ooo Nossa, ando inspirada! i-i" Por isso eu venho com maaais uma das minhas produções -.-" (se é que isso pode ser chamado assim). Porém...

Shonen-ai, não gosta, não leia. Shonen-ai é quase yaoi, mas tem cunho mais sentimental que o yaoi. E yaoi não caberia aqui porque não há ação romântica. É, isso o que vcs ouviram u-u' não tem ação não. Nem beijo, nem nada mais.

N/A: Bom, vamos a uma N/A de verdade. Eu sempre me perguntei o quê afinal havia formado a desconfiança entre Sirius e Remus, que fez o Peter ter oportunidade de delatar os Potter. E, bem, eu sempre achei que havia algo de cunho sentimental no afastamento deles, e eu tento explicar isso aqui. E sei lá, não é nada fluffy, e não é bonitinha nem certinha. Envolve traição, mentiras, ciúmes e segredos.
O título da fic vem de algumas referências que eu coloco na história, e também porque acho que se adapta bem (e porque ele e o resumo vieram às 5:20 da manhã e eu levantei correndo e fui escrever pra não esquecer xD...), os Marotos realmente acabam descobrindo que a felicidade pode ser frágil como cristal, cristal esse que se quebrou muito cedo. Não sei se eu consegui me expressar bem, por isso eu conto com a opinião de vocês. O resto, é ler pra saber! )
Caham :) os shippers são segredo, mas vcs descobrem logo, logo! xD o/

Disclaimer: Harry Potter não me pertence, Sirius Black também não, e Remus Lupin menos ainda (uma pena... caham!), nem nenhum outro personagem citado. É tudo da fábrica de bebê-- cof cof! Da dona J.K. Rowling e eu não estou ganhando nenhum mísero centavo com isso (a minha única recompensa são as reviews... ;---;), ok?!

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Remus pousou a colher na tigela de mingau com força, fazendo barulho. Apoiou os cotovelos na mesa e meteu a cabeça entre os braços, bufando. James olhou de esguelha para ele mas não falou nada, estranhando o comportamento atípico do garoto. Peter e Sirius se entreolharam, depois olharam James, que deu de ombros. Remus continuava na mesma posição. O primeiro a se pronunciar foi James, que tocou em seu braço levemente falando:

- Aluado...? - Remus ergueu a cabeça alguns segundos apenas para lançar um olhar mortal à James, que desencostou do amigo. - Ei, não me olha assim não... a gente só quer saber se você está bem. - se erguendo definitivamente, Remus olhou de modo vazio para um ponto qualquer.

- Não, eu não estou bem, e também não quero conversar sobre isso agora.

- Ok, ok... - disse James, dando de ombros novamente. Sirius, que estava sentado do seu outro lado, imitou o gesto de James, e falou:

- Mas... você sabe que para o quê precisar estamos aqui, né? Quando você quiser, pode falar com um de nós, sempre. - Remus o fitou e um brilho estranho transpassou seus olhos. Então ele se levantou subitamente e saiu da mesa. Sirius olhou James de olhos arregalados e deu de ombros, murmurando - Não falo mais nada...

ooo

Chegando no dormitório, Remus tacou a mochila na parede, e se sentou pesadamente em sua cama. Não estava com nem um pouco de vontade de assistir aula, o que era realmente raro. Mas ele sabia que ele não conseguiria se concentrar em nada. Curvou-se até ficar com as mãos encostando no chão e permaneceu assim.

"Não é possivel... ei, tem algum neurônio aí dentro? Vivo?... é, pelo visto não. Estão todos mortos. E quem os matou é quem está também matando os Marotos. Eu." Remus pensou tristemente. Fazer drama era o seu forte, mas ele sabia que desta vez o problema era sério. Mas nem tudo estava nas mãos dele.

Aquilo não podia estar acontecendo. Ele, logo ele, o certinho de Hogwarts, o que parecia não ter coração por nunca se envolver com ninguém, apaixonado por um garoto. Por seu amigo. Por um dos seus melhores amigos.

"Se fosse mais simples... mas há mais coisas envolvidas! É um segredo que me impede de ser discreto... toda vez que eu fujo ou algo assim todos acham que há algo errado! E eu não posso contar isso pra ninguém...". Remus tombou na cama, e ficou encarando o teto. Por que ele não desabava em cima do garoto? Tudo estava desabando mesmo.

Sirius se tornara um tormento. Um tormento, porém um delírio. Fora conquistando Remus sem sequer perceber. Quando percebeu, o animago já havia se apaixonado. E, ah, como era difícil suportar estar ao lado de Sirius sem tocá-lo, sem tê-lo da forma que ansiava! Seu coração doía cada vez que Sirius dedicava um sorriso a si. Saber que aquele sorriso nunca iria ser dedicado não com carinho ou amizade, mas sim com amor, fazia o corte no seu coração se aprofundar um pouquinho mais.

E então Remus se afastava, gerando desconfiança para o grupo. James tentara fazê-lo contar qual era o problema inúmeras vezes, mas Remus se esquivava. Chegara até a brigar com o outro garoto, e ficaram dias sem se falar. Então ficou Peter do lado de James, Remus afastado e Sirius dividido entre ficar com James ou fazer companhia à Remus. Mesmo sem querer, Remus gerou afastamento entre o grupo todo; nenhum dos Marotos escapou.

Porém ainda era fácil lidar com seus impulsos quando James o questionava. O pior era quando Sirius o prensava, querendo saber o seu bendito problema. "O meu problema é não poder agarrar você agora, Almofadinhas." Remus pensava sarcasticamente. Eram horríveis aquelas "conversas sérias" que Sirius insistia em ter com ele. Ficar sozinho com ele o olhando profundamente e falando baixo definitivamente não era uma situação fácil. Na última vez, ele quase fizera uma besteira, agarrando Sirius pelo pulso e quase contando - ou melhor, mostrando a verdade para o animago. Mas um puxão divino o fez recobrar a consciência e sair sem demais explicações - o que deixou Sirius irritado e ressentido.

Remus sentia a amizade entre os quatro partindo, como um teto de vidro que racha vagarosamente. E ele sincera e desesperadamente tentava arrumar um jeito de não deixá-lo desabar sobre todos, sem revelar o quanto desejava entregar à Sirius a flor frágil que eram seus sonhos. Ficava dividido entre segurar o teto e pegar as pétalas caídas no chão.

Os seus sonhos o embalavam por horas, dias e noites seguidos. Estar com Sirius era como estar no deserto, ver uma fonte bem na sua frente e não poder tocá-la. O animago admirava-o, em todo o seu esplendor, sem poder fazer absolutamente nada. Enquanto a sua mente gravava o mais minuncioso movimento de Sirius, para poder revê-lo como em um filme projetado no teto acima de sua cama. Sua seus sonhos eram o que mantinham o seu coração inteiro.

Os Marotos eram amigos como nunca havia se visto. E Remus sentia dolorosamente que estava quebrando o pacto de amizade eterna feito há tanto tempo. Por vezes se afastara de Sirius para controlar seus impulsos, trazendo desconfiança para o meio dos "garotos de ouro da Grifinória", e se sentia péssimo por isso. Via a amizade entre eles, principalmente entre si e Sirius, se estilhaçar lenta e imperceptivelmente, e temia o momento em que os cacos voassem e ferissem todos eles. Doía muito em Remus os imaginar sangrando. Porém ele não conseguia sequer pensar em o que aconteceria a todos eles se a sua paixão por Almofadinhas fosse descoberta.

E chegou um ponto em que, na mesma posição em que estava, Remus percebeu e admitiu que estava irremediavelmente apaixonado por Sirius. E que não havia nada a fazer, tanto quanto à isso, quanto à fina barreira de cristal que protegia a amizade dos Marotos.

Ou havia...?

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ooo Nhó... agora, de autora para leitor (a), eu estou muito insegura com isso aqui o.ob nunca escrevi um S/R e... enfim, estou insegura o.ob basicamente a fic depende de vocês. Eu ainda não escrevi nenhum outro capítulo, e eu preciso ver o que vcs estão achando... ou seja:
Reviews são muito bem-vindas! omuito muito MUITO! /o Eu não sei se o capítulo está bom, sinceramente eu nunca fiquei tão indecisa quanto a qualidade de um capítulo quanto agora! ;--;
Não custa nada mandar umas reviews basiquinhas, custa? b Eu REALMENTE espero que tenham gostado, e me digam o que acharam! o Bai, Claire. o/