Oi, gnt!

Mais uma vez estou aki postando duas fics ao mesmo tempo! XD Poxa, eu fiz fic prum monte de personagens... Mas ñ poderia ficar sem uma pro meu aniki, neh?

Milo - Cruel! Eu fui deixado de escanteio pela minha própria irmã T_T

Ah, não seja tão dramático, Milo. Sabe q isso ñ é vdd u.u

Milo - Então pq só agora resolveu fazer uma fic minha? ¬¬

Bom... Pense assim, eu fiquei um tempão matutando em como fazer uma coisa bem amis legal p/ vc, ao invez de só jogar uma história qqer u.u

Milo - sei... ù.u

Ah, pára de ser chato aniki! *faz cócegas* X3

Milo - Isso é apelação! XD

Bom... Espero q gostem da fic... Comentem, onegai! ^^v

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As Lendas de Milo

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As pessoas costumam dizer que meu irmão é o cara mais mulherengo do Santuário, e tenho certeza que muitos dirão que o que estou escrevendo é para defendê-lo apenas por ser meu irmão, ou que, pelo fato de ser sua irmãzinha, ele me trate diferente e, assim, eu não saiba como ele realmente age com as mulheres. Acontece que não posso deixar de dizer o que vejo que é verdade, e como convivo com ele muito mais do que qualquer um que conte essas histórias, posso assegurar que não estou falando sem conhecimento de causa. Meu mestre, Camus, também é testemunha do que direi, pois sendo ele seu melhor amigo (e por favor, ninguém disse que os melhores amigos têm de ser, necessariamente, amantes!) é a pessoa que mais escuta as verdadeiras opiniões de meu irmão.

Na verdade, percebo que esta paranóia de fazer um par yaoi dos dois é uma fantasia doida das meninas que gostam de escrever histórias sobre dois dos Cavaleiros mais bonitos do Santuário (não vou esconder o que penso, tenho olhos! E um bom gosto também...), e quando colocam meu irmão como um mulherengo, é um reflexo das milhares de meninas que escrevem histórias se colocando como suas amadas, pois realmente devem querer muito um cara como ele. Já que ele, além de bonito, impulsivo e carismático (não tão carismático quando se trata de um inimigo ou de Aiolia, claro...) também é de Escorpião, o tão famoso signo da sexualidade, todas devem ficar doidinhas tentando imaginar como seria ser sua namorada. Eu não as culpo, mas a verdade seja dita, né?

Em primeiro lugar, Milo realmente trata muito bem todas as garotas, a não ser que sejam insuportáveis, como a Tetis costumava ser antigamente, ou como as tias chatas que ficam beliscando suas bochechas e te tratando como se fosse um bebê de três anos quando você já está com dez! Se bem que nunca tivemos esse azar. Ele também não deixa de olhar com muito interesse e comentar quando vê uma menina muito bonita, seja ela uma jovenzinha de dezesseis ou uma coroa bonitona na casa dos cinqüenta, mas isso é porque ele é muito sincero, porque eu tenho certeza que todo homem olha, nem todos comentam, mas meu irmão é expansivo, vocês sabem. Eu também olho os meninos (e devo admitir que não deixo de perceber quando uma menina é bonita, também).

E, afinal, qual é o problema? Perceber a beleza de alguém não quer dizer que estamos a fim delas. Aliás, meu irmão está quase sempre muito longe disso, afinal, ele é bem o seu signo. Acho que as meninas sempre se lembram do fato de Escorpião ser o signo da sexualidade quando estão em suas fantasias, mas se esquecem do fato de que é, também, o signo da mania de perfeição. E, por Athena, como Milo tem essa mania! Sempre achei que, apesar de olhar pra todo corpo e rosto de mulher bonita, ele nunca conseguiria ter uma namorada. Cheguei a achar que eu perderia a virgindade antes dele e, pra quem não sabe, sou seis anos mais nova... Se bem que, como ele... Bem... Morreu... Na batalha contra Hades e só ressuscitou quando vencemos os Deuses no Olimpo, quatro anos depois, essa diferença de idade baixou para dois anos, já que os Dourados voltaram com a mesma idade com que haviam falecido. Mas isso não muda muita coisa nesta história.

O que eu realmente quero dizer é que meu irmão tem essa mania de perfeição desde que me conheço por gente. Lembro vagamente de quando morávamos na vila indígena no Brasil, onde minha mãe fazia seus estudos, eu só tinha quatro anos, ou talvez quase isso, e um senhor fora para lá ensinar artes marciais. Ele era da tribo, mas saíra quando jovem para conhecer o dito "mundo civilizado", voltando com outros tipos de conhecimentos depois de uns quarenta anos. Milo era um de seus melhores alunos, mesmo se comparado com os adultos, e havia a neta deste homem, uma jovenzinha de quinze anos. Ele ficara encantado com a menina, e o fato de ser mais velha dava um certo clima a mais na idade em que meu irmão estava. Ficava espiando a garota para todo lugar que ia.

- Milo quer namorar a neta do sifu! – eu disse rindo (sifu é o mestre de kung fu).

Ele ficou vermelho, nossa mãe também riu e perguntou se era verdade, ele ficou emburrado e retrucou.

- É só porque ela é muito bonita, e luta muito bem. Quando eu for adulto, vou querer namorar uma menina bonita como ela, e lutar ainda melhor do que ela. Mas não quero namorar a filha do sifu.

- E por que não? – perguntou mamãe, interessada ao ver a expressão muito séria para um menino de apenas dez anos.

- Por que ela me trata como criança. Uma vez ela viu que eu a estava olhando muito e disse que se eu quisesse um beijo ela me dava. Aposto que só fez isso porque acha que sou um menino que ainda não sabe o que são sentimentos de adultos. Beijo é coisa séria e não uma coisa pra ela brincar comigo!

- Qualquer menino ficaria pulando de alegria se pudesse ganhar o primeiro beijo de uma moça tão bonita... – ela cutucou.

- E não sou qualquer menino. Posso olhar pra todas as meninas do mundo e achar elas lindas, mas quando eu for namorar, quero que seja com uma moça que não brinque com os sentimentos.

Mamãe ficou espantada, e ao mesmo tempo orgulhosa com os pensamentos dele. Eu era muito pequena e não entendi nada, mas a conversa me chamou tanto a atenção que é uma das únicas de que me lembro da época.

Sim, ele sempre foi muito exigente, o piso de madeira da casa da árvore tinha de estar perfeitamente reto, com o sapê do teto muito bem posto para não sobrar uma falha sequer, os desenhos não podiam ter nenhum borrão ou partes sem cor entre os arranhões do lápis de cor, ou ele não gostava e jogava fora. Da segunda menina que ele gostou, um ou dois meses depois, ele desistiu porque ela disse que os meninos não eram sentimentais como as meninas. Ora, ele não discutiria o fato de meninos e meninas serem diferentes, mas daí a dizer que os sentimentos masculinos, só por serem demonstrados de forma diferente, eram mais atrofiados que os das meninas era demais para ele.

Não sei como ele cresceu a partir daí, pois aconteceu o incidente que nos separou até quando eu tinha quase quinze anos, quando nos reencontramos numa das lutas na batalha das Doze Casas. Mas depois de um tempo reunidos percebi que ele continuava o mesmo. "Que droga, o couro da minha bota já está ficando torto, tenho que trocar antes que arrebente num treino." Ou então "Hey, Camus, não acha que aquele templo novo que fizeram do lado do Coliseu está com o teto meio torto do lado de cá?" e realmente estava, muito pouco, quase imperceptível se ele não tivesse dito, aliás, até mesmo dizendo era difícil de ver, mas realmente estava.

Quando se tratava de meninas bonitas, era quase sempre a mesma história: ele elogiava alguma coisa, os colegas já diziam, rindo, que ele era galinha, mas depois ele se reunia com Camus e, muitas vezes, comigo e Hyoga, e dizia que tinha algum defeito na pobre mortal. Ou ela não cuidava muito bem do cabelo, o que mostrava que era um pouco desleixada, ou tratava mau alguém, e Milo odiava quem tratava mau os outros, a não ser que tivesse um bom motivo, ou era aquela menina de nariz empinado, que media os outros de cima abaixo como se ela fosse muita coisa, outra era a esquentadinha que queria se mostrar superior a todos sem necessidade, ou aquela que se mostrava egoísta, pensando só em si e ferindo as convicções e sentimentos dos outros. Nunca entendi bem como ele via tudo isso com tanta facilidade, mas depois de um tempo de observação não havia quem não percebesse que Milo estava certo. Garotas perfeitas para ele eram como eu, mas eu era sua irmã, claro! Também tinha Marin, mas o que sentia por ela sempre fora uma grande amizade, além do mais, mesmo que ela fosse quase perfeita em esconder seus sentimentos e pensamentos, ele já percebera há muito o que ela sentia pelo "bichano pulguento".

- Droga, ela é minha amiga! Como posso deixar que fique com um idiota daqueles? Afinal de contas o que ela viu naquele gato pulguento?

E por incrível que parece não era ciúme! Ele a tinha, mesmo, apenas como amiga. Outras que ela achava boas garotas para se viver o resto da vida eram June, Shunrey, que conheceu num certo natal, ou Minu, a garota do orfanato, mas esta era muito delicadinha, não se dariam tão bem a longo prazo apenas por serem muito diferentes, e as outras duas já tinham dono, apesar de não conseguir entender como o garoto mais afeminado dos cinco de Bronze foi o primeiro a arrumar namorada e esta parecer estar tão radiantemente satisfeita com o relacionamento. Outra pessoa com que também tinha muita amizade era Shina, ele sempre admirou sua força e seu bom coração, muito escondido por agir de forma sempre tão violenta, mas o problema era essa agressividade e a necessidade tão grande de se afirmar forte, de um jeito que chegava a ferir muito, e não era só fisicamente.

Lembro de uma ocasião em que estávamos sentados nas arquibancadas do coliseu fazendo uma pausa. Uma garota muito bonita passou por nós, não se usavam mais as máscaras entre amazonas e ela nos deu um largo sorriso, sorriso este que eu percebi ser mais para Milo. Senti uma pontada de ciúmes. Como uma menina vem, sem nem nos conhecer, dando sorrisos largos para o meu irmão? Deve ser o fetiche de toda aspirante ser a namorada de um dourado, mas eu não ia deixar qualquer uma vir agarrando meu irmão! Puxa... E agora percebo que meu ascendente em Escorpião é tão forte quanto meu signo pisciano, pois é a única explicação para esse ciúme repentino que faz muito mais o tipo do modo de agir de Milo para comigo do que o contrário... Acho que me sentiria assim se fosse com meu mestre também.

Camus fala: "Só acha? E a vez que aquela lunática da discípula da Shina se agarrou no meu pescoço, caindo de bêbada no ano novo e pedindo por Athena que a levasse pra minha casa? Você voou no pescoço dela e quase retalhou a menina com suas garras! – 'Com quem você pensa que ta falando, garota? Este é Camus de Aquário, não um galinha qualquer da balada! Vê se fica longe do MEU MESTRE porque ele merece coisa muito melhor do que você!' – Eu até que concordei com me livrar da maluca, porque apesar de ela ser bonita, eu não sou desse tipo, mas você passou há anos luz do meu ensinamento de manter a frieza... Imagina o que você não vai fazer com uma que se agarre au Hyoga."

Erm... Bom, antes que eu imagine a terrível cena de uma louca agarrando o Hyoga e retalhe a parede, vamos voltar ao assunto principal dessa história... Ao terrível dia em que a menina sorriu para Milo, se oferecendo desesperadamente e em pú era bem bonita, tinha longos e ondulados cabelos que até brilhavam ao sol de tão loiros, um par de olhos muito verdes, algumas sardas graciosas no rosto claro, seios fartos, cinturinha fina, quadril largo, pernas fortes e torneadas, alta, se bem que nunca vi qual a graça em mulheres altas como modelos, mas esta não era tanto assim, devia ter uns 1,70m. Ela fingiu que tropeçou, alguns metros adiante, tenho certeza de que fingiu! Só pra ver Milo correr na velocidade da luz para ampará-la, e ele realmente fez isso, com todo o seu jeito de cavalheiro, enquanto mestre Camus e Hyoga se preocupavam com o quanto eu já estava vermelha de raiva. Ela se levantou e ficou com o rosto de menininha inocente bem pertinho do rosto dele e sorriu como se estivesse sem graça.

- Ai... Desculpa... Eu estou tão desligada hoje. Obrigada por me ajudar, você é muito gentil, senhor Escorpião.

- Pode chamar de Milo. – disse ele sorrindo, realmente sem jeito (diferentemente dela) e a colocando de pé.

- Sou Adriane. – ela respondeu com voz doce, sem soltar sua mão.

"Desligada uma ova!" – eu já estava pensando, vi muito bem o quanto ela estava bem atenta às lutas durante o treino e o quanto levava a melhor contra suas companheiras, tenho certeza de que estava se esforçando ao máximo para chamar a atenção do meu irmão. Já estava prestes a voar no pescoço dela quando mestre Camus segurou uma de minhas mãos e Hyoga segurou a outra, os dois com sorrisos nervosos dizendo ao mesmo tempo.

- Calma, Nala...

Enquanto isso a menina continuava com seu show de sedução.

- Ai, está tão quente hoje, será que você não teria um pouco de água, Milo? – e saboreou cada letra do nome de meu irmão como se fosse um pedaço de chocolate suíço.

- Claro! – respondeu, me fazendo sentir raiva dele.

Ele veio até onde estávamos, com ela logo atrás, fazendo jeitinho de garota tímida, pegou a garrafa d'água e deu para ela.

- Ah! Esta aqui é Nala, minha irmãzinha, já deve ter ouvido falar nela! – e me abraçou, sentando-se ao meu lado, o que fez a raiva passar um pouco, ele ainda tinha um pouco de sanidade para se lembrar de mim. – E esse aqui é meu amigão, Camus de Aquário. Ele é meio caladão, mas é o jeito dele mesmo. – e deu um tapinha nas costas de Camus. – A, claro... – e olhou com sarcasmo para Hyoga – Aquele ali é o pingüim júnior, Hyoga de Cisne.

Hyoga fez cara de poucos amigos quando a menina riu do comentário, ela veio com aquela historinha de que nos admirava muito, que tinha muita vontade de nos conhecer, que sonhava em ser como nós um dia e que se esforçava muito para isso nos treinos, mas que seria difícil, pois ela era muito descuidada. Conversa mole, só para escutar meu irmão dizer que isso era bobagem, e claro que ela tinha capacidade de ser forte como nós. Bom, teria... Se não treinasse só para se mostrar para os outros Cavaleiros.

- Bom... Eu tenho que ir, vocês conhecem mestra Shina. Não vou querer que ela se zangue. Mas eu gostaria muito de poder ter a chance de treinar com Cavaleiros como você, Milo... Aposto que seria muito bom para o meu crescimento como Amazona.

- Ah, não se preocupe! Qualquer dia desses, quando sua mestra não achar ruim, podemos treinar com você. Aposto que minha irmãzinha aqui ia adorar te ajudar também, né, Nala?

- Claro! – disse, dando o melhor dos meus sorrisos.

- Então ta! Até a próxima, Milo! Adorei te conhecer!

Ela saiu toda feliz, com um rebolado que deixaria até o Afrodite interessado. Milo olhou para mim e se afastou um pouco, meio assustado com a impressão que deixei de que um raio sairia dos meus olhos e explodiria a "doce Adriane".

- Nala... Você ta legal?

- Legal... Desligada, né? Um pouco d'água, treinar com você... Você percebeu que ela levou sua garrafinha embora?

- Fiquei com vergonha de pedir de volta, provavelmente ela quis levar pra ter uma desculpa de me procurar de novo depois. – ele riu com malícia.

- E você ta gostando muito, né? – meu olhar retalhador era, agora, para ele.

Camus e Hyoga se afastaram para alguns degraus acima, e ficaram observando só para o caso de precisarem me tirar de cima de Milo antes que ele ganhasse alguns hematomas, afinal ele nunca reagiria contra mim, a não ser em treino. Ou talvez tivessem que salvar a vida de Adriane, já que mesmo que já estivesse longe eu não levaria nem um segundo para voar no pescoço dela. Se bem que eu não era de fazer isso, a não ser em último caso, como uma bêbada doida agarrando meu mestre que não sabe o que fazer para se desvencilhar dela sem feri-la. Milo respondia meio sem graça.

- Ah, Nala, não fica com ciúmes, qualquer cara gosta de uma menina bonita demonstrando tanto interesse. Quer dizer que seu irmão aqui é bonitão. Devia se orgulhar!

- Me orgulhar? Ora, ela tava quase se atirando pra cima de você como se estivesse desesperada para pegar o primeiro cara bonito que aparecesse na frente e fazer a festa! Afinal de contas o que é que tem de bonito nela?

- Ora, qualquer um pode ver, mesmo sem gostar dela. Cabelo sedoso e brilhante, olhos lindos, pele lisinha e que parece ser bem macia, um corpão de parar o transito. Assim que nem o seu, você também é bonita, e isso não quer dizer que vou pegar você, certo?

- Isso porque somos irmãos. – respondi emburrada. – Além do mais, ela pode ser gostosa o quanto quiser, ainda acho que tem um jeito de quem não serve. Ela fez tudo aquilo de propósito pra chamar sua atenção!

- E você acha que eu não percebi? Ora isso ta na cara, até o tapado do Seiya perceberia.

Nesse momento, Hyoga gritou lá de cima:

- Há controvérsias! O orfanato inteiro sabia que a Minu fazia de tudo pra agradar o Seiya e ele nunca percebeu isso.

Milo olhou para Hyoga, depois para mim, com uma baita cara de incredulidade.

- Nunca imaginei que a tapadice de alguém poderia chegar tão longe.

- É... O Seiya sempre fez milagres. – respondi – Mas não mude de assunto!

- Ta legal... Vamos esclarecer isso direito. Você acha que eu não sei com quem estou lidando? Oras, eu nunca ficaria com uma menina como Adriane, mesmo que ela fosse mais bonita que Athena, Hera e Afrodite juntas! Nem que ela soubesse todos os segredos amorosos que Eros mostrou pra Psique! Só se eu quisesse ter chifres maiores que os da armadura do Mu.

Nem eu pode deixar de rir com o comentário, ele ficou olhando para Adriane que, neste momento, entrava na arena e se unia às suas colegas e mestra, lançando para o escorpiniano um furtivo olhar de desejo. Ele estremeceu.

- Olha, ela é mesmo muito bonita e chamativa, e a maioria dos homens não perderiam um segundo antes de ir atrás dela, mas eu sei muito bem que ela é uma mulher fácil. É só agradar um pouquinho que ela já está em seus braços, ela gosta de se divertir com os mais belos jovens que encontra, de mostrar pra todo mundo o quanto é irresistível, e esse não é o meu estilo de garota. Eu não ficaria com ela nem se me pagassem!

- Até porque isso te tornaria um gigolô. – disse Camus, num leve sorriso, descendo as escadas ao ver que a poeira já havia baixado.

- Ui! Posso ser o primeiro cliente? – disse Afrodite, que estava se aproximando junto com os outros dourados e não poderia perder a chance de tirar sarro do amigo.

- Sai pra lá! Ta louco? – Milo se afastou um pouco, como se tivesse medo.

- Olha só. – Aiolia não perderia a chance – Dite ta louco pra roubar sua "pureza"!

- Quer apanhar bichano?

- Pode vir e veremos quem apanha, inseto.

- Vai começar... – Camus suspirou.

Aiolos entrou no meio, separando os dois como sempre fazia, enquanto Aldebaran dava um tapão amigável nas costas do meu irmão, dizendo.

- Aê, heim! Mais uma pra sua lista! Essa vai até o fim ou vai deixar ela chorosa na hora H, só fantasiando o que poderia ter acontecido pra mentir pras amigas depois e não passar vergonha de contar a verdade?

- Ah, qual é, Deba! Você sabe que eu não fico com todas as meninas pra quem eu olho, poxa. Por que vocês não param com essas piadinhas?

- Porque é engraçado, oras! – retrucou Aiolia.

- Eu vou te mostrar o engraçado no meio da sua fuça!

- Aliás, falando em piadas... – interrompeu Mu. – O que você andou falando sobre meus chifres?

- Nada contra a Jade, amigão... Era só sua armadura, hehe.

- Olha só quem fala... O garoto que tem um rabo enorme!

Todos riram, Mu costuma ser sério, mas quando resolve tirar sarro de alguém, ninguém consegue ter um olhar e um sorriso de sarcasmo mais impagável que o dele.

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Continua...