Naruto e seus personagens não me pertencem.
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CAPÍTULO I
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Isso não era justo.
Como assim a verba do jornal havia sido reduzida? O que já era uma merreca tinha reduzido à metade. Como eles fariam o jornal desse jeito?
Isso não ia ficar assim. Não ia ficar assim mesmo!
Ela, Sakura Haruno – editora do Konoha News – não deixaria que isso acontecesse.
Droga! Por que sempre que as finanças da escola não iam bem, sobrava para o jornal?
Ou para o Clube de Ciências, Sakura admitia. Mas, nunca, nunca o time de futebol era prejudicado.
Mas é claro, com o todo poderoso Sasuke Uchiha no time isso não acontecia. Só porque o pai dele doava dinheiro à escola, o time de futebol do Uchiha-filhinho-do-papai nunca sofria com as finanças do colégio. Claro, sempre sobrava para equipe do jornal, o Clube de Ciências, o de Teatro, o de Xadrez, e por aí vai…
Por que então, o pai de Sasuke não financiava apenas o time do filho de uma vez? Assim, o resto da verba destinada ao colégio poderia ir para os outros grupos de "atividades extracurriculares", como falava o diretor – que a Haruno agora tinha vontade de matar – Orochimaru.
Havia acabado de sair da sala do diretor, e não tinha conseguido nada. Apenas tinha perdido seu tempo para ouvir o que sempre ouvia quando ia até lá reclamar: "A escola está passando por um período difícil, senhorita Haruno. Eu não posso fazer nada."
Aquele cara de cobra – isso aí, ela não respeitava o querido diretor – nunca fazia nada mesmo! Mas, dessa vez, ela daria um jeito. Dane-se se o diretor não se importava. Sakura Haruno, se importava, e acharia um jeito de resolver essa injustiça.
Andando pelos corredores do Konoha High, Sakura resolveu respirar fundo, e pensar no que faria. Primeiramente, ela precisava saber se os outros clubes também estavam tendo o orçamento reduzido pela metade.
Que ótimo! Agora ela precisaria aturar o esquisitão presidente do Clube de Ciências, Rock Lee – que, ainda por cima, tinha uma quedinha por ela.
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—Calma, Sakura – falava Hinata, tentando animar a amiga. —Vai dar tudo certo. Afinal nós já estamos acostumados a adaptar o jornal cada vez que o orçamento é reduzido pela escola.
Hinata, que também fazia parte da equipe do Konoha News, já estava acostumada com os cortes no orçamento – afinal, isso acontecia com frequência – e tentava acalmar Sakura.
—Dessa vez não, Hina – falava a Haruno, enquanto as duas entravam na sala que servia como redação para o jornal. —Dessa vez, eu não vou me conformar assim. Como nós vamos conseguir fazer o jornal com essa merreca que o diretor quer nos dar? —questionou, visivelmente alterada.
—Nós vamos dar um jeito, como sempre fizemos.
—Não. Por que é sempre o jornal? Por que dessa vez, só dessa vez, eles não reduzem a verba do time?
—Ou daquelas barangas com pompons, quem sabe? —falou Tenten, que também fazia parte da equipe do jornal, enquanto entrava na redação improvisada.
—É, aquelas roupas não devem custar muito, não é? Já que elas economizam bastante no pano… —falou Sakura, um pouco mais animada por ter alguém que a apoiasse, e, em parte, por poder criticar as líderes de torcida.
—Pois é – concordou Tenten, rindo. —Ouvi dizer que os orçamentos do Clube de Teatro e do Coral também diminuíram.
—Mas é claro, não é? Sempre sobra 'pra gente – falou Sakura, irritando-se novamente. —Aposto que os do Clube de Ciências e o de Poesia também.
—Não tenho dúvidas disso – concordou Tenten, também irritada pela situação do jornal.
—Vocês sabem o que o diretor fala – disse Hinata. —Ele sempre diz que o time dá muito mais visibilidade para o colégio.
—Dá, é? —perguntou Sakura. —Aqueles idiotas sempre perdem nas finais.
—Eu não estou defendendo eles, só estou dizendo que é isso que o diretor pensa.
—Eu sei, Hina – disse Sakura. —Mas acho que ele está errado. Acho que se a escola investisse 'pra valer nos outros clubes, como investe no time, teria mais destaque – falou a rosada, convicta. —Nós, por exemplo, mesmo com essa merreca que recebemos, conseguimos ganhar o prêmio de melhor jornal escolar do estado no ano passado – lembrou ela, começando a se empolgar com o discurso. —E o Chouji, aquele garoto do coral? Ele manda bem pra caramba. —Agora a editora do Konoha News, já estava de pé, andando pela sala. —O Shikamaru é um gênio – disse, lembrando do presidente do Clube de Matemática —E até o Clube de Ciências, do esquisitão do Lee, ganha todas as feiras que participa— continuou, enquanto Hinata e Tenten a encaravam. —Então por que só o time importa 'pra escola?—questionou mais uma vez.—A gente também tem nosso valor.
—Até me emocionei agora, Sakura – falou Tenten, de brincadeira. Recebeu um olhar fingido de indignação por parte da rosada, enquanto Hinata ria.
—Queria que o diretor pensasse como você – falou Hinata, depois da descontração.
—Acho que gente deveria invadir o campo no próximo jogo do estadual, em forma de protesto. O que acham?
—Mas o quê? —questionou Hinata. —Você não está falando sério, não é Tenten?
Sakura apenas riu. Estava feliz por ter alguém que compartilhasse a raiva que ela tinha pelo time. Mas sabia que toda essa irritação de Tenten era por que a morena tinha terminado, recentemente, o namoro com Neji Hyuuga – meio-campo dos Jounins. Parece que os dois tinham brigado por que Tenten flagrou o agora ex-namorado beijando uma das líderes de torcida.
—Gente, vocês não sabem da maior —falou uma escandalosa Ino, que havia acabado de entrar na sala.
—Deixa eu adivinhar... – começou Sakura – As verbas da maioria dos clubes foram reduzidas.
—Sim – falou Ino, sorrindo como se tivesse descoberto um mapa do tesouro –, inclusive a do time de futebol.
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—Sakura! Veio me ver? —perguntou Kiba, um dos garotos do time. – Resolveu aceitar meu convite para sair, gata?
—Mas é claro que não – respondeu ela, achando a ideia absurda. —Vim falar com o Uchiha – explicou.
Depois de descobrir que todos os grupos de atividades da escola, todos mesmo – incluindo as líderes de torcida e o time de futebol – haviam tido cortes no orçamento, Sakura resolveu que iria agir. Já havia falado com todos os presidentes, mentores, líderes – ou qualquer outro nome — dos clubes. Só faltava um: O capitão do time de futebol da escola, Sasuke Uchiha. Por isso, agora ela estava lá, invadindo o campo onde os garotos treinavam; interrompendo o jogo-treino que começaria agora.
—Comigo, Haruno? —perguntou Sasuke. —Se for para me entrevistar pra'quele seu jornalzinho, saiba que tem que marcar uma hora.
—E eu lá quero fazer entrevista com você, Uchiha? —questionou, retrucando.
—Por que está aqui, então?
—Sakura, Sakura! —chamou Naruto, interrompendo a conversa. – A Hinata por acaso não veio com você?
—Veio, Naruto, ela está no meu bolso, quer ver? —questionou irônica, enquanto os garotos riam.
—Calma Sakura, também não precisava ficar desse jeito – falou um Naruto um tanto triste.
—Você está vendo alguma Hinata por aqui? Está? —perguntou novamente, impaciente.
Sakura sabia que a história de Naruto e Hinata era antiga. Apesar de nunca terem tido nenhum envolvimento, de fato, qualquer um podia ver que os dois eram apaixonados um pelo outro. Menos os dois, é claro. Hinata sempre fora tímida demais para ter coragem de se declarar. Naruto era meio idiota, e não percebia os sentimentos da Hyuuga por ele. Por isso, o máximo que faziam era trocar olhares, e algumas palavras de vez em quando. Sakura até achava bonitinho o jeito como os dois se gostavam. Porém, agora não estava com vontade de aturar as perguntas idiotas da paixão de sua amiga.
—Bom, vou direto ao ponto – falou ela, retomando a conversa com Sasuke novamente. —Você já sabe que o orçamento do seu time foi reduzindo à metade? —perguntou, não esperando respostas. —Só vim avisar vocês que estou planejando uma reunião com os membros dos…
—O quê? — interrompeu Sasuke, caindo em si. Como assim, reduzido? E todo o dinheiro que seu pai doava à escola? —Como assim verbas reduzidas, Haruno? —questionou ele, enquanto resmungos por parte dos garotos do time podiam ser ouvidos.
—Isso mesmo que você ouviu. O diretor disse que as finanças da escola estão passando por um momento delicado – explicou, usando as mesmas palavras de Oruchimaru. —Achei que você já tivesse sido avisado, já que é o queridinho do diretor.
—Não, eu não sabia disso – disse ele, ignorando totalmente a última sentença da rosada. —Eu não entendo… Meu pai sempre ajuda a escola. Ele sempre doa o necessário para que o colégio não passe necessidades; para que não tenha que reduzir custos com os alunos.
—Ah, é? —perguntou uma descrente Sakura. – Pois saiba que as verbas para o jornal são reduzidas quase todo mês. Assim como acontece com outros clubes.
—Eu não sabia disso – falou resignado. Mas logo voltou ao tom de brincadeira. Sasuke não perderia a oportunidade de provocar a rosada. —Então é por isso que o jornal é aquela porcaria, Haruno? —perguntou, com um sorriso debochado no rosto. —Não que eu leia é claro, mas é o que todo mundo diz…
—Ah, claro, por que a verba investida em vocês resulta em alguma coisa – retrucou ela. —Vocês vencem o estadual há três anos seguidos, não é? —falou. Agora era ela quem estava com um sorriso no rosto. —Ah, não, vocês perderam para o Suna. Nas últimas três ou quatro finais. Eu não sei direito, parei de contar na primeira vez que eles humilharam vocês.
—Eles roubaram, tá legal.
—Ah, claro que sim, Uchiha. Isso não tem nada a ver com o fato do Sasori Akasuna jogar muito melhor que você – disse ela, para provocá-lo ainda mais. – Eu entrevistei ele uma vez, sabia? A reportagem fez um sucesso…
—Mas é claro que eu sei. Aquele idiota foi capaz de dizer que nós não merecíamos estar na final.
—Engraçado, pensei ter ouvido você dizer que não lia o jornal – falou Sakura, sorrindo vitoriosa.
—Touché – falou Suigetsu, zagueiro do time, recebendo um olhar irritado de Sasuke em seguida.
—Você não ficou com esse cara, não é Sakura? —perguntou Kiba, referindo-se a Sasori.
—Com quem eu fico ou deixo de ficar não é problema de ninguém – falou a rosada. Ela não estava com muita paciência hoje. Não que tivesse mais paciência em dias normais… —Bom, se vocês quiserem participar da reunião, estejam na sala do jornal, após o almoço. —E dizendo isso, ela deu as costas ao time, e seguiu rumo ao prédio da escola.
—Cara, essa garota não brinca em serviço – falou Suigetsu, enquanto a rosada se afastava. —Já planejou uma reunião e tudo mais.
—A Sakura estava meio estressada hoje… - disse Naruto, enquanto coçava a cabeça.
—Minha Sakura é decidida – disse Kiba, orgulhoso de "sua garota".
—Tsc… É uma irritante, isso sim – resmungou Sasuke, baixo o suficiente para que ninguém ouvisse. Estava irritado com a notícia. Precisava tirar isso a limpo com o diretor.
—Sua Sakura, Inuzuka? Pelo que eu vi, ela te deu um fora – falou Neji.
Kiba bufou, Suigetsu e Naruto riram.
—E você levou um pé na bunda da Tenten —retrucou Kiba.
—Não foi bem assim, foi tudo um mal-entendido – defendeu-se Neji.
—E você Suigetsu, vive correndo atrás da Karin – continuou Kiba, fazendo o zagueiro parar de rir; e fazendo Naruto rir ainda mais. —Mas todo mundo sabe que ela não quer nada com você.
—Do que você está rindo Uzumaki? —perguntou Suigetsu. —Só fica nesse chove e não molha com a prima do Neji.
—Ei, não metam a Hinata no meio disso – falou Neji, defendendo a honra da família.
—Ei teme, onde você vai? —perguntou Naruto, quando se deu conta que Sasuke se afastava.
—Nós vamos nessa reunião, Sasuke? —questionou Gaara, volante dos Jounins.
—Vou falar com o diretor – respondeu o Uchiha. —Depois decido o que fazer. —E dizendo isso, seguiu para o prédio da escola.
—Bom, acho que isso significa que não teremos mais treino hoje… - constatou Neji.
—Não sei o Sasuke, mas eu vou nessa reunião – disse Kiba. —A gente não pode deixar isso assim.
—Você só vai nessa reunião por causa da Sakura, Kiba – falou Naruto. —Está pouco se importando com o time.
—E você está? —perguntou Kiba, enquanto todos seguiam para os vestiários.
—É — concordou Suigetsu. —Por acaso, você sabe o que é um orçamento, Naruto?
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—Karin, achei que você tivesse dito que não viriam – falou Sakura, vendo Karin, a capitã das líderes de torcida, entrando na sala do jornal com suas companheiras de equipe.
—É, nós mudamos de ideia – respondeu a ruiva.
E Sakura só precisou seguir o olhar de Karin para ver o motivo que havia levado a ruiva até ali: Sasuke Uchiha. Ele já estava dentro da sala, assim como o resto do time.
—Ei, Haruno – chamou Sasuke, assim que a rosada entrou na sala.
—O que foi, Uchiha?
—Fui falar com diretor.
—Sério? Achei que fosse pedir para o seu pai fazer isso.
—Os pais dele estão viajando, Sakura – se intrometeu Naruto. —Não tinha como o pai do Sasuke vir aqui – completou, recebendo um olhar mortal do Uchiha.
—Cale a boca, dobe – falou Sasuke, fazendo Naruto se afastar.
—Então, o que ele te disse? — perguntou Sakura.
—Ele só me disse o que já havia dito a você — contou Sasuke. — Tentei insistir no assunto, mas ele desconversou e disse que tinha um compromisso.
—Aquele cara de cob… - começou a resmungar.
—Cara de quê? —interrompeu o capitão dos Jounins, sem entender.
—Não é nada – disse ela. —Vamos começar essa reunião de uma vez — falou. Na verdade, Sakura estava muito ansiosa para falar o que pensava sobre o corte de verbas repentino na escola. Queria ver a reação dos colegas quando falasse qual era sua teoria.
—Estão todos aqui, Hina? —perguntou Sakura, indo até uma das mesas para falar com a amiga.
—Acho que sim – respondeu Hinata.
—Desculpe pelo atraso, minha flor – falou Lee, chamando a atenção de todos os presentes. —Obrigada por ter esperado por mim para começar.
Dessa vez, Sakura resolveu ignorar o minha flor. Lee era estranho, e vivia falando coisas esquisitas para ela. Mas era o jeito dele, Sakura sabia.
Alguns alunos olhavam o presidente do Clube de Ciências com certa curiosidade. Mas, Sakura não os culpava. Qual é? Que cara, para conquistar uma garota, chamava esta de flor? Talvez fizessem isso na Idade Média, mas hoje as cantadas não eram mais assim. Bom, talvez ninguém tivesse dito isso a Lee.
—Tudo bem, Lee. Sentem-se de uma vez – falou a Haruno para o grupo, cortando qualquer chance de Lee lhe falar algo constrangedor.
Enquanto Sakura checava com Hinata se todos já haviam chegado, Lee e o resto dos possíveis futuros cientistas de Konoha se acomodavam nas cadeiras da sala.
Logo após, Shino, o garoto estranho do Clube de Insetos – que, Sakura acreditava, só ele mesmo fazia parte – se juntou a eles na sala.
Shikamaru, o gênio do Clube de Matemática, também chegou. O grupo dos prodígios nas ciências exatas havia sido o único com quem Sakura não tinha falado. A editora do Konoha News havia deixado Temari, também repórter do jornal da escola, encarregada de falar com o grupo, já que a loira era namorada de Shikamaru.
Alguns alunos ainda olhavam com estranhamento para Lee e Shino, mas logo encararam Sakura, quando esta se posicionou, de pé, atrás de umas das mesas – de forma que todos na sala pudessem vê-la.
—Bom, acredito que todos saibam por que estamos aqui – começou ela. —E também acredito que todos vocês estejam inconformados com essa situação, e queiram fazer algo a respeito disso.
—Como assim fazer algo, Sakura? – perguntou Shikamaru, com o semblante desinteressado de sempre. Estava sentado ao lado da namorada, e tinha o braço ao redor dos ombros de Temari.
—Quero dizer que não podemos deixar as coisas como estão. Temos de lutar por nossos direitos.
—E como você propõe que nós façamos isso? —questionou Neji. Mas ele não estava olhando para Sakura enquanto falava, e sim, para Tenten, que estava sentada em uma cadeira próxima a Sakura.
Bom, talvez Neji só tivesse feito a pergunta para chamar a atenção de Tenten – que havia virado a cara para ele. Mas Sakura resolveu ignorar isso, pois havia achado o questionamento do Hyuuga de grande ajuda para a reunião.
Logo ela poderia falar sobre suas suspeitas. Logo ela chegaria no motivo que havia a levado a marcar essa reunião.
—Já que o nosso estimado diretor, Senhor Oruchimaru, não quer nos dar as respostas, o que ficou claro ao ver que ele disse a mim e ao nosso colega Uchiha – maneou a cabeça em direção a Sasuke – a mesma coisa; já que ele não quer nos explicar os motivos das fianças da escola estarem ruins, nós vamos descobrir isso por conta própria.
—Descobrir o quê? —perguntaram Gaara e Chouji ao mesmo tempo.
—O que você acha que está acontecendo? —continuou Gaara, já que Chouji tinha voltado a comer seu cachorro-quente.
—Não precisa ser um gênio para adivinhar o que está acontecendo aqui – falou Sakura, decidida. —O Senhor Fugaku Uchiha ajuda a financiar o colégio, e a verba do governo não deve ser pouca. Afinal, nós não moramos em um país como o Brasil; aqui, no Japão, o investimento na educação é alto. Então, eu lhes pergunto, onde está indo todo esse dinheiro?
Todos, tirando a equipe do jornal, ficaram surpresos com a suposição de Sakura. Ela sabia que isso, provavelmente, aconteceria. Por isso mesmo, havia avisado alguns amigos antes.
—Você está insinuando que… - começou Sai, integrante do Clube de Teatro, mas não terminou.
—Sim, estou – falou Sakura, sem titubear. —O diretor Orochimaru está desviando dinheiro da escola.
