Capitulo I
Como de costume, a pacata aldeia de Konoha estava quase vazia devido às numerosas missões que Tsunade-sama distribuíra pelos seus habitantes.
Algures, perto da academia, uma rapariga de longos cabelos cor da noite, olhava para uma fotografia que levava nas mãos.
'Hey, Videl-chan!'
'Hey, Lynne-chan!' – Saudou levantando a cabeça.
'Qu'é que 'tás a fazer aqui sosinha?' – Intrigou-se a rapariga.
Videl Mizuki sabia que não podia contar a Lynne o que estava a fazer. A reacção da jovem de caracóis loiros era capaz de não ser muito boa.
'Er... 'Tava a olhar pa' academia.' – Desculpou-se. – 'A recordar velhos tempos...'
'Aiii... Que seca! Bem, eu e a Ino vamos ter c'o Shikamaru e o Chouji, queres vir?'
''Tou à espera da Sakura. Talvez vá ter com vocês mais tarde.' – Sorriu.
'Tu é que sabes...'
Encolheu os ombros ao dizer isto, virou-lhe as costas, acenou-lhe com a mão e partiu. Deixando tempo a Videl para voltar a olhar para a foto uma última vez. Sasuke... Pensou. Mal teve tempo para esconder a foto, Sakura chegara.
'Ohayo, Videl-san.'
'Yo!!' – Respondeu. – 'Querias ver-me?'
'Temos coisas para fazer. Tsunade-sama pediu para que investigássemos umas coisas qu'ela descobriu.' – Sakura parecia em baixo.
'Algumas coisas?'
'Parece que descobriu ond'é qu'o Sasuke está...'
'Mas isso é óptimo!!' – Videl levantara-se subitamente. De repente o dia começara a correr-lhe muito melhor.
'Talvez...'
'Talvez?? Hein?? Sakura, sentes-te bem??'
'Sim, é óptimo... Mas ainda não temos a certeza...' – Sakura ia de mal a pior.
Videl não queria saber das incertezas de Sakura. Era uma optimista, estava sempre à espera que as coisas se resolvessem da melhor maneira. Já não conseguia esperar mais, se havia pistas sobre onde o Sasuke poderia estar, ela queria segui-las.
'Então e vamos investigar o quê?'
'Tsunade-sama disse que temos de ir à Aldeia do Som buscar uns documentos confidenciais que falam sobre o assunto. Partimos amanhã, está bem?...'
'Amanhã??' – Videl estava incrédula. – 'Temos de ir já! Não há tempo a perder!'
'Não. Hokage-sama disse para partirmos amanhã, portanto, partimos amanhã.'
'Nani??' – A rapariga de cabelos pretos não conseguia perceber.
'Vai ser assim e acabou a conversa!'
Dito isto partiu, deixando Videl extremamente enervada.
'Aquela, bakah!!'
Começou a andar pela rua dando pontapés numa pedrinha e murmurando coisas incompreensíveis.
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O sol ia alto e brilhante. Pelas ruas de Konoha, Videl continuava a pontapear uma pedra.
Ia ela preocupada a pensar na sua vida, quando um rapaz de cabelo grisalho lhe pediu que esperasse fazendo-a virar-se para trás.
'Oh, és tu...'
'Ainda bem que ficaste assim tão feliz por me veres.' – Amuou o rapaz.
'Desculpa, Shaken-kun. Não 'tou de humor!'
'Deu pa' perceber, sabes?'
Arrependeu-se rapidamente do que disse ao sentir o olhar fatal de Videl a triturá-lo por dentro.
'Er... E o qu'é que aconteceu?'
'Nada d'especial...' – Mentiu Videl.
''Tás a ir para onde, Videl-chan?'
'Não sei... 'Tou andar por aí.'
'Hum... Parece-me extremamente interessante, mas não te parece mais tentador ir ter c'o Shikamaru e os outros ao bar ali da esquina?'
'Er... Pode ser.'
E assim partiram os dois na direcção do bar onde estavam os amigos.
Do outro lado da aldeia, na biblioteca de Tsunade-sama, Sakura olhava para um monte de livros. Tenho a certeza que estava num destes!! Tentava encontrar algum em especial pondo-se em bicos de pés.
'Procuras alguma coisa?'
A pergunta fez com que Sakura caísse, levando consigo uma tonelada de livros atrás. Uma nuvem de pó encheu a sala. Sakura tossiu.
' cof cof As limpezas de Primavera? cof cof ' – Perguntou a voz.
'Estamos em Novembro... Estava à procura dum livro...' – Disse Sakura livrando-se dos livros e folhas soltas que a enterravam.
'Hum... Que tipo de livro?'
'Er... Um livro sobre flores.' – Desculpou-se.
'Sobre, flores?'
'Sim, queria dar como prenda à Hinata, faz anos no dia 27 de Dezembro...'
'Ainda falta um pouco, não?'
'Queria ter já uma ideia do que vou fazer.'
'Os livros sobre flores estão na prateleira dalém. Vai buscá-lo e depois sai, por favor. Tenho coisas para tratar aqui.'
'Hai, Hokage-sama!'
Depois de ter o livro na mão saiu da sala e fechou a porta atrás de si, deixando Tsunade sentada numa secretária a olhar pensativamente para o lugar onde Sakura estivera à pouco. Com que então à procura de livros sobre flores, hein? Levantou-se e pegou num livro que a rapariga de cabelos cor-de-rosa fizera cair. Akatsuki Secrets. Mas a rapariga não descansa?
À porta da grande casa vermelha a rapariga de olhos verdes encostou-se à porta. Tenho de voltar mais tarde...
Ao perceber que a rapariga estava envolvida no seu mundo, um rapaz de olhos azuis turquesa riu baixinho. De mansinho, sem dar nas vistas, aproximou-se de Sakura. Devagar aproximou-se do ouvido dela.
'YO, SAKURA-CHAN!!'
'NARUTO!!' – Gritou com os olhos brancos e prestes a explodir e uma cruzinha de irritada na têmpora direita. – 'PA' QU'É QUE FOI ISSO?'
'Calma, Sakura-chan!' – Naruto tentava libertar-se das mãos quentes que o estrangulavam.
'Arrrg!! Seu BAKAH!!'
'Pa' qu'é qu'é esse livro?'
Os olhos de Sakura voltaram ao normal e olhou para o livro.
'O livro? Er... É por causa dos anos da Hinata. Quero dar-lhe um arranjo de flores. 'Tão aqui algumas ideias.' – Sorriu.
'O aniversário da Hinata? Ela faz anos?'
'Toda a gente faz anos, Naruto...' gota
'Quando é qu'ela faz anos?'
'A vinte sete de Dezembro.'
'Nani? Mas falta imenso!' – Chocou-se Naruto.
'Sim, mas eu gosto de planear as coisas com avanço.' – Riu-se disfarçadamente.
'Hum... Se quiseres. O qu'é que lhe ofereço?' – Naruto começou a entrar em pânico.
'Sei lá... Tens de ser tu a escolher.' gota
'Oh! O Lee sobrancelhudo também 'tá quase a fazer anos! Qu'é que lhe vais dar, Sakura?'
'Ainda não sei...'
Ainda não tinha pensado nisso, nem nisso, nem, de facto, na prenda da Hinata. Mas as flores eram, realmente, uma boa ideia. Lado a lado caminharam até ao bar onde estavam os amigos.
Lá fora estava nevoeiro. Dificilmente se via o que quer que fosse através da janela. A sala estava fria e ouviam-se zumbidos vindos pelas frestas das portas e janelas.
'Tobi, deixa de ficar aí sem fazer nada e vê se fazes alguma coisa útil!' – Refilou um homem com voz grossa.
'Hai.'
O covil dos Akatsuki estava sombrio. Ninguém dizia nada nem fazia alusão a qualquer coisa que se passasse à sua volta.
'Que é que faço com a tralha do Sasori?' – Perguntou Kisame.
'Zetsu, tratas disso?' – Pediu a mesma voz grossa.
'Hai, Pein-senpai.'
Dito isto, o homem azul despejou as duas caixas, com os pertences de Sasori, que levava nos braços, para o interior da casca que envolvia a cabeça de Zetsu.
'Já está.'
'Quanto a 'ele' já tens novidades, Hidan?'
'Aparentemente à aldeia da Garra descobriu alguma coisa. O Deidara fui incumbido de fazer desaparecer qualquer suspeita.'
'Óptimo. Melhor assim... Konan.'
'Pein-senpai.'
'Não devias estar em Konoha, à procura do Nine Tails?'
'Atrasei-me um pouco a tratar duns assuntos.'
'Que espécie de assuntos, Konan-chan?'
'Não tem importância... Parto amanhã para Konoha.'
'Assim seja.'
O ambiente voltou a ficar pesado. Voltou a ouvir-se apenas o ruido da corrente d'ar. Até que os pensamentos de cada um foram cortados pela entrada de uma cabeça loira.
Deidara acabara de entrar, pegou numa garrafa de sake e serviu-se.
'Então, como correu?' – Questionou o líder.
'Eliminei todas as provas e documentos que haviam na aldeia da Garra. Não sobrou nem um.' – Sorriu orgulhoso.
'Bom trabalho, Deidara.'
Hidan saiu da sala e entrou num quarto escuro para rezar.
Capitulo II
O sol resplandecente que reinava sobre a aldeia, começava agora a ficar tapado por imprevisíveis nuvens acinzentadas.
A temperatura começava a baixar. Na rua, as pessoas puxavam os seus casacos para cima, de maneira a cobrir-lhes o pescoço.
Num bar de uma das ruas principais de Konoha, um rapaz dava graças a Deus por estar ao abrigo do frio que gelava tudo na rua. Era Shippou, um membro da equipa de Lynne.
- Já me viram este tempo? É em alturas como estas que gostava de estar na Aldeia da Areia...
- Eu gosto do tempo assim... –.–'
Indignou-se outro rapaz que escondia a cara por detrás do seu casaco cinzento.
- Shino-kun, gosta de coisas demasiado frias e sinistras. '
Murmurou uma rapariga que se sentava à frente de Shino. Não parava de vigiar a janela, parecia estar à espera de alguém.
- Hinata, 'tás à espera de quem?
A rapariga corou e manteve-se calada. Em vez de responder, começou a brincar com os dedos, como faz habitualmente.
A campainha, da porta do bar, tocou quando alguém a abriu.
Eram duas pessoas. A primeira tinha o cabelo escuro, atado no alto da cabeça e tinha vestido um colete verde caqui, como era costume pela parte de muitos ninjas da aldeia.
Seguindo-o, vinha um rapaz forte de cabelos compridos.
- Shikamaru! Chouji! Hey!
Saudou Shippou, que se sentava ao lado de Shino.
- Ohayo, mina-san!
- Estão atrasados.
Reparou Shino consultando o relógio.
- Gomen, gomen! '
- Mas também não fomos os últimos.
Disse Shikamaru ouvindo a campainha soar uma segunda vez. Os jovens olharam para a entrada.
Duas raparigas de cabelos loiros e compridos vinham entretidas a falar baixinho, dando pequenas gargalhadinhas. Quando chegaram ao pé dos amigos, puxaram duas cadeiras e sentaram-se à mesa com estes.
Ao ver o bar a encher, o proprietário sorriu e esfregou as mãos de contentamento. Hoje é o meu dia de sorte! Pensou.
Uma das raparigas, a de cabelos encaracolados, pôs a sua cadeira ao lado da de Hinata e saltou-lhe para cima dando-lhe um grande abraço.
- Konnishiwa, Lynne-chan.
Sorriu a rapariga de cabelos azuis.
- Mau! Já começa? –.–'
- Não sejas ciumenta, Ino! '
Ino virou a cara para o lado, ofendida. Não gostava de quando a melhor amiga começava a abraçar o mundo. No entanto, sabia como Lynne era, portanto, acabou por esquecer o assunto.
Entraram então numa longa conversa sobre um novo ninjutsu que aparecera na aldeia, pela primeira vez, na noite anterior.
No meio de algures, o céu continuava escuro e nublado.
Uma rapariga de cabelo vermelho entrançado, divertia-se a jogar às damas com o Tobi.
- Voila! Ganhei outra vez!
Disse sorrindo, deixando Tobi frustrado. Desde que chegara da Aldeia da Cachoeira, que tinha estado a jogar. Já faziam, pelo menos, umas quatro horas que estava ali a ganhar.
- Chega! Não jogo mais contigo, Ayumi-san! '[
- Oh! Vá lá! Não amues, Tobi!
Mas era tarde de mais, Tobi já se recostara no sofá.
Do outro lado da peça, um homem de cabelo avermelhado, levantou o nariz de um comunicado, que estivera a ler à já algum tempo, que chegara por um pássaro de origami.
- Ayumi. Prepara as bagagens, vais viajar.
A rapariga levantou a cabeça para encarar Pein-senpei. Olhava-o surpreendida. Acabara de chegar e não lhe estava a apetecer levantar o seu real traseiro da confortável almofada em que se encontrava, pelo menos, naquele momento.
- Que tipo de viagem?
Adiantou-se Kakuzu que estivera a observar o líder a ler a carta durante longos momentos. Ignorou a cara repreensiva de Ayumi.
- Aldeia da Folha. Parece que a Konan quer companhia. Ia de bom grado ter com ela, mas preciso de resolver umas coisas a respeito do país do Arroz. Despacha-te, Ayumi!
- Também posso ir? Posso? Posso?
- Sim, Tobi, vai. Diverte-te e vê se não fazes asneira!
Pein estava cansado das diversas interrupções que Tobi tinha vindo a fazer ao longo do dia. Não conseguia ouvir os seus próprios pensamentos quando este estava por perto. Quanto mais depressa partisse, melhor.
- Konan-senpei,... quer alguém... para lhe fazer companhia??
Deidara ficou traumatizado, na sua opinião, era uma péssima ideia mandar tantos membros do Akatsuki para Konoha, especialmente, sendo esta a razão.
Pein afirmou com a cabeça, no entanto, Ayumi percebeu que ele escondia algo. De qualquer forma, não estava interessada em saber o quê. Ia para Konoha. Que mais poderia desejar?
Ao ser puxada por alguém, libertou-se dos seus pensamentos.
- Ayumi-san! Vamos! Temos de ir preparar as nossas coisas!
Guinchava Tobi. A rapariga era simples, logo, não tinha muitas coisas para levar. Pegou num pequeno saco de pano preto, colocou nele as coisas essenciais e seguida por Tobi, partiu.
Ao contrário de muitas pessoas, um rapaz de sobrancelhas espessas e um pouco fora de moda, continuava a treinar arduamente mesmo durante a hora de almoço.
De longe, uma rapariga de cabelo azul-arrochado observava-o atentamente. Admirava-o pela sua capacidade de luta e amabilidade. O rapaz lutava pelos seus sonhos, por um lugar na sociedade, e isso impressionava-a.
- Não achas que já treinaste o suficiente esta manhã?
Disse aproximando-se. Recebeu um sorriso energético da parte do rapaz.
- Tenho que aproveitar enquanto tenho o poder da juventude, Ichigo-san!
- Também não é como se fosses envelhecer assim tanto daqui até depois de almoço... –.–'
- Tenho que treinar, só assim poderei derrotar os meus oponentes e mostrar que sou um grande ninja! Fez a pose
Os olhos da rapariga brilharam. Já és um grande ninja... Lee-kun... Os seus pensamentos foram cortados por uma estrela metálica que não lhe tocou por um triz, pois esta a agarrou a tempo.
- Tenten! [
- Gomen, gomen! ' Era pa' acertar no Lee. '
Os olhos de Lee ficaram muito abertos e brancos. Deixou descair o queixo. A pontaria da Tenten 'tá assim tãããããoooo má?? Recompôs-se.
- Vês, Ichigo? Isto é o que acontece quando não se treina à hora de almoço.
Disse cheio de razão terminando com a sua, tão conhecida, pose. A rapariga riu-se baixinho. Mal teve tempo para dar um passo para trás, Tenten acabara de saltar sobre Lee a tentar sufoca-lo.
Esta gente está muito agressiva hoje... O////o
- Retira o que disseste, Lee!!
- Arrrsss Errsss...
Lee tentava, mas as mãos cerravam-lhe a garganta com demasiada força.
- Vês, Ichigo? Isto é o que acontece quando não prestamos atenção às regras básicas ninja como 'Estar sempre atento ao que nos rodeia!'!
Ichigo começava a inquietar-se por Lee que passara a roxo.
- Er... Percebo isso perfeitamente, Tenten... Mas... Er... É suposto o Lee estar a ficar da mesma cor que uma ameixa?? O.o
A rapariga de totós olhou para a cara do jovem. Oops! Disse a si mesma que a culpa não era dela, Lee é que era demasiado sensível. Mas não foi o suficiente, ficou com remorsos e largou-o.
Ao ver-se livre, inspirou muito ar com força e pediu desculpa a Tenten. Ichigo precipitou-se sobre ele.
Um rapaz de cabelos longos e negros entrou na área de treino onde estes se encontravam. Aproximou-se.
- Vamos almoçar fora, venham.
Disse sorrindo o que fez Ichigo e Tenten ficar a olhar, para este, completamente chocadas.
- Er... Neji? Neji? 'Tá tudo bem contigo?
Perguntou Tenten torcendo o sobrolho.
- Óptimo! Não podia estar melhor! Ou talvez pudesse... Mas estou muito bem.
Voltou a sorrir. Lee, que já se recompusera, também o mirava espantado. Os jovens entreolharam-se ao estranhar o facto de Neji estar de tão bom humor.
- Não percebo porquê que estão para mim com essa cara...
- Não percebo o que é que aconteceu ao Neji que conhecemos...
Ichigo estava baralhada. Que poderia ter acontecido assim de tão bom a Neji para este estar naquele estado.
- OH NÃO!! DROGASTE-TE, NEJI?? Òó
Gotas apareceram na cabeça de todos ao ouvir a espalhafatosa sugestão de Lee.
- O quê que foi?? Podia ser!!
- Er... Não, Lee, não podia. –.–'
Disse Tenten sinceramente.
- Então, afinal o qu'é que te aconteceu?
Perguntaram os amigos. Fosse o que fosse, deveria ser uma coisa exorbitantemente fantástica. Caso contrário, Neji nunca ficaria assim. Ver o rapaz daquela maneira era quase impossível. Aliás, todos pensaram ser impossível até o verem assim.
- Não têm nada a haver com isso. –////–'
- Ah! Ao menos nisso não decidiste mudar subitamente!! Continuas a ser do género 'Isso é da minha conta.' , 'Isso são assuntos meus.' e 'Isso só a mim me diz respeito.'. Ao menos assim não tenho a impressão de 'tar a falar com um completo desconhecido.
Brincou Ichigo. Ao ver a cara com que Neji ficara arrependeu-se. Desculpou-se rapidamente para que o rapaz não perdesse a felicidade com que tinha começado o dia.
- Er... E esse almoço?
Perguntou Lee ao ouvir o seu estômago a roncar. Tenten olhou para a sua barriga, também se começava a queixar.
- Vamos almoçar com o resto das pessoas que não foram em missão.
- Os senseis também?
- Não, Ichigo-san. Com os do nosso escalão juvenil.
- Escalão juvenil? Esse nome foi inspirado no Lee-kun?
Troçou Tenten a olhar para Lee pelo canto do olho. Que lhe retribuiu um sorriso amarelo.
- Kind of. x')
E assim partiram em direcção ao bar, rindo e brincando uns com os outros.
Perto do grande portão de Konoha uma rapariga de cabelos brancos e ondulados tentava aperfeiçoar o seu genjitsu.
- Vá lá, Shoo! Esforça-te mais!
- Grrrr! ISTO É COMPLICADO, KIBA!
- Hey! Pediste-me ajuda, agora, arcas com as consequências.
A rapariga virou-lhe as costas. Ao aperceber-se de que chateara a rapariga, Kiba chegou-se perto dela e pôs-lhe uma mão no ombro.
- Gomen, Shoo. Mas tens mesmo de trabalhar no teu genjutsu...
Tentou ser o mais sincero possível, pondo um timbre na sua voz que revelava pena de ter de lhe dizer uma coisa daquelas.
A rapariga baixou a cabeça e virou-se para Kiba. Baixinho, quase inaudível, disse:
- Eu sei... Mas é tão difícil melhorar...
- Tive uma ideia! Achas que depois de comer, ficas com mais energia?
- COMER? SE ACHO? TENHO A CERTEZA! Vamos aonde? ÔÔ
Os olhos da rapariga brilhavam. Comida, era decididamente, o que ela mais gostava de fazer.
Limpou o seu vestido cor-de-rosa, todo empoeirado, do treino, e seguiu ao lado de Kiba.
- A Hinata disse-me, hoje de manhã, que hoje iam todos almoçar ao bar da rua principal. Vamos ter com eles.
- A um bar? Nani? Eu quero ir a um restaurante!! T.T
- Hein? Porquê?
- Posso comer maaaais!
Uma grande gota surgiu na testa de Kiba. A amiga tinha, decididamente, um grande buraco no estômago, onde cabia tudo e mais alguma coisa.
Ao mesmo tempo que iam andando, Shoo ia brincando com Akamaru atirando-lhe pequenas flechas de madeira que ele lhe trazia sem se cansar.
De repente, quando Akamaru aterrava de costas para apanhar uma flecha em pleno voo, um rapaz fez um gemido doloroso.
- Hiro-kun! 'Tás bem?
Perguntou Shoo preocupada. Kiba apressou-se a ajudá-lo a levantar-se.
- Er... Gomenasai. Ás vezes o Akamaru perde noção do tamanho que tem. '
Como que a pedir desculpas, Akamaru inclinou a cabeça a Hiro.
- Não tem importância.
Sorriu.
- Er... Vamos almoçar com o resto do pessoal. Queres vir?
Kiba tentava desculpar-se pelo Akamaru, da maneira que conseguia. Não tinha a certeza, mas achava que Hinata não lhe dissera que Hiro ia ao almoço, seria assim o primeiro a convidá-lo.
- Gomenasai. Amanhã parto em missão. Provavelmente não tenho tempo para ir almoçar fora...
- Oh, que pena... A Hinata ia gostar de te ver por lá. /
O rapaz com triângulos nas bochechas torceu o sobrolho. Ai ia? Pensava qu'o tipo de rapaz da Hinata não era deste género... Solitário... Assustou-se ao olhar para a cara do rapaz.
Hiro tinha os olhos a brilhar.
- A sério? Quer dizer... Ia? D
- Claro que sim. '
Disse Shoo percebendo que o seu palpite estava correcto. Assim, desta vez, ele vai ter de vir connosco em vez de s'encostar a uma árvore sozinho. Sorriu diabolicamente na sua imaginação. Na realidade, limitou-se simplesmente a fazer um sorriso travesso.
Capitulo III
Parte A
Numa zona escura e sombria, um homem já de idade, discutia com um rapaz de cabelos escuros e íris negra.
- És um mole. Nunca matas ninguém.
Disse a voz fria que provinha de um homem sentado numa cadeira de madeira. Entretinha-se balançando entre os dedos um kunari.
- MENTIRA! EU MATO SE FOR PRECISO!
- Então porque é que nunca mataste ninguém?
O rapaz activou os seus poderes especiais. Os olhos tornaram-se encarnados com três gotas negras.
- PORQUE NUNCA FOI NECESSARIO! E ASSIM OS MEUS OPONENTES VIVEM COM O LEMBRAÇA DE TEREM SIDO DERROTADOS POR MIM!
- Ai, sim? E achas qu'isso é importante?
- VIVEM COM A HUMILHAÇÃO!
- Se entendes isso dessa maneira...
O rapaz deu um passo em frente, seco e ríspido. O homem levantou a cabeça.
- Pensas que é dessa maneira que vais acabar com o teu irmão? Deixando os outros viver, Sasuke?
Gotas de suor escorriam pela face gelada do jovem. Rangia os dentes com toda a sua força. Sem aguentar mais disse:
- ARRRG! NÃO PERCEBES NADA! JÁ NÃO PRECISO DE TI! JÁ M'ENSINASTE TUDO O QUE TINHAS A ENSINAR!
Orishimaru olhou-o firmemente. Levantou-se então da cadeira.
- Vais fugir, é isso? – Perguntou.
- FUGIR? VOU MATAR-TE!
Dito isto, Sasuke pôs-se em posição de ataque. Utilizou repetidas vezes Goukakyuu no Jutsu, que melhorara significativamente nos últimos anos e Housenka no Jutsu, que por sua vez também estava mais forte. Ryuuka no Jutsu que nunca estivera tão potente e preciso.
Orochimaru riposto rindo-se do adversário e contemplando o resultado do seu árduo trabalho investido em Sasuke. Usou Nan no Kaizou, permitindo-lhe assim chegar até Sasuke. Usou Senei Jashu assim que viu Sasuke a escapar.
Assim que se viu fora do alcance de qualquer um dos ataques do homem de cabelos compridos, Sasuke utilizou a sua técnica Sharingan Soufuusha Sannotachi. Instantaneamente, o treinador caiu de barriga no chão contorcendo-se com dores.
Ao ver Oroshimaru estendido no chão, deu-se como vencedor.
- Eu disse,... que me tinhas ensinado tudo.
Sorriu arrogantemente. A expressão mudou. Sons e uma espécie de risos começaram a vir do espaço ocupado pelo homem.
- Não aprendeste nada desde que estás aqui?
Sasuke recuou, ouviu-o proferir algumas palavras que não entendeu.
Do nada, o corpo de Oroshimaru começava a ganhar outra forma, arrebentou os fios de kunais que o envolviam.
Acabara de se transformar numa enorme cobra.
- Então é este o teu verdadeiro corpo?
Sasuke não parecia surpreendido.
- Kuchiyose no Jutsu!
Uma cobra branca surgiu por baixo do jovem rapaz, explodindo e destruindo a peça onde se encontravam.
As duas cobras começaram assim uma luta eminente. Por fim, Sasuke utilizou a técnica Daijigoku no Jutsu.
Ao ver-se sugado pela areia, o homem invocou a sua técnica para se apoderar de outros corpos, mais precisamente, o de Sasuke.
O rapaz apercebeu-se do que Oroshimaru estava a tentar fazer. Rapidamente embalou-o numa das suas ilusões, utilizando o seu Sharingan. A meio do combate precisou de mudar a sua força para nível dois, usando a marca negra, começava a sentir-se pesado por estar a usá-la.
Na sala meia destruída, ficou apenas um Sasuke.
De trás da porta, um homem de óculos e cabelos brancos mostrava uma cara assombrada.
- Oroshimaru? Ou Sasuke?
Sasuke virou-se para Kabuto e mostrou-lhe através do seu Sharingan o que se tinha passado e como derrotara o seu oponente. Quando a ilusão terminou os óculos de Kabuto fizeram reflexo nos olhos de Sasuke. [iEntão Sasuke, hein?[/i Pensou.
- És livre de partir, Kabuto, agora quem manda, sou eu. Tenho coisas para fazer.
Kabuto acenou afirmativamente e viu o rapaz partir.
O ar estava abafado, dificilmente se conseguia passar entre as mesas. As vitrinas e janelas do bar estavam embaciadas devido ao calor que as pessoas libertavam.
- Sushi (( Aquele enroladinho com alga e arroz )), sashimi (( Peixe cru )) e tempura (( Legumes ou camarões fritos com massa )), é para quem?
- Pra' mim!
- Aqui.
- He he ////
Responderam Lynne, Shippou e Ino, respectivamente. Ino e Lynne deitaram lágrimas de felicidade ao ver a comida, finalmente, à frente das suas caras. Levantaram os pauzinhos e preparam-se para atacar.
- Nãããããoooooo!!
Impediu Shippou arrancando-lhes os pauzinhos das mãos. Fechou os olhos e sorrindo filosofou:
- É feio começar a comer à frente doutras pessoas quando estas não estão também a comer. Esperem até que os outros tenham os seus pratos.
- Nani??
Lynne estava contra a filosofia do amigo. Queria comer, tinha um buraco no estômago que ia dali até à Aldeia da Garra.
- Assim vai ficar frio! T-T
Reclamou Ino que ainda tinha mais fome que a amiga.
- Elas podem comer, Shippou-kun.
Disse Hinata baixinho. Subitamente sentiu o seu estômago a contrair-se. Ouviu-se um leve 'Rom-rom'. Toda a rapariga de cabelo azul ficou vermelha.
- Er... Ok... Se calhar é melhor esperar-mos. '
Sorriu Ino dando uma pancada na mão de Lynne que se preparava para mergulhar no prato de sushi.
- Baaah!! T-T
Shoo, Kiba e Hiro chegavam agora do frio da rua. Shoo já tinha o cabelo branco, então com a sua pele branca do frio, parecia um fantasma.
- OMG!! Shoo, estás bem? Oo
Intrigou-se Chouji que estava agarrado a um pacote de batatas fritas. Os olhos da rapariga abriram-se muito, e fazendo voar tudo à sua volta, correu para o lado do rapaz arrancando-lhe o pacote de batatas fritas da mão.
Levou uma mão cheia à boca. Fazendo 'Croque croque' a cada dentada.
- Agowwa... touê... muite... benhe!! 'D
Tentou articular enquanto mastigava. Grandes gotas apareceram na cabeça de todos à sua volta. A cara de Shoo voltou a ganhar a sua cor habitual.
- O que é que andaram a fazer até agora?
Perguntou Shino a olhar atentamente para o relógio. Marcava duas da tarde.
- A treinar a Shoo. .'
Disse Kiba com uma expressão de quem diz 'A coisa está negra'. Shoo fitou-o seriamente e pegou num punhado de batatas fritas e com destreza enfiou-o na boca e engoliu-o de uma só vez, com a intenção de perturbar Kiba. Resultou. O rapaz dos triângulos na cara engoliu em seco.
- Tu hoje és o senhor do relógio, Shino? x')
- Não gosto que as pessoas cheguem tarde.
Disse friamente. Ino arrependeu-se da pergunta ao sentir um arrepio na espinha só de imaginar o olhar que Shino lhe deveria estar a lançar. Não o conseguia distinguir por causa dos óculos de sol.
- Não tinhas frio na rua, Shoo, só com esse vestidinho?
Perguntou Tenten que, tal como Lee, Neji e Ichigo, já se tinha juntado aos amigos.
- Tenhe,... mas,... na faje male,... axim treine,... a minhe,... capaxidade de rejistenxia.
Sorriu Shoo ainda com a boca cheia. A última batata aproximava-se.
- Acabou, acabou! Dá-me o pacote!
- Não, Chouji! 'Tou a tentar comer!
- A última é minha!
- Desculpa? É minha!
Faíscas saltaram ao cruzarem o olhar.
- Grrrrrsss!
Do nada, Chouji arrancou o pacote das mãos de Shoo e despejou-o na sua grande boca. A rapariga olhou traumatizada.
- Como foste capaz? [
- Gomen, gomen. Mas a ultima era minha.
- Arrrrg!
A rapariga saltou para o pescoço de Chouji e tentou sufoca-lo.
- Decididamente, esta gente hoje,... está determinada em matar alguém.
Riu-se Ichigo. O empregado trouxe dois pratos exactamente iguais que colocou na frente de Chouji e Shoo. Ao olhar para o mangar, a rapariga de cabelos brancos soltou o rapaz e concentrou-se no prato.
- Que bom aspecto!!! A comer!!! 'D
- Não! Shoo-san! Tens de esperar pelos outros.
Sorriu Shippou novamente. Os olhos de Shoo encontraram os do rapaz educado. Estavam em chama, e a cara ficara subitamente vermelha. Soletrou alta e claramente:
- EU... QUERO... COMER!!! [
- Er... Gomen, gomen... Faz o favor... '
Lynne e Ino olharam para Shippou reprovadoramente.
- Seu Bakah! E a nós não nos deixas comer!
- A Shoo estava num caso que requeria cuidado.
- Em manter os teus ossos inteiros?
Riu-se um rapaz loiro que acabara de entrar, seguido de uma rapariga de cabelos rosa.
- Ah, Naruto! Isso não seria um problema, o olhar da Shoo magoa mais que os punhos dela.
Disse Kiba bebendo um trago de sumo de laranja. Cuspiu tudo em cima de Ino que estava à sua frente. Shoo acabara de lhe dar uma cacetada na cabeça.
- KIBAAAAAAA!!
- Foi... Er... Foi a Shoo!! Não,... não. Ino, cuidado, esse prato tem ar de estar quente e... e de ser muito pesado. Er... Ino, Ino??
Ino levara muito tempo, Lynne acabara de jogar um copo de água à cara de Kiba.
- Hey! Não ia deixar a Ino desperdiçar aquele prato de comida. –.–'
Gotas apareceram na testa dos restantes.
Naruto abriu a boca de repente, ao ver o empregado servir a Hinata um rammen com um aspecto delicioso.
- Hey, Hinata! Tive imensas saudades tuas.
Sentou-se ao lado da mesma e abraçou-a. [iAqueles dois são demasiado parecidos... [/iIno torcia o nariz ao compara-lo com Lynne. Ao sentir os braços de Naruto a cerrá-la, Hinata desmaiou.
- Hinata? Hinata?
- E lá vamos nós outra vez... –.–'
Kiba já estava a estender a mão para dar palmadinhas na cara da companheira de equipa.
- Hey! Não lhe vais bater, seu bakah!
Contrapôs-se Naruto indignado.
- Ela tem que acordar, não?
A rapariga abriu os olhos devagar e o loiro desatou a gritar.
- Vês? Ela acordou! Não precisaste de lhe bater!
Ao ouvir as palavras do rapaz e ao aperceber-se de que o peito do rapaz continuava colado ao dela, a rapariga voltou a desmaiar.
- Hein? Hinata? Hinata?
- Er... Queres um conselho, Naruto? Primeiro afasta-te dela, depois tenta acordá-la. –/////–'
Sakura não estava nos seus dias.
- Nani? Assim com'é que a acordo? Se m'afasto dela? Achas q'ela precisa d'ar, é isso?
Todas as raparigas baixaram a cabeça com uma gota na testa. Chouji, Shikamaru e Shino imitaram-nas.
- Qu'é que foi?
- Nada, Naruto, nada, é isso mesmo.
Hinata voltou a abrir os olhos, desta vez, Naruto já não estava a abraça-la. Levantou-se.
- Gomenasai. –////–'
- Não faz mal, Hinata-chan! Posso provar o teu rammen?
A rapariga acenou que sim e começou a brincar com os dedos. Sakura e Lynne apressaram-se a dar um carolo ao rapaz.
- Pede o teu, Naruto!
Chateou-se a rapariga de cabelos compridos com caracóis. Antes que Naruto pudesse ter aceite a proposta, já o empregado lhe trazia uma enorme taça de rammen.
- Huuuum. Não tão bom como o de Ichiraku, mas muito bom.
O empregado ficou com uma cruzinha na testa e um sorriso amarelo.
- Arigato.
Disse e voltou à cozinha para ir buscar mais pratos.
- Onde andarão, Videl-chan e Shaken-kun?
Perguntou-se Shino olhando novamente para o relógio.
- Eles 'tavam lá fora à bocadinho.
Informou Sakura notando que realmente estes ainda não tinham chegado. Passou-lhe pela cabeça que, talvez Videl não quisesse partilhar o mesmo espaço com ela, depois desta lhe ter recusado a partida nesse mesmo dia.
- Se voltas a olhar para esse relógio, tiro-to e parto-o em mil bocadinhos.
Lynne olhava seriamente para Shino, como de costume, este não mostrou qualquer expressão. Lynne torceu o sobrolho, queria uma resposta.
- 'Tás à espera de algo?
- Sim, Shino! Que me digas 'Não vais conseguir tirar-mo.' ou 'Está bem eu paro de olhar po' relógio e começo a falar como uma pessoa civilizada.'
- 'Tás a insinuar que não sou civilizado? [
- Bom, esquece. Shippoooou!! Deixa-me comer!! O Naruto também 'tá a comer!
- Mas não devia. E deixa de te armar em criancinha.
- Mas,... mas...
- Não há mas nem meio mas, esperas pelos outros.
- Aaaaah! Estava mesmo bom!
Naruto acabara o prato e esfregava a barriga. A rapariga olhou para ele com lágrimas nos olhos, saltando por cima de Hinata para chegar ao rapaz, Lynne derrubou o copo de sumo de maçã de Hinata em cima de Ino que acabara de se levantar para pegar no sal.
- Ôh ouh!! Ôô
Exclamou Kiba ao ver a cena anterior repetir-se com Lynne.
- Gomen, gomen, Ino! Não me vais fazer mal,... pois não?? '
- Lynneeee!! [
Ino respirou fundo e Lynne correu para o balcão do bar, agarrou nuns objectos e deixou umas moedas em cima da mesa.
- Toma, Ino,... três chupas. 'Tás melhor? '
Ino enxugou-se com um pano que o empregado deixara em cima da mesa. Ao ver os chupas, os olhos começaram a brilhar e atirou-se para cima deles.
[iUfa... Já s'esqueceu do sumo. ' [/iPensou a rapariga. O coração batia celeradamente.
Iam todos começar a comer quando a porta da entrada voltou a abrir-se.
[iMau, 'tá difícil de começar a comer, hoje. Já 'tou arrependido de ter impedido a Lynne e Ino de começar a comer.[/i Olhou para a barriga.[i Até o meu estômago me diz que tomei uma péssima decisão... [/i
- Gomenasai! Tivemos a fazer um recado de Shizune-senpei.
Desculpou-se um rapaz alto de cabelos castanhos que caminhava à frente de uma rapariga e de um rapaz.
- Que recado?
Perguntou Lee com os pauzinhos na mão.
- Mais exactamente... O recado era para o Ren...
Explicou a rapariga que vinha atrás dele.
- Mas a Videl e eu vimos o quele 'tava a fazer e tivemos pena dele, decidimos ajudá-lo. Por isso atrasamo-nos um bocadinho... '
- Um bocadinho?
Lynne virou a sua cabeça, na direcção da voz, muito lentamente, com a testa de tonalidade lilás e olhos de meter medo.
- Eu... Avisei-te.
E saltou para cima de Shino arrancando-lhe o relógio. Tocou numa tatuagem com o símbolo de Vénus desenhado (( Uma letra chinesa que significa Vénus. )) a cor-de-rosa que tinha acima do peito. Uma espécie de fumo da mesma cor saia da mão dela. Com um golpe seco e rápido bateu no relógio partindo-o em mil bocadinhos, tal como prometera.
- Hey! Não podes usar o chacra da Vénus pa' essas coisas!
Repreendeu outro companheiro da equipa da rapariga, Ren.
- Hein? Porque é que não haveria de poder usar? –.–'
- Porque, olha porque não precisas de o gastar assim. Além disso, Hikaru-sensei disse para não passares a vida a usá-lo!
- Ren, Hikaru-sensei, disse isso à três anos. Agora eu sei usar o chacra de Vénus e o chacra da Pinku Kyuubi.
Sorriu a rapariga orgulhosa. Ren não parecia convencido.
- Wuauh, Lynne-chan! Isso é excelente!
Naruto estava impressionado.
- Toda agente melhorou nestes anos em que não vos vi. D
- É normal, Naruto. –.–'
Sakura ainda não melhorara o seu humor. Do outro lado da mesa Neji, Lee e Tenten tinham uma conversa interessante sobre a falta de gosto de Lee para se vestir.
- Gomenasai, Lee, mas a tua roupa é de, no mínimo dos mínimos, dos tempos em que a minha avó ainda realizava missões.
Brincava Tenten. Ichigo torceu o nariz.
- Coitadinho do Lee. A roupa que tem vestida também não interessa. O resto é que é importante.
Sorriu. Lee fez-lhe um aceno de agradecimento.
- O problema é que nisso ele também é chato.
Riram-se Tenten e Neji.
- Aaaaaah!! ELE RIU-SE!! ÒÓ
Naruto ia tendo um ataque cardíaco. Apontou com o dedo e caiu da cadeira fazendo um galo nascer atrás da cabeça.
Akamaru que esperava lá fora, por ser muito grande para passar pela porta, olhava para o galo na cabeça de Naruto e ladrou pela janela a Kiba, dizendo que aquilo estava com um aspecto horrível. (( Oiéé!! Os Cães falam:D ))
Kiba concordou.
Parte B
- O Naruto tem razão o Neji 'tá a rir-se! Òó
Espantou-se Shikamaru. Ao ouvir a palavra 'Neji' todos olharam para este e lá estava ele a rir-se. Todos afastaram as suas cadeiras para longe menos, Tenten, Ichigo e Lee.
- Er... Têm a certeza de que é o Neji?
- O que queres dizer com isso Shaken?
- Er... Confirmaram se era mesmo o Neji?
- Claro que é o Neji, quem querias que fosse?
Os jovens entreolharam-se. [iDeve ser um espião. [/iPensaram Naruto, Lynne e Shippou.[i Será um extraterrestre? [/iInquiriu-se Shoo. [i Que ao menos alguém esteja a ter um dia feliz. [/iAmuou Sakura. [iAo menos ele, não está todo sujo! S'eu estivesse na posição dele também estaria assim! [/iRefilou Ino.
[iNormalmente,... ele não é assim. [/iReflectiram Hinata, Shikamaru e Chouji. [iAté ele está a seguir uma nova vida, e eu continuo a fechar-me na minha concha. [/iApercebeu-se Hiro. [i Cheira a Neji. [/iFungou Kiba. [i Fizeram-lhe uma lavagem cerebral? [/iTentava Naruto desvendar. [i O qu'é que lhe aconteceu? [/iPerguntavam-se Shino e Ren. [i Muito estranho da parte do Neji... Sorrir nunca foi o seu forte, então RIR... [/iSuponha Videl.
- Oh! O qu'é que vocês têm? –.–'
- 'Tão todos a olhar com cara de mau. – Assustou-se Ichigo.
- Já não se pode estar bem disposto? Oo
Preocupou-se Neji.
- Bom, nós admitimos qu'ele 'tá estranho, mas é o nosso Neji!
Disse Lee fazendo a sua tão adorada pose. Neji olhou de lado para ele e fechou os olhos a tentar conter-se.
- Ah! Também não suporta o Lee! D
- É, de facto, o Neji.
Brincaram Lynne e Naruto. Que rapidamente levaram com carolos de Tenten e Ichigo.
- É que nem pensem que, por uma vez qu'o Neji está de bom humor, vocês vão estragar isso. –.–'
- Não te preocupes, Ichigo-san! Eu hoje não fico de mau humor. ( x
- Ai, não? ( Muahahah ' ) Então podemos fazer e ter as brincadeiras que quisermos que tu te vais rir?
Perguntou Naruto a achar a situação interessante.
- De certa forma, sim.
- Harem no Jutsu!!
O bar encheu-se de mulheres nuas que rodopiavam à volta de Neji.
- NARUTO!!!
Gritaram quase todos os seus amigos e o empregado. Lynne, Ino e Shaken partiram-se a rir e Hinata tapou os olhos.
- Naruto, quando eu disse 'ter as brincadeiras que quiseres', também não era preciso passar dos limites! Hakke Hasangeki!
As diversas mulheres desapareceram e Naruto voltou a transformar-se nele mesmo.
- Pois, é mesmo o chato do Neji.
Confirmou Naruto.
- Não é excelente, 'tarmos aqui todos juntos?! D
Ino olhou para a cara de algumas pessoas que a rodeavam e chegou à conclusão que não deviam partilhar todos a mesma felicidade que ela.
- Pronto, também não é preciso ficar assim. –.–'
- Ino-chan, acho qu'é por causa do Sasuke-kun.
Sussurrou Hinata. A rapariga loira de cabelo atado olhou em volta. Lynne escondendo a cabeça, Videl a disfarçar as lágrimas olhando para a janela, Naruto concentrando-se em algo que tinha no bolso, Sakura a contemplar os pés... [iSim... O problema é, definitivamente, o Sasuke... [/iAdmitiu.
- Ah, pois, não está cá o Sai!
Reparou Hiro. Até agora, nenhum deles se tinha apercebido de que este não estava presente.
- Ah! Sim... O Sai foi com Yamato-senpei fazer não percebi muito bem o quê...
Lembrou-se Sakura.
- Isso é tudo extremamente emocionante, mas,... podemos ir almoçar?
O estômago de Shoo já se estava a queixar novamente, ou talvez fosse a sua gula. A rapariga nunca conseguia distinguir bem à primeira.
- Sim, são três da tarde.
Lynne olhou lentamente para Shino, depois para o relógio esmagado em cima da mesa. Novamente para Shino. Este, tinha um novo relógio na mão.
'O QUÊ!!!???'
Saltou por cima das mesas, tocou na tatuagem em pleno voo e aterrou em cima de Shino com uma mão cheia de chacra cor-de-rosa.
Sakura virou-se preocupada para Naruto que estava maravilhado.
- Faz qualquer coisa, Naruto! Ela não pode estar sempre a usar o chacra de Vénus para estas ninharias!
- E o qu'é que queres q'eu faça?
- Tu é qu'és o melhor amigo dela! Oó
- Mas o qu'ela 'tá a fazer é fantástico.
Sakura enervou-se, os seus olhos ficaram novamente brancos e a sua testa lilás com uma cruzinha ao lado. Fechou os punhos e mostrou-os a Naruto.
- SE NÃO FIZERES NADA LEVAS COM ESTES DOIS EM CIMA!!
- Er... Calma, Sakura-chan!
Aproximou-se de Lynne e pediu-lhe que parasse de usar o chacra cor-de-rosa. A rapariga olhou incrédula para ele.
- Hein? Nem penses!
Naruto encolheu os ombros e voltou-se para Sakura que voltou a mostrar-lhe os punhos. Deu meia volta e aproximou-se de Lynne. Desta vez a rapariga empurrou-o com uma mão e este voo até aos pés de Hinata. A jovem agachou-se para o ajudar a levantar.
- Arigato, Hinata-chan.
Lamentou-se o rapaz indignado por estar no meio de duas ursas enervadas. [iS'eu partir o relógio do Shino, a Lynne vai parar... [/iPensou. Atirou-se também a Shino.
- Aaaah! Naruto! Qu'é que 'tás a fazer?
Videl tentava separar Naruto de perto de Shino com ajuda de Shippou, enquanto que Shikamaru tentava arrastar Lynne com a ajuda de Shaken.
- NÃO FOI ISSO QUE TE PEDI, SEU BAKAH!
Chateou-se Sakura dando um murro na barriga do loiro. O proprietário do bar deixou descair o maxilar inferior quando se aproximou do balcão. E eu a pensar quera o meu dia de sorte. [iAinda não comeram nada, não pagaram nada e ainda me transformaram isto num ringue de boxe. [/iT.T Pensou.
- Decididamente,... Hoje 'tá toda a gente disposta a matar alguém.
Sorriu Ichigo a apreciar a cena junto de Tenten. Neji e Lee tinham acabado de se deslocar para ir tentar separar aquela gente.
- Não vais ajudar o teu camarada, Kiba?
Perguntou Hiro achando que estava toda a gente a ficar maluca ali.
- Ná. Ele desenrasca-se sozinho.
Gotas surgiram na cabeça de Hiro e de Hinata que ouvira a resposta.
Finalmente tinham chegado. Após um longo caminho percorrido, Tobi acompanhado de uma jovem rapariga tinham chegado. As ruas estavam vazias. Por causa do frio. Calculava a rapariga.
- Vamos aonde, vamos aonde?
- Tobi, a criança aqui, sou eu!
- Hein?
- Bom, esquece. Temos de ir ter com a Konan ao sítio onde ela está.
- E ond'é que ela está?
- Aonde é que haveria de estar? Na única estalagem da aldeia. –.–'
Tiraram as capas pretas com nuvens vermelhas e puseram-nas dentro dos seus sacos. Começaram então a andar na direcção da estalagem.
A estalagem ficava um pouco longe dali, teriam de seguir a avenida principal, o que era um pouco perigoso para eles. Se alguém os reconhecesse, estavam feitos.
Ao descer a avenida principal, a rapariga viu um cão de proporcionalidades aterradoras que se deitava em frente a um bar. Assomou-se à janela e espreitou lá para dentro.
Um grande grupo de pessoas, acumulavam-se no centro do bar, tornando aquilo numa arena de batalha. Riu-se baixinho e seguiu as caras. Chegou a uma pessoa com os olhos azuis céu, parecia estar a sofrer, de joelhos no chão a agarrar a barriga, levantou-se e endireitou a cabeça. Naruto.
- Hey! Ayumi! Despacha-te.
- Er... Deu-me uma súbita vontade de comer comida de,... daqui!
Apontou para dentro do bar, sorrindo desajeitadamente. Não sabia como lidar com os seus sentimentos. O seu coração palpitava cada vez com mais força. Os seus pensamentos, eram um completo remoinho, as ideias não conseguiam assentar. O lábio tremia e ela combatia com ele tentando mantendo-o direito.
- Está bem.
Acenou Tobi. A rapariga parou por momentos. [iTão fácil... Não se vai queixar? Fazer uma birra? Chatear? [/i
- Também estava a ficar com fome, por isso...
Ayumi ficou roxa, uma gota enorme apareceu na sua testa. Deixou descair a cabeça. [iSeria fácil de mais. [/i
- Não, Tobi. Quero comer sosinha. Além disso a Konan precisa de ti, vai andando.
- Mas eu tenho fome!
- Isso não interessa! Comes depois! Vá lá, despacha-te!
Tobi foi caminhando em frente olhando para trás de vez em quando. Ayumi certificou-se de que não era seguida e depois entrou.
Parte C
A discussão já tinha acalmado.
- Agora, vê se não arranjas mais relógios!
Aconselhou Lynne com olhos em chamas. Ao seu lado estava um monte de relógios triturados.
- Partiste-me cento e oitenta e dois relógios.
Shino estava chocado, mas como de costume, não se conseguia distinguir qualquer expressão que este estivesse a fazer. Agora a rapariga de cabelos loiros arruivados sorria de contentamento.
Naruto sentava-se com dificuldade numa cadeira. Agarrava-se com força à barriga queixoso.
- Sakura-chan! Ela só queria partir relógios, que mal tem partir relógios?
- Porque é muito ético, andar por aí a partir relógios...
Constatou Shaken.
- Então não sabiam que é uma das práticas mais conhecidas no País do Tempo? Partir relógios?
Shippou tinha uma gota enorme na cabeça.
- Shippou, no País do Tempo, os relógios são sagrados.
Explicou-lhe Hiro.
- Como seria de esperar...
Aprovou Ichigo.
Naruto levantou a cabeça em direcção à entrada.
- Ayu... Ayu... Ayumi-san?!
A dor passou-lhe num abrir e piscar de olhos. Ao ver a amiga, saltou da cadeira e correu para junto desta.
- Ohayo, Naruto-kun.
- Qu'é que 'tás aqui a fazer?
- Er... Vinha comer. [iQue raio de desculpa, Ayumi!! -.-' [/i
- Oh! Mas... E aqui? O qu'é que 'tás a fazer em Konoha? Não devias estar noutro sítio?
A rapariga bloqueou. Que poderia dizer?
- Er... 'Tou a fazer uma viagem à volta do mundo e Konoha é uma das minhas paragens. '
- Fantástico! Vamos poder divertir-nos: D
- Hai. – Sorriu.
- Vais ficar ca' para os Chuunin Shiken?
- Hai. 'Tou ansiosa para ver os combates!! D
- Excelente! Então ainda temos muito tempo!! D
À mesa os amigos olhavam uns para os outros à procura de respostas. Sakura levantou-se e estendeu-lhe os braços.
- Bem-vinda, Ayumi!!
- Arigato, Skura-chan.
- Então vais ficar cá? D
- Hai. Já tinha saudades vossas.
Afirmou com os olhos a brilhar.
- E nós tuas!
Disse Naruto esfregando a cabeça com embaraço. Sakura virou-se para os amigos e apresentou a rapariga, todos a saudaram com um aceno de mão ou de cabeça.
- Prazer em conhecer-vos.
- Senta-te ao meu lado, Ayumi!
Pediu Sakura radiante. Acompanhada por Sakura dirigiu-se à mesa. Encomendaram mais uns pratos e sentaram-se à mesa, pela primeira vez, civilizadamente.
Parte D
Na casa mais conhecida de Konoha, uma casa encarnada próxima da montanha esculpida com a cara dos cinco Hokages e dos cinco Conselheiros-Mestre, decorria uma reunião.
- Eles não podem ir.
- Tsunade-sama, sabes perfeitamente que eles são dois dos melhores no escalão deles.
- Nunca o neguei. Mas não os quero mandar numa missão destas, seria demasiado riscado.
- Eles já passaram por coisas bem piores.
Um homem de cabelos castanhos acabara de entrar. Asuma, como sempre, tinha um cigarro na boca, com um único gesto Shizune destrui-o fazendo cara de má.
- Sou alérgica a tabaco.
O homem deixou descair a cabeça, sentia um vazio nos lábios.
- É verdade, mas também não precisamos de estar sempre a sujeitá-los a perigos.
Sugeriu outro homem que se encostava à janela.
- Tecnicamente, ser ninja é isso mesmo, Jiraiya.
Relembrou-o uma mulher de cabelos pretos sentada em cima de uma secretária.
- Sim, mas no caso deles, não seria o apropriado, Kurenai. Se eles forem apanhados, é tanto a desgraça deles, como a nossa.
- Justice, precisamos de mais ninjas, é uma guerra!
- Compreendo o que estás a dizer, Kurenai, mas perde-los dessa maneira seria altamente desnecessário.
Repreendeu-a Kakashi que lia um livro enquanto discutia o assunto juntamente dos outros Jounins.
- Nota-se que estás muito interessado, até lês um livro ao mesmo tempo que discutes uma coisa desta importância.
Kakashi guardou o livro e olhou para Kurenai pedindo perdão.
- De qualquer das maneiras, o Naruto e a Lynne poderiam tornar-se perigosos para todos.
Ponderou o sensei de Shippou, Ren e Lynne. Olhando para o bar, onde os jovens se encontravam, através da janela do gabinete do Hokage.
- Hikaru tem razão. Teríamos de estar todos com um olho nos nossos oponentes e outro naqueles dois. Durante estes três anos que treinei a Lynne, cada vez quela se enervava de mais perdia o controle de si mesma.
- O mesmo aconteceu comigo e com o Naruto quando eu o estava a treinar.
- Como assim, Jiraiya? Mizunih?
- Quando algo não corria como ele desejava ou quando se enervava, ou mesmo quando ele perdia a noção do chacra da Kyuubi, que estava a usar. Começava a criar um género de um casaco de chacra cor-de-laranja. Apareceram até quatro caudas, e fiquei com uma cicatriz gigante no peito. Ele perdeu completamente o controlo de si mesmo.
- Aconteceu o mesmo com a Lynne, se bem que a vez em que a quarta cauda apareceu, ela não estava comigo, estava com a Shizuka.
- Sim, é verdade. A excepção que o casaco de chacra da Lynne é cor-de-rosa. Como seria de esperar... Além disso, a rapariga perde o controle mais facilmente de que o Naruto, pelo menos, aquilo foi num instante.
Shizuka era a ''irmã mais velha'' de Lynne. Por outras palavras, era irmã mais nova de Shizune. Tinha agora dezoito anos e Shizune trinta, tal como Mizunih.
Ao passo que esta fora educada e treinada por Tsunade e se tornara numa ninja médica, Shizuka tornou-se numa das melhores Jounins de Konoha, tendo como habilidades as mesmas que a irmã, entre outras.
Shizuka e Mizunih foram ambas propostas como possíveis Hokages, mas Tsunade, por ser mais velha e mais experiência, acabou por ser a eleita.
- E não se esqueçam de que a Lynne ainda tem a dádiva de Vénus.
Relembrou Hikaru virando as costas à janela.
- Chamas-lhe dádiva? Seria, realmente, uma dádiva se ela não fosse uma jinchuurik, mas sendo assim... Só aumenta o chacra dela tornando-a ainda mais exposta aos poderes da Pinku Kyuubi.
Lamentou-se Mizunih.
- Mas afinal o que é que vocês os dois andaram a fazer com eles durante estes anos, para que agora eles cheguem aqui e tenham todos esses problemas? Mais valia terem estado quietos!
Queixou-se Maito Gai. Jiraiya agarrou em Mizunih para que esta não lhe limpasse o cebo. [i Calma, Mizunih... –.–' [/iPediu mentalmente. Para além de Mizunih partilhar com Lynne a sua beleza e o seu talento, também partilhava o seu mau feitio, no que tocava a não suportar comentários desnecessários.
- SE QUERIAS MELHOR, FAZIAS TU! [
- Só perguntei o que andaram a fazer com eles.
- A TREINA-LOS!
- Dantes estavam bem e não libertavam casacos estranhos.
- MAS AGORA SÃO MAIS PODEROSOS!
Gai rendeu-se às evidências. Tsunade levantou-se da cadeira, cercada pelos olhares das pessoas que a rodeavam, e pôs-se à frente da secretária.
- Eles não vão. Por diversas razões.
- Como por exemplo?
Perguntou Asuma. Não é evidente? –.–' Questionava-se Tsunade.
- Para começar, isso distrair-vos-ia, porque estariam sempre concentrados nele em vez de estarem concentrados nos inimigos. Depois, ainda teriam o problema de que, se a pessoa que tivesse o selo de velamento estivesse longe deles, seria ''Adeus mundo.''. Ainda temos o facto de que eles, tanto se poderiam virar contra os oponentes como contra um aliado. Também não podemos correr o risco que os Akatsuki se aproveitem da situação para os levarem sem ninguém reparar e lhes extraírem os Kyuubis. Seria o desastre total. E muito menos perde-los definitivamente, jamais me perdoaria.
- Tsunade-sama, estás a meter os teus sentimentos na mesa, isso não deveria contar!
Kurenai ainda não estava disposta a partir sem os Jinchuuriks. Podiam ser-lhes necessários.
- Claro que estou a meter os meus sentimentos em jogo! Eles são importantes para mim, tal como cada pessoa desta aldeia. O meu dever de Hokage é precisamente esse! Proteger todas as pessoas desta aldeia com todas as minhas forças!
- Creio que temos de lembrar a Kurenai de dar uma vista de olhos pelo livro das regras e atitudes a tomar por um Hokage.
Sugeriu Hikaru. Kurenai olhou para Asuma à procura de apoio, mas este estava demasiado concentrado em tentar preencher o vazio que sentia na boca com um rolo de papel. Baixou a cabeça.
- Então estamos decididos. Eles ficam.
Sorriu Kakashi triunfantemente. (Enfim... Se se pudesse ver. ) Shizuka olhou para Mizunih com ar apelativo e esta acenou-lhe afirmativamente para que ela falasse.
- Na verdade... Eu não acho que a Lynne vá achar muita piada a ficar aqui...
- Achas? Eu tenho mais que a certeza... E não faço a mínima ideia como é que ela ainda não descobriu que amanhã vão todos em missão menos ela e o Naruto. Se não já estavam aqui plantados a queixar-se. Mas eles hão de vir, e nesse momento não gostava de estar no lugar de Tsunade.
Disse Hikaru pondo a mão no ombro de Tsunade como que a dizer que tinha pena dela.
- Não precisas de ter pena de mim, Hikaru, também hás de ter que levar com a indignação da miúda. Caso não te lembres, és o sensei dela...
A testa de Hikaru ficou lilás e Tsunade fez um sorriso maléfico.
- Então temos de lhes arranjar um trabalho ou qualquer coisa para fazer, caso contrário, não é o Hikaru-senpei que a vai aturar, é mesmo o Kakashi, porque é o único de nós que vai ficar cá.
Os olhos de Hikaru brilharam ao ouvir Justice dizer aquilo. De facto, detestava ouvir as birras de Lynne, conseguia ficar com fortes dores de cabeça depois de a ouvir. Segundo ele, esta era demasiado... Compulsiva.
- E não queremos que o Kakashi os tenha que ouvir, porque caso não se lembrem, a razão dele...
- ... não ir nesta missão, é o facto de estar demasiado fragilizado para tal, e não nos dava muito jeito que na próxima missão ele ainda esteja neste estado, sim, sim, sim, eu sei isso tudo. Não se preocupem que hei de arranjar uma coisa qualquer para eles se entreterem.
Dito isto, a reunião encerrou. Começaram todos a sair da sala ficando apenas, Tsunade, Shizune, Shizuka, Mizunih, Jiraiya e Kakashi para trás.
- Vocês ficam cá, certo?
- Hai. Tenho umas coisas para tratar por cá...
- Nos últimos tempos toda a gente diz que tem coisas a tratar. –.–'
Reparou Shizuka que se entretinha a brincar com um pincel chocho.
- E é verdade, convidaram-me para assistir às audições para os novos membros da ANBU.
Revelou Jiraiya. Os olhos da jovem abriram-se muito. [iEste, este vai assistir às audições? [/i
- A Shizuka vai participar nas audições. Está praticamente garantida. Já recebeu várias vezes o convite, portanto não vai ter problemas.
- Não és um bocadinho velha de mais para fazer as audições?
- TENHO DEZOITO ANOS! Além disso recebo convites dês dos dez anos. Só que como, Mizunih-sensei, nunca queria ficar em Konoha, nunca pude aceitar, também, nunca tive muita necessidade de tal. Mas visto que agora, Mizunih-sensei, decidiu criar raizes em Konoha definitivamente, achei que podia fazer qualquer coisa.
- Hum... Realmente já era tempo de te investires em qualquer coisa. Oó
Shizuka ficou branca. Mizunih agarrou nela e arrastou-a dali para fora. [iAntes questa também tenha um ataque qualquer... [/iPensou.
Capitulo IV
Ainda no bar, Ayumi conversava com Naruto e Sakura.
- Nani, Ayumi-san?? Diz lá o qu'é que tens andado a fazer, não te vemos à que séculos!!
- Mas eu já disse, Naruto! Tenho andado a viajar.
O rapaz não ficou convencido. Ayumi tentou disfarçar.
- Afinal porque é que partiste? Nunca chegamos a saber porquê...
Sakura lembrou-se da última vez que vira a amiga. Na altura Ayumi estava incomodada com alguma coisa que não conseguira descobrir o que fora. Tentou recordar em que altura havia partido. [iJá me lembro! Foi depois do Itachi e do Kizame aparecerem em Konoha!