria o mesmo;
Mú apenas o fitava com calma, sabia que se o escorpião tivesse um cinco minuto ele passaria a insistir no assunto só para provocar, não que realmente estivesse interessado, mas era visível que o amigo parecia confuso.
-Bom tenho que ir pra casa agora; Milo disse saindo do templo do ariano. – Obrigado pelo conselho Mú; ele disse, mas isso quase foi dito em um sussurro.
Mú ainda pode ouvir os passos do escorpião ecoarem pelos degraus da casa de Áries que ligavam a Touro. Ainda sem se mover pode sentir a chegada de mais alguém e não era necessário voltar-se para ver quem era que chegava.
-O que o trás aqui Kanon? Que eu saiba sua casa é algumas a cima; Mú falou.
-Eu sei; o geminiano disse se aproximando. Vendo o ariano lhe indicar uma outra poltrona para que se sentasse. – Precisava lhe perguntar algo?
-Entendo! Fique a vontade, se eu puder lhe responder; Mú disse calmamente.
-Você percebeu que nos últimos dias Saga anda meio estranho? – ele perguntou preocupado, olhando para o ariano.
-Notei apenas que ele anda meio, como posso dizer... Mais explosivo; Mú respondeu abafado um riso, lembrando-se de um episódio não muito distante no terraço, precisamente no dia que Litus chegara.
--Lembrança—
Todos haviam se reunido no terraço do ultimo templo como ultimamente estavam fazendo. Em um canto, estavam Kamus, Aishi, Mú, Aldebaran, Aiolia e Marin conversando com a recém chegada Litus que parecia encantada ao ouvir o que osamigos falavam sobre o que acontecera a algum tempo antes da chegada dela. Em outro canto, Saga e Kanon conversavam, o geminiano explicava ao irmão quem era a garota de cabelos verdes, pois na época ele já havia sido exilado na prisão do Cabo e não chegara a conhecer a irmãzinha do leão. Quando foram interrompidos pelo escorpião que chegava para falar com os irmãos.
-E então o que acharam? – Milo perguntou com um sorriso bobo. Fazendo Saga estreitar os olhos instintivamente.
-Quanto ao que? – Kanon perguntou de forma inocente, embora soubesse a que o escorpião se referia observava as reações de Saga com curiosidade, ele parecia realmente incomodado. Nunca o vira agir assim, tinha algo errado.
-Oras, quanto a Litus, quem diria que aquela garotinha magrela se tornaria o que vemos agora; ele falou mirando a garota dos pés a cabeça a distancia, não precisava saber ler pensamentos para adivinhar o que ele pretendia.
-Você não tem jeito Milo, mal a menina chega e você já vai começar a pegar no pé dela; Kanon falou balançando a cabeça.
-Bem, alguém tem que aproveitar a vida aqui não é? Já que não conseguimos algumas coisas, temos que tentar com outras – ele respondeu de forma insinuante, fazendo Saga estreitar os olhos.
-O que quer dizer com isso escorpião? – Saga falou de aproximando do cavaleiro de forma ameaçadora.
-Eu... Nada; Milo respondeu fazendo-se de inocente, queria apenas provocar o geminiano, mas não pensara ter aquele efeito.
-Eu se fosse você, não me meteria com ela; Saga falou segurando o cavaleiro pela gola da blusa.
Aishi e Kamus que agora estavam sozinhos sentados no alpendre. Viram a pequena discussão, pareciam ser os únicos a ter notado aquilo.
-Kamus, não acha melhor interferirmos? - Aishi falou preocupada.
-O que será que esta acontecendo entre esses dois? – Kamus perguntou, olhando para onde Aishi indicava.
-Não sei, mas vou lá; ela disse se desvencilhando dos braços dele.
-Eu vou junto; ele disse a seguindo.
-Até parece que esta com ciúmes da garotinha, Saga? – Milo falou com ar maroto.
-Não sou que nem você. Apenas respeito os familiares dos meus amigos; Saga respondeu friamente, embora por algum motivo se sentisse incomodado com aquilo.
-Sei! – Milo falou com deboche, mas parou ao ver quem acabava de colocar-se atrás do geminiano.
Saga sentiu uma mão delicada apertar seu ombro como se pedisse paciência, podia jurar que sentiu um arrepio de frio lhe atingir, voltou-se com o olhar fuzilante para quem interferia, mas abrandou ao ver os amigos.
-Milo! Creio que o dia foi bem cansativo para até mesmo Saga ficar esquentando a cabeça com as suas insinuações sem fundamentos; Kamus falou frio ao lado de Aishi.
-Kamus! – Milo pareceu um tanto espantado ao vê-lo ali com Aishi. – Her! Srta Aishi, como vão? – ele perguntou com falsa inocência.
-Perfeitamente bem; Aishi respondeu fitando lhe intensamente, fazendo o cavaleiro recuar. – Mas creio que você parece longe de estar em suas funções psicológicas normais; ela completou com os orbes dourados brilhando perigosamente.
-Concordo com Aishi, para você fazer esse tipo de insinuação com relação a Saga, realmente não lhe reconheço Escorpião? – Kamus falou com igual seriedade.
-Kamus e Aishi não se preocupem, não ligo para o que esse idiota diz, um pervertido que dificilmente usa a cabeça pra pensar não tem moral pra falar comigo; Saga respondeu seco, soltando o cavaleiro e saindo em seguida do terraço. Sob o olhar curioso de uma certa jovem que o mirava a distancia discretamente.
--Fim da Lembrança—
-Explosivo, não! Você ainda não viu o Saga sendo explosivo; Kanon falou com certa aflição.
-Porque diz isso? – Mú perguntou com curiosidade.
-A ultima vez que perguntei a ele o que estava acontecendo ele quase me mandou pra outra dimensão, me diz se isso não é preocupante? – Kanon falou, recostando-se na poltrona com ar cansado.
-Entendo! Acho que sei o que esta acontecendo com ele, mas acho que é melhor você não se meter nisso; Mú aconselhou. –Saga é muito fechado, gosta de resolver as coisas à própria maneira e sentir-se pressionado só ira confundi-lo; Mú completou.
-Mú, por acaso sabe de algo que não estou sabendo? – Kanon perguntou arqueando uma sobrancelha, desconfiado.
-Sei apenas o que vi, nada mais; o ariano respondeu, gesticulando.
-Entendo, vou ver se consigo isso, mas você já sabe o que fazer se não tiver noticias minhas depois de setenta e oito horas; ele disse rindo.
-Não se preocupe; Mú respondeu rindo e balançando a cabeça levemente.
-Bom, desculpe incomoda-lo, mas agora tenho que ir; ele disse se levantando.
-Não tem problema, me avise se Milo aprontar mais alguma para o Saga, creio que ele anda com um louco desejo suicida de irritar o seu irmão; o ariano falou.
-Pode deixar, mas se isso acontecer pode ter certeza vamos ouvir muito barulho; Kanon respondeu acenando com a mão enquanto subia a escadaria, para ir para a casa.
Continua...
